1. Por que todas as coisas cooperam para o bem do homem
piedoso? (Por Tomas Watson)
A morte pode interromper o cálice de lágrimas, e abrir o portão do
Paraíso. O dia da morte de um crente é o dia de sua ascensão para a glória. Sendo
assim, os santos têm incluído suas aflições no inventário de suas riquezas (Hb
11.26). Temístocles, ao ser banido de seu próprio país, posteriormente alcançou
o favor do rei do Egito, diante de quem ele disse: “Eu teria perecido, se não
tivesse perecido”. Assim também um filho de Deus pode dizer: “Se eu não
tivesse sido afligido, eu teria sido destruído; se minha saúde e minhas posses não
se tivessem perdido, minha alma se teria perdido”.
(3) Vejamos então que encorajamento há aqui para que nos tornemos
piedosos. Todas as coisas devem cooperar para o bem. Oh, que isso possa induzir
o mundo a cair de amores pela religião! Pode haver um ímã mais poderoso para
atrair-nos à piedade? Pode haver algo mais eficaz em persuadir-nos a sermos
bons do que isto: que todas as coisas devem cooperar para o nosso bem? A
religião é a verdadeira pedra filosofal que transforma todas as coisas em ouro.
Pegue a porção mais azeda da religião, a porção dos sofrimentos, e ainda assim
há conforto nela. Deus ameniza o sofrimento com alegria; Ele suaviza a nossa
amargura com açúcar. Oh, como isso pode nos seduzir à piedade! “Reconcilia-
te, pois, com ele e tem paz, e assim te sobrevirá o bem” (Jó 22.21). Nenhum
homem jamais se tornou um perdedor em face de sua reconciliação com Deus.
Através dela, o bem sobrevirá a você, abundância de bem, as doces emanações
da graça, o maná escondido, sim, todas as coisas hão de cooperar para o bem.
Oh, sendo assim, reconcilie-se com Deus, una-se ao Seu interesse.
(4) Notemos a miserável condição dos homens ímpios. Para aqueles que são
piedosos, coisas más cooperam para o bem; para aqueles que são maus, coisas
cooperam para causar-lhes dano.
(i) As boas coisas temporais cooperam para causar dano aos ímpios.
Riquezas e prosperidade não são benefícios, mas armadilhas, como afirma
Sêneca. Coisas mundanas são dadas aos ímpios assim como Mical foi dada a
Davi, para ser-lhe por laço (1Sm 18.21). Diz-se que o abutre extrai doença de
um perfume; assim também o ímpio o faz com o doce perfume da prosperidade.
Suas misericórdias são como o pão embolorado que é dado aos cães; suas mesas
são suntuosamente postas, mas há um anzol por debaixo da isca. “Sua mesa
Rua Bangú, nº138 - Parque Ipê
CEP – 44054-048 – Feira de Santana – Bahia
Organizada em 05 de março de 1994
BOLETIM nº 895 – Ano XVI
11 de Agosto de 2013
Liturgias
Escola Dominical (09:30)
Prelúdio e saudação
Oração Inicial
Hino nº 132 – Vivificação
Leitura bíblica: Pv 29
Louvores Cantados
Pastoral: Pr. Camom
Ofertório: Hino nº 110 – A Vida com Jesus
Parabéns aos aniversariantes
Apresentação dos visitantes
Divisão das classes
Culto Solene (18:30)
Prelúdio e saudação
Leitura bíblica: Sl 70
Oração de invocação e adoração
Hino nº 165 – Cuidado Divino
Leitura bíblica: Ap 3.7-13
Oração e confissão
Hino nº 121 –Perfeição
Leitura bíblica: Rm 3.1-20
Louvores cantados
Exposição da Palavra: Pr. Camom
Ofertório: Hino nº 155 – Castelo Forte
Oração Final
Benção e amém tríplice
Oração silenciosa
Dirigentes
Conselho
Pr. Camom Tomé
(85) 9749 - 5328
(75) 8307 - 9604
Pb. José Jarbas
(75) 3226 - 2729
Pb. Ricardo Félix
(75) 9963 - 3617
Em licença
Pb. Marivaldo M.
