O documento discute o parvovírus B19, causador de infecções congênitas. As principais informações são: 1) A apresentação clínica mais comum no feto é anemia ou hidrose; 2) A dosagem de anticorpos no feto ou recém-nascido não é um bom teste diagnóstico; 3) A infecção por parvovírus deve ser investigada em óbitos fetais sem causa aparente.
3. PARVOVÍRUS B19
EPIDEMIOLOGIA
• Infecção global
• Cerca de 30% dos adultos possuem anticorpos circulantes
• Presença de anticorpos confere imunidade
• Maior incidência no fim do inverno e início da primavera
Jong EP et al., J Clin Virol 2006
4. PARVOVÍRUS B19
EPIDEMIOLOGIA
• Infecção global
• Cerca de 30% dos adultos possuem anticorpos circulantes
• Presença de anticorpos confere imunidade
• Maior incidência no fim do inverno e início da primavera
TAXA DE SOROCONVERSÃO NA GRAVIDEZ: 1,5%
Jong EP et al., J Clin Virol 2006
8. PARVOVÍRUS B19
PARVOVÍRUS E GESTAÇÃO
• 35 a 45% das mulheres em idade reprodutiva não possuem
anticorpos
• 1 a 2% irão fazer soroconversão na gestação
• Soroconversão pode ser > 10% em epidemias
• Transmissão vertical ocorre em 33 a 51% dos casos
Jong EP et al., J Clin Virol 2006
9. PARVOVÍRUS B19
PARVOVÍRUS E GESTAÇÃO
• 35 a 45% das mulheres em idade reprodutiva não possuem
anticorpos
• 1 a 2% irão fazer soroconversão na gestação
• Soroconversão pode ser > 10% em epidemias
• Transmissão vertical ocorre em 33 a 51% dos casos
RISCO DE EFEITO ADVERSO PARA O FETO É 10%
Jong EP et al., J Clin Virol 2006
10. PARVOVÍRUS B19
MANIFESTAÇÕES NO FETO
Jong EP et al., J Clin Virol 2006
11. PARVOVÍRUS B19
MANIFESTAÇÕES NO FETO
ÓBITO FETAL
• MAIS COMUM ENTRE 20 E 24
SEMANAS
Jong EP et al., J Clin Virol 2006
12. PARVOVÍRUS B19
MANIFESTAÇÕES NO FETO
ÓBITO FETAL
• MAIS COMUM ENTRE 20 E 24
SEMANAS
MANIFESTAÇÕES
NEUROLÓGICAS
• POUCOS RELATOS
• ENCEFALITE Jong EP et al., J Clin Virol 2006
• MENINGITE
• CALCIFICAÇÕES
13. PARVOVÍRUS B19
MANIFESTAÇÕES NO FETO
ÓBITO FETAL HIDROPSIA FETAL
• MAIS COMUM ENTRE 20 E 24
SEMANAS • RISCO DE 3,9% APÓS INFECÇÃO
MATERNA
• MAIS COMUM ENTRE 17 E 24
MANIFESTAÇÕES SEMANAS
NEUROLÓGICAS • INTERVALO ENRE INFECÇÃO E
HIDROPSIA É DE 2 A 6 SEMANAS
• POUCOS RELATOS
• ENCEFALITE Jong EP et al., J Clin Virol 2006
• MENINGITE
• CALCIFICAÇÕES
26. PARVOVÍRUS B19
Exposição Materna ao B19V
IgG + IgG - IgG + IgG -
IgM - IgM + IgM + IgM -
Infecção INFECÇÃO Sem
Antiga
RECENTE Infecção
Sem Risco Repetir em
Fetal 1a2
Ultrassom com semanas
Doppler de ACM
27. PARVOVÍRUS B19
TRATAMENTO
ERITEMA E HIDROPSIA FETAL
ARTROPATIA
• TRANSFUSÕES INTRA-UTERINAS
• AUTOLIMITADOS OBS: A HIDROPSIA PODE REVERTER
SEM TRATAMENTO.
ANEMIA APLÁSTICA FETOS QUE SOBREVIVEM
TEM BOAS CHANCES DE
TRANSITÓRIA DESENVOLVIMENTO
NEUROLÓGICO NORMAL
• TRANSFUSÕES INTERMITENTES
28. PARVOVÍRUS B19
VACINA
EM TESTES, JÁ APROVADA PARA FASE 1
• Fase 1 – pequenos ensaios para determinar dosagem e
efeitos colaterais
•Fase 2 – Estudos com maior número de pacientes para
determinar eficácia e efeitos colaterais
•Fase 3 – Idem + comparação com drogas conhecidas
•Fase 4 – Após lançamento no mercado
30. PARVOVÍRUS B19
SUMÁRIO
A APRESENTAÇÃO CLÍNICA MAIS COMUM SERÁ
A DO FETO ANÊMICO OU HIDRÓPICO
31. PARVOVÍRUS B19
SUMÁRIO
A APRESENTAÇÃO CLÍNICA MAIS COMUM SERÁ
A DO FETO ANÊMICO OU HIDRÓPICO
A DOSAGEM DE IGM E IGG NO FETO E RECÉM
NASCIDO NÃO É UM BOM TESTE DIAGNÓSTICO
32. PARVOVÍRUS B19
SUMÁRIO
A APRESENTAÇÃO CLÍNICA MAIS COMUM SERÁ
A DO FETO ANÊMICO OU HIDRÓPICO
A DOSAGEM DE IGM E IGG NO FETO E RECÉM
NASCIDO NÃO É UM BOM TESTE DIAGNÓSTICO
A INFECÇÃO POR PARVOVÍRUS DEVE SER
INVESTIGADA NO ÓBITO FETAL SEM CAUSA
APARENTE
Notas do Editor
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De todos os membros da família Parvoviridae, o Parvovírus B19 é o único que apresenta correlação patogênica com doença em humanos.\nO parvovírus B19 foi descoberto acidentalmente por Cossart (anos 70), ao pesquisarem um antígeno de superfície da hepatite B em doadores de sangue assintomáticos, recebendo a denominação B19, devido ao número da bolsa de sangue em que foi detectado.\nAté a década de 80, o parvovírus B19 era considerado “um vírus a procura de uma doença”. Foi a partir da detecção do B19 em pacientes com crise aplástica transitória a sua implicação com o agente etiológico do eritema infeccioso, que se pode dimensionar o verdadeiro potencial patogênico do vírus.\n
Pequenas epidemias se repetem a cada 4 anos.\n
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In this stage of haematopoiesis the half-life of erythrocytes is shorter compared to the later bone marrow and splenic haematopoietic stage.\n
In this stage of haematopoiesis the half-life of erythrocytes is shorter compared to the later bone marrow and splenic haematopoietic stage.\n
In this stage of haematopoiesis the half-life of erythrocytes is shorter compared to the later bone marrow and splenic haematopoietic stage.\n