1. Resenha feita por Gabriel Zanotto do livro o que faz o brasil Brasil ?
No livro do escritor Roberto da mata o que faz o brasil Brasil? Podemos
encontrar o que a de mais marcante no cotidiano de um brasileiro. No primeiro
capitulo ele faz uma comparação entre o brasil com b minúsculo e o Brasil com
B maiúsculo, que segundo o autor existe um pouco em cada um de nos, pois o
Brasil em si pode ser visto de duas maneiras o brasil sem vida, um pedaço de
terra sem nada que morre cada vez mais sendo que essa e a visão dos outros
países mas também há o Brasil cheio de cultura de vida, um território vasto e
amplo cheio de vida de historias ou seja, e um pais. Então podemos se
perguntar o brasil que e nossa identidade cresce com duplo sentido?
Já que assimilamos ambos, com a ajuda do livro “O que faz o brasil, Brasil
? ” agora buscaremos compreender essa dualidade dentro do brasil. Pois o
Brasil e como uma moeda onde possuímos as duas faces, onde uma e o brasil
uma jogada pequena e o Brasil que são as pessoas que formam o Brasil hoje
que e visto pelos outros países.
No segundo capitulo da Matta faz uma comparação entre a casa e a rua,
onde a casa e um lugar re relações intimas entre a família e os amigos, pois
dentro de casa e um lugar de segurança onde na sua cabeça nada pode dar
errado e já quando você sai para a rua e um mundo totalmente novo cheio de
perigos e armadilhas como a mãe da gente sempre fala, e por causa disso que
sempre que você sai de casa a sua mãe sempre lhe diz tome cuidado, pois a
mãe da gente conhece os perigos fora de casa, mesmo que a rua e a casa
sejam meros espaços geográficos ambas podem ser descritas de forma
positiva e negativa ate para as pessoas que trabalham e difícil, pois eles
tendem enfrentar vários desafios não só para chegar ate o trabalho, mas dentro
do trabalho também.
E por causa disso que tem dias que as regras são quebradas dentro de
casa que e mais fácil do que se quebrar na rua, pois na rua as conseqüências
são maiores, como de acordo com moura
2. “A rua recompensa a cãs e a casa equilibra a rua. No Brasil, casa e rua são como dois
lados de uma mesma moeda. O que se perde de um lado, se ganha do outro. O que e
negado em casa como o sexo e o trabalho, tem-se na rua.” (Matta 1984, p.30).
O capitulo três referem-se às diferenças sociais onde o Brasil e um pais
com varias misturas sociais que e o que forma a identidade nacional do nosso
pais mesmo que muitos autores vêem isso como um problema social e tenta
entender a posição da liderança do branco ocidental.
Já em seguida Roberto da Matta faz uma comparação entre o Brasil e os
Estados Unidos na relação entre o Brasil e os Estados Unidos não se tem essa
mistura La existe a escola do negro, a escola do branco, o bairro do negro, o
bairro do branco mesmo que isso só sirva para mascara por assim dizer a
injustiça social contra o negro, o mulato, o índio dizendo assim que a idéia de
democracia racial não passava de um mito.
Sobre Comidas e Mulheres Roberto da Matta distingue o que e “cru e
cozido”, enquanto o cozido permite a relação e a mistura de coisas do Mundo
que estavam separados, o cru e o oposto do mundo da casa, como uma área
cruel e dura do mundo social. Sendo que o cru e tudo aquilo oposto de uma
vida boa se come bóia fria porque e pobre e porque e pobre no ponto de vista
da sociedade onde o cru representa a rua os desafios diários de um cidadão
comum dentro de uma sociedade como de acordo com Matta.
“Tudo que pode ate mesmo estar oposto ao mundo social. Um espaço repleto de
movimento contraditório, onde as pessoas não se harmonizam entre si nos
disputamos na competição uma espécie de batalha que se revela sobre tudo no
trabalho.” (Matta 1984 p.44).
E já o cozido e algo de valor mais alto na sociedade onde só os que têm tempo
e dinheiro conseguem sendo que o cozido reúne as pessoas para uma refeição
entre amigos, pois como Roberto da Matta diz.
3. “O cozido e concebido como algo que permite a relação e a mistura de coisas do
mundo que estavam eventualmente separadas.” (Matta 1984 p.45).
Assim podemos dizer que comida e tudo aquilo que se come por prazer
que não te satisfaz e já o alimento e tudo aquilo que você come com o intuito
de se alimentar e é o que vai lhe fazer bem como Roberto da Matta diz.
“... O alimento é como uma grande moldura, mas a comida é o quadro, aquilo que foi
valorizado e escolhido dentre os alimentos.” (Matta 1984 p.46).
E já as mulheres para se ver como um todo tem aquelas que são fáceis de
conseguir que são as prostitutas que você pega em qualquer lugar para dar
uma escapada da rotina, e também há aquela que e a sua mulher que te ama
te cuida e tudo mais que alem de preparar a sua refeição, que sempre esta a
sua disposição exceto aquelas que não querem ser vistas perante a sociedade
como uma simples esposa escravocrata, mas sim que querem direitos iguais
aos dos homens perante a sociedade como em todo caso Roberto da Matta
diz.
“dizei-me o que comes e dir-te-ei quem és.” (Matta 1984 p.48).
No capitulo cinco Roberto da Matta faz uma analise sobre a rotina de um
cidadão brasileiro que em muitos casos e sempre a mesma função mas, em
alguns caso pode haver controversas que mudam a sua rotina mas que se
começarem a ocorrer freqüentemente acaba se tornando parte da rotina, e
também a casos em que você sai da sua rotina e vai para algo extraordinário
mesmo que dependendo de uma serie de fatores para que isso ocorra, um
desse fatores que ajuda nessa mudança da rotina para algo fora da sua rotina
e que ela pode ser realizada em grupo ou individualmente como Roberto da
Matta diz.
