SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 36
Limnologia
Profa. Lourdes Santos
INTRODUÇÃOAO ESTUDODA LIMNOLOGIA
• A história da Limnologia mostra uma constante evolução conceitual
e tecnológica nos últimos 120 anos. Estabeleceram-se, desde o início
do século XX, laboratórios de pesquisa em muitos países do
Hemisfério Norte, que promoveram pesquisa e formação de
recursos humanos continuamente. A princípio considerada a ciência
dos lagos, o estudo limnológico abrange, atualmente, lagos doce e
lagos salinos no interior dos continentes, rios, estuários, represas,
áreas alagadas, pântanos e todas as interações físicas, químicas e
biológicas nesses ecossistemas (TUNDISI & TUNDISI, 2008).
• No Brasil, o inicio dos estudos limnológico foi relacionado com
pesca, piscicultura e estudos aplicados na área de saúde. Nos
últimos 30 anos, a Limnologia no Brasil progrediu consideravelmente
por causa dos estudos em vários ecossistemas naturas e artificiais,
da implantação da Sociedade Brasileira de Limnologia, da realização
do Congresso Internacional de Limnologia em São Paulo (1995) e da
necessidade de aplicação de resultados de pesquisa básica no
gerenciamento de bacias hidrográficas, da pesca e de lagos, represas
e áreas alagadas (TUNDISI & TUNDISI, 2008).
• De acordo com ESTEVES (1988), em virtude da etmologia da palavra
(Limné, palavra grega que significa lago) e pelo fato de que as
primeiras pesquisas foram realizadas quase que exclusivamente em
lagos, a Limnologia ficou conhecida como a ciência que estuda os
lagos. No entanto, no primeiro Congresso Internacional de
Limnologia (realizado em 1922), decidiu-se ampliar os campos de
atuação desta ciência, incluindo outros ecossistemas aquáticos
continentais.
• Pode-se definir a Limnologia, como o estudo ecológico de todas as
massas d'água continentais, independente de suas origens,
dimensões e concentrações salinas. Portanto, além de lagos,
inúmeros outros corpos d'água são objetos de estudo da Limnologia,
como por exemplo: lagunas, açudes, lagoas, represas, rios, águas
subterrâneas. Além destes, os estuários são objetos de estudo dos
limnólogos como dos oceanógrafos (ESTEVES, 1988).
• ODUM (1997) definiu a Limnologia de uma forma mais direta, como
sendo o estudo das águas doces em todos os seus aspectos, físico,
químico, geológico e biológico.
• Pode-se definir a Limnologia, como o estudo ecológico de todas as
massas d'água continentais, independente de suas origens,
dimensões e concentrações salinas. Portanto, além de lagos,
inúmeros outros corpos d'água são objetos de estudo da Limnologia,
como por exemplo: lagunas, açudes, lagoas, represas, rios, águas
subterrâneas. Além destes, os estuários são objetos de estudo dos
limnólogos como dos oceanógrafos (ESTEVES, 1988).
• ODUM (1997) definiu a Limnologia de uma forma mais direta, como
sendo o estudo das águas doces em todos os seus aspectos, físico,
químico, geológico e biológico.
• Há várias definições de Limnologia: Forel (1892) a definiu como a
Oceanografia dos lagos, Lind (1979), como a Ecologia Aquática e
Margalef (1983), como a Ecologia das águas não marinhas (TUNDISI
& TUNDISI, 2008).
• Processos e mecanismos químicos ocorridos em águas interiores
dependem muito da geoquímica dos solos das bacias hidrográficas.
Os sistemas aquáticos continentais interagem com sua bacia
hidrográfica e com os diversos subsistemas e componentes. Esse
conceito e o estudo integrado de bacias hidrográficas, e sua relação
com lagos, rios, represas e áreas alagadas, são mais recentes
(Borman e Likens, 1967 e 1979) (TUNDISI & TUNDISI, 2008).
• Limnologia Brasileira até 1900
• Expedição de Pedro Teixeira - primeiros conhecimentos ecológicos da
Amazônia, entre 1637 a 1638, partindo de Belém para Iquitos (Peru) e
era composta por 2000 homens e 37 canoas.
• Veríssimo (1895) - peixes e a pesca na Amazônia.
• Oswaldo Cruz (1910-1913) - microbiologia aquática.
• Hermann von Ihering (1885) - no Rio Grande do Sul, pesquisou
intensamente a fauna de peixes e aves da lagoa dos Patos (1885).
CONSIDERAÇÕES HISTÓRICAS SOBRE A LIMNOLOGIA BRASILEIRA
• Limnologia Brasileira de 1900 a 1950
• Rodolpho von Ihering, realizou importantes pesquisas sobre os
organismos aquáticos, especialmente sobre a ictiofauna em diferentes
regiões do Brasil, e por seu intermédio, foram realizadas as primeiras
pesquisas limnológicas e consequentemente a implantação desta ciência
no Brasil.
• Em 1932 transferiu-se para o Nordeste onde fundou e dirigiu até 1937 a
Comissão Técnica de Piscicultura do Nordeste (CTPN). Este órgão
funcionou como o principal centro de Limnologia do Brasil até meados
de 1940.
• Stillman Wright (limnológo americano), pesquisas realizadas sobre a
ecologia e a sistemática do zooplâncton. Pesquisou vários corpos d'água
no Estado de São Paulo, que resultou, certamente, na primeira
publicação com o título "Limnologia das Águas de São Paulo". Pode ser
considerado como o "pioneiro da Limnologia" em nosso país.
• Friederich Lenz (1934) estudou a fauna aquática dos açudes,
especialmente a bentônica.
• O Nordeste pode ser considerado como o berço da Limnologia Brasileira.
• Otto Schubart (alemão), do Instituto Agronômico de Pesquisa
(Pernambuco), seção de Ictiologia, dedicou especial atenção à
caracterização dos ambientes aquáticos.
• Hermann Kleerekoper (holandês), inicialmente em São Paulo e depois no
Rio Grande do Sul, proporcionou imensos progressos à Limnologia
Brasileira. Em 1944, lançou o livro "Introdução ao Estudo da Limnologia",
e pode ser considerado como um cientista que contribuiu para a
estruturação desta ciência no Brasil.
• Limnologia Brasileira de 1950 a 1970
• Os três grupos de rios identificados por SIOLI (1950) foram:
• rios de águas brancas (barrentas), são os rios que drenam regiões geológicas
jovens como os Andes e podem fornecer grande quantidade de material
através de processos erosivo (ex: Solimões, Madeira e Branco);
