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Este é mais um Mensageiro do Algarve e inclui
quatro números e corresponde ao ano de 2018.
É verdade que saiu com bastante atraso.
Quando se chega atrasado costuma pedir-se descul-
pa, mas quando o atraso é recorrente não há descul-
pas que nos valham, mas como diz o povo: vale
mais tarde do que nunca e, pelo atraso nos peniten-
ciamos.
Os que estão por dentro do que é fazer uma revista
já sabem o que isto é.
Juntar toda a informação em bruto e muitas vezes
incompleta e contraditória.
Ordená-la por prioridades.
Preparar os artigos e escrevê-los, por vezes até re-
escrevê-los.
Escolher as imagens a incluir.
Fazer a revisão (quase) final.
Fazer a paginação e juntar-lhe as imagens.
Fazer a revisão final.
Por fim… a distribuição.
Agora imaginem os leitores dar todos estes passos.
Os leitores irão pensar que temos uma Redação
centralizada, com meia dúzia de redatores, que dis-
cutem entre si a melhor forma de informar e de a
apresentar, a azáfama de uma revista ter data para
sair e querê-la impecável, sem erros ou omissões.
Não, não é assim que se passa: dificilmente temos a
informação, e mais do que isso, é necessário ir pro-
curá-la, é necessário fabricá-la com seriedade, às
vezes até cruzar informação, muitos telefonemas,
muitos e-mails e, mesmo quando concluída, e à úl-
tima hora surgem-nos contradições que é preciso
ultrapassar, é e foi sempre assim…
E podemos resumir tudo isto numa única, simples e
curta frase:
Falta de colaboração!
O Mensageiro do Algarve
B O L E T I M D A S A G R E M I A Ç Õ E S F I L A T É L I C A S D O A L G A R V E
P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L
A N O V I — N Ú M E R O S 2 1 - 2 2 - 2 3 - 2 4 J U N H O D E 2 0 2 0
EDITORIAL
SUMÁRIO
Editorial (Pág.1) Algarpex 2018 – IX Exposição
Filatélica do Algarve (2) Uma curiosidade no
Correio de São Brás de Alportel (6) Primeira
Guerra Mundial em Mostra Filatélica (9) Mos-
tra e Jornadas Filatélicas em Portimão (11)
Mostra Filatélica – Marchas Populares em Ar-
mação de Pêra (12) Os azulejos de Ramalho
Ortigão (13) Salão de Filatelia do Lions Clube
de Portimão (15) Natal do Bichinho do Selo em
Armação de Pêra (16) Salão de Filatelia Temá-
tica de AFAL (17) 120 Anos do Gimnásio Clube
de Faro (18) Aniversário dos Amigos da Filate-
lia (19) Exposição em São Brás de Alportel – A
Filatelia é Gira (20) Selo Personalizado em Sil-
ves (21) Encontro Internacional de Colecionis-
mo de Vila Real de Santo António (21) Tertúlia
Filatélica em Monchique (22) Comemorações
do 5 de Outubro no Ginásio Clube de Faro (24)
Dia Mundial dos Correios lembrado na Escola
(25) IV Encontro Nacional de Colecionismo
“Cidade de Lagos” (25) 600 Anos do Castelo
de Cartaya (26) Huelva – ONUGARVE 2018
(28) 125 Anos dos Bombeiros de Ílhavo (29)
12ª Mostra de Filatelia e Colecionismo da AP-
CA (29) Os 125 Anos Do Café Luíz da Rocha
em Beja (31) 1ª Mostra Filatélica e Medalhísti-
ca de Condeixa-a-Nova (33) As emissões de
2018 e o Algarve (34) A XXXIII Olimpíada Ibero-
americana de Matemática em Portugal e em
Espanha (36) Carimbos de 1º Dia, Comemora-
tivos e de Lançamento de Inteiro Postal (37)
Congresso da Federação Portuguesa de Filate-
lia (38) Alteração do Preçário dos CTT (38) Fila-
telistas do Algarve reúnem-se em Faro (38)
Congresso da Federação Portuguesa de Filate-
lia e Dia do Selo (39) Uma curiosidade – Uma
Caixa da China (39)
Os artigos publicados são da responsabilidade
das Agremiações Filatélicas do Algarve
Página 2
Algarpex 2018 – IX Exposição Filatélica do Algarve
Organizar uma Algarpex é cada vez mais complexo.
Não basta fazer alguns telefonemas; não basta contactar com os potenciais participantes;
não basta montar os quadros e colocar nelas as coleções e eis uma exposição pronta a ser
inaugurada e visitada.
É muito mais do que isso.
O número de participantes, de seis ou sete dezenas e o número de coleções a chegar perto
da centena. O regulamento, herdado de anos anteriores mas todos anos reajustado às condi-
ções do espaço, os condicionalismos quanto ao número de coleções a apresentar e o rateio
que por vezes somos obrigados a fazer.
E depois há todo um trabalho administrativo com o regulamento, a expedição, o catálogo,
os diplomas, as peças filatélicas e muito mais. Quem anda nestas andanças sabe bem qual é
o trabalho em organizar esta exposição.
Mas esta, pela dimensão que já atingiu, é trabalho acrescido. Uma elevada percentagem dos
participantes marca presença para um já tradicional almoço que congrega também familia-
res e amigos e, é o convívio a principal animação da exposição.
As ajudas de terceiros são muito poucas dependendo das Câmaras Municipais. Não há, ou
quase não há apoio financeiro, temos de andar a contar os tostões, utilizando uma lingua-
gem popular, para minimizar os prejuízos, esta Exposição vem acumulando prejuízos de
ano para ano, os clubes organizadores que o digam.
É tudo isto, e algo mais que espera sempre ao clube organizador.
A Algarpex de 2018, não foi diferente.
Decorreu no Centro Cultural António Aleixo, em Vila Real de Santo António, no período
de 28 Setembro a 5 de Outubro de 2018 e albergou 83 coleções de 12 classes filatélicas e
pertencentes a 64 filatelistas.
Aconteceu no Algarve
Em destaque
Página 3
A qualidade das coleções é variada, admitimos, mas algumas estão mesmo em condições,
como já acontece aliás, de competir a outro nível. Esse é o trabalho que falta explorar para
um número, ainda significativo, de patrticipantes.
Porque o local da exposição era um local privilegiado, foi vista por mais de um milhar de
visitantes, nacionais e estrangeiros, admitindo, no entanto, alguns dos visitantes o fizeram
por mais de uma vez. A organização foi incansável a prestar esclarecimentos e informações
a quem o solicitou.
A organização ficou a cargo da Secção de Colecionismo da Associação Humanitária dos
Bombeiros Voluntários de Vila Real de Santo António e contou com a colaboração de to-
dos os clubes filatélicos do Algarve e ainda da vizinha cidade andaluza de Huelva.
Teve o apoio logístico da Câmara Municipal e o apoio da Direção da Associação dos Bom-
beiros, da Federação Portuguesa de Filatelia e dos CTT Correios de Portugal, S. A.
Do programa, distribuído por todos os dias, destacamos a inauguração, já lá iremos, nos
dias 29 e 30 decorreu, paralelamente uma Feira de Trocas e no dia 5 o Posto de Correio e o
almoço convívio. A exposição esteve aberta diariamente das 9 às 17 horas com hora e meia
para almoço com ajustamentos no primeiro e no último dia.
A IX Algarpex – Exposição Filatélica do Algarve foi dedicada ao Corpo de Bombeiros de
Vila Real de Santo António e, em artigo inserido no Catálogo da exposição referencia os
nove locais onde os bombeiros estiveram estacionados ao longo dos seus 128 anos de exis-
tência.
Aliás, o Catálogo abre com al-
gumas breves palavras da Pre-
sidente de Câmara, Prof. Maria
da Conceição Cabrita.
Também Pedro Vaz Pereira,
Presidente da Federação Portu-
guesa de Filatelia, numa men-
sagem, de que aqui transcreve-
mos alguns trechos. Inicia afir-
mando que “O Algarve sempre
foi terra filatélica, onde a fila-
telia tem conseguido plantar
um conjunto de bons dirigentes
e interessados filatelistas”, pa-
ra mais à frente acrescentar que
as Algarpex “são a expressão
da liberdade do «Reino do Al-
garve», que consegue juntar
um conjunto de muitos filatelis-
tas, que olham para a filatelia de outro modo”, afirmando ainda que se continua a
“cumprir o desiderato dos clubes do Algarve, de terem uma exposição fora do calendário
de exposições competitivas, mas dentro do espírito, que a filatelia é cultura e que todos os
eventos organizados dentro deste princípio, devem ser apoiados e acarinhados como divul-
gação e ocupação dos tempos livres”.
Francisco Galveias, Presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de
Vila Real de Santo António afirma, numa outra mensagem e referindo-se às Algarpex que
são “exposições didáticas e não competitivas” para mais à frente continuar “É um evento
destinado a todo o tipo de público, de captação de amantes de colecionismo, convidando-
os também a mostrar, não importa de que forma, o que têm em casa” e são “também um
encontro de amigos e um convívio de companheiros que têm algo em comum, o gosto pelo
colecionismo”.
Página 4
No dia 28, dia da inauguração, perante um público significativo, foi presidida pela Dra.
Carla Nobre, em representação da Câmara Municipal e por impedimento dos elementos da
Vereação. Seguiu-se uma visita guiada à exposição com explicações quer por parte da Or-
ganização, quer dos próprios expositores.
No dia 29, procedeu-se a abertura da Feira de Trocas, agora já com a presença da Vereado-
ra da Cultura, Profª. Carla Sabino a qual se inteirou não só da abrangência das Algarpex’s
como também da estrutura filatélica regional e nacional. A Feira de Trocas prolongou-se
ainda durante o dia 30 de Setembro.
Página 5
O Posto de Correio, o almoço de confraternização e a entrega de diplomas e lembranças
ficou reservado para o dia 5 de Outubro, dia do encerramento da Algarpex.
Pelas 10 horas, abriu o Posto de Correio, provido de um carimbo comemorativo, com a
imagem do Quartel dos Bombeiros, cerimónia que contou ainda com a presença, mais uma
vez, da Vereadora da Cultura, Prof. Carla Sabino, com o Presidente da Associação Humani-
tária, Sr. Francisco Galveias e grande parte dos colecionadores que nesse dia se deslocaram
ao local da exposição.
Seguiu-se o almoço de confraternização que decorreu no Restaurante “Os Arcos” após o
qual regressamos ao local da exposição para a entrega dos diplomas e de algumas lembran-
ças que se traduziu numa festa filatélica, ficando marcado o encontro para o ano seguinte
em Portimão.
Francisco Matoso Galveias
Página 6
Uma curiosidade no Correio de
São Brás de Alportel
É a hora da partida da carreira para Faro.
Começa-se a ouvir algum burburinho no Largo de São Sebastião, o principal largo da Vila,
a esta hora é sempre a mesma algazarra, só que desta vez alguém se excedeu.
– Porque é que não me aceitam a carta que eu quero enviar para o meu filho que está em
Lisboa, diz a Ti Ana. O Condutor do Correio tenta dizer-lhe que não pode aceitar a carta
porque, são ordens vindas de Lisboa, justifica-se.
O Ti Manel, que andava por ali perto, acostumado a ver quem partia, toma o partido Ti Ana
e o Condutor recolhe-se para dentro da camioneta, não vá alguém exceder-se.
Os populares aproximam-se e querem pôr-se ao corrente do que se está a passar.
Perante a pequena multidão, o Ti Manel sente-se protegido, eleva o tom da voz, engrossan-
do ainda mais o rol de gente em volta.
Também dentro da camioneta os passageiros exaltam-se.
– Está na hora, está na hora, gritam… – O “chófer” não aparece, diz uma senhora toda em-
pinocada, parecendo que estar com pressa.
– Foi chamar a Guarda, diz querer fazer a via-
gem em segurança, responde alguém, ainda de
dentro da camioneta.
Mas o certo é que nem a Ti Ana consegui co-
locar a carta na Caixa Postal Ambulante, nem
o Ti Manel conseguiu convencer, apesar dos
seus exaltados argumentos, o Condutor do
Correio, cada vez mais acabrunhado.
Este até parecia ser um pequeno trecho teatral
imaginário, acontecido antes da partida da
carreira das seis e meia para Faro, conhecida
por “Caminete do Correio”.
Mas, teatro à parte.
Foi publicada no Jornal do Algarve de 12 de
Dezembro de 1959, da autoria do seu colabo-
rador, Dário N. N. Pereira um artigo que inti-
tulou “Dois problemas de S. Brás de Alportel
que se põem à consideração da Administra-
ção Geral dos CTT” onde este articulista se
indigna contra o mau serviço que esta Admi-
nistração Geral fornece aos habitantes desta
pacata Vila algarvia.
Indignado com uma decisão “dos CTT de não
permitir que, nos dez minutos anteriores à
partida da camioneta que transporta para Faro as malas postais, seja metida correspon-
dência no receptáculo ambulante que acompanha aquelas malas, com a alegação de
que já está encerrado o serviço de última hora”, achando muito estranho este tipo de or-
dem já que a caixa de correio recebe cartas na sua passagem por Estói, onde o “povo da lo-
calidade vai à camioneta meter a correspondência no citado receptáculo e pode fazê-lo
com toda a liberdade uma vez que a proibição já ali não é extensiva”.
