SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 5
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO DA PRÁTICA 4 – CAPACIDADE CALORÍFICA
a) Considere que a água na bexiga 2 estava em temperatura ambiente e houve um aumento de
temperatura de 10 °C. A partir disso, calcule a quantidade de calor absorvida pelo sistema.
Resp
Q = mc∆T = Q = 150 g . 1calgºC-1 .(35-25)ºC
Q= 1500 Cal
1 cal = 4,187J
1500 = x x= 1500 . 4,1871 ~ 6281 J
b) Em dias ensolarados, a areia da praia está mais quente que a água do mar, mesmo a fonte de
calor sendo a mesma (o sol). Explique por que isso acontece.
Resp
O Calor específico - Está diretamente relacionado com a natureza do material que compõe o
corpo ou fluido. O mesmo é entendido como sendo:
"A quantidade de calor necessário para variar em 1 ºC a temperatura de 1 g do material que o
compõe".A unidade utilizada para o calor específico é a cal/g.ºC.
Isso significa que quanto maior for o calor específico de uma substância, maior será a
quantidade de calor necessária para variar a temperatura da mesma. Isso explica porque
algumas substâncias possuem uma maior facilidade de variar suas temperaturas do que outras.
Como exemplo podemos citar a água e a areia . A água tem mais dificuldade de variar sua
temperatura do que a areia devido à mesma possuir seu calor específico maior do que a areia
em função da influência das interações interpartículas dos dois compostos.
Assim, em virtude de ter um menor valor de calor específico (capacidade térmica específica)
propriedade intensiva, a areia tende a se aquecer mais rapidamente que a água quando
submetida à mesma quantidade de calor uma vez que sofre uma maior variação na
temperatura.
C) Aoaquecermos650 mL de água em temperaturaambiente,durante 15 minutos,numafonte
de calor que fornece 12 J/min, qual será a temperatura da água ao final do procedimento?
Considere: calor específico da água é 1 cal/g °C.
Sabendo que:
650 mL de H2O = 650 g Quantidade de calor fornecida em 15 min = 12J . 15min = 180J
1cal = 4,1871 J
X = 180J x = 180/4,1871 ~ 43 cal
Q = mc∆T ~ 43cal = 650g . 1 cal/g °C. (Tf – 25 °C)
d) O que são propriedades intensivas propriamente ditas e propriedades intensivas derivadas de
extensivas?
Resp
As propriedades intensivas são propriedades físicas que não dependem da extensão do
sistema, isto é, são independentes do tamanho ou da quantidade de matéria de um dado
sistema. Já as propriedades extensivas, tal como o nome indica, dependem da extensão do
sistema, isto é, variam de forma proporcional com o tamanho ou a quantidade de matéria
existente num dado sistema.
A seguir são apresentados alguns exemplos de propriedades intensivas e extensivas, com os
respectivos símbolos e unidades SI entre parênteses:
 Propriedades intensivas: temperatura (T em K), pressão (p em Pa), massa volúmica (
em kg m-3), ponto de fusão (T em K), ponto de ebulição (T em K).
 Propriedades extensivas: massa (m em kg), volume (V em m3), quantidade de
substância (n em mol), energia interna (U em J), entalpia (H em J), entropia (S em J/K),
capacidade calorífica (Cp ou CV em J/K), energia de Gibbs (G em J).
Quando se exprime uma propriedade extensiva em função de outra propriedade extensiva,
obtém-se uma propriedade intensiva. Por exemplo, quando se exprimem as propriedades
termodinâmicas entalpia ou entropia em função da quantidade de substância, obtêm-se as
respectivas propriedades intensivas entalpia molar e entropia molar, com unidades SI de J
mol-1.
Da mesma forma, se a entalpia ou a entropia, por exemplo, forem expressas em função da
massa do sistema, obtêm-se as propriedades intensivas entalpia e entropia específicas com
unidades SI de J kg-1. Outros exemplos de propriedades intensivas obtidas por combinação de
propriedades extensivas incluem o volume molar (Vm em m3 mol-1), o volume específico
(v em m3 kg-1), a massa molar (M em kg mol-1) ou a capacidade calorífica específica
(cp ou cV em J K-1 kg-1) e molar (Cp ou CV em J K-1 mol-1).
e) Quais propriedades intensivas estão relacionadas com a troca de energia entre sistema e
vizinhança? Explique
Resp
temperatura (T em K), pressão (p em Pa), capacidade calorífica específica (cp ou cV em J K-1
kg-1) e molar (Cp ou CV em J K-1 mol-1).
Essas propriedades estão relacionadas com as trocas térmicas , pois , para que o fenômeno se
realize dependerá das capacidades caloríficas específicas dos sistemas envolvidos para
determinar uma maior ou menor diferença de temperatura entre eles, para que possa acontecer
a troca de energia sob forma de calor, uma que vez que sem a diferença de temperatura entre
os sistemas/vizinhança , a troca de energia na forma de calor não acontece.
f) Diferencie capacidade térmica, calor específico e calor específico molar
ssas são: o calor específico, que é a capacidade térmica por unidade de
massa da substância, e o calor específico molar, resultante da relação
entre a capacidade térmica e o número de mols presentes.
Ocasionalmente, pode ser usado o calor específico volumétrico (por
unidade de volume).
O calor específico (c), também chamado de capacidade térmica mássica, é uma
grandeza física que está relacionada com a quantidade de calor recebida por um
corpo e a sua variação térmica.
Sendo assim, ele determina a quantidade de calor necessária para aumentar a
temperatura de 1 °C de 1g do elemento.
Diferente do calor específico, o qual depende somente da substância, a capacidade
térmica depende diretamente da substância e da massa do corpo.
Em outras palavras, a capacidade térmica(C) é uma grandeza física característica de corpo,
ou seja, ela intervém na sua massa. Já o calor específico (c) é uma grandeza física
característica de substância.
O calor específico, representado pela letra c minúscula, é definido como
a quantidade de calor necessária para elevar a temperatura de uma
substância por unidade de temperatura. O calor específico é uma
grandeza que não varia de acordo com as dimensões da substância (o
que chamamos também de grandeza física intensiva). Dessa forma, 1
kg de ferro e 1000 kg de ferro possuirão o mesmo calor específico. A
unidade do calor específico no Sistema Internacional (SI) é o joule por
quilograma por Kelvin (J/Kg.K), mas utiliza-se muito outra unidade,
a caloria por grama por grau Celsius (cal/g.°C).
Já a capacidade térmica, que é representada pela letra C maiúscula, é
definida como a quantidade de calor necessária para variar a temperatura
de um corpo em uma unidade. A capacidade térmica é uma grandeza
física extensiva, ou seja, irá variar de acordo com a massa da
substância. No Sistema Internacional, a unidade da capacidade térmica é
o joule por Kelvin (J/K), mas utilizamos também a caloria por grau
Celsius (cal/°C) durante os problemas.
Como falamos no início, podemos relacionar a capacidade térmica de um
corpo com o calor específico do material, utilizando a seguinte equação:
C = m x c
Onde C é a capacidade térmica do corpo, m é a massa e c é o calor
específico da substância. Isso nos ajuda a entender a diferença entre as
grandezas: enquanto o calor específico não depende de nenhuma
variável, a capacidade térmica é dependente da massa (ou volume) de
uma substância.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Calor específico, capacidade térmica e calor específico molar