• rios de água branca são de origem andina, apresentam águas férteis, com pH
relativamente neutro e elevada condutividade elétrica devido à alta
concentração de íons dissolvidos (SIOLI, 1968).
• rios de águas claras, são os rios que têm suas origens em regiões
geologicamente antigas, como as planícies do Brasil Central e Guianas (ex:
Tapajós e Xingu); Os rios de água clara percorrem áreas antigas lixiviadas, são
transparentes ou esverdeados, pobres em nutrientes e partículas em
suspensão (SIOLI, 1968).
• rios de águas pretas, estes rios têm suas origens em regiões planas, antigas e
com solos arenosos e vegetação do tipo campina. A cor negra que caracteriza
as águas se deve à ocorrência de um processo de decomposição incompleto
que dá origem a substâncias húmicas (ex: Negro e Caruru).
• Já os rios de água preta apresentam águas com pH ácido, devido as altas
concentrações de substâncias orgânicas dissolvidas, principalmente sob a
forma de ácidos húmicos e fúlvicos provenientes da decomposição da matéria
orgânica da floresta (SIOLI, 1968).
• Após uma breve permanência em Belo Horizonte (1953-1954),
trabalhando no Serviço de Saúde Pública de Minas Gerais, Sioli retornou
à Amazônia para trabalhar em Manaus, no recém fundado Instituto
Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA), onde permaneceu até 1957.
• Sioli em 1966 criou no Instituto Max-Planck, o Departamento de Ecologia
Tropical.
• Samuel Murgel Branco se destacou no emprego de conceitos e
metodologias limnológicas para detecção e atenuação dos problemas de
poluição dos corpos d'água. Além disto, pesquisou os organismos
indicadores de poluição e eutrofização em vários rios e represas
paulistas.
• Limnologia Brasileira a partir de 1970
• A Limnologia brasileira caracteriza-se neste período pela intensa
formação de pessoal especializado. Esta formação de pessoal deve-se
principalmente à criação dos cursos de pós-graduação.
• No INPA, os estudos limnológico na região amazônica foram
extremamente intensos nesta época, principalmente devido ao convênio
deste instituto com o Departamento de Ecologia Tropical do Instituto
Max-Planck de Limnologia da Alemanha.
• Deve-se também destacar a importância de Wolfgang Junk, do
Departamento de Ecologia Tropical do Instituto-Max-Panck, que
coordenou importantes pesquisas sobre a ecologia das áreas alagáveis
da região amazônica.
• O PAPEL DA LIMNOLOGIA NA SOCIEDADE MODERNA
• No mundo moderno, a água doce é um recurso estratégico. A ausência
deste recurso ou a sua presença em quantidade ou qualidade
inadequadas têm sido um dos principais fatores limitantes ao
crescimento social e econômico de várias regiões do Brasil e do mundo.
A demanda por água doce em todo o mundo tem aumentado de
maneira exponencial. Paralelamente, a degradação de sua qualidade tem
reduzido ainda mais sua disponibilidade (MELLO, 2002).
• Os ecossistemas aquáticos continentais tornam-se cada vez mais
indispensáveis à vida moderna pois estão relacionados às mais variadas
atividades humanas como a obtenção de alimento, de energia elétrica, o
abastecimento doméstico e industrial, o lazer e a irrigação entre outras.
O uso na irrigação se constitui hoje como um dos principais aspectos que
contribuem para que a água seja hoje um recurso estratégico. Basta
lembrar que 70% de toda a produção de alimento do mundo provém de
apenas 17% das áreas cultiváveis (MELLO, 2002).
• A Limnologia é uma ciência de grande alcance social uma vez que
fornece inúmeros subsídios para a conservação, o manejo e a
recuperação dos ecossistemas aquáticos continentais. Desta forma, o
limnólogo passa a ter um papel cada vez mais importante na sociedade
moderna (MELLO, 2002).
• Em um futuro não muito distante, ainda na primeira metade do século
XXI, Limnologia e Engenharia estarão bem mais próximas, em razão das
necessidades que a base de pesquisa fundamental deve suprir à
tecnologia de gestão dos ecossistemas aquáticos, especialmente aqueles
de uso imediato, promovendo serviços relevantes ao homem:
abastecimento de água, produção de biomassa, transporte e recreação.
É inegável que o gerenciamento de águas, sistemas de tratamento e
proteção de mananciais deverá ter seu custo aumentado à medida que
se acelera a deterioração das fontes superficiais e subterrâneas, e a
expansão dos sistemas humanizados (Margalef, 2002) elimina os
processos naturais de conservação e recuperação (TUNDISI & TUNDISI,
2008).
ÁGUASCONTINENTAIS
CARACTERÍSTICAS DO MEIO AQUÁTICO
O ambiente aquático apresenta certas características que lhe
conferem peculiaridades tais como:
a) alta capacidade para solubilização de compostos orgânicos e
inorgânicos, possibilitando que os organismos, especialmente os
autotróficos, possam absorver nutrientes por toda superfície do corpo.
b) gradientes verticais e em certos casos, gradientes horizontais, que
se tornam evidentes através da distribuição desigual da luz, nutrientes,
temperatura e gases. A distribuição desigual destas variáveis no
ambiente aquático tem grandes consequências na distribuição dos
organismos.
c) o baixo teor de sais dissolvidos, típico de ambientes de água doce,
faz com que a maioria dos organismos que habitam estes ambientes
seja hipertónica em relação ao meio, sendo necessárias, portanto,
adaptações no sentido de manter o equilíbrio osmótico entre os
líquidos internos e o meio.
d) alta densidade e viscosidade da água tem grande significado para a
locomoção dos organismos no meio aquático, uma vez que a água é
775 vezes mais densa do que o ar. Para reduzir o efeito da resistência
do meio a locomoção, os organismos aquáticos apresentam profundas
adaptações morfológicas e fisiológicas.
PRINCIPAIS COMPARTIMENTOS E SUAS COMUNIDADEDES
Os compartimentos de um lago são: região litorânea, região
limnética ou pelágica, região profunda e interface água-ar.
• REGIÃO LITORÂNEA - corresponde ao compartimento do lago que
está em contato direto com o ecossistema terrestre adjacente,