O Correio no Algarve
Página 7
Isto é incompreensível, porque à passagem da camioneta por Estoi, a população pode meter
cartas na Caixa de Correio, sem qualquer impedimento, o que faz com que o povo de São
Brás de Alportel solicite, muitas vezes, aos passageiros com destino a Faro que durante a
paragem de Estoi coloquem as cartas do recetáculo – um serviço de que ficam agradecidos,
sem compreender a atitude do condutor do correio.
De facto, segundo as normas dos CTT, estão interditos ao público os receptáculos postais
transportados pelas camionetas empregadas na condução de malas, nos pontos extremos
das conduções e nos últimos dez minutos antes, tempo compreendido entre a hora do fecho
do serviço de última hora e a partida da camioneta para o seu destino. O Condutor do Cor-
reio não está mais do que respeitar as directivas que lhe foram transmitidas, normas estas,
que são difíceis de aceitar pelos utentes do correio, que muitas vezes esperam pela última
hora para enviar a sua correspondência.
Um outro assunto apresentado pelo colaborador do jornal refere-se à distribuição tardia do
correio pelas zonas rurais do concelho de São Brás de Alportel, onde estão implantadas al-
gumas das unidades fabris do concelho e onde o correio só começa a ser distribuído depois
do meio-dia. Dada a importância do serviço de correio para os industriais, uma resposta cé-
lere aos seus clientes é fundamental para um bom negócio, o que, nestas condições, não é
possível, gorando-se, muitas vezes a concretização de alguns negócios.
Porque a correspondência tem de ser entregue até dez minutos antes da partida da
camioneta do correio, às 18 horas e 30 minutos, e porque a distância que separa das
suas unidades fabris e a Vila é significativa, sobra-lhes muito pouco tempo para res-
ponder às encomendas que lhes são feitas.
Preocupado com a distribuição do correio, não bastava só apresentar os problemas, dava-
lhes também uma provável solução.
O Sr. Dário N. N. Pereira sugeria a receção do correio de última hora até à hora da partida
da carreira para Faro se tornasse efetiva.
Quanto às zonas rurais alvitrava a hipótese da criação de uma Ambulância Postal
que, à semelhança do que se praticava já noutros locais do país, fizesse sair o correio de
São Brás de Alportel às 21 horas, aliviando ainda o pessoal da Estação Postal da azáfama
do serviço que todos os dias tinha com o correio de última hora antes do fecho das malas.
Alegava ainda que a Ambulância Postal a ser criada, seria de grande interesse de “parte do
Sotavento Algarvio porquanto uma só ambulância postal poderia recolher as malas em
Quelfes, Moncarapacho, Fuzeta, Luz de Tavira, Santo Estêvão, Santa Catarina, São Brás
de Alportel, Estói, Santa Bárbara de Nexe, etc., e ao mesmo tempo económica porquanto
uma das furgonetas a gasóleo de que os CTT dispõem poderia fazer o circuito com pouco
dispêndio”.
Página 8
As respostas da Administração Geral dos CTT, não se fizeram esperar e, alguns dias de-
pois, justificava-se, refugiando nas normas em vigor, mas que iria procurar “reduzir ao mí-
nimo a entrega da caixa à camioneta, podendo os utentes utilizarem-na enquanto se encon-
tra na estação e desde que as correspondências tenham pago a sobretaxa de última hora”.
Quanto ao “assunto da criação da auto-ambulância está a ser devidamente estudado”. E,
se o problema do correio de última hora ficou resolvido com a entrada mais alguns algum
dinheiro com o serviço de última hora, o mesmo não aconteceu quanto à ambulância do
correio que, ao que indaguei, nunca chegou a entrar ao serviço.
Francisco Matoso Galveias
A Reinstalação da Estação de Correios de S. Brás de Alportel
Quando da inauguração da atual Estação de Correios de São Brás de Alportel, a Adminis-
tração Geral dos Correios Telégrafos e Telefones, em Agosto de 1964 procedeu à reinstala-
ção da Estação de Correios de São Brás de Alportel, transferindo-a do Largo de São Sebas-
tião.
Este novo edifício, construído de raiz, foi arrendado aos Senhores Francisco Pedro e Manu-
el Vargas Bernardino.
Na pagela, editada pelos CTT para esta reinstalação, incluíram uma breve história do Con-
celho e do Correio em São Brás de Alportel que valerá a pena relembrar, mas que
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Vila Real de Santo António
Primeira Guerra Mundial em Mostra Filatélica
De 7 a 18 de Maio de 2018, esteve patente no átrio da Câmara Municipal uma Mostra Fila-
télica evocativa do Centenário da Primeira Guerra Mundial 1918-2018 e dedicada aos com-
batentes naturais do concelho de Vila Real de Santo António que participaram, não só na
frente de guerra da Europa Central como também na defesa das então chamadas Colónias
Portuguesas em África.
Esta Mostra Filatélica foi organizada pela Secção de Colecionismo da Associação Humani-
tária dos Bombeiros Voluntários de Vila Real de Santo António e contou com o apoio da
Câmara Municipal, da Federação Portuguesa de Filatelia – APD, dos CTT Correios de Por-
tugal e do Núcleo Local de Vila Real de Santo António da Liga dos Combatentes.
Estiveram patentes seis coleções ligadas ao tema da exposição: Uniformes Militares
(Albano Parra Santos); Grande Guerra 1914-1918 e Grande Guerra 1914-1918 – Imagens
de uma guerra (Francisco Matoso Galveias); Homenagem aos Combatentes da Grande
Guerra e Uniformes Militares (Luís Manuel Brás) e Grande Guerra (José Geada Sousa).
O dia 14 de Maio foi reservado para o Posto de Correio, provido de um carimbo comemo-
rativo alusivo ao acto e ilustrado com o edifício do Posto de Fronteira e o emblema da Liga
dos Combatentes que foi presidido pela Prof. Carla Sabino, Vereadora da Cultura da edili-
dade vila-realense.
O acto inaugural, ocorrido no dia 7, foi presidido pela Vereadora Prof. Carla Sabino, que
usou da palavra agradecendo a presença todos e enaltecendo a organização por levar a efei-
to esta exposição em memória de alguns dos munícipes. Proferiram ainda algumas palavras
o representante do clube organizador e do núcleo local da Liga dos Combatentes, respecti-
vamente Francisco Galveias e Eduardo Fernandes.
Aconteceu no Algarve
Integrada no Plano Exposicional da F. P. F.
Página 10
A Sra. Presidente de Câmara de Vila Real de Santo António, Prof. Maria da Conceição C.
Cabrita, em breves palavras inseridas no Catálogo da Exposição, agradece aos promotores
desta exposição a iniciativa que tiveram em “tão respeitoso gesto de perpetuação da memó-
ria histórica e cultural deste importante acontecimento”
Também o Sr. Tenente-coronel Eduardo Fernandes, do Núcleo de Vila Real de Santo Antó-
nio da Liga dos Combatentes, assinou um excelente artigo, onde nos apresenta uma brevís-
sima resenha do que deu origem à Guerra Mundial 1914-1918, para depois explorar os per-
sonagens que a viveram na primeira pessoa de combatentes oriundos do concelho de Vila
Real de Santo António, alguns dos quais conheceram os campos de prisioneiros e outros
que não chegaram sequer a ter a guia de marcha de regresso à sua terra natal. Um trabalho
de uma investigação bastante minucioso e que nunca tinha sido feito até à presente data.
Não podemos esquecer, que para esta ação bélica foram mobilizados mais de sessenta e
cinco milhões de soldados de mais de dezena e meia de países dos quais pereceram mais de
oito milhões e meio de combatentes.
Página 11
Mostra e Jornadas Filatélicas em Portimão
No dia 16 de Junho de 2018, na Casa Manuel Teixeira Gomes, em Portimão respirou-
se filatelia, numa organização da AFAL realizou-se no local uma Mostra Filatélica e foi
a oportunidade para ali se realizarem também as Jornadas Filatélicas de História Pos-
tal, a que se seguiu um interessante debate.
Esteve composta a assistência tendo havido vários oradores que se debruçaram sobre
vários temas relacionados com a História Postal e com o Algarve.
António Borralho apresentou um trabalho sobre História Postal; Luís Brás dissertou so-
bre o período pré-adesivo, apresentando ainda a sua coleção sobre este período no
Algarve; Feliciano Flor apresentou um trabalho sobre o primeiro “Bilhete-Postal do Al-
garve”, bilhete-postal henriquino, onde se vê o Infante sobre o Algarve (parte do mapa
de Portugal); Luís Carrasquinho falou sobre o Correio Aéreo na História e Postal e, fi-
nalmente pegou-se no tema “Algarpex” e no futuro da filatelia no Algarve e no resto do
país, ao que se seguiu um período e de perguntas e respostas não só sobre os temas
apresentados, mas também sobre outras questões aqui não apresentadas pelos ora-
dores.
Firam convidados todos os agrupamentos filatélicos do Algarve a fazerem-se represen-
tar, animando assim ainda mais estas Jornadas Filatélicas, até porque os temas apre-
sentados foram aliciantes e contribuíram para trocas de impressões em que estiveram
atentos filatelistas e não filatelistas que compuseram a sala.
Página 12
Mostra Filatélica - Marchas Populares
em Armação de Pêra
No antigo Casino de Armação de Pêra, o Núcleo de Filatelia da Escola Básica 2º e 3º Ci-
clos Dr. António da Costa Contreiras – Agrupamento Silves Sul “O Bichinho do Selo”, de
uma forma mais simples, Núcleo Filatélico Juvenil de Armação de Pêra, organizou uma
Mostra Filatélica alusiva às Marchas Populares, homenageando o Grupo de Marchas Popu-
lares de Armação de Pêra liderado pelo encenador e coreografo José Armando Vieira, tam-
bém um homem que dedica um pouco do seu tempo à filatelia.
Estiveram expostas dezanove coleções das quais dezasseis pertencentes a jovens do Núcleo
de Filatelia, atuais e antigos com a particularidade de duas dessas coleções serem partilha-
das por dois jovens cada.
Quanto aos temas abordados são tão diversos como sejam os animais, as flores, a natureza,
o circo, a dança ou o espaço, além de vaguearem ainda por outros temas.
É de louvar a presença de todos estes jovens que não resistimos aqui de os nomear: Luana
Cabral, Melissa Cardoso, Iris Costa, Vasco Monteiro, Daniela Garcia, David Almeida, To-
más Queiroz, Madalena, Lara, Beatriz Santos, Martim Ferreira, Simão Ferreira, Margarida
Almeida, Nicole Coelho, Isabel Soares, Beatriz Oliveira, Luana Valente e Ariana Dias - um
grupo de jovens que mantendo uma regularidade não só em Armação de Pêra, como tam-
bém em outras localidades espalhadas pelo Algarve incluindo nas Algarpex’s.
A par das coleções destes jovens estiveram expostas as coleções “Um Mundo uma Promes-
sa – O meu modo de estar na vida” de Maria Manuela Lourenço, “Artes Performativas” de
Armando Vieira e “Portugal” de José Nunes.
O Grupo de Marchas Populares, nasceu no seio do Grupo de Teatro Sénior, incentivados
pelo presidente da Junta de Freguesia, Ricardo Pinto, um grande dinamizador da cultura
daquela freguesia do concelho de Silves. As Marchas Populares apresentam-se pelo tercei-
ro ano consecutivo na vila, sempre com temas diferentes. As letras das três primeiras mar-
chas são da autoria de Lucinda Ferreira e a música de Lucinda Ferreira e Madalena Roque.
Desfilaram nos Santos Populares, nas noites de vésperas de Santo António, de São João e
de São Pedro, na Zona da Lo-
ta de Armação de Pêra, sendo
que, pelo Santo António fize-
ram-se acompanhar de agru-
pamentos de Estômbar e de
Tunes.
Foi assim que a filatelia se
uniu às Marchas Populares
de Armação de Pêra, como
em outras alturas quando an-
da de mãos dadas com o tea-
tro ou com outra qualquer
arte.
Página 13
Os Azulejos de Ramalho Ortigão
Sexta-Feira, 26 de Outubro de 2018.
Num dos locais mais nobres da cidade de Faro, a Vila Velha, juntámos num dos restauran-
tes ali existentes, uns entusiastas da filatelia, para um almoço e um dedo de conversa
que serviu de aperitivo para a visita que estava prevista para aquela tarde – uma visita ao
Museu Municipal a que se seguia a inauguração de uma Mostra de Filatelia.
No Museu, visitámos a zona de restauro, local onde um importante legado em azulejo, do-
ado pelo Comandante António Ramalho Ortigão. Tivemos como cicerones o Director do
Museu, Dr. Marco Lopes e um dos técnicos de restauro Rui André. Observámos a forma
como se processa o restauro de peças – na altura estava a proceder-se ao restauro de
azulejaria e estivemos atentos às várias explicações que nos iam sendo dadas, alheios à
chuva miudinha que teimava em não parar.
Passámos ainda por outras zonas do Museu, normalmente não abertas ao público, onde
pudemos observar algumas peças, entre as quais, a jóia da coroa, a Nkisi Nkondi, uma
estátua pejada de pregos, que dizem atrair os espíritos maus, oferecida por um antigo Go-
vernador Civil, coronel José de Sousa Viegas, e que tem sido “cobiçada”, a troco de avulta-
das verbas de oferta vindas da terra Sua Majestade.
