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Tema: O jogo como recurso didático no
ensino e aprendizagem da matemática

Local: DREs
Realização: DEGE/DEF/DREs.
Organização: Programa Matemática Viva/DEF
Equipe colaboradora: Assessores do eixo 3 nas DREs.
Objetivo Geral: Refletir sobre o ensino e a
aprendizagem da matemática na Rede Municipal.
Objetivos Específicos:

1. Enriquecer o diálogo técnico-pedagógico no ensino da
matemática na Rede Municipal de Manaus;
2. Aproximar o professor de Matemática ao Programa
Matemática Viva;
3. Melhorar os índices de sucesso no ensino e
aprendizagem da disciplina Matemática na Rede Municipal
de Manaus;
4. Refletir sobre os resultados das avaliações institucionais
(Prova Brasil, OBEMEP) em relação ao componente
curricular Matemática.
O ensino e a aprendizagem da
matemática deve contemplar o
“quadrunvirato”
O Professor...

 Por que sou professor de Matemática?
 Não gosto de ler, por isso não fiz um curso na área de
  humanas...
 Sou objetivo e racional, não suporto discussões infindáveis
  que não levam a nada...
 Eu era o único inteligente o suficiente na minha turma...
 Porquê era o curso que disponibilizava o maior número de
   vagas “disponíveis”...
O conhecimento
Matemático...
 Ninguém pode ensinar Matemática sem saber Matemática...

 O aprendizado da Matemática não é privilégio apenas de um
  grupo de “escolhidos” ou bem dotados intelectualmente, que
  estão acima dos demais...
 Fomos ensinados da maneira “tradicional” e funcionou,
  nossos alunos não aprendem porque não querem...
 O ensino de Matemática é necessariamente “instrumental” e o
  aluno não pode progredir se não se “apropriar” dessas ferramentas
  básicas...
 A Matemática nova ensinada de modo antigo é Matemática velha. A
  Matemática não é uma ciência cristalizada e imóvel, ela é afetada por
  uma contínua expansão e revisão dos seus próprios conceitos. Não se
  deve apresentar a Matemática como uma disciplina fechada, monolítica,
  abstrata ou desligada da realidade....
O aluno...

 Não aprende com fome ou em um ambiente
  socialmente desequilibrado...
 Tem sido cada vez menos responsabilizado por
  seu próprio aprendizado...
 Tem se aproveitado da prática nefasta da
  “empurroterapia” desenvolvida pela gestão em busca
  de índices irreais...
 Tem dificuldade de associar a Matemática com o
  seu cotidiano, por isso não liga para seu ensino
  ou aprendizado...
O método...
O trabalho realizado no Ensino de Matemática tem privilegiado:

A técnica em detrimento da compreensão;
O decorar no lugar do memorizar;
O rigor matemático em prejuízo das linguagens matemáticas;
As definições estanques no lugar da conceituação;
A exacerbação do cálculo escrito em dano ao cálculo mental,
aproximado e exato (calculadora);
A técnica de resolver problemas em detrimento da Resolução de
Problemas;
A sequência de fatos, datas, produções científicas como
sinônimo de História da Matemática em prejuízo a História da
Humanidade.
Uma possível válvula de escape.
  O uso de Jogos no Ensino de Matemática pode ser
   considerado didaticamente como estratégia de
   ensino e também como tendência matemática.