sendo, portanto, influenciado diretamente por ele. Pode-se
considerar este compartimento uma região de transição entre o
ecossistema terrestre e o lacustre.
• REGIÃO LIMNÉTICA OU PELÁGICA - A região limnética é encontrada
em quase todos os ecossistemas aquáticos. Suas comunidades
características: plâncton e nécton.
• REGIÃO PROFUNDA. Esta região é caracterizada pela ausência de
organismos fotoautróficos, causada pela não penetração de luz e
por ser uma região totalmente dependente da produção de matéria
orgânica na região litorânea e limnética.
• INTERFACE ÁGUA - AR. Esta região do lago é habitada por duas
comunidades: a do neuston e a do pleuston. A existência destas
comunidades se deve à tensão superficial da água.
Classificação ecológica os organismos de água doce
Segundo ODUM (1997):
• com base na sua posição na cadeia de energia ou de alimentos
AUTÓTROFOS (Produtores) - plantas verdes e microrganismos
quimiossintéticos.
FAGÓTROFOS (Macroconsumidores) - primários, secundários, etc.;
• de acordo com a sua forma de vida ou hábito de vida
• Bentos - são os organismos que vivem em ligação íntima com o fundo,
quer rasteje ou caminhe em sua superfície, quer nele esteja fixado ou
enterrado, quer nade na sua vizinhança.
• Perifiton - são os seres vivos (animais ou plantas) fixados ou ligados a
caules e folhas de plantas com raiz, ou a outras superfícies situadas
acima do fundo.
• Plâncton - o termo plâncton significa literalmente “itinerante” e se aplica
à pequena vida flutuante do ambiente aquático, que tem reduzido poder
de locomoção e simplesmente erra ao sabor das correntes.
• As pequenas algas são chamadas FITOPLÂNCTON, e uma população de
animais a ela associada recebe o nome de ZOOPLÂNCTON.
• Nêcton - são seres vivos nadadores que se deslocam à vontade, possuem
grande mobilidade.
• Pleuston - os seres cujos deslocamentos são regidos pelos ventos em
razão do fato que uma fração de seu corpo ultrapassa a superfície
d’água. Ex: larvas de Culex (Diptera).
• Neuston - seres vivos microscópicos mantendo-se ou nadando na
superfície. Ex: bactérias, fungos e algas.
ETAPASDO METABOLISMODEECOSSISTEMAS
AQUÁTICOSCONTINENTAIS
O metabolismo de um ecossistema aquático compreende três etapas
principais: produção, consumo e decomposição (ESTEVES, 1988):
• PRODUÇÃO
A produção de um ecossistema aquático é realizada por todos
os organismos capazes de sintetizar matéria orgânica, segundo a
equação: 6CO2 + 6 H2O + 675 Kcal ↔ C6H12O6 + 6O2. Estes organismos
são chamados de produtores primários e se localizam principalmente
na zona eufótica (iluminada) do lago. Os principais produtores
primários são algas, macrófitas aquáticas e algumas espécies de
bactérias. Uma parte da produção total (produção primária bruta)
destes organismos é gasta na manutenção de seu próprio
metabolismo, enquanto a outra parte é transformada em biomassa
(biomassa primária líquida), que constitui a fonte de energia para as
cadeias alimentares de todo o ecossistema.
Existem dois tipos de produtores primários:
a) produtores primários fotoautróficos – organismos que utilizam
energia solar para a síntese de matéria orgânica. São os mais
importantes na maioria dos ecossistemas aquáticos. Ex: algas e plantas
superiores.
b) produtores primários quimiotróficos – utilizam energia das reações
de oxidação e redução para a síntese de matéria orgânica. Ex:
bactérias nitrificantes.
CONSUMO
Os consumidores são organismos que obtêm sua energia direta
ou indiretamente, a partir da matéria orgânica sintetizada pelos
produtores primários. Aqueles que se utilizam diretamente da
biomassa vegetal são chamados herbívoros, consumidores primários
ou consumidores de primeira ordem. Aqueles que obtem sua energia a
partir dos consumidores primários, são chamados carnívoros,
consumidores secundários ou consumidores de segunda ordem, de
terceira ordem e assim sucessivamente. Há também os organismos
detrívoros que se alimentam de restos de plantas e animais e,
portanto, participam da cadeia de detritos. Estes organismos
localizam-se principalmente no sedimento, formando a comunidade
bentônica.
DECOMPOSIÇÃO
No ambiente aquático a decomposição é realizada
principalmente por bactérias e fungos, que decompõem a matéria
orgânica até sais minerais, H2O e CO2. O papel dos decompositores é
fundamental no ecossistema aquático, pois através de sua atividade
eles promovem a circulação dos nutrientes possibilitando que estes
sejam reaproveitados pelos organismos produtores.
AMBIENTES LÓTICOS E LÊNTICOS
• AMBIENTE LÊNTICO: ambiente que se refere à água parada, com
movimento lento ou estagnado.
• AMBIENTE LÓTICO: ambiente relativo a águas continentais com
movimentos.
• Rios: São cursos naturais de água que se deslocam de níveis mais
altos (nascentes) até níveis mais baixos (a foz ou desembocadura).
Os rios podem ser:
• Perenes quando escoam o ano todo;
• Temporários quando escoam nas estações de chuva e secam no
período de estiagem.
• Lagos: Segundo ESTEVES (1988) lagos são corpos d'água interiores
sem comunicação direta com o mar e suas águas tem em geral baixo
teor de íons dissolvidos, quando comparadas às águas oceânicas.
Exceção deve ser feita aqueles lagos localizados em regiões áridas
ou submetidas a longos períodos de seca, nos quais o teor de íons
dissolvidos pode ser alto, pois a intensa evaporação não é
compensada pela precipitação.
• Represas e açudes: No Brasil as represas e açudes são formados
principalmente pelo represamento de rios para atender os seguintes
objetivos: abastecimento de águas, regularização de cursos,
obtenção de energia elétrica, irrigação, navegação e recreação entre
outros. Os lagos artificiais brasileiros, formados pelo represamento
de rios, recebem diferentes denominações, tais como: represas,
reservatórios, açudes, etc., que nada mais são que sinônimos, uma
vez que estes ecossistemas têm a mesma origem e finalidade
ESTEVES (1988).