Mas, naquela tarde de começo de inverno estávamos ali por outras causas.
Subimos ao primeiro andar para presenciar e acompanhar a inauguração de uma Mostra
de Filatelia organizada pela Secção de Filatelia do Ginásio Clube de Faro e com a colabo-
ração dos Amigos da Filatelia, da Câmara Municipal de Faro e do Museu Municipal de Fa-
ro.
Usaram da Palavra, por parte da organização o Dr. Sérgio Pedro, agradecendo à directoria
do Museu o acolhimento dentro do seu espaço desta Mostra Filatélica e a presença de
todos. Por sua vez Pedro Rodrigues, por parte dos CTT disse que era uma honra e uma
obrigação os CTT aliarem-se a esta iniciativa em prol da filatelia em Faro e finalmente o
Dr. Marco Lopes fechou o ciclo de intervenções agradecendo aos promotores da exposi-
ção por esta iniciativa, afirmando que o Museu mantém sempre as portas abertas para
este tipo de iniciativas, agradeceu ainda a presença de todos os filatelistas e outros acom-
panhantes a visita ao “seu” Museu, lembrando que diariamente que este, está de portas
abertas para poder ser visitado.
Página 14
Esta Mostra foi provida de um Posto de Correio com carimbo comemorativo ilustrado com um
pormenor de um dos azulejos de “Ramalho Ortigão”.
Foram emitidos dois selos e um postal (meupostal) personalizados.
Estiveram expostas nove coleções, a maioria do tema azulejaria de várias disciplinas filatéli-
cas, a saber:
Filatelia Temática: “5 séculos de Azulejos” de Luís Brás; “5 séculos de Azulejos” de Francisco
Galveias, “Maravilhas do Mundo – Europa” de José Palma e “Património Cultural Móvel, uma
breve abordagem” de Sérgio Pedro.
Inteiros Postais: “Castelos de Portugal” de Luís Brás e “Chafarizes de Lisboa”, de Luís Brás.
Maximafilia: “Monumentos da Suíça” de Francisco Paiva e “7 Maravilhas de Portugal” de Sér-
gio Pedro.
Cartofilia: “Azulejos de Jorge Colaço no Jardim João Serra de Olhão” de José Belchior.
Esteve ainda em exposição uma Caixa de dimensões consideráveis, proveniente da China to-
talmente coberta de selos de correio.
Foi editado um sugestivo catálogo
com um extenso artigo, não assina-
do, sobre os 20 motivos das emis-
sões “5 séculos de Azulejos em Por-
tugal”, bem como uma nota introdu-
tória intitulada “A Paixão da Filate-
lia” da autoria do Dr. Marco Lopes,
diretor do Museu Regional de Faro.
E do qual retirámos, por ser bem
elucidativo, algumas passagens dos
primeiros parágrafos:
O artigo começa por afirmar que nos
últimos tempos os selos têm feito
parte da programação expositiva do
Museu Municipal de Faro e ainda bem, acrescentamos aqui sem qualquer favor. São às cen-
tenas e de temas distintos. Um hino para que se aprecia o design ou a história. Uma paixão
para quem se dedica anos e anos a reunir paciente e religiosamente estes pequenos e frá-
geis papeis. Por isso todos os cuidados são poucos. Não admira que se vejam os selos em
bolsas especiais, devidamente protegidos, ou ainda agarrados aos envelopes, como se fosse
uma espécie de cordão umbilical, que não pode ser quebrado de qualquer maneira. Esse é o
amor e o carinho dos colecionadores, quase paternal. Ramalho Ortigão fez o mesmo com os
seus azulejos. Juntou um a um até chegar a mais de uma centena. Apenas os deixou depois
da sua morte e é hoje uma das coleções mais importantes do Museu Municipal de Faro. Ago-
ra cruzam-se nesta exposição: selos e azulejos.
Combinam na perfeição estes dois ícones desta nossa cultura visual e patrimonial, que têm
mais de comum do que se possa imaginar: exemplos de trabalho decorativo, de técnicas visu-
ais, de memória histórica e de divulgação de identidade nacional.
Por este pequeno estrato, podemos ver o paralelismo entre os selos e os azulejos, um casa-
mento perfeito que foi testado numa Mostra de Filatelia onde os selos e os azulejos foram o
centro das atenções.
A Mostra Filatélica esteve em exposição até 24 de Novembro.
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Salão de Filatelia do Lions Clube de Portimão
Numa organização da Secção Filatélica do Lions Clube de Portimão, realizou-se na ci-
dade de Portimão um Salão de Filatelia no dia 8 de Dezembro de 2018, cujo carimbo
comemorativo com data de 8 de Dezembro e alusivo à Luta Contra o Cancro Pediátri-
co, tendo este funcionado na Loja CTT Teixeira Gomes (Portimão).
Porque o dia 8 de Dezembro foi um sábado e, nesse dia, a Loja CTT se encontrar en-
cerrada, o Carimbo Comemorativo funcionou no dia 10 de Dezembro, já depois do en-
cerramento do Salão Filatélico, um facto que lamenta e que vem desvirtuar a propa-
ganda da filatelia e fazendo circular peças filatélicas fora da data.
Este desfasamento é penalizador para a filatelia, não só porque nos retira a presença
de um Posto de Correio numa manifestação filatélica como também é propícia ao apa-
recimento de erros, como aconteceu neste caso, em que quase todas as peças filatéli-
cas foram duplamente obliteradas, com o Carimbo Comemorativo e com a Marca-de-
dia, com a agravante da marca de dia ser totalmente ilegível.
Não nos chegou mais nenhuma informação sobre este Salão de Filatelia.
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Natal do “Bichinho do Selo” em Armação de Pêra
Organizado pelo Núcleo Filatélico Juvenil de Armação de Pêra “O Bichinho do Selo” e in-
serida na Festa de Natal do Agrupamento de Escolas SILVESSUL, teve lugar no Pavilhão
da Escola EB 2/3 Dr. António Costa Contreiras, uma Mostra Filatélica, onde estiveram ex-
postas várias coleções da temática Natal, pertencentes a jovens que integram aquele Núcleo
Filatélico.
Este evento filatélico esteve patente no dia 13 de Dezembro, contou, nesse dia, com um
Posto de Correio provido de Carimbo Comemorativo da mesma temática, tendo sido pro-
duzido um selo personalizado desenhado por uma jovem do Núcleo Filatélico.
Durante o ato inaugural da exposição, que contou com elevado número de elementos liga-
dos aquele Agrupamento, o que mostra a dinâmica daquele grupo de crianças que conse-
guiram cativar outros colegas para, talvez fazer com que se lhe juntem para engrossar o
Núcleo Juvenil e quiçá, poder aparecer numa das próximas exposições de filatelia.
Pelo pavilhão passaram centenas de alunos que puderam apreciar os trabalhos apresentados
pelos seus colegas de escola onde a alegria extravasou a filatelia para o convívio entre jo-
vens e, as conversas tão depressa versavam os selos que estavam a ver para os trabalhos das
disciplinas de estudo ou até as conversas próprias da idade. Foi uma jornada filatélica e de
convívio que tão cedo não esquecem.
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Salão de Filatelia Temática da AFAL
Decorreu de 19 a 29 de Dezembro de
2018, na Biblioteca Municipal Manuel
Teixeira Gomes de Portimão um Salão de
Filatelia Temática numa organização da
AFAL-Associação Filatélica Alentejo Algar-
ve. Esta manifestação filatélica estava
integrada nas comemorações dos 25
anos da Biblioteca.
Esta exposição pode ser visitada de terça
a sexta feira até às 19 horas e aos sába-
dos na parte da tarde,
No dia 19, dia da inauguração, no local
da exposição funcionou das 10H30 às
12H30 um Posto de Correio provido de
um Carimbo Comemorativo e cuja ima-
gem representava a fachada da bibliote-
ca.
Não nos chegou mais nenhuma informa-
ção sobre este Salão de Filatelia.
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120 Anos do Gimnásio Clube de Faro
Os 120 anos da Gimnásio Clube de Faro foram comemorados no dia 22 de Dezembro de
2018, com uma Mostra Filatélica, que se prolongou até ao dia 27 e um carimbo comemora-
tivo e algumas coisas mais.
Foi um dia preenchido
Com vastas tradições na cidade de Faro e em todo o Algarve, O Ginásio Clube de Faro,
constituído em 22 de Dezembro de 1898, foi um pólo de referência cultural da cidade. Reza
a tradição, e é mesmo verdade, que nos seus salões se realizavam os melhores bailes de Fa-
ro. Ali se realizaram também bons concertos de música ou peças de teatro, espetáculos de
dança e até encontros literários, hoje, este tipo de espetáculos procuram outras salas, mas o
Ginásio, como é conhecido, e pese embora os altos e baixos de cada Associação, ainda con-
tinua ativo, agora dirigido por um grupo de pessoas de que Pedro Bartilotti é timoneiro.
E no dia 22 de Dezembro houve festa a que não faltou o tradicional bolo de aniversário.
Da vasta assistência e, além do presidente da Direção Pedro Bartilotti, estiveram ainda pre-
sentes o presidente da União das Freguesias de Faro, Bruno de Azevedo Lage, que ofereceu
à coletividade uma medalha pela passagem dos 120 anos, o Diretor Regional do Algarve do
Instituto Português do Desporto e Juventude, Custódio Moreno e o Secionista de Filatelia
do Ginásio, Luís Brás – entidades que presidiram a cerimónia da obliteração e assinatura
das peças filatélicas, durante o lançamento do carimbo comemorativo, e que os CTT tam-
bém se associaram.
Das comemorações fazia ainda parte uma Mostra Filatélica que esteve patente nas instala-
ções do Clube e na qual estiveram expostas as seguintes coleções: “Maximafilia de Faro” e
“Marcas Postais do Algarve” de Sérgio
Pedro; “O Cinema na Filatelia” de Jor-
ge Bomba; “A 1ª Guerra Mundial” de
Luís Brás; “O Infante D. Henrique – do
sonho à realidade” de Virgílio Agosti-
nho; “Azulejos de Jorge Colaço no Jar-
dim João Serra de Olhão” de José Bel-
chior; “Correio Acidentado” de José
Palma e Marcofilia do Algarve” de
Francisco Paiva.
Foi ainda apresentado um filme que nos
conta a história da coletividade.
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OUTROS EVENTOS NO ALGARVE
Aniversário dos Amigos da Filatelia (Faro)
Como vem sendo habitual, os Amigos da Filatelia (Faro),
realizaram no dia 6 de Janeiro de 2018 o já tradicional al-
moço de confraternização filatélica e também a apresenta-
ção da Exposição de Filatelia de Cartografia Virtual na
qual podem ser apreciadas no site dos “Amigos da Filate-
lia” as seguintes colecções na Filatelia Tradicional:
“Ceres – com sobretaxa e variedades de barras e cliché” de
Luís Brás, (três quadros); Filatelia Temática: “A História
de Portugal na Filatelia” de José Belchior (cinco quadros);
“Surfing” de Ricardo Brito (um quadro); “A Cerveja de
José Palma (um quadro); “D. Filipa de Lencastre – A Rainha” de João André Carolino, Joa-
quim Cortes, Horácio Novais, René Silva e Carlos Silvério, (um quadro); “O Selo Corpora-
tivo em Portugal” de Carlos Silvério (um quadro); “Biodiversidade – um desafio para o
Homem” de Jorge Bomba, (dois quadros); “O Ofício de Correio Mor na Dinastia Filipina”
de Adelino Caravela, (um quadro); “Dar Sangue é Dar Vida – Apresentação e Apelo / A
Divulgação / A Colheita / A Transfusão / o Coração e o Aparelho Circulatório / Grupos
Sanguíneos e Componentes do Sangue / A Doação de Órgãos e os Transplantes / Os Médi-
cos do Sangue e Outros Profissionais / As Instituições Nacionais / As Instituições Interna-
cionais” de António Esteves (treze quadros); “A Filatelia. Um mundo de imaginação – O
Nascimento do Selo / Materiais Exóticos / Com Cheiro / Com formas variadas / Com rele-
vo” de Jorge Bomba, (sete Quadros); Aerofilatelia: “Portugal Correio Aéreo entre 1936-
1946” de Luís Carrasquinho (um quadro); Maximafilia: “As aves de São Tomé e Prínci-
pe” (um quadro) e “A Ordem Passeriformes vistas através da Filatelia” de Américo Rebelo
(um quadro); Marcofilia: “Marcofilia de Faro” de Francisco Paiva (três quadros); Cartofi-
lia: “São Brás de Alportel, sua gente e seus costumes” de Virgílio Agostinho (um quadro);
Literatura Filatélica: “Emissão de selos sobre Ramalho Eanes” de Geada de Sousa; O
Mensageiro do Algarve (Outubro de 2017); “Algarve em Selos do Século XXI” de Sérgio
Pedro; “A Amêndoa na Filatelia” de Sérgio Pedro; “O Transporte de Correio por via Fér-
rea” de Francisco Galveias;
“Requiem por um grande
Clube” (Centro Cultural e
Desportivo do Hospital José
Joaquim Fernandes) de Gea-
da de Sousa; “O Infante D.