  Sabemos que existem outras estratégias, como a
   História da Matemática, a Etnomatemática, a
   Modelagem matemática, a Resolução de problemas,
   Tecnologias e Investigação, no entanto o Programa
   Matemática Viva optou pelo jogo como estratégia
   para o enriquecimento do ensino e da aprendizagem
   da Matemática e acreditamos que ele, o jogo, seja
   um recurso que contribui, em diferentes dimensões,
   com o esse processo.
O que falam os teóricos sobre
isso...
 Autores como Borin (2007) e Macedo (2000)
 destacam que o jogo é um meio de diversão que
 acaba por motivar, desenvolver habilidades,
 estimular o raciocínio, a capacidade de
 compreensão dos conteúdos matemáticos e de
 outras áreas do conhecimento. Além disso, a sua
 utilização propicia ao educando compreender
 regras a serem utilizadas no processo de aquisição
 do conhecimento e assimilar conteúdos que até
 então pareciam totalmente abstratos.
E...
 Sabe-se que o jogo, se trabalhados em grupo,
  desperta aspectos emocionais, morais e sociais
  fundamentais na formação do ser e no conviver
  humano. Ao se relacionar em equipe, o aluno
  estará sendo estimulado para o uso do seu
  raciocínio lógico de uma maneira mais
  divertida, na interação com os que estão à sua
  volta, numa aproximação maior entre
  aluno/professor e aluno/aluno, já que dessa
  maneira todos podem participar das atividades.
Ainda os teóricos...
 Autores como Macedo (2000) e Kishimoto
 (2001) destacam que é de grande importância
 analisar e escolher bem os jogos para utilizar
 em sala de aula, testando-os antes de propor
 para os alunos e definindo os objetivos pelos
 quais os professores estarão utilizando-os, para
 que não se perca o foco do conteúdo e da
 aprendizagem. Assim, ao final, professor e
 alunos devem fazer uma reflexão e discussão,
 para que possam ser estabelecidos os
 conteúdos envolvidos no jogo.
Além disso...
 Ressalta-se que, como ciência, a Matemática
 engloba um amplo campo de relações,
 regularidades e coerências, que exige algumas
 capacidades individuais do aluno como:
 curiosidade,    capacidade     investigativa,
 capacidade de generalização, projetar, prever e
 abstrair. O desenvolvimento destas habilidades
 provê meios para que o sujeito compreenda o
 mundo que o cerca, tanto em situações mais
 próximas, presentes na vida cotidiana, como
 naquelas de caráter mais geral
O que o Programa Matemática
Viva tem feito para contribuir
com o professor na sua sala de
aula... o “CD” ou almanaque do Programa
 1. Distribuído
 contendo sugestões metodológicas para o incremento
 das atividades ligadas ao ensino e a aprendizagem da
 matemática na sala de aula;
 2.Visitado as escolas, em todas as DREs, em busca do
 diálogo com os professores, visando o aperfeiçoamento
 do Programa, bem como colhendo sugestões para sua
 “evolução natural”;
3. Oferecendo semanalmente, por meio do Blog do
Programa, sugestões de jogos para o pleno
desenvolvimento da “Hora do Jogo Matemático”;
4. Oferecendo formação, por meio da DDPM, para o
desenvolvimento do lúdico em consonância com os
conteúdos nas aulas de matemática;

5. Proporcionado encontros com os assessores do eixo 3,
bem como com os Professores de Matemática do 1º ao
5º e do 6º ao 9º ano, para a troca de ideias e a
colaboração no melhoramento do Programa Matemática
Viva.
Entre em contato...
Blog do Programa:
www.programamatematicaviva.blogspot.c
om
Telefone do DEF:
3632 22367

Telefone do assessor do Programa:
8227 5408

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I encontro de professores de matemática da rede