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Estudo Ecossistemas Aquáticos Continentais

Aula: Ecossistemas e Biomas - Ecologia
Aula: Ecossistemas e Biomas - EcologiaAula: Ecossistemas e Biomas - Ecologia
Aula: Ecossistemas e Biomas - EcologiaLeandro Luiz
 
Parecer ictiofauna no Rio das Velhas: revitalização, barragens e conexões com...
Parecer ictiofauna no Rio das Velhas: revitalização, barragens e conexões com...Parecer ictiofauna no Rio das Velhas: revitalização, barragens e conexões com...
Parecer ictiofauna no Rio das Velhas: revitalização, barragens e conexões com...Agência Peixe Vivo
 
Curso de verao em limnologia 2015
Curso de verao em limnologia 2015Curso de verao em limnologia 2015
Curso de verao em limnologia 2015Limnos Ufsc
 
Etnoecologia Caiçara
Etnoecologia CaiçaraEtnoecologia Caiçara
Etnoecologia Caiçaralenacarvalho
 
GEOPARQUE Costões e Lagunas do estado do Rio de Janeiro (RJ)
GEOPARQUE Costões e Lagunas do estado do Rio de Janeiro (RJ)GEOPARQUE Costões e Lagunas do estado do Rio de Janeiro (RJ)
GEOPARQUE Costões e Lagunas do estado do Rio de Janeiro (RJ)Gabriela Leal
 
Cadernos de pesquisa ipipea n°1 uso de recursos naturais em áreas de mangueza...
Cadernos de pesquisa ipipea n°1 uso de recursos naturais em áreas de mangueza...Cadernos de pesquisa ipipea n°1 uso de recursos naturais em áreas de mangueza...
Cadernos de pesquisa ipipea n°1 uso de recursos naturais em áreas de mangueza...IPIPEA
 
Cartilha-Educacao-Ambiental-para-a-Conservacao-de-Nascentes.pdf
Cartilha-Educacao-Ambiental-para-a-Conservacao-de-Nascentes.pdfCartilha-Educacao-Ambiental-para-a-Conservacao-de-Nascentes.pdf
Cartilha-Educacao-Ambiental-para-a-Conservacao-de-Nascentes.pdfwvisvaldo
 
Trabalho pratico importancia da agua subterranea
Trabalho pratico importancia da agua subterraneaTrabalho pratico importancia da agua subterranea
Trabalho pratico importancia da agua subterraneaGeraldo Quibelo Quibelo
 
Estrsse da seca nas plantas,taisa
Estrsse da seca nas plantas,taisaEstrsse da seca nas plantas,taisa
Estrsse da seca nas plantas,taisaIrene Alencar
 
Recursos Hídricos
Recursos HídricosRecursos Hídricos
Recursos HídricosLuiz Carlos
 
Aguas Subterraneas
Aguas SubterraneasAguas Subterraneas
Aguas SubterraneasLimnos Ufsc
 
Aula Ecologia Ciclos BiogeoquíMicos 2009
Aula  Ecologia Ciclos BiogeoquíMicos 2009Aula  Ecologia Ciclos BiogeoquíMicos 2009
Aula Ecologia Ciclos BiogeoquíMicos 2009RAFAELA BARBOSA
 

Semelhante a Estudo Ecossistemas Aquáticos Continentais (20)

Aula: Ecossistemas e Biomas - Ecologia
Aula: Ecossistemas e Biomas - EcologiaAula: Ecossistemas e Biomas - Ecologia
Aula: Ecossistemas e Biomas - Ecologia
 
Proposta desafio 8ºano
Proposta desafio 8ºanoProposta desafio 8ºano
Proposta desafio 8ºano
 
Proposta desafio 8ºano
Proposta desafio 8ºanoProposta desafio 8ºano
Proposta desafio 8ºano
 
Informativo insp 21
Informativo insp   21Informativo insp   21
Informativo insp 21
 
Artigo bioterra v15_n2_03
Artigo bioterra v15_n2_03Artigo bioterra v15_n2_03
Artigo bioterra v15_n2_03
 
Biodiversidade 4 (1)
Biodiversidade 4 (1)Biodiversidade 4 (1)
Biodiversidade 4 (1)
 
Parecer ictiofauna no Rio das Velhas: revitalização, barragens e conexões com...
Parecer ictiofauna no Rio das Velhas: revitalização, barragens e conexões com...Parecer ictiofauna no Rio das Velhas: revitalização, barragens e conexões com...
Parecer ictiofauna no Rio das Velhas: revitalização, barragens e conexões com...
 
Curso de verao em limnologia 2015
Curso de verao em limnologia 2015Curso de verao em limnologia 2015
Curso de verao em limnologia 2015
 
Etnoecologia Caiçara
Etnoecologia CaiçaraEtnoecologia Caiçara
Etnoecologia Caiçara
 
GEOPARQUE Costões e Lagunas do estado do Rio de Janeiro (RJ)
GEOPARQUE Costões e Lagunas do estado do Rio de Janeiro (RJ)GEOPARQUE Costões e Lagunas do estado do Rio de Janeiro (RJ)
GEOPARQUE Costões e Lagunas do estado do Rio de Janeiro (RJ)
 
Cadernos de pesquisa ipipea n°1 uso de recursos naturais em áreas de mangueza...
Cadernos de pesquisa ipipea n°1 uso de recursos naturais em áreas de mangueza...Cadernos de pesquisa ipipea n°1 uso de recursos naturais em áreas de mangueza...
Cadernos de pesquisa ipipea n°1 uso de recursos naturais em áreas de mangueza...
 
EE Izabel Lerro Ortenbad
EE Izabel Lerro OrtenbadEE Izabel Lerro Ortenbad
EE Izabel Lerro Ortenbad
 
Cartilha-Educacao-Ambiental-para-a-Conservacao-de-Nascentes.pdf
Cartilha-Educacao-Ambiental-para-a-Conservacao-de-Nascentes.pdfCartilha-Educacao-Ambiental-para-a-Conservacao-de-Nascentes.pdf
Cartilha-Educacao-Ambiental-para-a-Conservacao-de-Nascentes.pdf
 
Trabalho de biologia ii
Trabalho de biologia iiTrabalho de biologia ii
Trabalho de biologia ii
 
Trabalho pratico importancia da agua subterranea
Trabalho pratico importancia da agua subterraneaTrabalho pratico importancia da agua subterranea
Trabalho pratico importancia da agua subterranea
 
Estrsse da seca nas plantas,taisa
Estrsse da seca nas plantas,taisaEstrsse da seca nas plantas,taisa
Estrsse da seca nas plantas,taisa
 