Semelhante a Calor específico, capacidade térmica e calor específico molar (20)

Calorimetria
CalorimetriaCalorimetria
Calorimetria
 
Aulacalorimetria (1)
Aulacalorimetria (1)Aulacalorimetria (1)
Aulacalorimetria (1)
 
Calorimetria I
Calorimetria ICalorimetria I
Calorimetria I
 
Fisica 002 calorimetria
Fisica   002 calorimetriaFisica   002 calorimetria
Fisica 002 calorimetria
 
Calorimetria
CalorimetriaCalorimetria
Calorimetria
 
Calorimetria
CalorimetriaCalorimetria
Calorimetria
 
Calorimetria Trabalho
Calorimetria TrabalhoCalorimetria Trabalho
Calorimetria Trabalho
 
Calorimetria
CalorimetriaCalorimetria
Calorimetria
 
CALORIMETRIA
CALORIMETRIACALORIMETRIA
CALORIMETRIA
 
Calorimetria aula 1
Calorimetria   aula 1Calorimetria   aula 1
Calorimetria aula 1
 
7- Calorimet,nbkjhbkhj,jmnb.kjkjbria.pptx
7- Calorimet,nbkjhbkhj,jmnb.kjkjbria.pptx7- Calorimet,nbkjhbkhj,jmnb.kjkjbria.pptx
7- Calorimet,nbkjhbkhj,jmnb.kjkjbria.pptx
 
13 Calorimetria
13 Calorimetria13 Calorimetria
13 Calorimetria
 
Calorimetria ead
Calorimetria  eadCalorimetria  ead
Calorimetria ead
 
Quantidade de calor
Quantidade de calorQuantidade de calor
Quantidade de calor
 
Calorimetria
CalorimetriaCalorimetria
Calorimetria
 
"Somos Físicos" Calorimetria
"Somos Físicos" Calorimetria"Somos Físicos" Calorimetria
"Somos Físicos" Calorimetria
 