Henrique visto através da
Filatelia” de Américo Rebe-
lo; “Carimbos circulares da-
tados (tipo 1880) no Algarve
período monárquico” de An-
tónio Borralho.
Estão ainda visíveis no mes-
mo site as exposições virtu-
ais referentes aos anos de
2017 e 2014.
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Exposição em São Brás de Alportel - A Filatelia é Gira
De há alguns anos a esta parte, na Galeria Municipal de São Brás de Alportel, os Amigos
da Filatelia apresentam anualmente uma exposição de colecionismo em colaboração com a
Câmara local, contando ainda com a ajuda de alguns colecionadores de São Brás de Alpor-
tel.
No ano de 2018, de 3 a 27 de Fevereiro, estiveram expostas na Galeria um conjunto alarga-
do de objetos colecionáveis que, genericamente a organização denominou “Filatelia é Gira”
e que se exprimiu em Miniaturas, Filatelia, Cartofilia e Outros objetos diversos, de que da-
remos conta mais à frente.
A inauguração decorreu no dia 3 com a presença do presidente de Câmara de São Brás de
Alportel, também ele, segundo o confidenciou durante a sua alocução, um antigo
“ajuntador” de selos, que ainda os mantém numa “caixa de sapatos” à espera de melhores
dias. Estiveram ainda outros elementos da vereação e de um grande número de coleciona-
dores oriundos de vários pontos do Algarve. Tomaram ainda a palavra Sérgio Pedro e Vítor
Lourenço, um dos precursores do colecionismo de São Brás de Alportel.
O material exposto foi bastante variado e despertaram a atenção dos colecionadores servin-
do de tema conversa, ao mesmo tempo que se preparavam as peças filatélicas que haveriam
de perpetuar esta exposição.
Começando pela filatelia estavam patentes a coleções de Francisco Paiva (Viajando ao sa-
bor das marcas postais); José Belchior (Por mares nunca dantes navegados); Luís Brás
(Ceres com sobretaxa e variedade de barras e de cliché); Jorge Bomba (Os meus erros fila-
télicos); Luís Santos (Portugal: Correios aéreo entre 1936-1946); Ricardo Brito (Surfing);
José Palma (a Cerveja) e (A história da banda desenhada); Sérgio Pedro (Personalidades
com doença mental) e (Vultos da História e da Cultura – Gago Coutinho e Sacadura Ca-
bral).
Patente ainda uma coleção de Cartofilia: Virgílio Agostinho (São Brás de Alportel – Sua
gente e seus costumes); de Numismática: José Belchior (A evolução do dinheiro no Séc.
XX) e ainda de Miniaturas de Gonçalo Santos (Cavaleiros e Guerreiros da Idade Média) e
(Soldadinhos de Chumbo: Guerreiros e Cavaleiros); Vítor Lourenço (Material fotográfico
do início do Séc. XX) e (Evolução da Iluminação até à eletricidade); Aurélia Pereira
(Frascos de Perfume); Vítor Pires Lourenço (Máquinas de escrever – Séc. XX).
Uma enorme variedade de material que os são-brasenses souberam apreciar e para os cole-
cionadores um grande prazer a podê-los apresentar numa sala bem situada e com boas con-
dições de luminosidade, recuperado do antigo cinema da localidade.
No final, o convívio filatélico continuou, num restaurante dos arredores da Vila, mas agora
à volta de uma mesa e faca e garfo na mão.
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Selo Personalizado em Silves
A 2ª Mostra Silves Capital da Laranja realizou-se de 16 a 18 de Fevereiro onde estiveram
presentes dezenas de expositores ligados à produção de citrinos e de outros produtos regio-
nais, contando ainda com a atuação de Raquel Tavares, Amor Electro e as Moçoilas que
foram cabeça de cartaz em cada um dos dias.
Para este ano, a autarquia investiu na “Rota da Laranja” de forma a tratar a laranja como
um “produto turístico” além de muitas outras novidades.
Não me alongando no que efetivamente foi esta 2ª Mostra e no o seu programa, pois este
assunto assenta melhor em outras publicações, debrucemo-nos sobre o
que é que esta festa tem a ver a filatelia.
A Câmara Municipal de Silves, para promover a laranja, e à semelhan-
ça do que já o tinha feito no ano de 2017, mandou emitir, junto dos
CTT, 20.000 selos personalizados que usou na sua correspondência
que diariamente entrega para distribuição junto dos Correios.
Estes selos foram lançados durante o mês de Fevereiro, penso que sem
nenhuma cerimónia especial, mas que têm chegado aos munícipes do
concelho.
Uma iniciativa que se aplaude e uma forma de promover os produtos
dos seu concelho.
Encontro Internacional de Colecionismo em
Vila Real de Santo António
Foi a sexta edição do Encontro Internacional de Colecionismo de Vila Real de Santo Antó-
nio que se assistiu no dia 9 de Junho de 2018 no Centro Cultural António Aleixo, que neste
ano foi dedicado aos 25 Anos do Quartel Sede de Bombeiros.
A organização foi da responsabilidade da Secção dos Bombeiros de Vila Real de Santo An-
tónio que já nos habituou à excelência e teve o seu início às 10 horas com a cerimónia de
encerramento a acontecer às 18,00 horas. Contou com a colaboração do Município vila-
realense.
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As credenciais e as mesas já haviam sido distribuídas anteriormente, tendo marcado presen-
ça cerca de uma centena de participantes e acompanhantes, não só de Portugal como tam-
bém da vizinha Espanha, que compuseram os seus espaços com Pacotes de Açúcar, Selos,
Moedas, Medalhas, Pins, Calendários de Bolso, Cartões de Telefone, Portas Chaves, Cane-
tas, Brinquedos e muitos outros objetos de coleção.
Durante este Encontro, foram lançadas sete séries de Pacotes de Açúcar, que foram sendo
distribuídos ao longo do evento tendo sido ainda editada uma coleção de Bilhetes-Postais
Ilustrados dedicados ao concelho.
No final foram entregues as duas últimas séries de pacotes de açúcar, os Certificados de
Participação e algumas surpresas.
Pelas 20 horas, no Restaurante “Os Arcos” houve um jantar convívio que serviu não só pa-
ra continuar conversas inacabadas como também para programar futuros encontros.
Tertúlia Filatélica em Monchique
Atraídos pela curiosidade de uma tertúlia sobre filatelia, agendada para o dia 8 de Setembro
de 2018, convergiram de diversos pontos do Algarve para Monchique.
Chegámos bem cedo, o centro da vila estava acolhedor. Numa das esplanadas, do Largo
dos Chorões, ali bem perto da Nora pedimos um café e aguardámos que o grupo se juntasse
saboreando o café entre algumas conversas de ocasião e lembranças de acontecimentos de
encontros anteriores.
Com o grupo todo junto, iniciámos com uma visita pedonal pelas ruas da vila procurámos
um sítio estratégico que nos desse uma panorâmica geral de Monchique e que devido à oro-
grafia do terreno era sempre uma vista parcial.
Para cumprir o programa, iniciámos com uma visita à Estação de Radar da Fóia, onde fo-
mos recebidos pelos militares ali em serviço e tendo como cicerone o nosso companheiro
Luís Carrasquinho, inteirando-nos do tipo e importância de trabalho que ali é feito e da for-
ma de o concretizar.
Experimentámos o frio da cabine de trabalho em pleno Verão algarvio e observamos as ro-
tas dos aviões no espaço compreendido entre a Europa Meridional e norte de África até ai
Golfo da Guiné, traduzidos em traços insertos num ecrã.
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Dali, continuámos a serpentear pelas estradas da serra, tomámos consciência sobre os estra-
gos causados na Serra de Monchique por um grande incêndio recente e fomos visitar o
alambique artesanal do “Ti Joaquim” onde experimentámos a especialidade do que ali pro-
duzia, embora bastante condicionados pelas viagens e condução tínhamos ainda para com-
pletar o resto do programa e o regresso aos nossos locais de origem.
A paragem seguinte foi um dos restaurantes situados na periferia da vila, mas ainda dentro
do limite urbano. À volta das especialidades gastronómicas locais as conversas versavam
sempre o mesmo tema, a filatelia, como que o aperitivo para a tertúlia, o prato forte do dia.
À mesa, parece que o tempo havia parado e, quando alguém se lembrou de olhar o relógio é
que nos apercebemos que o tempo passa depressa quando as armas que temos na mão são a
faca e o garfo. O horário previsto para o início da Tertúlia Filatélica, agendada para o Clu-
be da Força Aérea já tinha passado.
Sem presas, mas ao mesmo tempo ansiosos chegámos ao Clube e de forma informal ocupá-
mos uma das salas e, entre cadeiras e poltronas lá nos fomos acomodando.
Luís Carrasquinho, continuava como anfitrião e fazia as honras da casa aproveitando o fac-
to do “experts” Engº. Miranda da Mota passar alguns de descanso no Algarve entre a praia
e a pesca, dispensou algum do seu tempo para, juntamente com alguns filatelistas algarvios,
encetar uma conversa à volta da Filatelia, e foram muitos os temas abordados com a obser-
vação de peças filatélicas propositadamente trazidas para servirem de mote à conversa.
Mas o tempo passa depressa e por ali ficámos algum tempo sem nos apercebermos que o
trajeto do sol continuava e nós, alheios aos ponteiros do relógio, não demos pela hora pas-
sar absorvidos que estávamos pela conversa.
Era pois tempo de regressar às nossas casas, tendo ficado agendada uma nova tertúlia para
o ano seguinte em local ainda a definir, mas muito provavelmente em Portimão.
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Comemorações do 5 de Outubro no
Ginásio Clube de Faro
Integrado nos 120 Anos do Ginásio Clube de Faro, a Secção de Filatelia organizou nas ins-
talações daquele Clube a primeira das iniciativas dessas comemorações com uma Exposi-
ção de Filatelia, de 4 a 7 de Outubro, dedicada ao Centenário da República Portuguesa.
A inauguração decorreu no Sábado dia 4 às 18 horas e a organização convidou todos os in-
teressados que tenham em casa algum material, em selos
ou em postais, eventualmente herdados de familiares e
que tenham interesse em saber o seu valor de mercado ou
mesmo para obter informações complementares sobre
esse mesmo material a comparecer nas instalações do
Clube.
Estiveram expostas as seguintes coleções: “O Centenário
da República Portuguesa” de Luís Brás; “A Emissão Ce-
res” de Francisco Paiva; “Ceres – com sobretaxa e varie-
dades de barras de cliché” de Luís Brás; “Da revolução
Francesa à implantação da República em Portugal” de
Sérgio Pedro; “Os meus erros filatélicos” de Jorge Bom-
ba; “A Revolução Republicana de 5 de Outubro de 1910”
de Luís Brás; “A Primeira república Portuguesa” de Luís
Brás; “Espólio do Ginásio Clube de Faro do início do
Séc. XX”.
A exposição pôde ser visitada de 5 a 7 de Outubro das
15H30 às 19H00.
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Dia Mundial dos Correios lembrado na Escola
O dia Mundial dos Correios, 9 de Outubro, foi o tema de uma exposição tripartida por es-
colas do concelho de Faro. A iniciativa foi da responsabilidade dos Amigos da Filatelia que
distribuíram pelas Bibliotecas das escolas EB 2/3 Poeta Emiliano da Costa (Estói), EB
2/3 Dr José Neves Júnior e Escola Secundária Pinheiro e Rosa, em Faro várias coleções
que poderem ser apreciadas pela população estudantil do concelho.
Os Amigos da Filatelia (de Faro) providenciaram uma caixa onde foram colocados diversos
materiais de colecionismo e onde os alunos ou os professores puderam colocar ou tirar o
material que lhes interessasse e, no caso de material filatélico, os Amigos da Filatelia pro-
videnciaram para esse tipo de material não faltasse.
As crianças receberam alguns postais e selos de correios para iniciarem a sua coleção.
Uma das coleções que esteve patente foi a coleção do José Palma “O Correio e o seu
Transporte” que foi bastante apreciada pelos estudantes.
Esta iniciativa é idêntica à que foi feita naqueles mesmos locais em anos anteriores e cujo
êxito junto das crianças e, porque não dizê-lo, também dos professores, tem sido aplaudido.
Uma iniciativa que certamente será para manter.
IV Encontro Nacional de Colecionismo
“Cidade de Lagos”
No dia 10 de Novembro de 2018, realizou-se no Armazém Regimental da Cidade de Lagos,
o IV Encontro Nacional de Colecionismo “Cidade de Lagos”, organizado pela Junta de
Freguesia e com o apoio da Câmara Municipal e da Associação de Filatelia e Numismática
Gil Eanes.
O programa iniciou-se às 8 horas com a receção aos participantes e distribuição de mesas,
reservando-se para as 9,30 horas a abertura oficial.
Participaram 73 amantes do colecionismo, oriun-
dos de diversos pontos do país que, em ambiente
de sã camaradagem, procederam, predominante-
mente, a trocas de material.
No final do Encontro a presidente da Câmara Ma-
ria Joaquina Matos procedeu à entregas dos Diplo-
mas de Participação
Este IV Encontro encerrou às 18 horas.
