Este documento discute o papilomavírus humano (HPV), uma infecção sexualmente transmissível. Ele fornece informações sobre como o HPV é transmitido principalmente através do contato sexual, pode causar verrugas genitais e câncer de colo do útero, e é difícil de erradicar uma vez contraído.
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2. Este trabalho tem como tema as IST’S ( Infecções sexualmente transmissíveis), mais propriamente do “papilomavírus humano”. Este trabalho foi nos pedido pelas professoras: Leonilde Lucas de Área de Projecto e pela professora Cláudia Cadavez, de Ciências Naturais, com um intuito de fornecer á turma informações respectivas a várias infecções sexualmente transmissíveis. Este trabalho foi realizado entre os dias 5 e 19 de Janeiro de 2010. Para a realização deste trabalho utilizámos meios próprios para o tema como a Internet e Livros.
3. Doença sexualmente transmissível (ou DST) ou Infecção sexualmente transmissíveis são patologias antigamente conhecidas como doenças venéreas. São doenças infecciosas que se transmitem essencialmente (porém não de forma exclusiva) pelo contacto sexual. O uso de preservativo tem sido considerado como a medida mais eficiente para prevenir a contaminação e impedir sua disseminação.
4. O vírus do papiloma humano ( VPH ou HPV , do inglês human papiloma vírus ) é um vírus que infecta os queratinócitos da pele ou mucosas, e possui mais de 200 variações diferentes. A maioria dos subtipos está associada a lesões benignas, tais como verrugas, mas certos tipos são frequentemente encontrados em determinadas neoplasias como o cancro do colo do útero, do qual se estima que sejam responsáveis por mais de 90% de todos os casos verificados.
5. O tipo e gravidade dos sintomas dependem da variante (tipo) de HPV e do local de infecção. A principal divisão feita entre as variantes do vírus distribui-os por duas categorias: os que infectam as superfícies cutâneas em geral, e os que infectam a região genital. Seja qual for a região afectada, na maior parte dos casos a infecção é assintomática e resolve-se espontaneamente sem deixar sequelas. Alguns tipos de vírus, contudo, e em especial os que afectam a área genital, podem causar alterações que vão desde lesões benignas a cancro.
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7. A principal forma de transmissão do HPV é por via sexual, sendo a doença sexualmente transmissível (DST) mais frequente. Estima-se que 25 a 50% da população feminina mundial esteja infectada, e que 75% das mulheres contraiam a infecção durante algum período das suas vidas.
8. É em regra muito difícil erradicar por completo a infecção, pelo que na maioria dos casos o tratamento visa reduzir ou eliminar as lesões causadas pelo HPV. Como a infecção subjacente às lesões mantém-se, é frequente a ocorrência de recidivas, devendo manter-se o acompanhamento médico. A maioria dos métodos tem bons resultados, não havendo ainda dados que apontem para um procedimento preferencial, nem informação sobre a eficácia comparativa entre tratamentos combinados e mono terapia, pelo que a abordagem terapêutica é deixada ao critério do médico e do paciente.
9. O diagnóstico pode ser feito através da história clínica, exame físico e exames complementares. O rastreio da sequela mais importante (o cancro do colo do útero) é feito por rotina através do Papanicolau, que embora não detecte a presença do vírus, permite reconhecer as alterações que ele causa nas células. A biopsia é utilizada para a observação e caracterização das alterações celulares através da análise microscópica de uma amostra, embora apenas seja efectuada em situações concretas, como em pacientes imunodeprimidos, quando há dúvida no diagnóstico, ou caso haja suspeita de evolução para neoplasia. A colposcopia e peniscopia são técnicas que permitem a pesquisa de condilomas de reduzidas dimensões nas mucosas, que constituem um sinal claro da infecção por HPV.