“Na nossa sociedade, temos grande consciência dessa alternância, de tal modo que a
vida, para a maioria de nós, se define sempre pela oscilação entre rotinas e festas
4. trabalho e feriado, despreocupações e “chateações”, dias felizes e momentos
dolorosos, vida e morte, os dias de “dureza” e “trabalho duro” do mundo “real” e os
dias de alegria e fantasia desses “outro lado da vida” constituído pela festa, pelo
feriado e pela ausência de trabalho para o outro (o patrão, o governo, o chefe, o dono
do negócio etc.).” (Matta 1984, p.58).
E ele ainda fez uma analise falando que o cidadão Brasileiro guarda em
sua memória só as coisas que são boas ou de seu interesse próprio, mas já
quando e algo ruim, um ocorrido trágico ou algo que não e de seu interesse o
cidadão acaba esquecendo.
E já sobre o trabalho Roberto da Matta faz uma analise critica sobre como
o trabalho acaba escravizando uma pessoa em função de seu trabalho para
conseguir sustentar a família sempre batendo perna para La e para ca, e já nas
festas não você se solta e se diverte sem preocupação nenhuma como Roberto
da Matta diz.
“Para nos, brasileiros, a festa é sinônimo de alegria, o trabalho é eufemismo de
castigo, dureza, e suor.” (Matta 1984, p.58).
É por causa disso que o carnaval e uma festa tão grande pois e um
momento de descontração geral sem muita preocupação com nada onde todo
mundo e todo mundo não tem rico nem pobre e tudo junto e misturado.
Já no capitulo seis Roberto da Matta faz uma comparação sobre “As festas
da ordem” e o carnaval onde as festas da ordem são as festas combinadas
onde você precisa ter um convite formal precisa ter a roupa certa e tudo certo
não tem toda aquela descontração como há no carnaval, pois no carnaval o
mundo vira de pernas pro ar “nada ta errada” não importa como você esteja
vestido estará do jeito certo para participar da festa e já nessa festas da ordem
não, pode até haver alguma descontração entre as pessoas só que não será
tanto quanto no carnaval e até em festas religiosas sempre haver um rito a ser
seguida a roupa certa a se usar totalmente diferente do carnaval onde você se
veste do jeito que quiser.
E também nessas festas de ordem a pessoa pode acabar ganhando algum
prestigio social como, por exemplo, a garota se torna popular, pois estava bem
vestida, ou o garoto começa a ser considerado alguém importante perante a
5. sociedade por ter feito um discurso no jantar dos maiores acionistas da cidade,
e já no carnaval o que você fizer não vai ser de tanto valor social, mas sim algo
normal da época descontrativa como Roberto da Matta diz.
“Se os ritos da desordem promovem temporárias descontrações ou re-arrumaçoes
sociais, os ritos da ordem marcaram de forma taxativa quem é ator e que é
espectador.” (Matta 1984, p.74).
Mas no geral todas as festas comemoram alguma coisa não importa se é
algo formal como as festas da ordem ou se é algo informal como o carnaval
todos tem um motivo pela qual estão acontecendo desde uma festa de
carnaval ate a uma jantar de negócios.
O capitulo sete refere se a algo que é natural do Brasileiro o jeitinho, a
malandragem que é algo que todo o Brasileiro faz quando necessita burlar as
regras que e conhecida como o jeitinho, o jeitinho ocorre com muita freqüência
principalmente em épocas carnavalescas e até no dia a dia de uma pessoa a
varias leis que são burladas como, por exemplo, ao atravessar a rua fora da
faixa de pedestre para ganhar tempo estará burlando as regras.
Mas mesmo que tenha o jeitinho para burlar essas regras o Brasil e um
país de lei que pega e não pega como, por exemplo, a lei do kit medico dentro
do carro e do extintor que não duraram por muito tempo, pois não pego.
O que e bem diferente de outros países como França, Alemanha e
Estados Unidos onde não há essa historia de lei que pega e lei que não pega
La também não há o tal jeitinho para se burlar as regras que você quer a hora
que quiser como, por exemplo, proibido estacionar, ou proibido fumar no Brasil
você acaba burlando essas regras, mas já nos outros países se forem burladas
a pessoa que burlou será punida e já no Brasil não, pois sempre tem o jeitinho
para não se levar àquela multa de proibido estacionar ou proibido fumar.
Outro caso bem comum e quando você chega ao banco para pagar uma
conta e o atendente fala que esta errado o documento que não pode ser pago
naquele lugar, mas para você não correr o risco de se atrasar e perder o lugar
6. na fila você tenta intimida perguntando você sabe com que você esta falando e
se caso isso não der certo depois de um longo dialogo o atendente diz que ele
pode dar um jeitinho para você se você quiser resolvendo assim o seu
problema através de um jeitinho.
E já no ultimo capitulo Roberto da Matta faz uma referencia as igrejas que
e onde tudo e diferente nos não mandaram pedimos, pois na igreja temos um
respeito por alguém superior a nos um deus em todo caso que se diversifica de
religião para religião, mas mesmo com tantas religiões diferentes você sempre
fará as coisas pensando nele para poder conseguir um lugar no paraíso, sendo
que perante a religião você não pode quebrar as regras não existe um jeitinho
para se burlar as regras se não você não vai conseguir um lugar só seu no
paraíso é como Roberto da Matta diz.
“Essa pelo menos, é a esperança que se imprime nas formas mais populares de
religiosidade.” (Matta 1984, p.100).