Atualização dos Conteúdos do Enem
Atualização dos Conteúdos do EnemAtualização dos Conteúdos do Enem
Atualização dos Conteúdos do Enem
 
Calorimetria.pptx
Calorimetria.pptxCalorimetria.pptx
Calorimetria.pptx
 
Aula I - CALORIMETRIA máquinas térmicas.ppt
Aula I - CALORIMETRIA máquinas térmicas.pptAula I - CALORIMETRIA máquinas térmicas.ppt
Aula I - CALORIMETRIA máquinas térmicas.ppt
 
Calorimetria
CalorimetriaCalorimetria
Calorimetria
 

Mais de Santos Raimundo

QUESTIO ATUAALLL FISICO.docx
QUESTIO ATUAALLL  FISICO.docxQUESTIO ATUAALLL  FISICO.docx
QUESTIO ATUAALLL FISICO.docxSantos Raimundo
 
QUESTIO ATUAALLL FISICO.docx
QUESTIO ATUAALLL  FISICO.docxQUESTIO ATUAALLL  FISICO.docx
QUESTIO ATUAALLL FISICO.docxSantos Raimundo
 
LABORATÓRIO-DE-QUÍMICA-DOS-ELEMENTOS-QUI081-2017-GRUPO-2.pdf
LABORATÓRIO-DE-QUÍMICA-DOS-ELEMENTOS-QUI081-2017-GRUPO-2.pdfLABORATÓRIO-DE-QUÍMICA-DOS-ELEMENTOS-QUI081-2017-GRUPO-2.pdf
LABORATÓRIO-DE-QUÍMICA-DOS-ELEMENTOS-QUI081-2017-GRUPO-2.pdfSantos Raimundo
 
QUESTIO ATUAALLL FISICO.docx
QUESTIO ATUAALLL  FISICO.docxQUESTIO ATUAALLL  FISICO.docx
QUESTIO ATUAALLL FISICO.docxSantos Raimundo
 
QFL 1101 - 14a aula - L ionica e Energia Reticular (16-05-2017).pdf
QFL  1101 - 14a aula - L ionica e Energia Reticular (16-05-2017).pdfQFL  1101 - 14a aula - L ionica e Energia Reticular (16-05-2017).pdf
QFL 1101 - 14a aula - L ionica e Energia Reticular (16-05-2017).pdfSantos Raimundo
 
Lista de Exercicio QI Grupo 1A UNEB.docx
Lista de Exercicio QI Grupo 1A UNEB.docxLista de Exercicio QI Grupo 1A UNEB.docx
Lista de Exercicio QI Grupo 1A UNEB.docxSantos Raimundo
 
Apostila oficial quimica propriedades
Apostila oficial quimica  propriedadesApostila oficial quimica  propriedades
Apostila oficial quimica propriedadesSantos Raimundo
 
Apostila residuos sólidos 2 semestre atualizada
Apostila residuos sólidos   2 semestre atualizadaApostila residuos sólidos   2 semestre atualizada
Apostila residuos sólidos 2 semestre atualizadaSantos Raimundo
 
Educação ambiental e o poder públic1
Educação ambiental e o poder públic1Educação ambiental e o poder públic1
Educação ambiental e o poder públic1Santos Raimundo
 

Mais de Santos Raimundo (13)

QUESTIO ATUAALLL FISICO.docx
QUESTIO ATUAALLL  FISICO.docxQUESTIO ATUAALLL  FISICO.docx
QUESTIO ATUAALLL FISICO.docx
 
QUESTIO ATUAALLL FISICO.docx
QUESTIO ATUAALLL  FISICO.docxQUESTIO ATUAALLL  FISICO.docx
QUESTIO ATUAALLL FISICO.docx
 
LABORATÓRIO-DE-QUÍMICA-DOS-ELEMENTOS-QUI081-2017-GRUPO-2.pdf
LABORATÓRIO-DE-QUÍMICA-DOS-ELEMENTOS-QUI081-2017-GRUPO-2.pdfLABORATÓRIO-DE-QUÍMICA-DOS-ELEMENTOS-QUI081-2017-GRUPO-2.pdf
LABORATÓRIO-DE-QUÍMICA-DOS-ELEMENTOS-QUI081-2017-GRUPO-2.pdf
 
metais alcalinos.pdf
metais alcalinos.pdfmetais alcalinos.pdf
metais alcalinos.pdf
 