(75) 3491 – 9341
Em disponibilidade
Pb. Alcides Avelino
(75) 9964 - 0705
Pb. Lilian Marques
(75) 3223 - 3194
Pb. Domingos Pedro
(75) 3224 - 0477
Pb. Valmir Meira
(75) 9165 - 1836
Diáconos
Edilson Santos
(75) 9163 – 2629
Welton Matos
(75) 9199 – 9806
Ore
- Pela eleição de oficiais;
- Unidade e comunhão do corpo de Cristo;
- Avivamento da obra do SENHOR;
- Programação das sociedades;
- Vida espiritual e financeira das famílias;
- Enfermos;
- Departamento infantil;
- Famílias no altar:
- Da irmã Maria Braga;
- Do irmã Jair;
- Do diácono Antônio José;
- Do presbítero Alcides Avelino;
Avisos
- Presbítero ao púlpito: Jarbas Campos;
- A reunião de oração desta semana está
sob a responsabilidade da UPH;
- O conselho abre edital para eleições de
oficiais, nomes poderão ser indicados para
o presbiterato e o diaconato até o meio dia
do dia 25 de agosto. As eleições ocorrerão
no dia 1 de setembro;
- O Departamento Infantil está em
Campanha para alcançar crianças para
Cristo. Ore e participe!;
- O Encontro da Fé Reformada acontecerá
nos dias 24 a 26 de outubro;
Atividade regular da Igreja
Domingo:
- Escola Bíblica Dominical - 9h: 30
- Culto Solene - 18h: 30
Terça-Feira:
- Reunião de oração - 19h: 30
Quinta-Feira:
- Estudo Bíblico - 19h: 30
Atendimento pastoral
Terça e Quinta-feira:
- Durante as manhãs
Sexta-Feira:
- Durante as tardes
parqueipe@live.com
facebook.com/IPParqueIpe
2. são suntuosamente postas, mas há um anzol por debaixo da isca. “Sua mesa torne-
se-lhes diante deles em laço, e a prosperidade, em armadilha” (Sl 69.22). Todos
os seus gozos são como os codornizes de Israel, os quais foram temperados com
a ira de Deus (Nm 11.33). Orgulho e luxúria são os gêmeos da prosperidade. “Mas,
engordando-se o meu amado, deu coices; engordou-se, engrossou-se, ficou nédio
e abandonou a Deus, que o fez” (Dt 32.15). As riquezas são não apenas como a
teia da aranha, sem valor, mas como o ovo do basilisco, pernicioso. ”As riquezas
que seus donos guardam para o próprio dano” (Ec 5.13). As misericórdias comuns
que os homens ímpios possuem não são ímãs que os conduzem para mais perto de
Deus; antes, são pedras de moinho que os fazem descer ainda mais fundo no
inferno (1Tm 6.9). Suas deliciosas iguarias são como o banquete de Hamã: depois
de todo o seu nobre banquete, a morte é quem lhes traz a conta, e eles haverão de
pagá-la no inferno.
(ii) As boas coisas espirituais cooperam para causar dano aos ímpios. Da flor
das bênçãos espirituais, eles sugam veneno. Os ministros de Deus cooperam para
causar-lhes dano. O mesmo vento que conduz um barco para um porto, conduz
outro barco contra uma rocha. O mesmo fôlego no ministério que conduz um
homem piedoso para o céu, conduz um pecador profano para o inferno. Eles, que
trazem a palavra de vida em suas bocas, ainda assim são para muitos um aroma de
morte. “Torna insensível o coração deste povo, endurece-lhe os ouvidos e fecha-
lhe os olhos” (Is 6.10). O profeta foi enviado com uma mensagem triste, para
pregar o sermão fúnebre deles. Os homens ímpios tornam-se piores com a
pregação. “Aborreceis na porta ao que vos repreende” (Am 5.10). Pecadores
tornam-se mais obstinados em pecar; Deus lhes diz o que Ele quer, e eles fazem o
que eles desejam. “Quanto à palavra que nos anunciaste em nome do SENHOR,
não te obedeceremos a ti” (Jr 44.16). A palavra pregada não lhes cura; antes, lhes
endurece. E que coisa terrível é essa, que homens sejam afundados no inferno com
sermões! A oração coopera para causar-lhes dano. “O sacrifício dos perversos é
abominável ao SENHOR” (Pv 15.8). Um homem ímpio acha-se num grande
dilema: se ele não ora, peca; se ele ora, peca. “[Seja] tida como pecado a sua
oração” (Sl 109.7). Seria uma triste condenação se toda a comida que um homem
comesse resultasse em mau humor e provocasse doenças no corpo; e assim é com
um homem ímpio. Aquela oração que deveria fazer-lhe bem, coopera para causar-
lhe dano; ele ora contra o pecado, e peca contra a sua oração. Os seus deveres
espirituais estão manchados de ateísmo, corrompidos de hipocrisia. Deus os
abomina.