Simultaneamente, e em complemento, realizou-se
no mesmo local um Encontro de Trocas, de 14 a
21 de Novembro a III Exposição de Colecionismo,
onde participaram 13 colecionadores de Lagos que
mostraram as suas coleções (ou parte), a todos que
visitaram neste período o Armazém Regimental. A
exposição esteve aberta diariamente da 10,00 às
13,00 e das 14,30 às 19,30 horas.
No dia 11 de Novembro, foi organizada pela As-
sociação Filatélica e Numismática “Gil Eanes” a I
Feira de Colecionismo Cidade de Lagos, com o
horário compreendido entre as 8 e as 18,00 horas.
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EVENTOS EM OUTRAS REGIÕES
600 Anos do Castelo de Cartaya
Foi com agrado que recebemos o convite do Círculo Fi-
latélico y Numismático de Huelva para participar nas co-
memorações dos 600 anos do Castelo de Cartaya, locali-
dade, onde no Centro Cultural de La Villa esteve patente
uma exposição de filatelia e colecionismo dedicada a
Castelos e Fortificações de 12 a 20 de Janeiro de 2018,
organizada pelo Ayuntamiento de Cartaya.
Este evento contou com a uma colaboração muito estrei-
ta com o Círculo Filatélico y Numismático de Huelva e
ainda com a organização do “600 Años do Castillo de
Cartaya”.
Estiveram as seguintes patentes coleções de Espanha e
Portugal:
“Castelos, Fortes e Fortalezas de Portugal” de Francisco
Matoso Galveias; “Castelos e Fortalezas de Portugal” de
Luís Brás; “Castelos de Portugal” e “Castelos e Fortes de
Espanha” de Albano Parra Santos, Por parte de Portugal e “Castillos” de Juan António Ri-
vera Benal”; “Castillos en las etiquetas de viño” de Alfredo García Merino; “Castillo de
Moguer” de António Márquez Garrido; “Castillos españoles en los sellos de Correos” de
Francisco Gómez Ponce; “Castillos e Fortalezas españoles” de Manuel G González Gar-
cia”; “Castillos e Fortalezas de España” de Manuel Medina” e “Castillos de ida e vuelta”
de António Suardiaz Figueredo”, por parte de Espanha.
Para esta exposição, a organização emitiu um selo personalizado (Tusello versão dos Cor-
reos de España correspondente à versão dos Correios de Portugal “O Meu selo”), dos 600
Años del Castillo de Cartaya (Huelva), Tarifa A com o qual a organização editou um so-
brescrito alusivo à efeméride.
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Não é a primeira vez que em Cartaya, anteriormente realizaram-se três exposições, a pri-
meira das quais já no distante ano de 1983, altura em que o selo era um objecto de uso
quotidiano e necessário para se expedir uma carta, hoje, e estamos a transcrever passagens
de um artigo inserido no catálogo da exposição, hoje, dizíamos, trinta e cinco anos depois,
quando a comunicação avança de forma vertiginosa, enviamos as cartas de forma instan-
tânea, ficando o selo para segundo plano. O selo torna-se assim cada vez menos essencial.
É pois esta a altura de redescobrir o selo, este quadradinho com uma imagem ou desenho
colorido, transportador de mensagens que difunde de forma lenta, mas contínua, por todas
as geografias nacionais. Eram pílulas informativas e culturais, com conotação política,
que entravam pelas nossas casas e, por esse facto eram colecionáveis.
Graças aos colecionadores, continuamos a basear-nos no catálogo, podemos recriar e, de-
pendendo dos assuntos tratados, o modo de vida de cada época ou fazer voltar a passar na
história, tudo visto através do colecionismo.
Visto de outra forma, podemos, através do passado, fazer uma viagem ao futuro. E os cas-
telos são a mostra disso mesmo.
Castelos muçulmanos, castelos cristãos, palácios ou mesmo qualquer ruína de fortaleza
desconhecida e trazê-la para os nossos dias para acompanhar e celebrar os 600 anos do
Castelo de Cartaya.
A cerimónia de abertura, trouxe ao Centro Cultural da La Villa, gente interessada, durante a
qual, e depois de algumas palavras do presidente do Circulo Filatélico de Huelva, Manuel
Guadalupe García e das autoridades políticas de Cartaya, assistimos a uma lição de história
centrada no Castelo local, por um historiador e colecionador local, António Suardiaz, ao
qual se seguiu um debate muito participado sobre as fortalezas da província de Huelva.
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HUELVA - Onugarve 2018
A exposição congénere da Algarpex na Andaluzia, a ONUGARVE teve a sua realização
no mesmo local dos últimos anos, a Casa Colon na bonita e acolhedora cidade de Hu-
elva.
A amizade entre os filatelistas de Huelva e do Algarve ficou bem patente durante a 8ª
Edição da Exposición de Filatelia Y Coleccionismo Huelva-Algarve, que decorreu de 2 a
14 de Abril num local dotado de condições de acessibilidade de público, a sala 100 da
Casa Colón, a casa da cultura daquela cidade andaluza, situada bem no centro comer-
cial da cidade de Huelva.
Coube ao Círculo Filatélico y Numismático de Huelva a
organização deste evento filatélico, agrupamento que
já nos habituou a excelentes organizações, contando
com a participação dos agrupamentos filatélicos do
Algarve que, de ano para ano, e este é o oitavo ano
consecutivo, acedeu a este convívio filatélico.
A cerimónia de abertura da exposição, na segunda-
feira, dia 2 de Abril, contou com um significativo nú-
mero de filatelistas a outras entidades onubenses ten-
do, na altura, havido palavras de circunstância, profe-
ridas pelo presidente do clube organizador, Manuel
Guadalupe García, que destacou, entre outros assuntos a apatia dos seus conterrâ-
neos para com os eventos culturais realizados em Huelva e também a continuação da
amizade filatélica entre os amantes da filatelia da Andaluzia e do Algarve.
Inicialmente previsto para o dia 4 de a apresentação de uma série de selos personali-
zados, “Mi Huelva Tiene…”, estes selos acabaram por ser apresentado no dia 11 de
Abril. Quatro selos representaram a “Ria”, o “Miraculous”, “ a “Milion House” e o
“Monumento”.
Estiveram presentes um apreciável lote de boas coleções, dezoito por parte de Espa-
nha e dezasseis por parte de Portugal (Algarve).
Durante a sessão de encerramento,
procedeu-se à distribuição dos res-
pectivos diplomas a cerimónia trans-
formou-se num fraterno convívio fila-
télico e em jeito de despedida, como
que aguardando-se já pela próxima
edição.
A exposição pôde ser visitada diaria-
mente todas as tardes, das 17 às 21
horas, de Segunda-Feira a Sábado,
tendo encerrado no dia 14 de Abril,
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125 Anos dos Bombeiros de Ílhavo
Não tendo qualquer relação com o Algarve, apenas a afinidade pelo
tema, as comemorações dos 125 anos dos Bombeiros Voluntários de
Ílhavo que tiveram o seu dia de aniversário no dia 13 de Abril de
2018. Nesse dia houve a inauguração de uma exposição de pintura
alusiva aos bombeiros no Salão Nobre seguida da apresentação de
uma medalha e de uma talha, evocativas do aniversário.
Nesse mesmo dia, os CTT emitiram um Carimbo Comemorativo alu-
sivo ao dia que funcionou na Estação de Correios de Ílhavo, tendo sido ainda emitido um
selo personalizado, o qual foi apresentado, no dia 15, após a recepção das autoridades e du-
rante a Sessão Solene, perante os elementos dos Bombeiros, os Corpos Sociais e as Autori-
dades convidadas e bastante público.
12ª Mostra de Filatelia e Colecionismo da APCA
A 12ª Mostra de Filatelia e Colecionismo de Almada, como vem sendo habitual, decorreu
nas instalações da Oficina de Cultura de Almada, um local bastante acessível na cidade e
com excelentes condições neste tipo de manifestações.
Entre os dias 13 e 21 de Outubro estiveram ali patentes um lote de boas coleções filatélicas
das classes Tradicional (6 coleções), Inteiros Postais (4), Temática (3), Maximafilia (5),
Classe Aberta (2), Um Quadro (13).
Patentes estiveram ainda outras formas de colecionismo como Revistas (1 Quadro), Lotari-
as (1), Bilhetes de transportes públicos de Lisboa (1) Notafila (1) Modelismo e ainda meda-
lhística de Camões e moedas comemorativas de Euro.
Página 30
De entre as colecções expostas destacamos as de colecionadores do Algarve: A coleção
“Espanha, Sobrescrito de 1º dia Registados” (Tradicional) de Albano Parra Santos; “Andar
da Linha” (Temática) de Francisco Matoso Galveias; e “Animais em Vias de Extin-
ção” (Maximafilia), também de Francisco Matoso Galveias.
Este certame foi organizado pela Secção de Filatelia da ARPCA – Associação de Reforma-
dos e Pensionistas e Idosos do Concelho de Almada e teve a colaboração da Câmara Muni-
cipal de Almada, da União de Freguesias de Almada, Cova da Piedade, Pragal e Cacilhas,
dos Correios de Portugal, S. A. e da Federação Portuguesa de Filatelia.
Antecedendo a inauguração, no dia 13 de, houve a um momento musical com o Grupo Co-
ral da ARPCA, momentos musicais que se repetiram no dia 17 com o Grupo de Cavaqui-
nhos da USALMA (Universidade Sénior do Concelho de Almada) e no dia 19 com a Tuna
da USALMA.
De seguida procedeu-se à abertura do Posto de Correio, que se prolongou até às 18 horas e
à distribuição de lembranças aos participantes.
Em breves palavras, no convite que nos foi enviado, a Organização,
promove as Mostras de Filatelia, não como um mero passatempo, mas
sim mostrar aos visitantes, e em especial à classe escolar, a influência
do selo na cultura dos povos, a ligação com outras áreas do conheci-
mento, referindo mesmo um pensamento de Walter Broose que define
“A filatelia é um laço de amizade, de comunicação, de compreensão,
de aproximação e de entendimento entre os indivíduos. Os indivíduos
e os povos se entenderão melhor, no dia em que todos os habitantes da terra forem colecci-
onadores de selos” e, se meditarmos neste pensamento de Broose, certamente todos estare-
mos de acordo.
No Catálogo da Exposição encontramos escritos da presidente de Câmara de Almada, Inês
de Medeiros, do presidente da Federação Portuguesa de Filatelia, Pedro Vaz Pereira e da
Secção de Filatelia da ARPCA, além de outros dois artigos: o primeiro de homenagem a
duas instituições já aqui referidas, a ARPCA e a USALMA e o segundo sobre “Almada na
Implantação da República” (uma Cronologia dos factos ocorridos nos dias 4 e 5 de Outubro
de 1910).
Os 125 Anos do Café Luíz da Rocha em Beja
O mais emblemático Café da cidade de Beja, o Café Luíz da Rocha, fez 125 anos e o
Grupo Filatélico da Associação Humanitária dos Dadores de Sangue de Beja quis asso-
ciar-se à efeméride incentivando a empresa cooperativa proprietária a solicitar aos
Correios e emissão de um Inteiro Postal, proposta inicialmente aceite e declinada pos-
teriormente, optando pela personalização de selos.
Em cima da mesa, estava também a organização de uma Mostra Filatélica e Colecio-
nismo pelo Grupo Filatélico e, esta aconteceu de 19 a 25 de Outubro de 2018, contan-
do com a colaboração da SABS (Universidade Sénior de Beja), da Federação Portugue-
sa de Filatelia-APD, dos Correios de Portugal, S. A., da Câmara Municipal de Beja e da
Casa da Cultura de Beja.
Página 31
A exposição, que contou com um lote de coleções oriundas do Algarve pertencentes a
Francisco Matoso Galveias “O Café”, “Grande Guerra 1914-1918” e “Voar pelo Mun-
do”, a Albano Parra dos Santos “Uniformes Militares” e a Luís Manuel Brás
“Homenagem aos Combatentes da Grande Guerra” e “Uniformes Militares”, contou
também com coleções locais de José Geada Sousa “Grande Guerra 1914-1918” e
“Exército Português – Um pouco de História” e de Manuel Lampreia “Cruz Vermelha
Portuguesa” e ainda uma interessante coleção de Chávenas de
Café pertencente ao gerente do Café Luíz da Rocha o Sr. António
Leandro.
Foram emitidos dois selos personalizados alusivos ao Café Luíz
da Rocha, sendo um, uma placa centenária identificativa do ano
do estabelecimento do Café Luíz da Rocha na cidade de Beja e o
outro representando um painel de azulejo existente no interior do
Café, com os quais se fizeram interessantes peças filatélicas.
O acto inaugural da exposição começou com a atuação do Grupo Coral da Universidade
Sénior de Beja, ao que se seguiram algumas palavras proferidas por Geada Sousa, da parte
do Grupo Organizador, Catarina Cerol, Coordenara Técnica da Universidade Sénior de Be-
ja e António Leandro, gerente do Café Luíz da Rocha, procedendo-se de seguida à abertura
do Posto de Correio provido de um carimbo alusivo aos 125 anos do Café Luís da Rocha.
Página 32
Depois de uma visita à exposição, devidamente acompanhada e explicada por Geada Sou-
sa, os visitantes, que ali acorreram em grande número, puderam apreciar um saboroso lan-
che oferecido pelo Café Luiz da Rocha.