LISTA HIDROGÊNIO .pdf
LISTA HIDROGÊNIO .pdfLISTA HIDROGÊNIO .pdf
LISTA HIDROGÊNIO .pdf
 
QUESTIO ATUAALLL FISICO.docx
QUESTIO ATUAALLL  FISICO.docxQUESTIO ATUAALLL  FISICO.docx
QUESTIO ATUAALLL FISICO.docx
 
QFL 1101 - 14a aula - L ionica e Energia Reticular (16-05-2017).pdf
QFL  1101 - 14a aula - L ionica e Energia Reticular (16-05-2017).pdfQFL  1101 - 14a aula - L ionica e Energia Reticular (16-05-2017).pdf
QFL 1101 - 14a aula - L ionica e Energia Reticular (16-05-2017).pdf
 
Lista de Exercicio QI Grupo 1A UNEB.docx
Lista de Exercicio QI Grupo 1A UNEB.docxLista de Exercicio QI Grupo 1A UNEB.docx
Lista de Exercicio QI Grupo 1A UNEB.docx
 
Apostila oficial quimica propriedades
Apostila oficial quimica  propriedadesApostila oficial quimica  propriedades
Apostila oficial quimica propriedades
 
Exercícios soluções
Exercícios soluçõesExercícios soluções
Exercícios soluções
 
Energia livre
Energia livreEnergia livre
Energia livre
 
Apostila residuos sólidos 2 semestre atualizada
Apostila residuos sólidos   2 semestre atualizadaApostila residuos sólidos   2 semestre atualizada
Apostila residuos sólidos 2 semestre atualizada
 
Educação ambiental e o poder públic1
Educação ambiental e o poder públic1Educação ambiental e o poder públic1
Educação ambiental e o poder públic1
 

Último

GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfElianeElika
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - DissertaçãoMaiteFerreira4
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresAnaCarinaKucharski1
 

Último (20)

GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertação
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
 