Água nas Plantas
Água nas PlantasÁgua nas Plantas
Água nas Plantas
 
Recursos Hídricos
Recursos HídricosRecursos Hídricos
Recursos Hídricos
 
Aguas Subterraneas
Aguas SubterraneasAguas Subterraneas
Aguas Subterraneas
 
Aula Ecologia Ciclos BiogeoquíMicos 2009
Aula  Ecologia Ciclos BiogeoquíMicos 2009Aula  Ecologia Ciclos BiogeoquíMicos 2009
Aula Ecologia Ciclos BiogeoquíMicos 2009
 

Mais de Nuno Melo

Diácono Ícone de Cristo Servo na Palavra
Diácono Ícone de Cristo Servo na PalavraDiácono Ícone de Cristo Servo na Palavra
Diácono Ícone de Cristo Servo na PalavraNuno Melo
 
Aula 5 - Novos caminhos das UC no Brasil e no Mundo
Aula 5 - Novos caminhos das UC no Brasil e no MundoAula 5 - Novos caminhos das UC no Brasil e no Mundo
Aula 5 - Novos caminhos das UC no Brasil e no MundoNuno Melo
 
Formação sobre Motivação para Catequistas.pptx
Formação sobre Motivação para Catequistas.pptxFormação sobre Motivação para Catequistas.pptx
Formação sobre Motivação para Catequistas.pptxNuno Melo
 
Via Sacra do Amor.pdf
Via Sacra do Amor.pdfVia Sacra do Amor.pdf
Via Sacra do Amor.pdfNuno Melo
 
CARBONO.pptx
CARBONO.pptxCARBONO.pptx
CARBONO.pptxNuno Melo
 
eutrofizao.ppt
eutrofizao.ppteutrofizao.ppt
eutrofizao.pptNuno Melo
 
material_6969a6ad2a.ppt
material_6969a6ad2a.pptmaterial_6969a6ad2a.ppt
material_6969a6ad2a.pptNuno Melo
 
Livro de peregrinações 2023.pdf
Livro de peregrinações 2023.pdfLivro de peregrinações 2023.pdf
Livro de peregrinações 2023.pdfNuno Melo
 
Características dos seres vivos 3.ppt
Características dos seres vivos 3.pptCaracterísticas dos seres vivos 3.ppt
Características dos seres vivos 3.pptNuno Melo
 
slides da ufra - zoologia Ctenophora.ppt
slides da ufra - zoologia Ctenophora.pptslides da ufra - zoologia Ctenophora.ppt
slides da ufra - zoologia Ctenophora.pptNuno Melo
 
Aula 6 - Cnidaria.ppt
Aula 6 - Cnidaria.pptAula 6 - Cnidaria.ppt
Aula 6 - Cnidaria.pptNuno Melo
 
Aula 4 - Protista.ppt
Aula 4 - Protista.pptAula 4 - Protista.ppt
Aula 4 - Protista.pptNuno Melo
 
3 - Principios Ecológicos 2.pptx
3 - Principios Ecológicos 2.pptx3 - Principios Ecológicos 2.pptx
3 - Principios Ecológicos 2.pptxNuno Melo
 
Folder Confissão.pdf
Folder Confissão.pdfFolder Confissão.pdf
Folder Confissão.pdfNuno Melo
 
Como formar Discípulos Missionários para jesus.pptx
Como formar Discípulos Missionários para jesus.pptxComo formar Discípulos Missionários para jesus.pptx
Como formar Discípulos Missionários para jesus.pptxNuno Melo
 
Liturgia e Catequese 16x9.ppt
Liturgia e Catequese 16x9.pptLiturgia e Catequese 16x9.ppt
Liturgia e Catequese 16x9.pptNuno Melo
 
Artigo enfisema pulmonar
Artigo enfisema pulmonarArtigo enfisema pulmonar
Artigo enfisema pulmonarNuno Melo
 

Mais de Nuno Melo (18)

Diácono Ícone de Cristo Servo na Palavra
Diácono Ícone de Cristo Servo na PalavraDiácono Ícone de Cristo Servo na Palavra
Diácono Ícone de Cristo Servo na Palavra
 
Aula 5 - Novos caminhos das UC no Brasil e no Mundo
Aula 5 - Novos caminhos das UC no Brasil e no MundoAula 5 - Novos caminhos das UC no Brasil e no Mundo
Aula 5 - Novos caminhos das UC no Brasil e no Mundo
 
Formação sobre Motivação para Catequistas.pptx
Formação sobre Motivação para Catequistas.pptxFormação sobre Motivação para Catequistas.pptx
Formação sobre Motivação para Catequistas.pptx
 
Via Sacra do Amor.pdf
Via Sacra do Amor.pdfVia Sacra do Amor.pdf
Via Sacra do Amor.pdf
 
CARBONO.pptx
CARBONO.pptxCARBONO.pptx
CARBONO.pptx
 
eutrofizao.ppt
eutrofizao.ppteutrofizao.ppt
eutrofizao.ppt
 
material_6969a6ad2a.ppt
material_6969a6ad2a.pptmaterial_6969a6ad2a.ppt
material_6969a6ad2a.ppt
 
Livro de peregrinações 2023.pdf
Livro de peregrinações 2023.pdfLivro de peregrinações 2023.pdf
Livro de peregrinações 2023.pdf
 
Características dos seres vivos 3.ppt
Características dos seres vivos 3.pptCaracterísticas dos seres vivos 3.ppt
Características dos seres vivos 3.ppt
 
Vermes.ppt
Vermes.pptVermes.ppt
Vermes.ppt
 
slides da ufra - zoologia Ctenophora.ppt
slides da ufra - zoologia Ctenophora.pptslides da ufra - zoologia Ctenophora.ppt
slides da ufra - zoologia Ctenophora.ppt
 
Aula 6 - Cnidaria.ppt
Aula 6 - Cnidaria.pptAula 6 - Cnidaria.ppt
Aula 6 - Cnidaria.ppt
 
Aula 4 - Protista.ppt
Aula 4 - Protista.pptAula 4 - Protista.ppt
Aula 4 - Protista.ppt
 
3 - Principios Ecológicos 2.pptx
3 - Principios Ecológicos 2.pptx3 - Principios Ecológicos 2.pptx
3 - Principios Ecológicos 2.pptx
 
Folder Confissão.pdf
Folder Confissão.pdfFolder Confissão.pdf
Folder Confissão.pdf
 