O catálogo da Exposição incluía duas mensagens de Catarina Cerol e de Francisco Reis,
Presidente da Associação dos Dadores de Sangue de Beja, bem como três interessantes arti-
gos, dois sobre o Café Luíz da Rocha, o primeiro refere a importância do Café na história
da cidade de Beja e o paralelismo da vida mundana, social e política, dos últimos 125 anos,
certamente tema de conversas nas mesas desse café e o segundo, um artigo extraído do li-
vro do saudoso Dr. Joaquim Figueira Mestre “Beja – Olhares sobre a cidade”, crónicas que
deram à estampa no Diário do Alentejo nos anos oitenta do passado século.
O último artigo foi dedicado à temática de “O Café na Filatelia Portuguesa”.
Página 33
1ª Mostra Filatélica e Medalhística de Condeixa-a-Nova
A convite da Secção Filatélica da Associação Académica de Coimbra,
um grupo de filatelias do Algarve participou na Primeira Mostra Filaté-
lica e Medalhística “O Património e o Turismo” que se realizou em
Condeixa-a-Nova, de 1 a 10 de Novembro de 2018, que foi distribuída
por três locais distintos: Museu Monográfico de Conímbriga; Escola
EB 2/3 de Condeixa e Escola Secundária Fernando Namora, abrangen-
do assim vários públicos e mostrando como se aprende e como se faz
cultura com o estudo e a pesquisa dos colecionadores.
Este evento filatélico/medalhístico estava enquadrado no 4º Encontro Regional de Técnicos
de Turismo e foi uma organização conjunta do Agrupamento de Escolas de Condeixa-a-
Nova / Curso Profissional de Turismo, do Clube de Colecionismo da Escola Secundária
Fernando Namora e da Secção Filatélica da Associação Académica de Coimbra.
Para esta Mostra, foi emitido um sugestivo Carimbo Comemorativo, alusivo ao Castelo de
Alcabideque e que funcionou no dia 9 na Loja dos CTT de Condeixa, baseado em desenho
a lápis do condeixense João Pocinho, do Castellum de Alcabideque, principal pólo de abas-
tecimento de água à cidade romana de Conímbriga, e cuja importância estratégica se realça.
Estiveram expostas catorze coleções de filatelistas oriundas de várias partes do país, nas
suas abordagens (Clássica, Temática, Maximafilia, Inteiros Postais e Marcofilia), além de
uma coleção de medalhas que retratam a História e o Património da Academia e da Cidade
de Coimbra. Por parte do Algarve, estiveram presentes as coleções “Património Mundial da
Humanidade – UNESCO” de Francisco Paiva; “Rota das Catedrais” de Francisco Galveias
e “Monumentos e imóveis de Interesse Público nos Inteiros Postais Portugueses” de Luís
Brás.
Página 34
PRODUTOS FILATÉLICOS
RELACIONADOS COM O ALGARVE
As Emissões de 2018 e o Algarve
Raças Autóctones de Portugal * Electricidade em Portugal*Casas do Mediterrâneo
Durante o ano de 2018 entraram em circulação 33 emissões de selos, normais e au-
toadesivos e ainda etiquetas que se distribuíram ao longo do ano. Duas Emissões Ba-
se (Doces Tradicionais), sendo uma de selos autoadesivos e outra em selos normais,
respectivamente no primeiro e no terceiro trimestres;
Duas de Etiquetas (Borboletas e Nitrogénio), uma no segundo e a outra no quarto tri-
mestre.
As restantes, emissões comemorativas, cinco no primeiro trimestre, sendo uma dedi-
cada à Madeira com selos autoadesivos, selos que já tinham sido emitidos entre os
anos 2012 e 2015 na versão de “gomados”; dez no segundo trimestre que incluíram
as já tradicionais emissões dos Açores e da Madeira; nove no terceiro trimestre, uma
das quais apareceu em versão de selos normais e autoadesivos e, finalmente no quar-
to trimestre quatro emissões.
No total foram emitidos 106 selos (25 no primeiro trimestre no valor de 16,60€, 32 do
segundo com 22,33€, 36 no terceiro no valor de 23,89€ e 13 no quarto com 8,77€).
Quanto aos blocos foram emitidos 19 blocos (3 no primeiro trimestre no valor de 6,00,
8 no segundo no valor de 9,70€, 7 no terceiro no valor de 32,44 e 1 no quarto no valor
de 2,00€).
Para se poder adquirir a totalidade dos produtos possíveis de cada uma das emissões
de etiquetas teríamos de desembolsar 35,68€.
A emissão “Sua Alteza Real O Aga Khan, Jubileu de Diamante” teve uma inovação, fo-
ram emitidos 7.000 blocos especiais, de valor facial de 20,00€, com um diamante in-
crustado.
O valor total a despender, e partindo da hipótese que os interessados adquiriam a to-
talidade dos valores seria de 165,83€.
De todas estas emissões, três tiveram relação com o Algarve.
No dia 8 de Fevereiro a emissão relativa às “Raças Autóctones
de Portugal” incluía a Cabra Algarvia, num dos selos de 0,86€.
É uma cabra muito comum no Nordeste Algarvio, corpulenta
com uma pelagem curta, predominantemente branca com pe-
los castanhos ou pretos distribuídos de forma irregular ou for-
mando malhas. Criada em regime extensivo, em grandes reba-
nhos e também em grupos reduzidos par subsistência familiar.
Página 35
As ilustrações são de Carlos Medeiros e design de Francisco Galamba. Foi apre-
sentada em folhas de 50 exemplares e numa mini folha contendo os seis exem-
plares da emissão.
A emissão dedicada à “Eletricidade em Portugal” composta por quatro selos e
um bloco: O Bloco tem várias ilustrações e o selo do bloco é ilustrado com uma
lâmpada ao centro, sepa-
rando duas imagens distin-
tas o Museu da Electricida-
de e o Museu de Arte e Ar-
quitetura e Tecnologia
(MAAT) à esquerda e à di-
reita a Central Elétrica de
Tavira. A fotografia para a
ilustração do selo, foi for-
necida pela Fotografia An-
drade, um estabelecimen-
to daquela cidade algarvia.
O design é da autoria do
Atelier Design&etc / Hel-
der Soares.
A terceira e última das emissões com referência ao Algarve é a emissão “Casas
do Mediterrâneo”, cuja emissão é composta por dois selos ilustrando casas do
Alentejo e do Algarve, sendo o selo representado a Casa Algarvia o de 0,86€.
Retrata uma casa típica com açoteia, muito comum não só no Barrocal Algarvio
como também nas zonas urbanas do litoral, de chaminé branca e rendilhada, de
coloridas platibandas com desenhos geométricos, de portas e janelas em mol-
dura, com mirantes, onde a policromia das escaiolas e das portas em reixas, são
algumas das marcas características do sentido decorativo apresentado. São as-
sim as características da casa algarvia e tão bem representada nesta emissão
de selos.
Esta emissão está inserida na União Postal Mediterrânea, cuja assinatura da
respetiva constituição data de 15 de Março de 2011 por alguns países do Sul da
Europa, do Norte de África e do Médio Oriente, entre
as quais se encontra Portugal
Página 36
A XXXIII Olimpíada Iberoamericana de Matemática em
Portugal e em Espanha
Nas localidades de Monte Gordo (Portugal) e La Rábida (Espanha) decorreu a XXXIII
Olimpíada Iberoamericana da Matemática / España-Portugal, cuja Sessão de Abertura
foi no dia 24 de Setembro no Centro Cultural António Aleixo em Vila Real de Santo An-
tónio com a presença de muitos convidados. Associou-se a este evento a OEI – Oficina
de Educación Iberoamericana, uma agência intergovernamental de cooperação em
questões educacionais criada em 1949 e posteriormente reorganizada pela Organiza-
ção dos Estados Ibero-americanos em 1985.
Em trinta e três edições, foi a primeira vez que dois países se associaram para organi-
zarem em conjunto esta Olimpíada, que teve a sua primeira edição em Dezembro de
1985, nas cidades de Paipa e Villa de Leyva na Colômbia, então com a participação de
apenas sete países.
Um dos objectivos destas Olimpíadas de Matemática é o estimular do estudo da mate-
mática entre os jovens, descobrindo e incentivando os que possuem um dom especial
para esta disciplina, visando também a criação do espaço adequado para o intercâm-
bio de experiências entre todos os participantes.
XXXIII Olimpíada Iberoamericana da Matemática teve também a colaboração dos CTT
– Correios de Portugal, S. A. que, para o efeito, emitiu um Inteiro Postal e cujo lança-
mento decorreu na mesma cerimónia e cuja imagem representa uma sequência, em
exágonos, três inteiros e três partidos, do logótipo da Olimpíada, com uma referência
às localidades onde se realizou este evento em Espanha e em Portugal. O “Selo” do
Inteiro Postal, com taxa paga, válido para Portugal (1918), N20g, tem a imagem do lo-
gótipo com a designação institucional do evento.
Foi emitido Carimbo de Lançamento do Inteiro Postal para Vila Real de Santo António
com data de 2018.09.24.
Página 37
Carimbos de 1º Dia, Comemorativos e Lançamento de
Inteiro Postal
• Vila Real de Santo António, 2018.05.14 – Centenário da 1ª Guerra Mundial / Liga
dos Combatentes da Grande Guerra / Edifício da Alfândega.
• Portimão, 2018.06.16 – Mostra e Jornadas Filatélicas de História Postal / AFAL /
Marcas Postais Pré-adesivas do Algarve .
• Armação de Pêra, 2018.06.24 – Mostra Filatélica / Marchas Populares.
• Faro, 2018.07.09 – Emissão Casas do Mediterrâneo.
• Vila Real de Santo António, 2018.09.24 – XXXIII Olimpíada Iberoamericana da Ma-
temática / España-Portugal / Lá Rábida-Monte Gordo.
• Real de Santo António – Algarpex 2018 – IX Exposição Filatélica do Algarve / 25
anos do Quartel dos Bombeiros.
• Faro – Colecção de Azulejos Ramalho Ortigão / Museu Municipal de Faro
• Portimão – Salão de Filatelia Lions / Luta contra o Cancro Pediátrico
• Armação de Pêra – Núcleo Filatélico “O Bichinho do Selo” / Natal no Agrupamento
de Escolas
• Portimão – 25 Anos Biblioteca Manuel Teixeira Gomes / Salão de Filatelia Temática
– AFAL
• 120º Aniversário Gimnásio Clube de Faro 1898-2018
Página 38
OUTRAS NOTÍCIAS
Congresso da Federação Portuguesa de Filatelia
A Federação Portuguesa de Filatelia reuniu o seu congresso, em Sessão Ordinária no dia 10 de Março de 2018, pelas
14,30 na Sala Pérola do Lutécia Smart Design Hotel com a seguinte Ordem de Trabalhos:
Apreciação do Parecer do Conselho Fiscal sobre o Relatório de Atividades, as Contas e o Balanço, elaborados pela
Direcção e respeitantes ao exercício de 2017;
Apreciação, discussão e votação do Relatório e Contas de Gerência da Direção, respeitante ao exercício de 2017;
Apreciação do Relatório Disciplinar, referente ao ano de 2017;
Fixação da Quota Federativa e do valor do Cartão de Filatelistas para o ano de 2019;
Eleição para os Corpos Sociais da Federação Portuguesa de Filatelia – APD;
Designação do local do de realização da próxima sessão ordinária do Congresso da FPF-APD
Estiveram presentes 16 dos 23 Agrupamentos com direito a voto, tendo o Congresso sido conduzido pelo seu presiden-
te, Prof. António Borralho. Foram aprovados por unanimidade, na generalidade e ponto por ponto, todos os pontos
apresentados a discussão. Quanto à quota Federativa e Cartão de Filatelista foi aprovada a proposta da Direção em
manter os atuais valores, respetivamente 150,00€ e 15,00€.
Para o ponto 5. (Eleição para os Corpos Sociais da Federação Portuguesa de Filatelia – APD) a Confraria Timbrológi-
ca Meridional (de Évora), apresentou uma lista encabeçada na Mesa do Congresso por António Gonçalves Borralho,
na Direção por Pedro Vaz Pereira, no Conselho Fiscal por António Manuel Pimentel Perestrelo Cavaco, no Conselho
Jurisdicional por Pedro Miguel Firmo Henriques e no Conselho Disciplinar por José Joaquim Jorge de Oliveira. A lista
foi aprovada por unanimidade.
Alteração do Preçário dos CTT
A proposta de alteração de preços datada de Abril de 2018, para vigorar a partir do dia 1 desse mesmo mês, foi apre-
sentada à Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) e vem a alterar o preçário que vigorava desde 1 de Abril
de 2017.
A proposta apresentada enquadra-se nos critérios de formação de preços do serviço postal definidos na Lei 17/2012 e é
relativa aos serviços que integram o serviço postal universal definidos na mesma lei quer sejam no âmbito nacional
como também no internacional.
Assim, e fazendo as contas apenas para o preço normal até 20 gramas (preço base), os CTT propuseram o aumento de
0,50€ para 0,53€, ou seja 6% de aumento, correspondente à variação média anual 0,4927€ em 2017, (0,47€ de 1 de
Janeiro a 31 de Março + 0,50 de 1 de Abril a 31 de Dezembro) para 0,5225€ em 2018, (0,50€ de 1 de Janeiro a 31 de
Março + 0,53 de 1 de Abril a 31 de Dezembro), que corresponderia 6,1% = (0,5225€/0,5225€).