Calor específico, capacidade térmica e calor específico molar

  • 1. RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO DA PRÁTICA 4 – CAPACIDADE CALORÍFICA a) Considere que a água na bexiga 2 estava em temperatura ambiente e houve um aumento de temperatura de 10 °C. A partir disso, calcule a quantidade de calor absorvida pelo sistema. Resp Q = mc∆T = Q = 150 g . 1calgºC-1 .(35-25)ºC Q= 1500 Cal 1 cal = 4,187J 1500 = x x= 1500 . 4,1871 ~ 6281 J b) Em dias ensolarados, a areia da praia está mais quente que a água do mar, mesmo a fonte de calor sendo a mesma (o sol). Explique por que isso acontece. Resp O Calor específico - Está diretamente relacionado com a natureza do material que compõe o corpo ou fluido. O mesmo é entendido como sendo: "A quantidade de calor necessário para variar em 1 ºC a temperatura de 1 g do material que o compõe".A unidade utilizada para o calor específico é a cal/g.ºC. Isso significa que quanto maior for o calor específico de uma substância, maior será a quantidade de calor necessária para variar a temperatura da mesma. Isso explica porque algumas substâncias possuem uma maior facilidade de variar suas temperaturas do que outras. Como exemplo podemos citar a água e a areia . A água tem mais dificuldade de variar sua temperatura do que a areia devido à mesma possuir seu calor específico maior do que a areia em função da influência das interações interpartículas dos dois compostos. Assim, em virtude de ter um menor valor de calor específico (capacidade térmica específica) propriedade intensiva, a areia tende a se aquecer mais rapidamente que a água quando submetida à mesma quantidade de calor uma vez que sofre uma maior variação na temperatura.
  • 2. C) Aoaquecermos650 mL de água em temperaturaambiente,durante 15 minutos,numafonte de calor que fornece 12 J/min, qual será a temperatura da água ao final do procedimento? Considere: calor específico da água é 1 cal/g °C. Sabendo que: 650 mL de H2O = 650 g Quantidade de calor fornecida em 15 min = 12J . 15min = 180J 1cal = 4,1871 J X = 180J x = 180/4,1871 ~ 43 cal Q = mc∆T ~ 43cal = 650g . 1 cal/g °C. (Tf – 25 °C) d) O que são propriedades intensivas propriamente ditas e propriedades intensivas derivadas de extensivas? Resp As propriedades intensivas são propriedades físicas que não dependem da extensão do sistema, isto é, são independentes do tamanho ou da quantidade de matéria de um dado sistema. Já as propriedades extensivas, tal como o nome indica, dependem da extensão do sistema, isto é, variam de forma proporcional com o tamanho ou a quantidade de matéria existente num dado sistema. A seguir são apresentados alguns exemplos de propriedades intensivas e extensivas, com os respectivos símbolos e unidades SI entre parênteses:  Propriedades intensivas: temperatura (T em K), pressão (p em Pa), massa volúmica ( em kg m-3), ponto de fusão (T em K), ponto de ebulição (T em K).  Propriedades extensivas: massa (m em kg), volume (V em m3), quantidade de substância (n em mol), energia interna (U em J), entalpia (H em J), entropia (S em J/K), capacidade calorífica (Cp ou CV em J/K), energia de Gibbs (G em J). Quando se exprime uma propriedade extensiva em função de outra propriedade extensiva, obtém-se uma propriedade intensiva. Por exemplo, quando se exprimem as propriedades termodinâmicas entalpia ou entropia em função da quantidade de substância, obtêm-se as respectivas propriedades intensivas entalpia molar e entropia molar, com unidades SI de J mol-1.
  • 3. Da mesma forma, se a entalpia ou a entropia, por exemplo, forem expressas em função da massa do sistema, obtêm-se as propriedades intensivas entalpia e entropia específicas com unidades SI de J kg-1. Outros exemplos de propriedades intensivas obtidas por combinação de propriedades extensivas incluem o volume molar (Vm em m3 mol-1), o volume específico (v em m3 kg-1), a massa molar (M em kg mol-1) ou a capacidade calorífica específica (cp ou cV em J K-1 kg-1) e molar (Cp ou CV em J K-1 mol-1). e) Quais propriedades intensivas estão relacionadas com a troca de energia entre sistema e vizinhança? Explique Resp temperatura (T em K), pressão (p em Pa), capacidade calorífica específica (cp ou cV em J K-1 kg-1) e molar (Cp ou CV em J K-1 mol-1). Essas propriedades estão relacionadas com as trocas térmicas , pois , para que o fenômeno se realize dependerá das capacidades caloríficas específicas dos sistemas envolvidos para determinar uma maior ou menor diferença de temperatura entre eles, para que possa acontecer a troca de energia sob forma de calor, uma que vez que sem a diferença de temperatura entre os sistemas/vizinhança , a troca de energia na forma de calor não acontece. f) Diferencie capacidade térmica, calor específico e calor específico molar ssas são: o calor específico, que é a capacidade térmica por unidade de massa da substância, e o calor específico molar, resultante da relação entre a capacidade térmica e o número de mols presentes. Ocasionalmente, pode ser usado o calor específico volumétrico (por unidade de volume). O calor específico (c), também chamado de capacidade térmica mássica, é uma grandeza física que está relacionada com a quantidade de calor recebida por um corpo e a sua variação térmica. Sendo assim, ele determina a quantidade de calor necessária para aumentar a temperatura de 1 °C de 1g do elemento. Diferente do calor específico, o qual depende somente da substância, a capacidade térmica depende diretamente da substância e da massa do corpo.
  • 4. Em outras palavras, a capacidade térmica(C) é uma grandeza física característica de corpo, ou seja, ela intervém na sua massa. Já o calor específico (c) é uma grandeza física característica de substância. O calor específico, representado pela letra c minúscula, é definido como a quantidade de calor necessária para elevar a temperatura de uma substância por unidade de temperatura. O calor específico é uma grandeza que não varia de acordo com as dimensões da substância (o que chamamos também de grandeza física intensiva). Dessa forma, 1 kg de ferro e 1000 kg de ferro possuirão o mesmo calor específico. A unidade do calor específico no Sistema Internacional (SI) é o joule por quilograma por Kelvin (J/Kg.K), mas utiliza-se muito outra unidade, a caloria por grama por grau Celsius (cal/g.°C). Já a capacidade térmica, que é representada pela letra C maiúscula, é definida como a quantidade de calor necessária para variar a temperatura de um corpo em uma unidade. A capacidade térmica é uma grandeza física extensiva, ou seja, irá variar de acordo com a massa da substância. No Sistema Internacional, a unidade da capacidade térmica é o joule por Kelvin (J/K), mas utilizamos também a caloria por grau Celsius (cal/°C) durante os problemas. Como falamos no início, podemos relacionar a capacidade térmica de um corpo com o calor específico do material, utilizando a seguinte equação: C = m x c
  • 5. Onde C é a capacidade térmica do corpo, m é a massa e c é o calor específico da substância. Isso nos ajuda a entender a diferença entre as grandezas: enquanto o calor específico não depende de nenhuma variável, a capacidade térmica é dependente da massa (ou volume) de uma substância.