Como formar Discípulos Missionários para jesus.pptx
Como formar Discípulos Missionários para jesus.pptxComo formar Discípulos Missionários para jesus.pptx
Como formar Discípulos Missionários para jesus.pptx
 
Liturgia e Catequese 16x9.ppt
Liturgia e Catequese 16x9.pptLiturgia e Catequese 16x9.ppt
Liturgia e Catequese 16x9.ppt
 
Artigo enfisema pulmonar
Artigo enfisema pulmonarArtigo enfisema pulmonar
Artigo enfisema pulmonar
 

Último

PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxBloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxkellyneamaral
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 

Último (20)

Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxBloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 

Estudo Ecossistemas Aquáticos Continentais

  • 3. • A história da Limnologia mostra uma constante evolução conceitual e tecnológica nos últimos 120 anos. Estabeleceram-se, desde o início do século XX, laboratórios de pesquisa em muitos países do Hemisfério Norte, que promoveram pesquisa e formação de recursos humanos continuamente. A princípio considerada a ciência dos lagos, o estudo limnológico abrange, atualmente, lagos doce e lagos salinos no interior dos continentes, rios, estuários, represas, áreas alagadas, pântanos e todas as interações físicas, químicas e biológicas nesses ecossistemas (TUNDISI & TUNDISI, 2008).
  • 4. • No Brasil, o inicio dos estudos limnológico foi relacionado com pesca, piscicultura e estudos aplicados na área de saúde. Nos últimos 30 anos, a Limnologia no Brasil progrediu consideravelmente por causa dos estudos em vários ecossistemas naturas e artificiais, da implantação da Sociedade Brasileira de Limnologia, da realização do Congresso Internacional de Limnologia em São Paulo (1995) e da necessidade de aplicação de resultados de pesquisa básica no gerenciamento de bacias hidrográficas, da pesca e de lagos, represas e áreas alagadas (TUNDISI & TUNDISI, 2008).
  • 5. • De acordo com ESTEVES (1988), em virtude da etmologia da palavra (Limné, palavra grega que significa lago) e pelo fato de que as primeiras pesquisas foram realizadas quase que exclusivamente em lagos, a Limnologia ficou conhecida como a ciência que estuda os lagos. No entanto, no primeiro Congresso Internacional de Limnologia (realizado em 1922), decidiu-se ampliar os campos de atuação desta ciência, incluindo outros ecossistemas aquáticos continentais.
  • 6. • Pode-se definir a Limnologia, como o estudo ecológico de todas as massas d'água continentais, independente de suas origens, dimensões e concentrações salinas. Portanto, além de lagos, inúmeros outros corpos d'água são objetos de estudo da Limnologia, como por exemplo: lagunas, açudes, lagoas, represas, rios, águas subterrâneas. Além destes, os estuários são objetos de estudo dos limnólogos como dos oceanógrafos (ESTEVES, 1988). • ODUM (1997) definiu a Limnologia de uma forma mais direta, como sendo o estudo das águas doces em todos os seus aspectos, físico, químico, geológico e biológico.
  • 7. • Pode-se definir a Limnologia, como o estudo ecológico de todas as massas d'água continentais, independente de suas origens, dimensões e concentrações salinas. Portanto, além de lagos, inúmeros outros corpos d'água são objetos de estudo da Limnologia, como por exemplo: lagunas, açudes, lagoas, represas, rios, águas subterrâneas. Além destes, os estuários são objetos de estudo dos limnólogos como dos oceanógrafos (ESTEVES, 1988). • ODUM (1997) definiu a Limnologia de uma forma mais direta, como sendo o estudo das águas doces em todos os seus aspectos, físico, químico, geológico e biológico.
  • 8. • Há várias definições de Limnologia: Forel (1892) a definiu como a Oceanografia dos lagos, Lind (1979), como a Ecologia Aquática e Margalef (1983), como a Ecologia das águas não marinhas (TUNDISI & TUNDISI, 2008). • Processos e mecanismos químicos ocorridos em águas interiores dependem muito da geoquímica dos solos das bacias hidrográficas. Os sistemas aquáticos continentais interagem com sua bacia hidrográfica e com os diversos subsistemas e componentes. Esse conceito e o estudo integrado de bacias hidrográficas, e sua relação com lagos, rios, represas e áreas alagadas, são mais recentes (Borman e Likens, 1967 e 1979) (TUNDISI & TUNDISI, 2008).
  • 9.
  • 10. • Limnologia Brasileira até 1900 • Expedição de Pedro Teixeira - primeiros conhecimentos ecológicos da Amazônia, entre 1637 a 1638, partindo de Belém para Iquitos (Peru) e era composta por 2000 homens e 37 canoas. • Veríssimo (1895) - peixes e a pesca na Amazônia. • Oswaldo Cruz (1910-1913) - microbiologia aquática. • Hermann von Ihering (1885) - no Rio Grande do Sul, pesquisou intensamente a fauna de peixes e aves da lagoa dos Patos (1885). CONSIDERAÇÕES HISTÓRICAS SOBRE A LIMNOLOGIA BRASILEIRA
  • 11. • Limnologia Brasileira de 1900 a 1950 • Rodolpho von Ihering, realizou importantes pesquisas sobre os organismos aquáticos, especialmente sobre a ictiofauna em diferentes regiões do Brasil, e por seu intermédio, foram realizadas as primeiras pesquisas limnológicas e consequentemente a implantação desta ciência no Brasil. • Em 1932 transferiu-se para o Nordeste onde fundou e dirigiu até 1937 a Comissão Técnica de Piscicultura do Nordeste (CTPN). Este órgão funcionou como o principal centro de Limnologia do Brasil até meados de 1940.
  • 12. • Stillman Wright (limnológo americano), pesquisas realizadas sobre a ecologia e a sistemática do zooplâncton. Pesquisou vários corpos d'água no Estado de São Paulo, que resultou, certamente, na primeira publicação com o título "Limnologia das Águas de São Paulo". Pode ser considerado como o "pioneiro da Limnologia" em nosso país. • Friederich Lenz (1934) estudou a fauna aquática dos açudes, especialmente a bentônica. • O Nordeste pode ser considerado como o berço da Limnologia Brasileira. • Otto Schubart (alemão), do Instituto Agronômico de Pesquisa (Pernambuco), seção de Ictiologia, dedicou especial atenção à caracterização dos ambientes aquáticos.
  • 13. • Hermann Kleerekoper (holandês), inicialmente em São Paulo e depois no Rio Grande do Sul, proporcionou imensos progressos à Limnologia Brasileira. Em 1944, lançou o livro "Introdução ao Estudo da Limnologia", e pode ser considerado como um cientista que contribuiu para a estruturação desta ciência no Brasil.