Catecismo Maior de Westminster
P. 105. Quais são os pecados proibidos
no primeiro mandamento?
R: Os pecados proibidos no primeiro mandamento
são: o ateísmo – negar ou não ter um Deus; a idolatria
– ter ou adorar mais de um Deus, ou qualquer outra
associação em lugar do verdadeiro Deus, e nosso
Deus; a omissão ou negligência de qualquer coisa
devida a ele, exigida neste mandamento; a ignorância,
o esquecimento, as más concepções, as falsas
opiniões, os pensamentos indignos e ímpios quanto a
ele; a pesquisa audaz e curiosa de seus segredos; toda
profanidade, e toda aversão contra Deus; o egoísmo,
o espírito interesseiro e toda aplicação desordenado e
imoderada de nosso entendimento, vontade ou afetos
para outras coisas, e o desvia‐los de Deus, em tudo ou
em parte; a vã credulidade, a incredulidade, a heresia,
as crenças errôneas, a desconfiança e o desespero; a
resistência obstinada e a insensibilidade sob os juízos
de Deus, a dureza de coração e a soberba; a presunção,
a segurança carnal; o tentar a Deus; o uso de meios
ilícitos, a confiança nos meios lícitos; os deleites e
gozos carnais; um zelo corrupto, cego e indiscreto; a
tibieza e o desalento nas coisas de Deus; o alienar‐
nos e o apostatar de Deus; o orar ou prestar qualquer
culto religioso aos santos, anjos ou qualquer outra
criatura; todos os pactos e todas as consultas feitas
ao diabo; o dar ouvidos às suas sugestões; o fazer os
homens senhores de nossa fé e consciência; fazer
pouco caso e desprezar a Deus e aos seus
mandamentos; o resistir e entristecer o seu Espírito;
o descontentamento e impaciência com as suas
dispensações; o acusá‐lo estultamente dos males
com que ele nos aflige; e o atribuir o louvor de
qualquer bem que somos, temos ou podemos fazer à
fortuna, aos ídolos, a nós mesmos, ou a qualquer
outra criatura.
Ref.: Sl 14.1; Jr 2.27,28; I Ts 1.9; Sl 81.11; Is 43.22,23; Jr
4.22; Jr 2.32; Sl 50.22; At 17.23,29; Sl 50.21; Dt 29.29; Tt
1.16; Hb 12.16; Rm 1.30; II Tm 3.2; Fp 2.21; I Jo 2.15; I Sm
2.29; Cl
Catecismo Menor de Westminster
P. 103. Pelo que oramos na terceira petição?
R. Na terceira petição, que é: "Seja feita Tua
vontade, assim na terra como no Céu", pedimos
que Deus, pela sua graça, nos torne capazes e
desejosos de conhecer a sua vontade, de
obedecer e submeter-nos a ela em tudo, como
fazem os anjos no Céu.
Ref. Mt 24.39; Fp 1.9-11; Sl 103.20-21.
Aniversariantes
03 - Adriana Mara de Carvalho - 8843 8696
12 - Abraão Chaves - TEL - 3614 4086
18 - Beatriz Oliveira de Macedo – TEL –
3223 8082
19 - Gustavo Belitardo Marques – 9143 8973
22 - Iata Andresson - 8816 3079
Confissão de Fé de Westminster
CAPÍTULO VIII DE CRISTO O
MEDIADOR
IV. Este ofício o Senhor Jesus
empreendeu mui voluntariamente.
Para que pudesse exercê-lo, foi feito
sujeito à lei, que ele cumpriu
perfeitamente; padeceu
imediatamente em sua alma os mais
cruéis tormentos e em seu corpo os
mais penosos sofrimentos; foi
crucificado e morreu; foi sepultado e
ficou sob o poder da morte, mas não
viu a corrupção; ao terceiro dia
ressuscitou dos mortos com o mesmo
corpo com que tinha padecido; com
esse corpo subiu ao céu, onde está
sentado à destra do Pai, fazendo
intercessão; de lá voltará no fim do
mundo para julgar os homens e os
anjos.
Ref. Sal. 40:7-8; Heb. 10:5-6; João 4:34:
Fil. 2-8; Gal. 4:4; Mat. 3:15 e 5:17; Mat.
26:37-38; Luc.22:24; Mat. 27.46; Fil 2:8;
At. 2:24, 27 e 13:37; I Cor.15:4; João
20:25-27; Luc. 24:50-51; II Ped. 3:22;
Rom. 8:34; Heb. 7:25; Rom. 14:10: At.
1:11, João5:28-29; Mat. 13:40-42.