Para as outras tabelas as contas são semelhantes, com a eventualidade de se chegar a percentagens diferentes.
Filatelistas do Algarve reúnem-se em Faro
Um grupo de filatelistas do Algarve reuniu-se em 17 de Agosto num almoço que se tornou num autêntico conví-
vio filatélico, onde as conversas cruzadas tinham todas o mesmo tom – a Filatelia.
Ali amadureceu uma ideia que já vinha de uma reunião anterior realizada em São Brás de Alportel para por em
funcionamento o “Registo de Participações” dos filatelistas que participam nas ALGARPEX – Exposições Filatéli-
cas do Algarve, e para pôr em prática já a partir da próxima exposição a realizar em 2018 em Vila Real de Santo
António para que todos os filatelistas que o desejam passarem a ter um historial das suas presenças nestas ex-
posições.
Ficaram então definidas as condições de utilização do “Registo de Participações”.
O Registo de Participações, conterá no seu interior o seu regulamento e o espaço para registo até três colecções
por edição de Algarpex, bem como para incluir também o respectivo carimbo comemorativo da exposição.
A prática decerto confirmará a sua utilidade.
Página 39
Congresso da Federação Portuguesa de Filatelia
E Dia do Selo
O Congresso da Federação Portuguesa de Filatelia, em sessão ordinária, marcado para o dia 1 de
Dezembro de 2018 na Sala de reuniões do Czar Lisbon Hotel com a seguinte ordem de trabalhos:
Apresentação do Orçamento para 2019
Plano de Ação para 2019.
Marcação do local da Sessão Ordinária do próximo Congresso da FPF
O total das receitas foi orçamentado em 78.361,70€ e o total das despesas em 73.001,55€, pelo que
a previsão do lucro bruto para o ano de 2019 seria de 5.360,15, tendo o orçamento foi aprovado por
unanimidade.
No ponto 2. Plano de Ação para o ano de 2019, constava, entre outras propostas, a publicação de
dois números da Revista “Filatelia Lusitânia”; a coordenação do Plano Exposicional Nacional; a
participação no Congresso da FEPA a realizar no Mónaco; coordenação entre a FPF e as organiza-
ções internacionais; acompanhamento da filatelia Nacional e Internacional, participar; sempre que
possível nas Mostras dos Clubes federados; apoio a publicações e edição filatélica; organizar a Ex-
posição Nacional em Viana do Castelo com a participação dos países do Grupo Alpe-Adria
(Alemanha, Áustria, Suíça, Itália, Eslovénia e Croácia) e que terá o título “Rumo a 2020 – 500
anos do Correio em Portugal, O Atlântico convida os Alpes e o Adriático”, exposição organizada
pela Federação em parceria com a Associação de Colecionismo e Filatelia do Vale do Neiva; Con-
tinuar os preparativos com os CTT – Correios de Portugal da grande exposição de 2020, comemo-
rativa dos 500 anos do Correio em Portugal, que se realizará em Outubro de 2020 na cidade de
Évora com a participação de Portugal, Brasil e França; continuar os trabalhos para a publicação do
livro Os Correios em Portugal de 1853 a 1900, dentro das comemorações dos 500 anos do Correio
em Portugal.
O Plano foi aprovado por unanimidade.
Depois do ponto três, tacitamente aceite que o próximo Congresso se realizaria em Lisboa e, inte-
grado no “Dia do Selo”, procedeu-se à entrega dos Prémios de Mérito Filatélico – Literatura, após
o qual encaminhámo-nos para o Restaurante “Os Amigos” para o já tradicional almoço do Con-
gresso:
Curiosidade – Uma Caixa da China
Foi apresentada na Exposição dos Azulejos de Ramalho Orti-
gão, realizada em Faro em Outubro, uma caixa oriunda da Chi-
na repleta de selos de correios, para não afirmar, “embrulhada”
em selos de Correio.
Foi uma casualidade o filatelista, também de Faro, Jorge Bom-
ba, estar na Estação de Correio da Pena na precisa altura do seu
levantamento e, alertado pela funcionária dos CTT para aquela
insólita encomenda.
Jorge Bomba aproximou-se do recetor da encomenda e indagou
da possibilidade de ficar com o invólucro exterior da encomen-
da, pelo que o acompanhou ao Hospital Distrital, o efetivo desti-
natário da encomenda, onde lhe ofereceram a “Caixa da China”.
AFAL - ASSOCIAÇÃO FILATÉLICA ALENTEJO-ALGARVE (AFAL)
APT 757 8500-917 Portimão
Tel. 282 413 320 FAX. 282 413 320
E-mail: afal.filatelia@gmail.com
NÚCLEO JUVENIL DE FILATELIA E COLECCIONISMO DO AGRUPAMEN-
TO DE ESCOLAS SILVES SUL - “O BICHINHO DO SELO”
Escola EB 2/3 Dr. António Costa Contreiras
Rua Dr. Manuel de Arriaga, 7
8365 -140 Armação de Pêra
Tel. 96 7681591
E-mail: nela_lourenco@hotmail.com
SECÇÃO DE FILATELIA DO GINÁSIO CLUBE DE FARO
Rua Alves Roçadas, nº 2 -7º AS
8000-209 Faro
Tel. 963 001 023
E-mail: luisbras50@gmail.com
SECÇÃO FILATÉLICA LIONS CLUBE DE PORTIMÃO
Edifício Auditório Municipal – Av. Miguel Bombarda
8500-508 Portimão
Tel. 282 422 378
E-mail: lions.portimao.filatelia@gmail.com
SECÇÃO DE COLECCIONISMO DA ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS
BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO
Rua Dr. Francisco Sá Carneiro, S/N
8901-307 Vila Real de Santo António
Tel. 281 513 374/ 918445390
E-mail: coleccionismo.sotavento@gmail.com
Contacte-nos por e-mail
Omensageirodoalgarve@gmail.com
Colaboraram neste número:
Francisco Matoso Galveias
Luís Carrasquinho
Maria Manuela Lourenço
Sérgio Miguel Gaspar Pedro
Paginação e montagem
Francisco Matoso Galveias
Almada
Armação de Pêra
Beja
Cartaya (Espanha)
Condeixa-a-Nova
Faro
Huelva (Espanha)
Ílhavo
Lá Rabida (Espanha)
Lagos
Lisboa
Monchique
Monte Gordo
Portimão
São Brás de Alportel
Silves
Vila R. Sto António
Os artigos publicados são da responsabilidade
das Agremiações Filatélicas do Algarve

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O Mensageiro do Algarve - ano de 2018

  • 1. Este é mais um Mensageiro do Algarve e inclui quatro números e corresponde ao ano de 2018. É verdade que saiu com bastante atraso. Quando se chega atrasado costuma pedir-se descul- pa, mas quando o atraso é recorrente não há descul- pas que nos valham, mas como diz o povo: vale mais tarde do que nunca e, pelo atraso nos peniten- ciamos. Os que estão por dentro do que é fazer uma revista já sabem o que isto é. Juntar toda a informação em bruto e muitas vezes incompleta e contraditória. Ordená-la por prioridades. Preparar os artigos e escrevê-los, por vezes até re- escrevê-los. Escolher as imagens a incluir. Fazer a revisão (quase) final. Fazer a paginação e juntar-lhe as imagens. Fazer a revisão final. Por fim… a distribuição. Agora imaginem os leitores dar todos estes passos. Os leitores irão pensar que temos uma Redação centralizada, com meia dúzia de redatores, que dis- cutem entre si a melhor forma de informar e de a apresentar, a azáfama de uma revista ter data para sair e querê-la impecável, sem erros ou omissões. Não, não é assim que se passa: dificilmente temos a informação, e mais do que isso, é necessário ir pro- curá-la, é necessário fabricá-la com seriedade, às vezes até cruzar informação, muitos telefonemas, muitos e-mails e, mesmo quando concluída, e à úl- tima hora surgem-nos contradições que é preciso ultrapassar, é e foi sempre assim… E podemos resumir tudo isto numa única, simples e curta frase: Falta de colaboração! O Mensageiro do Algarve B O L E T I M D A S A G R E M I A Ç Õ E S F I L A T É L I C A S D O A L G A R V E P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L A N O V I — N Ú M E R O S 2 1 - 2 2 - 2 3 - 2 4 J U N H O D E 2 0 2 0 EDITORIAL SUMÁRIO Editorial (Pág.1) Algarpex 2018 – IX Exposição Filatélica do Algarve (2) Uma curiosidade no Correio de São Brás de Alportel (6) Primeira Guerra Mundial em Mostra Filatélica (9) Mos- tra e Jornadas Filatélicas em Portimão (11) Mostra Filatélica – Marchas Populares em Ar- mação de Pêra (12) Os azulejos de Ramalho Ortigão (13) Salão de Filatelia do Lions Clube de Portimão (15) Natal do Bichinho do Selo em Armação de Pêra (16) Salão de Filatelia Temá- tica de AFAL (17) 120 Anos do Gimnásio Clube de Faro (18) Aniversário dos Amigos da Filate- lia (19) Exposição em São Brás de Alportel – A Filatelia é Gira (20) Selo Personalizado em Sil- ves (21) Encontro Internacional de Colecionis- mo de Vila Real de Santo António (21) Tertúlia Filatélica em Monchique (22) Comemorações do 5 de Outubro no Ginásio Clube de Faro (24) Dia Mundial dos Correios lembrado na Escola (25) IV Encontro Nacional de Colecionismo “Cidade de Lagos” (25) 600 Anos do Castelo de Cartaya (26) Huelva – ONUGARVE 2018 (28) 125 Anos dos Bombeiros de Ílhavo (29) 12ª Mostra de Filatelia e Colecionismo da AP- CA (29) Os 125 Anos Do Café Luíz da Rocha em Beja (31) 1ª Mostra Filatélica e Medalhísti- ca de Condeixa-a-Nova (33) As emissões de 2018 e o Algarve (34) A XXXIII Olimpíada Ibero- americana de Matemática em Portugal e em Espanha (36) Carimbos de 1º Dia, Comemora- tivos e de Lançamento de Inteiro Postal (37) Congresso da Federação Portuguesa de Filate- lia (38) Alteração do Preçário dos CTT (38) Fila- telistas do Algarve reúnem-se em Faro (38) Congresso da Federação Portuguesa de Filate- lia e Dia do Selo (39) Uma curiosidade – Uma Caixa da China (39) Os artigos publicados são da responsabilidade das Agremiações Filatélicas do Algarve
  • 2. Página 2 Algarpex 2018 – IX Exposição Filatélica do Algarve Organizar uma Algarpex é cada vez mais complexo. Não basta fazer alguns telefonemas; não basta contactar com os potenciais participantes; não basta montar os quadros e colocar nelas as coleções e eis uma exposição pronta a ser inaugurada e visitada. É muito mais do que isso. O número de participantes, de seis ou sete dezenas e o número de coleções a chegar perto da centena. O regulamento, herdado de anos anteriores mas todos anos reajustado às condi- ções do espaço, os condicionalismos quanto ao número de coleções a apresentar e o rateio que por vezes somos obrigados a fazer. E depois há todo um trabalho administrativo com o regulamento, a expedição, o catálogo, os diplomas, as peças filatélicas e muito mais. Quem anda nestas andanças sabe bem qual é o trabalho em organizar esta exposição. Mas esta, pela dimensão que já atingiu, é trabalho acrescido. Uma elevada percentagem dos participantes marca presença para um já tradicional almoço que congrega também familia- res e amigos e, é o convívio a principal animação da exposição. As ajudas de terceiros são muito poucas dependendo das Câmaras Municipais. Não há, ou quase não há apoio financeiro, temos de andar a contar os tostões, utilizando uma lingua- gem popular, para minimizar os prejuízos, esta Exposição vem acumulando prejuízos de ano para ano, os clubes organizadores que o digam. É tudo isto, e algo mais que espera sempre ao clube organizador. A Algarpex de 2018, não foi diferente. Decorreu no Centro Cultural António Aleixo, em Vila Real de Santo António, no período de 28 Setembro a 5 de Outubro de 2018 e albergou 83 coleções de 12 classes filatélicas e pertencentes a 64 filatelistas. Aconteceu no Algarve Em destaque
  • 3. Página 3 A qualidade das coleções é variada, admitimos, mas algumas estão mesmo em condições, como já acontece aliás, de competir a outro nível. Esse é o trabalho que falta explorar para um número, ainda significativo, de patrticipantes. Porque o local da exposição era um local privilegiado, foi vista por mais de um milhar de visitantes, nacionais e estrangeiros, admitindo, no entanto, alguns dos visitantes o fizeram por mais de uma vez. A organização foi incansável a prestar esclarecimentos e informações a quem o solicitou. A organização ficou a cargo da Secção de Colecionismo da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Real de Santo António e contou com a colaboração de to- dos os clubes filatélicos do Algarve e ainda da vizinha cidade andaluza de Huelva. Teve o apoio logístico da Câmara Municipal e o apoio da Direção da Associação dos Bom- beiros, da Federação Portuguesa de Filatelia e dos CTT Correios de Portugal, S. A. Do programa, distribuído por todos os dias, destacamos a inauguração, já lá iremos, nos dias 29 e 30 decorreu, paralelamente uma Feira de Trocas e no dia 5 o Posto de Correio e o almoço convívio. A exposição esteve aberta diariamente das 9 às 17 horas com hora e meia para almoço com ajustamentos no primeiro e no último dia. A IX Algarpex – Exposição Filatélica do Algarve foi dedicada ao Corpo de Bombeiros de Vila Real de Santo António e, em artigo inserido no Catálogo da exposição referencia os nove locais onde os bombeiros estiveram estacionados ao longo dos seus 128 anos de exis- tência. Aliás, o Catálogo abre com al- gumas breves palavras da Pre- sidente de Câmara, Prof. Maria da Conceição Cabrita. Também Pedro Vaz Pereira, Presidente da Federação Portu- guesa de Filatelia, numa men- sagem, de que aqui transcreve- mos alguns trechos. Inicia afir- mando que “O Algarve sempre foi terra filatélica, onde a fila- telia tem conseguido plantar um conjunto de bons dirigentes e interessados filatelistas”, pa- ra mais à frente acrescentar que as Algarpex “são a expressão da liberdade do «Reino do Al- garve», que consegue juntar um conjunto de muitos filatelis- tas, que olham para a filatelia de outro modo”, afirmando ainda que se continua a “cumprir o desiderato dos clubes do Algarve, de terem uma exposição fora do calendário de exposições competitivas, mas dentro do espírito, que a filatelia é cultura e que todos os eventos organizados dentro deste princípio, devem ser apoiados e acarinhados como divul- gação e ocupação dos tempos livres”. Francisco Galveias, Presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Real de Santo António afirma, numa outra mensagem e referindo-se às Algarpex que são “exposições didáticas e não competitivas” para mais à frente continuar “É um evento destinado a todo o tipo de público, de captação de amantes de colecionismo, convidando- os também a mostrar, não importa de que forma, o que têm em casa” e são “também um encontro de amigos e um convívio de companheiros que têm algo em comum, o gosto pelo colecionismo”.
