PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
Exemplo de Autobiografia (Luís Vaz de Camões)
1. Autobiografia de Luís Vaz de Camões
Esta é a minha obra e eu sou Luís Vaz de Camões, o poeta
dos poetas de Portugal, já que nasci em Lisboa no ano de 1524 ou
no ano de 1525.
Nasci num berço nobre, que contudo se tornou pobre.
Estudei na universidade de Coimbra, onde fui aconselhado meu tio chanceler a estudar
belas e apropriadas obras tais como a Ilíada, a Odisseia e a Eneida, ainda que tenha
estudado várias lendas da cultura greco-romana tais como: A Lenda dos Argonautas,
Mitologias da Cultura Greco-romana e O Rei Artur e os Cavaleiros da Távola Redonda.
Ainda assim, sempre apreciei sonetos e o meu autor favorito sempre foi Petraca, a
minha inspiração para Lírica.
Em meu entender, todas as razões que me levaram a ser preso foram estar sempre
envolvido em brigas ou em confrontos.
Mais tarde, segui a profissão de soldado e parti para a guerra no Norte de Africa, até
que perdi o meu olho direito.
Seguidamente, fui enviado para a Índia, talvez por castigo por mau comportamento
ou por algum dos meus rivais se ter querido vingar… enfim. Não foi assim tão mau, pois
pude fazer o percurso do mais importante herói de todos os tempos: Vasco da Gama.
Desembarquei em Goa, contudo foi em Macau,
numa inspiradora gruta, que escrevi grande parte da
minha obra Os Lusíadas.
Durante a temporada que passei no Oriente fiquei
cada vez mais pobre e foi assim que voltei á minha pátria:
doente, fraco e pobre, mas porventura com a minha obra
concluída.
Quando voltei a Portugal, fui recebido pelo rei D. Sebastião que me prometeu uma
pensão razoável até ao fim dos meus dias, mas raramente a cheguei a ver.
Seguidamente, pubriquei a minha trabalhosa obra, já decorria o ano de 1572.
Com o passar dos anos fui envelhecendo, mas os meus versos não mudaram e os
seus temas continuaram a ser os assuntos relacionados com os sentimentos e as emoções.
Algumas das mais belas peças de teatro que escrevi
foram Anfitriões, Auto del rei Sileuco e Filodemo.
Nasci pobre e foi assim que morri, a 10 de Junho de
1580. No entanto, hoje repouso no Mosteiro dos Jerónimos ao
lado do meu grande herói, Vasco da Gama.
Atualmente, simbolizo a pátria e tudo o que há de melhor nos
portugueses.