4. O talassociclo é o biociclo marinho, ou
seja, o conjunto dos ecossistemas marinhos.
O talassociclo ocupa quase três quartos da
superfície terrestre e tem
uma profundidade média de quase quatro
quilômetros, podendo considerar-se o maior dos
três biociclos da biosfera. Caracteriza-se pela
relativa estabilidade em que a temperatura e suas
características do ambiente físico-químicas
oscilam pouco durante o dia.
5. Biociclos Marinhos
A pressão
hidrostática aumenta
1 atmosfera a cada
10 m de
profundidade.
Luz absorvida à
medida que penetra
na água.
Radiações que mais
penetram são Azul e
Violeta.
6. Fatores abióticos fundamentais no
talassociclo
Perto da costa, principalmente nos estuários, a água
do mar sofre a influência das marés e
dos efluentes provenientes do epinociclo, ou seja, do
meio terrestre. Em função da penetração da luz nos
oceanos, distinguimos:
• Zona Eufótica: a parte de um corpo de água (oceano
ou lago) que recebe luz solar suficiente para que
ocorra a fotossíntese.
• Zona Afótica: camada profunda dos ecossistemas
aquáticos onde já não se faz sentir a ação direta da
luz solar, ou seja, não se desenvolvem nesta região
seres fotoautotróficos, como as algas.
7. • Zona Pelágica: é a região oceânica onde vivem
normalmente seres vivos que não dependem dos
fundos marinhos (o bentos e os organismos
demersais).
8. Principais zonas do ambiente marinho
• Zona nerítica → região que atinge
aproximadamente 200 metros de
profundidade, se estendendo cerca de 50 a 60
km da margem litorânea. Representa o limite
com maior biomassa e produtividade
aquática, abrigando um grande número de
organismos.
• Zona batial → localizada abaixo da zona
nerítica, situa‐se entre 200 a 2000 metros de
profundidade.
• Zona litorânea → limite existente entre o nível
9. Zona abissal
Zona abissal é a expressão da biologia marinha
que se refere ao ecossistema situado na região mais
profunda dos oceanos, ou planícies abissais, para além
do assoalho oceânico.
Estas regiões representam 42% dos fundos
oceânicos, habitat onde vivem poucos seres vivos, em
razão da pobreza de nutrientes e baixa temperatura.
Nessas regiões é que se situam as fossas abissais que
são regiões mais profundas ainda.
Os seres vivos que habitam este ecossistema
chamam-se seres abissais e são dotados de adaptações
especiais àquele ambiente.
10.
11. Comunidade Marinha
• Os cientistas
costumam dividir os
seres da comunidade
marinha em 3
grandes grupos:
Plânctons, Néctons
e Bentos.
• Usando a sua
locomoção como
critério básico.
12. Plânctons
São seres que vivem na
superfície das
águas, transportados pelo
movimentos das águas.
Temos 2 tipos:
Meroplâncton: plâncton
temporário, constituídos por
ovos ou larvas de espécies
que vivem no fundo (bento)
Ex: Larvas de molusco
Zooplânctons: plâncton
permanente.
Ex: Algas aquáticas
16. Bentos
São aqueles que
vivem no fundo do
mar, podem estar fixo
(sésseis) , movendo-se
e nadando.
Ex:
Tubarão, Raias, Corai
s, Esponjas, Algas
Vermelhas e
Verdes, molusco e
equinodermos.
18. Recursos Hídricos e suas ameaças
Os recursos hídricos são as águas superficiais ou
subterrâneas disponíveis para qualquer tipo de uso numa
determinada região.
Procura este conceito dar relevância à necessidade
de integrar a gestão da água em função dos seus
diferentes tipos de uso, das diferentes dimensões de
conhecimento que estão envolvidas, dos diferentes tipos
de instituições. Consiste na valorização da água em
função da sua natureza renovável e fluida.
Entretanto, o crescimento e o desenvolvimento das
cidades provocam a redução dos mananciais devido ao
maior consumo, ao mau uso, ao desperdício, à poluição e
aos desmatamentos.
21. A água no Brasil
O Brasil é um país privilegiado no que diz respeito à
quantidade de água. Tem a maior reserva de água doce da
Terra, ou seja 12% do total mundial. Sua distribuição, porém, não
é uniforme em todo o território nacional. A Amazônia, por
exemplo, é uma região que detém a maior bacia fluvial do mundo.
O volume d'água do rio Amazonas é o maior do globo, sendo
considerado um rio essencial para o planeta. Ao mesmo tempo, é
também uma das regiões menos habitadas do Brasil
Em contrapartida, as maiores concentrações populacionais
do país encontram-se nas capitais, distantes dos grandes rios
brasileiros, como o Amazonas, o São Francisco e o Paraná. O
maior problema de escassez ainda é no Nordeste, onde a falta
d'água por longos períodos tem contribuído para o abandono das
terras e para a migração aos centros urbanos como São Paulo e
Rio de Janeiro, agravando ainda mais o problema da escassez de
água nestas cidades.
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