FORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptx
Boletim cbg 16_mar_2013
1. Só em Cristo há salvação! Só há um Mediador entre Deus e os homens: Cristo Cristo é a única esperança!
Continuaremos os nossos estudos no Catecismo de Spurgeon.
Imprima o seu Catecismo e traga para estudar conosco.
Domingo às 18h continuamos os períodos de
oração com a igreja.
Precisamos comprar os microfones (sem fio) e as
caixas de retorno. Faça sua oferta, anote seu nome,
valor e destino da oferta em envelope distinto do
dízimo.
Irmãos, não se esqueçam das ofertas para o
Projeto Adote um Pastor. Lembre-se que temos
um compromisso com nosso missionário adotado:
Benício
1.Missões: Benício Campos (Moçambique), Raimundo
(Albânia), Edvânio (Portugal), Leonardo (Piura, Peru).
2. Ore pelos enfermos em nossa igreja, pelas famílias
e pelos novos irmãos e visitantes.
3. Ore pelos líderes da nossa comunidade.
4. Ore pelo pastor e sua família.
5. Ore pelo nosso país, Estado e cidade;
6. Ore pelo crescimento da nossa igreja.
7. Ore por você e seu crescimento espiritual.
Espere uma igreja firmemente bíblica...
Espere uma igreja ardorosamente acolhedora...
Espere uma igreja liberalmente generosa...
Espere uma igreja fielmente missionária...
Isso será alcançado quando você contribuir efetiva e
afetivamente, orando, servindo, honrando e sustentando a sua
igreja.
Rua Tókio 842, Cidade Edson, Suzano/SP
Os Puritanos
(parte 1)
Silas R. Nogueira
Você já ouviu falar dos puritanos? Sabe quem foram
eles? Quando eles viveram? O que realizaram? O que
eles ensinaram? Para mim a melhor expressão de
piedade cristã está no movimento puritano.
Exatamente por pensar assim, sinto-me motivado a
escrever uma série de artigos sobre eles. O intuito é
tentar obter lucro com seus exemplos práticos e
extrair benefícios daquilo que ensinaram, de sua visão
teocêntrica da vida.
O que é Puritanismo
O puritanismo foi um movimento de reforma do
século 16. O termo “puritano” apareceu pela primeira
vez por volta de 1560 para identificar aqueles que não
acreditavam que a rainha Elizabeth promovera uma
reforma verdadeira na Igreja da Inglaterra. Os
Puritanos, segundo Lloyd-Jones, tinham como único
interesse que a Reforma fosse além, “eles achavam que
a Igreja da Inglaterra tinha parado a meio caminho
o Revelação: Salmo 138
o Invocação: Pb Alan Junior
o Adoração
o Dedicação: Marcos 12:41-44
o Proclamação: Pr Silas Roberto
o Bênção
Ano II – n° 11 16 de março de 2014
Serviços:
Domingo:
EBD às 17h00
Culto às 18h30
Quinta-feira
Oração e estudo às 20h
Ministério:
Pastor:
Silas Roberto Nogueira
(9-9229-2224)
Presbíteros:
Jairo Pires
Alan Junior
Diáconos
Joredson e Ana Souza
O que posso esperar da
Comunidade Batista da Graça?
Ordem de Culto
2. Só em Cristo há salvação! Só há um Mediador entre Deus e os homens: Cristo Cristo é a única esperança!
entre Roma e Genebra”. Segundo Ryken, eles estavam
impacientes com esta pausa na reforma. Na sua
perspectiva, a Igreja da Inglaterra permanecia
“reformada apenas pela metade”. Sua intenção,
portanto era “purificar” a igreja dos vestígios restantes
do catolicismo.
A princípio eles não eram separatistas, mas a sua não
conformidade com as imposições da coroa e da Igreja
oficial fê-los caminhar para a dissidência. Viveram
num período de conflito e buscavam uma
espiritualidade profundamente sustentada na
doutrina bíblica e, neste caso, calvinista, mas também
profundamente pessoal. Para mim a melhor expressão
de piedade cristã está no movimento puritano. A
contribuição do puritanismo à espiritualidade cristã é,
sem dúvida, uma das mais ricas da história.