  • 14. • Limnologia Brasileira de 1950 a 1970 • Os três grupos de rios identificados por SIOLI (1950) foram: • rios de águas brancas (barrentas), são os rios que drenam regiões geológicas jovens como os Andes e podem fornecer grande quantidade de material através de processos erosivo (ex: Solimões, Madeira e Branco); • rios de água branca são de origem andina, apresentam águas férteis, com pH relativamente neutro e elevada condutividade elétrica devido à alta concentração de íons dissolvidos (SIOLI, 1968). • rios de águas claras, são os rios que têm suas origens em regiões geologicamente antigas, como as planícies do Brasil Central e Guianas (ex: Tapajós e Xingu); Os rios de água clara percorrem áreas antigas lixiviadas, são transparentes ou esverdeados, pobres em nutrientes e partículas em suspensão (SIOLI, 1968).
  • 15. • rios de águas pretas, estes rios têm suas origens em regiões planas, antigas e com solos arenosos e vegetação do tipo campina. A cor negra que caracteriza as águas se deve à ocorrência de um processo de decomposição incompleto que dá origem a substâncias húmicas (ex: Negro e Caruru). • Já os rios de água preta apresentam águas com pH ácido, devido as altas concentrações de substâncias orgânicas dissolvidas, principalmente sob a forma de ácidos húmicos e fúlvicos provenientes da decomposição da matéria orgânica da floresta (SIOLI, 1968). • Após uma breve permanência em Belo Horizonte (1953-1954), trabalhando no Serviço de Saúde Pública de Minas Gerais, Sioli retornou à Amazônia para trabalhar em Manaus, no recém fundado Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA), onde permaneceu até 1957. • Sioli em 1966 criou no Instituto Max-Planck, o Departamento de Ecologia Tropical. • Samuel Murgel Branco se destacou no emprego de conceitos e metodologias limnológicas para detecção e atenuação dos problemas de poluição dos corpos d'água. Além disto, pesquisou os organismos indicadores de poluição e eutrofização em vários rios e represas paulistas.
  • 16. • Limnologia Brasileira a partir de 1970 • A Limnologia brasileira caracteriza-se neste período pela intensa formação de pessoal especializado. Esta formação de pessoal deve-se principalmente à criação dos cursos de pós-graduação. • No INPA, os estudos limnológico na região amazônica foram extremamente intensos nesta época, principalmente devido ao convênio deste instituto com o Departamento de Ecologia Tropical do Instituto Max-Planck de Limnologia da Alemanha. • Deve-se também destacar a importância de Wolfgang Junk, do Departamento de Ecologia Tropical do Instituto-Max-Panck, que coordenou importantes pesquisas sobre a ecologia das áreas alagáveis da região amazônica.
  • 17. • O PAPEL DA LIMNOLOGIA NA SOCIEDADE MODERNA • No mundo moderno, a água doce é um recurso estratégico. A ausência deste recurso ou a sua presença em quantidade ou qualidade inadequadas têm sido um dos principais fatores limitantes ao crescimento social e econômico de várias regiões do Brasil e do mundo. A demanda por água doce em todo o mundo tem aumentado de maneira exponencial. Paralelamente, a degradação de sua qualidade tem reduzido ainda mais sua disponibilidade (MELLO, 2002). • Os ecossistemas aquáticos continentais tornam-se cada vez mais indispensáveis à vida moderna pois estão relacionados às mais variadas atividades humanas como a obtenção de alimento, de energia elétrica, o abastecimento doméstico e industrial, o lazer e a irrigação entre outras. O uso na irrigação se constitui hoje como um dos principais aspectos que contribuem para que a água seja hoje um recurso estratégico. Basta lembrar que 70% de toda a produção de alimento do mundo provém de apenas 17% das áreas cultiváveis (MELLO, 2002).
  • 18. • A Limnologia é uma ciência de grande alcance social uma vez que fornece inúmeros subsídios para a conservação, o manejo e a recuperação dos ecossistemas aquáticos continentais. Desta forma, o limnólogo passa a ter um papel cada vez mais importante na sociedade moderna (MELLO, 2002). • Em um futuro não muito distante, ainda na primeira metade do século XXI, Limnologia e Engenharia estarão bem mais próximas, em razão das necessidades que a base de pesquisa fundamental deve suprir à tecnologia de gestão dos ecossistemas aquáticos, especialmente aqueles de uso imediato, promovendo serviços relevantes ao homem: abastecimento de água, produção de biomassa, transporte e recreação. É inegável que o gerenciamento de águas, sistemas de tratamento e proteção de mananciais deverá ter seu custo aumentado à medida que se acelera a deterioração das fontes superficiais e subterrâneas, e a expansão dos sistemas humanizados (Margalef, 2002) elimina os processos naturais de conservação e recuperação (TUNDISI & TUNDISI, 2008).
  • 20. CARACTERÍSTICAS DO MEIO AQUÁTICO O ambiente aquático apresenta certas características que lhe conferem peculiaridades tais como: a) alta capacidade para solubilização de compostos orgânicos e inorgânicos, possibilitando que os organismos, especialmente os autotróficos, possam absorver nutrientes por toda superfície do corpo. b) gradientes verticais e em certos casos, gradientes horizontais, que se tornam evidentes através da distribuição desigual da luz, nutrientes, temperatura e gases. A distribuição desigual destas variáveis no ambiente aquático tem grandes consequências na distribuição dos organismos.
  • 21. c) o baixo teor de sais dissolvidos, típico de ambientes de água doce, faz com que a maioria dos organismos que habitam estes ambientes seja hipertónica em relação ao meio, sendo necessárias, portanto, adaptações no sentido de manter o equilíbrio osmótico entre os líquidos internos e o meio. d) alta densidade e viscosidade da água tem grande significado para a locomoção dos organismos no meio aquático, uma vez que a água é 775 vezes mais densa do que o ar. Para reduzir o efeito da resistência do meio a locomoção, os organismos aquáticos apresentam profundas adaptações morfológicas e fisiológicas.
