2. Jung e Reich: O corpo como sombra
John P. Canger Summus Ed. (Capítulo 8)
Estudo comparativo das teorias de Jung e Reich sobre o corpo como sombra tendo Freud como
mediador.
“A sombra é a parte reprimida do Ego e representa aquilo que não somos capazes de reconhecer
sobre nós mesmos.”(p.103)
“o corpo como sombra é , predominantemente, o corpo como “caráter”, o corpo como energia
que não é reconhecida, não é constatada, é ignorada e indisponível.”(p.103
“Jung pouco falou sobre o corpo”(p.104)
“Reich... considerava mente e corpo funcionalmente idênticos. Reich trabalhava com a psique como
expressão corporal”(p.104)
“Jung manteve seus estudos sobre a psique como um cientista, como um empirista, sem concluir
havia se apoderado da Realidade”.(p.104)
“Sobre a natureza da psique, Jung escreveu:
… é bastante provável que psique e matéria sejam dois aspectos diferentes de uma só e mesma
coisa.”(p.105
“Jung comparava a sombra ao conceito de Freud de inconciente”(p.105)
“Reich disse que sua camada secundária corresponde ao conceito de inconsciente de Feud.”(P.105)
“O corpo como sombra referese ao aspecto da couraça corporal, defensiva contra ataques
procedentes de dentro para fora, uma espécie de autoencerramento., de tal modo que o fluxo
energia fica reduzido. Reich trabalhava diretamente na camada corporal encouraçada, liberando
assim o material reprimido.(p.106)
“Num sentido Restrito, portanto, o corpo como sombra representa o corpo couraça, expressando
aquilo que foi reprimido pelo ego.(p.106)
“Jung escreveu: “A persona é um complicado sistema de relações entre a consciência individual
sociedade, compondo uma espécie de máscara destinada, por um lado , a causar uma determinada
impressão nos outros, e, por outro , ocultar a verdadeira natureza do indivíduo.”(p.106)
“Para Reich, o modo de alcançar a camada central do homem era desfiar a camada secundária
sombra.”(p.107
“A equivalência entre o conceito junguiano de sombra eo de camada secundária, de Reich,
aproximativa, havendo poucos encaixes justos.”
3. “ sombra não deve ser totalmente dissolvida, ela deve ser integrada, mesmo reconhecendose
uma parte muito profunda do seu cerne jamais será domada. A sombra contém não apenas a escória
de nossa vida consciente, mas nossa força vital, primitiva e diferenciada, uma promessa de futuro,
que intensifica nossa perseção consciente e nos fortalece pela tensão dos opostos.”