Como os Batistas se relacionam com os puritanos
Falar da origem dos Batistas é sempre uma questão
controversa. Mas qualquer pesquisador sério
perceberá que os Batistas estão intimamente
relacionados com o período pós-reforma. Há um
profundo relacionamento entre os batistas e o
movimento puritano. Os Batistas Particulares
nasceram e floresceram no período puritano. A
primeira Igreja Batista calvinista da história começou
com um puritano chamado Henry Jacob (1563-1624)
que acreditava que por sua natureza a igreja deveria
ser “independente”, isso em 1616, em Londres.
Já em 1644, ao lado de outras sete igrejas batistas, foi
elaborada a Primeira Confissão de Fé Batista de
Londres, precedendo a de Westminster em dois anos.
Em 1646 essa mesma Confissão foi corrigida e
ampliada. Em 1689, outra Confissão de Fé foi
elaborada, calcada nas formulações puritanas
estabelecidas em Westminster, mas salvaguardando
os distintivos batistas. Como declarou Erroll Hulse “os
batistas em redor do mundo estão redescobrindo hoje
suas raízes e riquezas dos legados do puritanismo”.
Alguns batistas ligados ao movimento puritano foram
Hensard Knollys (1599-1691), John Bunyan (1628-
1688), Benjamim Keach (1640-1704), William Kiffin
(1616-1701), John Gill (1697-1771), Mathew Henry
(1662-1714), etc.
Características principais do puritanismo
O movimento puritano possuía algumas
características peculiares, vejamos:
O puritanismo foi um movimento religioso. A leitura que
muitos fazem do movimento puritano não lhes faz jus
se não o compreender primariamente como um
movimento religioso. O movimento puritano em sua
manifestação privada ou pública foi povoado de
pessoas obcecadas por Deus. Os puritanos eram
pessoas apaixonada pela glória de Deus e este é o seu
caráter mais distintivo.
O puritanismo foi um movimento que se caracterizava por uma
forte consciência moral. Para o movimento puritano a
questão do certo ou errado era mais importante do que
qualquer outra. Eles entendiam a vida cristã como um
contínuo conflito espiritual no qual o mundo, a carne e
o diabo buscam derrotar-nos. Não há campo neutro.
Os cristãos deveriam, então, com a ajuda divina,
buscar a vitória sobre o pecado com vigilância,
integridade e mortificação da carne.
O puritanismo foi um movimento de reforma. Sua identidade
foi determinada por suas tentativas de reformar ou
mudar algo que já existia. No coração do puritanismo
estava a convicção de que as coisas precisavam mudar.
Os termos que estavam nos lábios dos puritanos eram
“reforma, reformação e reformado”. Os puritanos
exortavam os governantes a “reformarem seus países”,
o clero a “reformar a religião” e os pais “a reformarem
suas famílias”. Num nível pessoal, o impulso puritano
era o de “reformar a sua vida da pecaminosidade e da
conduta ímpia”. Foi por isso que Packer considerou o
puritanismo como um movimento de reavivamento.
O puritanismo foi um movimento visionário. Os puritanos
propunham uma reforma individual para que se
tornasse capaz de servir à vontade divina, e depois,
para empregar esse instrumento para transformar a
sociedade.
O puritanismo foi um movimento de protesto. Os puritanos
protestaram contra o catolicismo e contra os
elementos católicos no anglicanismo. Também
protestaram contra a visão mundana da família, sexo,
dinheiro, trabalho e lazer. Protestaram igualmente
contra os elementos extra bíblicos na adoração. Como
declarou Christopher Hill “havia um elemento de
protesto social em quase cada atitude puritana”.
O puritanismo foi um movimento de minoria perseguida. O
movimento puritano era um movimento de minoria.
Embora em certo momento tivessem alcançado imenso
poder dentro da sociedade eles nunca foram uma
maioria numérica. Além disso, os puritanos eram uma
minoria perseguida. Eles foram especialmente
hostilizados na Inglaterra e perseguidos em muitos
períodos de sua história. Pastores que não se
“conformavam” às imposições da Igreja da Inglaterra
eram removidos de suas posições e deixados sem
sustento algum. Muitos foram presos, alguns
castigados. As reuniões eram proibidas, mesmo nos
lares.
O puritanismo foi um movimento no qual a Bíblia era central.
Para os puritanos a Bíblia era a regra de fé e prática. A
Bíblia tinha autoridade. Foi justamente a sua atitude
em relação à autoridade da Bíblia que os destacou de
outros protestantes ingleses.
Recomendamos a leitura:
Deus é Soberano, Arthur W. Pink, Fiel