O documento define som como variações na pressão do ar que se propagam em ondas longitudinais. Explica que a produção sonora envolve uma fonte geradora, meio propagador e receptor. Detalha as três variáveis dos sons - frequência, intensidade e timbre, definindo cada uma delas.
2. DEFINIÇÃO DE SOM
O conceito usual de som o
define enquanto um
fenômeno vibratório
resultante das variações na
pressão do ar, as quais
ocorrem ao redor da pressão
atmosférica e se propagam
longitudinalmente a uma
velocidade de cerca de 344
m/s, na temperatura de 20ºC,
aproximadamente.
3. PRODUÇÃO SONORA
O processo de produção
sonora desenrola-se por meio
de três elementos:
1. FONTE GERADORA
2. MEIO PROPAGADOR
3. RECEPTOR
4. PRODUÇÃO SONORA
1. FONTE GERADORA: Pode ser
qualquer dispositivo capaz de
transformar algum tipo de energia
em onda sonora, seja um
instrumento musical, seja um
automóvel, seja um ruído animal.
A fonte sonora normalmente é
dividida em 03 (três) tipos, são
eles:
A. Fonte Primária
B. O elemento vibrante
C. Ressonador
5. PRODUÇÃO SONORA
A) Fonte primária de energia: É a
origem da vibração, o que causa a
excitação sonora (atividade).
Exemplos: O pinçar de uma corda, a
corrente elétrica que movimenta o
cone de um alto-falante.
B) O elemento vibrante: É aquele que
efetivamente vibra, por exemplo, a
corda de um violão, a coluna de ar
dentro de um instrumento de sopro.
C) Ressonador: É o suporte em que a
vibração do elemento vibrante
transforma-se em onda sonora, como
o tampo de um violão. Na produção
de um instrumento sonoro, por
exemplo, o material utilizado.
6. PRODUÇÃO SONORA
2. MEIO PROPAGADOR: Constitui o
ambiente em que se propaga a onda
sonora. A princípio, qualquer elemento
elástico – ar, água, metais, madeiras – é
capaz de propagar ondas sonoras.
Quando em contato com os obstáculos
dos espaços, como paredes,
superfícies, copros, suas
características originais são
alteradas;Meio Propagador: Constitui o
ambiente em que se propaga a onda
sonora. A princípio, qualquer elemento
elástico – ar, água, metais, madeiras – é
capaz de propagar ondas sonoras.
Quando em contato com os obstáculos
dos espaços, como paredes,
superfícies, copros, suas
características originais são alteradas.
7. PRODUÇÃO SONORA
3. RECEPTOR: Consiste o sistema em
que o estímulo advindo pela onda
sonora é recebido e decodificado,
portanto, intrinsecamente complexo.
O sistema auditivo é um receptor,
assim como os microfones e os
gravadores o são.
8. VARIÁVEIS DOS SONS
O som é caracterizado, basicamente,
por 03 variáveis, são elas:
Frequência, Intensidade e Timbre.
9. FREQUÊNCIA
Compreende-se como frequência (f), o número
de oscilações que o movimento vibratório
realiza a cada segundo. No caso de uma onda
sonora em propagação, corresponderia ao
número de ondas que atravessariam um
determinado referencial, em um determinado
tempo.
A Frequência (f) do movimento vibratório é
calculada, portanto, pela equação: V=I.f (em
que V é a velocidade de propagação da onda
e I, o comprimento de onde de som. A
unidade que mede essa frequência é “ciclos
por segundo” (SI) ou “Hertz” (Hz).
10. FREQUÊNCIA
O som só fica perceptível aos ouvidos humanos
quando as variações de pressão encontram-se em
certos limites de velocidade e de intensidade.
Especificamente, os existentes entre 20 e 20 mil
kHz, por isso esse intervalo é conhecido por “Faixa
ou Banda Audível”. Porém essa captação do som não
é feita de forma linear, sim por meio de estimulos,
sensações, aspecto descoberto pelo médico alemão
Ernest Heinrich Weber 91795 – 1878), na década de
1860, quando lançou a pesquisa Elementos da
Psicofísica.O som só fica perceptível aos ouvidos
humanos quando as variações de pressão encontram-
se em certos limites de velocidade e de intensidade.
Especificamente, os existentes entre 20 e 20 mil
kHz, por isso esse intervalo é conhecido por “Faixa
ou Banda Audível”. Porém essa captação do som não
é feita de forma linear, sim por meio de estimulos,
sensações, aspecto descoberto pelo médico alemão
Ernest Heinrich Weber 91795 – 1878), na década de
1860, quando lançou a pesquisa Elementos da
Psicofísica.
11. FREQUÊNCIA
Weber, demonstrou ainda, a relação
existente entre a quantidade de excitação
(atividade) e a intensidade sensorial.
Segundo ele, a pele humana possui pontos
sensoriais táteis de diferentes escalas, isto
é, o mesmo estímulo físico é capaz de
produzir diferentes sensações, dependendo
do lugar em que seja feito.
Comumente, dividem-se as frequências
audíveis em três faixas:
Bixas frequências ou sonos graves: 31,25;
62,5; 125 e 250 Hz
Médias frequências ou sons médios: 500,
1mil e 2mil Hz;
Altas frequências ou sonos agudos: 4mil,
8mil e 16 mil Hz.
12. INTENSIDADE
A intensidade do som constitui a
quantidade de energia presente no
movimento vibratório, sendo traduzida por
uma maior ou uma menor amplitude da
vibração ou da onda sonora. Ela pode ser
medida através de dois aspectos: A energia
contida no movimento vibratório 9W/cm2 e
a Pressão do Ar causada pela onda sonora
(BAR = 1dina/cm2).
Altas frequências ou sonos agudos: 4mil,
8mil e 16 mil Hz.
13. INTENSIDADE
O ouvido humano consegue captar uma imensidão
de sons, cujas intensidades variam em até cerca
de 100 trilhões de vezes. Contudo, afim de medir
essa intensidade utilizando-se de uma escala
linear, seria preciso trabalhar com números
extensos demais, o que dificultaria pesquisas e
análises. Por isso, passou-se a usar decibel (dB),
cuja origem está no nome Alexander Graham Bell,
inventor do telefone e pesquisador em acústica.
Deve-se ter em mente, sempre, que o decibel é a
escala. A unidade de medida da intensidade
sonora é o W/cm2 ou BAR.
14. TIMBRE
O timbre de um som pode ser identificado pela
fonte geradora das ondas sonoras, já que constitui
o formato dessas ondas ao longo da vibração. Por
exemplo, o som que sai de um violão difere do
que sai de um trompete, assim como o que se
ouve de um piano soa totalmente diferente do
tambor. Esse é o timbre, o que identifica o som de
cada instrumento, cada nota, cada tipo de
automóvel.