  • 22. PRINCIPAIS COMPARTIMENTOS E SUAS COMUNIDADEDES Os compartimentos de um lago são: região litorânea, região limnética ou pelágica, região profunda e interface água-ar. • REGIÃO LITORÂNEA - corresponde ao compartimento do lago que está em contato direto com o ecossistema terrestre adjacente, sendo, portanto, influenciado diretamente por ele. Pode-se considerar este compartimento uma região de transição entre o ecossistema terrestre e o lacustre. • REGIÃO LIMNÉTICA OU PELÁGICA - A região limnética é encontrada em quase todos os ecossistemas aquáticos. Suas comunidades características: plâncton e nécton.
  • 23. • REGIÃO PROFUNDA. Esta região é caracterizada pela ausência de organismos fotoautróficos, causada pela não penetração de luz e por ser uma região totalmente dependente da produção de matéria orgânica na região litorânea e limnética. • INTERFACE ÁGUA - AR. Esta região do lago é habitada por duas comunidades: a do neuston e a do pleuston. A existência destas comunidades se deve à tensão superficial da água.
  • 24.
  • 25. Classificação ecológica os organismos de água doce Segundo ODUM (1997): • com base na sua posição na cadeia de energia ou de alimentos AUTÓTROFOS (Produtores) - plantas verdes e microrganismos quimiossintéticos. FAGÓTROFOS (Macroconsumidores) - primários, secundários, etc.;
  • 26. • de acordo com a sua forma de vida ou hábito de vida • Bentos - são os organismos que vivem em ligação íntima com o fundo, quer rasteje ou caminhe em sua superfície, quer nele esteja fixado ou enterrado, quer nade na sua vizinhança. • Perifiton - são os seres vivos (animais ou plantas) fixados ou ligados a caules e folhas de plantas com raiz, ou a outras superfícies situadas acima do fundo. • Plâncton - o termo plâncton significa literalmente “itinerante” e se aplica à pequena vida flutuante do ambiente aquático, que tem reduzido poder de locomoção e simplesmente erra ao sabor das correntes. • As pequenas algas são chamadas FITOPLÂNCTON, e uma população de animais a ela associada recebe o nome de ZOOPLÂNCTON.
  • 27. • Nêcton - são seres vivos nadadores que se deslocam à vontade, possuem grande mobilidade. • Pleuston - os seres cujos deslocamentos são regidos pelos ventos em razão do fato que uma fração de seu corpo ultrapassa a superfície d’água. Ex: larvas de Culex (Diptera). • Neuston - seres vivos microscópicos mantendo-se ou nadando na superfície. Ex: bactérias, fungos e algas.
  • 29. O metabolismo de um ecossistema aquático compreende três etapas principais: produção, consumo e decomposição (ESTEVES, 1988): • PRODUÇÃO A produção de um ecossistema aquático é realizada por todos os organismos capazes de sintetizar matéria orgânica, segundo a equação: 6CO2 + 6 H2O + 675 Kcal ↔ C6H12O6 + 6O2. Estes organismos são chamados de produtores primários e se localizam principalmente na zona eufótica (iluminada) do lago. Os principais produtores primários são algas, macrófitas aquáticas e algumas espécies de bactérias. Uma parte da produção total (produção primária bruta) destes organismos é gasta na manutenção de seu próprio metabolismo, enquanto a outra parte é transformada em biomassa (biomassa primária líquida), que constitui a fonte de energia para as cadeias alimentares de todo o ecossistema.
  • 30. Existem dois tipos de produtores primários: a) produtores primários fotoautróficos – organismos que utilizam energia solar para a síntese de matéria orgânica. São os mais importantes na maioria dos ecossistemas aquáticos. Ex: algas e plantas superiores. b) produtores primários quimiotróficos – utilizam energia das reações de oxidação e redução para a síntese de matéria orgânica. Ex: bactérias nitrificantes.
  • 31. CONSUMO Os consumidores são organismos que obtêm sua energia direta ou indiretamente, a partir da matéria orgânica sintetizada pelos produtores primários. Aqueles que se utilizam diretamente da biomassa vegetal são chamados herbívoros, consumidores primários ou consumidores de primeira ordem. Aqueles que obtem sua energia a partir dos consumidores primários, são chamados carnívoros, consumidores secundários ou consumidores de segunda ordem, de terceira ordem e assim sucessivamente. Há também os organismos detrívoros que se alimentam de restos de plantas e animais e, portanto, participam da cadeia de detritos. Estes organismos localizam-se principalmente no sedimento, formando a comunidade bentônica.
  • 32. DECOMPOSIÇÃO No ambiente aquático a decomposição é realizada principalmente por bactérias e fungos, que decompõem a matéria orgânica até sais minerais, H2O e CO2. O papel dos decompositores é fundamental no ecossistema aquático, pois através de sua atividade eles promovem a circulação dos nutrientes possibilitando que estes sejam reaproveitados pelos organismos produtores.
  • 33. AMBIENTES LÓTICOS E LÊNTICOS • AMBIENTE LÊNTICO: ambiente que se refere à água parada, com movimento lento ou estagnado. • AMBIENTE LÓTICO: ambiente relativo a águas continentais com movimentos.
  • 34. • Rios: São cursos naturais de água que se deslocam de níveis mais altos (nascentes) até níveis mais baixos (a foz ou desembocadura). Os rios podem ser: • Perenes quando escoam o ano todo; • Temporários quando escoam nas estações de chuva e secam no período de estiagem.
  • 35. • Lagos: Segundo ESTEVES (1988) lagos são corpos d'água interiores sem comunicação direta com o mar e suas águas tem em geral baixo teor de íons dissolvidos, quando comparadas às águas oceânicas. Exceção deve ser feita aqueles lagos localizados em regiões áridas ou submetidas a longos períodos de seca, nos quais o teor de íons dissolvidos pode ser alto, pois a intensa evaporação não é compensada pela precipitação.
  • 36. • Represas e açudes: No Brasil as represas e açudes são formados principalmente pelo represamento de rios para atender os seguintes objetivos: abastecimento de águas, regularização de cursos, obtenção de energia elétrica, irrigação, navegação e recreação entre outros. Os lagos artificiais brasileiros, formados pelo represamento de rios, recebem diferentes denominações, tais como: represas, reservatórios, açudes, etc., que nada mais são que sinônimos, uma vez que estes ecossistemas têm a mesma origem e finalidade ESTEVES (1988).