  • 1.
  • 2. Tema: O jogo como recurso didático no ensino e aprendizagem da matemática Local: DREs Realização: DEGE/DEF/DREs. Organização: Programa Matemática Viva/DEF Equipe colaboradora: Assessores do eixo 3 nas DREs. Objetivo Geral: Refletir sobre o ensino e a aprendizagem da matemática na Rede Municipal.
  • 3. Objetivos Específicos: 1. Enriquecer o diálogo técnico-pedagógico no ensino da matemática na Rede Municipal de Manaus; 2. Aproximar o professor de Matemática ao Programa Matemática Viva; 3. Melhorar os índices de sucesso no ensino e aprendizagem da disciplina Matemática na Rede Municipal de Manaus; 4. Refletir sobre os resultados das avaliações institucionais (Prova Brasil, OBEMEP) em relação ao componente curricular Matemática.
  • 4. O ensino e a aprendizagem da matemática deve contemplar o “quadrunvirato”
  • 5. O Professor...  Por que sou professor de Matemática?  Não gosto de ler, por isso não fiz um curso na área de humanas...  Sou objetivo e racional, não suporto discussões infindáveis que não levam a nada...  Eu era o único inteligente o suficiente na minha turma...  Porquê era o curso que disponibilizava o maior número de vagas “disponíveis”...
  • 6. O conhecimento Matemático...  Ninguém pode ensinar Matemática sem saber Matemática...  O aprendizado da Matemática não é privilégio apenas de um grupo de “escolhidos” ou bem dotados intelectualmente, que estão acima dos demais...  Fomos ensinados da maneira “tradicional” e funcionou, nossos alunos não aprendem porque não querem...  O ensino de Matemática é necessariamente “instrumental” e o aluno não pode progredir se não se “apropriar” dessas ferramentas básicas...  A Matemática nova ensinada de modo antigo é Matemática velha. A Matemática não é uma ciência cristalizada e imóvel, ela é afetada por uma contínua expansão e revisão dos seus próprios conceitos. Não se deve apresentar a Matemática como uma disciplina fechada, monolítica, abstrata ou desligada da realidade....
  • 7. O aluno...  Não aprende com fome ou em um ambiente socialmente desequilibrado...  Tem sido cada vez menos responsabilizado por seu próprio aprendizado...  Tem se aproveitado da prática nefasta da “empurroterapia” desenvolvida pela gestão em busca de índices irreais...  Tem dificuldade de associar a Matemática com o seu cotidiano, por isso não liga para seu ensino ou aprendizado...
  • 8. O método... O trabalho realizado no Ensino de Matemática tem privilegiado: A técnica em detrimento da compreensão; O decorar no lugar do memorizar; O rigor matemático em prejuízo das linguagens matemáticas; As definições estanques no lugar da conceituação; A exacerbação do cálculo escrito em dano ao cálculo mental, aproximado e exato (calculadora); A técnica de resolver problemas em detrimento da Resolução de Problemas; A sequência de fatos, datas, produções científicas como sinônimo de História da Matemática em prejuízo a História da Humanidade.
  • 9. Uma possível válvula de escape.  O uso de Jogos no Ensino de Matemática pode ser considerado didaticamente como estratégia de ensino e também como tendência matemática.  Sabemos que existem outras estratégias, como a História da Matemática, a Etnomatemática, a Modelagem matemática, a Resolução de problemas, Tecnologias e Investigação, no entanto o Programa Matemática Viva optou pelo jogo como estratégia para o enriquecimento do ensino e da aprendizagem da Matemática e acreditamos que ele, o jogo, seja um recurso que contribui, em diferentes dimensões, com o esse processo.
  • 10. O que falam os teóricos sobre isso...  Autores como Borin (2007) e Macedo (2000) destacam que o jogo é um meio de diversão que acaba por motivar, desenvolver habilidades, estimular o raciocínio, a capacidade de compreensão dos conteúdos matemáticos e de outras áreas do conhecimento. Além disso, a sua utilização propicia ao educando compreender regras a serem utilizadas no processo de aquisição do conhecimento e assimilar conteúdos que até então pareciam totalmente abstratos.
  • 11. E...  Sabe-se que o jogo, se trabalhados em grupo, desperta aspectos emocionais, morais e sociais fundamentais na formação do ser e no conviver humano. Ao se relacionar em equipe, o aluno estará sendo estimulado para o uso do seu raciocínio lógico de uma maneira mais divertida, na interação com os que estão à sua volta, numa aproximação maior entre aluno/professor e aluno/aluno, já que dessa maneira todos podem participar das atividades.
  • 12. Ainda os teóricos...  Autores como Macedo (2000) e Kishimoto (2001) destacam que é de grande importância analisar e escolher bem os jogos para utilizar em sala de aula, testando-os antes de propor para os alunos e definindo os objetivos pelos quais os professores estarão utilizando-os, para que não se perca o foco do conteúdo e da aprendizagem. Assim, ao final, professor e alunos devem fazer uma reflexão e discussão, para que possam ser estabelecidos os conteúdos envolvidos no jogo.
  • 13. Além disso...  Ressalta-se que, como ciência, a Matemática engloba um amplo campo de relações, regularidades e coerências, que exige algumas capacidades individuais do aluno como: curiosidade, capacidade investigativa, capacidade de generalização, projetar, prever e abstrair. O desenvolvimento destas habilidades provê meios para que o sujeito compreenda o mundo que o cerca, tanto em situações mais próximas, presentes na vida cotidiana, como naquelas de caráter mais geral
  • 14. O que o Programa Matemática Viva tem feito para contribuir com o professor na sua sala de aula... o “CD” ou almanaque do Programa 1. Distribuído contendo sugestões metodológicas para o incremento das atividades ligadas ao ensino e a aprendizagem da matemática na sala de aula; 2.Visitado as escolas, em todas as DREs, em busca do diálogo com os professores, visando o aperfeiçoamento do Programa, bem como colhendo sugestões para sua “evolução natural”;
  • 15. 3. Oferecendo semanalmente, por meio do Blog do Programa, sugestões de jogos para o pleno desenvolvimento da “Hora do Jogo Matemático”; 4. Oferecendo formação, por meio da DDPM, para o desenvolvimento do lúdico em consonância com os conteúdos nas aulas de matemática; 5. Proporcionado encontros com os assessores do eixo 3, bem como com os Professores de Matemática do 1º ao 5º e do 6º ao 9º ano, para a troca de ideias e a colaboração no melhoramento do Programa Matemática Viva.
  • 16. Entre em contato... Blog do Programa: www.programamatematicaviva.blogspot.c om Telefone do DEF: 3632 22367 Telefone do assessor do Programa: 8227 5408