  • 4. Página 4 No dia 28, dia da inauguração, perante um público significativo, foi presidida pela Dra. Carla Nobre, em representação da Câmara Municipal e por impedimento dos elementos da Vereação. Seguiu-se uma visita guiada à exposição com explicações quer por parte da Or- ganização, quer dos próprios expositores. No dia 29, procedeu-se a abertura da Feira de Trocas, agora já com a presença da Vereado- ra da Cultura, Profª. Carla Sabino a qual se inteirou não só da abrangência das Algarpex’s como também da estrutura filatélica regional e nacional. A Feira de Trocas prolongou-se ainda durante o dia 30 de Setembro.
  • 5. Página 5 O Posto de Correio, o almoço de confraternização e a entrega de diplomas e lembranças ficou reservado para o dia 5 de Outubro, dia do encerramento da Algarpex. Pelas 10 horas, abriu o Posto de Correio, provido de um carimbo comemorativo, com a imagem do Quartel dos Bombeiros, cerimónia que contou ainda com a presença, mais uma vez, da Vereadora da Cultura, Prof. Carla Sabino, com o Presidente da Associação Humani- tária, Sr. Francisco Galveias e grande parte dos colecionadores que nesse dia se deslocaram ao local da exposição. Seguiu-se o almoço de confraternização que decorreu no Restaurante “Os Arcos” após o qual regressamos ao local da exposição para a entrega dos diplomas e de algumas lembran- ças que se traduziu numa festa filatélica, ficando marcado o encontro para o ano seguinte em Portimão. Francisco Matoso Galveias
  • 6. Página 6 Uma curiosidade no Correio de São Brás de Alportel É a hora da partida da carreira para Faro. Começa-se a ouvir algum burburinho no Largo de São Sebastião, o principal largo da Vila, a esta hora é sempre a mesma algazarra, só que desta vez alguém se excedeu. – Porque é que não me aceitam a carta que eu quero enviar para o meu filho que está em Lisboa, diz a Ti Ana. O Condutor do Correio tenta dizer-lhe que não pode aceitar a carta porque, são ordens vindas de Lisboa, justifica-se. O Ti Manel, que andava por ali perto, acostumado a ver quem partia, toma o partido Ti Ana e o Condutor recolhe-se para dentro da camioneta, não vá alguém exceder-se. Os populares aproximam-se e querem pôr-se ao corrente do que se está a passar. Perante a pequena multidão, o Ti Manel sente-se protegido, eleva o tom da voz, engrossan- do ainda mais o rol de gente em volta. Também dentro da camioneta os passageiros exaltam-se. – Está na hora, está na hora, gritam… – O “chófer” não aparece, diz uma senhora toda em- pinocada, parecendo que estar com pressa. – Foi chamar a Guarda, diz querer fazer a via- gem em segurança, responde alguém, ainda de dentro da camioneta. Mas o certo é que nem a Ti Ana consegui co- locar a carta na Caixa Postal Ambulante, nem o Ti Manel conseguiu convencer, apesar dos seus exaltados argumentos, o Condutor do Correio, cada vez mais acabrunhado. Este até parecia ser um pequeno trecho teatral imaginário, acontecido antes da partida da carreira das seis e meia para Faro, conhecida por “Caminete do Correio”. Mas, teatro à parte. Foi publicada no Jornal do Algarve de 12 de Dezembro de 1959, da autoria do seu colabo- rador, Dário N. N. Pereira um artigo que inti- tulou “Dois problemas de S. Brás de Alportel que se põem à consideração da Administra- ção Geral dos CTT” onde este articulista se indigna contra o mau serviço que esta Admi- nistração Geral fornece aos habitantes desta pacata Vila algarvia. Indignado com uma decisão “dos CTT de não permitir que, nos dez minutos anteriores à partida da camioneta que transporta para Faro as malas postais, seja metida correspon- dência no receptáculo ambulante que acompanha aquelas malas, com a alegação de que já está encerrado o serviço de última hora”, achando muito estranho este tipo de or- dem já que a caixa de correio recebe cartas na sua passagem por Estói, onde o “povo da lo- calidade vai à camioneta meter a correspondência no citado receptáculo e pode fazê-lo com toda a liberdade uma vez que a proibição já ali não é extensiva”. O Correio no Algarve
  • 7. Página 7 Isto é incompreensível, porque à passagem da camioneta por Estoi, a população pode meter cartas na Caixa de Correio, sem qualquer impedimento, o que faz com que o povo de São Brás de Alportel solicite, muitas vezes, aos passageiros com destino a Faro que durante a paragem de Estoi coloquem as cartas do recetáculo – um serviço de que ficam agradecidos, sem compreender a atitude do condutor do correio. De facto, segundo as normas dos CTT, estão interditos ao público os receptáculos postais transportados pelas camionetas empregadas na condução de malas, nos pontos extremos das conduções e nos últimos dez minutos antes, tempo compreendido entre a hora do fecho do serviço de última hora e a partida da camioneta para o seu destino. O Condutor do Cor- reio não está mais do que respeitar as directivas que lhe foram transmitidas, normas estas, que são difíceis de aceitar pelos utentes do correio, que muitas vezes esperam pela última hora para enviar a sua correspondência. Um outro assunto apresentado pelo colaborador do jornal refere-se à distribuição tardia do correio pelas zonas rurais do concelho de São Brás de Alportel, onde estão implantadas al- gumas das unidades fabris do concelho e onde o correio só começa a ser distribuído depois do meio-dia. Dada a importância do serviço de correio para os industriais, uma resposta cé- lere aos seus clientes é fundamental para um bom negócio, o que, nestas condições, não é possível, gorando-se, muitas vezes a concretização de alguns negócios. Porque a correspondência tem de ser entregue até dez minutos antes da partida da camioneta do correio, às 18 horas e 30 minutos, e porque a distância que separa das suas unidades fabris e a Vila é significativa, sobra-lhes muito pouco tempo para res- ponder às encomendas que lhes são feitas. Preocupado com a distribuição do correio, não bastava só apresentar os problemas, dava- lhes também uma provável solução. O Sr. Dário N. N. Pereira sugeria a receção do correio de última hora até à hora da partida da carreira para Faro se tornasse efetiva. Quanto às zonas rurais alvitrava a hipótese da criação de uma Ambulância Postal que, à semelhança do que se praticava já noutros locais do país, fizesse sair o correio de São Brás de Alportel às 21 horas, aliviando ainda o pessoal da Estação Postal da azáfama do serviço que todos os dias tinha com o correio de última hora antes do fecho das malas. Alegava ainda que a Ambulância Postal a ser criada, seria de grande interesse de “parte do Sotavento Algarvio porquanto uma só ambulância postal poderia recolher as malas em Quelfes, Moncarapacho, Fuzeta, Luz de Tavira, Santo Estêvão, Santa Catarina, São Brás de Alportel, Estói, Santa Bárbara de Nexe, etc., e ao mesmo tempo económica porquanto uma das furgonetas a gasóleo de que os CTT dispõem poderia fazer o circuito com pouco dispêndio”.
  • 8. Página 8 As respostas da Administração Geral dos CTT, não se fizeram esperar e, alguns dias de- pois, justificava-se, refugiando nas normas em vigor, mas que iria procurar “reduzir ao mí- nimo a entrega da caixa à camioneta, podendo os utentes utilizarem-na enquanto se encon- tra na estação e desde que as correspondências tenham pago a sobretaxa de última hora”. Quanto ao “assunto da criação da auto-ambulância está a ser devidamente estudado”. E, se o problema do correio de última hora ficou resolvido com a entrada mais alguns algum dinheiro com o serviço de última hora, o mesmo não aconteceu quanto à ambulância do correio que, ao que indaguei, nunca chegou a entrar ao serviço. Francisco Matoso Galveias A Reinstalação da Estação de Correios de S. Brás de Alportel Quando da inauguração da atual Estação de Correios de São Brás de Alportel, a Adminis- tração Geral dos Correios Telégrafos e Telefones, em Agosto de 1964 procedeu à reinstala- ção da Estação de Correios de São Brás de Alportel, transferindo-a do Largo de São Sebas- tião. Este novo edifício, construído de raiz, foi arrendado aos Senhores Francisco Pedro e Manu- el Vargas Bernardino. Na pagela, editada pelos CTT para esta reinstalação, incluíram uma breve história do Con- celho e do Correio em São Brás de Alportel que valerá a pena relembrar, mas que
  • 9. Página 9 Vila Real de Santo António Primeira Guerra Mundial em Mostra Filatélica De 7 a 18 de Maio de 2018, esteve patente no átrio da Câmara Municipal uma Mostra Fila- télica evocativa do Centenário da Primeira Guerra Mundial 1918-2018 e dedicada aos com- batentes naturais do concelho de Vila Real de Santo António que participaram, não só na frente de guerra da Europa Central como também na defesa das então chamadas Colónias Portuguesas em África. Esta Mostra Filatélica foi organizada pela Secção de Colecionismo da Associação Humani- tária dos Bombeiros Voluntários de Vila Real de Santo António e contou com o apoio da Câmara Municipal, da Federação Portuguesa de Filatelia – APD, dos CTT Correios de Por- tugal e do Núcleo Local de Vila Real de Santo António da Liga dos Combatentes. Estiveram patentes seis coleções ligadas ao tema da exposição: Uniformes Militares (Albano Parra Santos); Grande Guerra 1914-1918 e Grande Guerra 1914-1918 – Imagens de uma guerra (Francisco Matoso Galveias); Homenagem aos Combatentes da Grande Guerra e Uniformes Militares (Luís Manuel Brás) e Grande Guerra (José Geada Sousa). O dia 14 de Maio foi reservado para o Posto de Correio, provido de um carimbo comemo- rativo alusivo ao acto e ilustrado com o edifício do Posto de Fronteira e o emblema da Liga dos Combatentes que foi presidido pela Prof. Carla Sabino, Vereadora da Cultura da edili- dade vila-realense. O acto inaugural, ocorrido no dia 7, foi presidido pela Vereadora Prof. Carla Sabino, que usou da palavra agradecendo a presença todos e enaltecendo a organização por levar a efei- to esta exposição em memória de alguns dos munícipes. Proferiram ainda algumas palavras o representante do clube organizador e do núcleo local da Liga dos Combatentes, respecti- vamente Francisco Galveias e Eduardo Fernandes. Aconteceu no Algarve Integrada no Plano Exposicional da F. P. F.
  • 10. Página 10 A Sra. Presidente de Câmara de Vila Real de Santo António, Prof. Maria da Conceição C. Cabrita, em breves palavras inseridas no Catálogo da Exposição, agradece aos promotores desta exposição a iniciativa que tiveram em “tão respeitoso gesto de perpetuação da memó- ria histórica e cultural deste importante acontecimento” Também o Sr. Tenente-coronel Eduardo Fernandes, do Núcleo de Vila Real de Santo Antó- nio da Liga dos Combatentes, assinou um excelente artigo, onde nos apresenta uma brevís- sima resenha do que deu origem à Guerra Mundial 1914-1918, para depois explorar os per- sonagens que a viveram na primeira pessoa de combatentes oriundos do concelho de Vila Real de Santo António, alguns dos quais conheceram os campos de prisioneiros e outros que não chegaram sequer a ter a guia de marcha de regresso à sua terra natal. Um trabalho de uma investigação bastante minucioso e que nunca tinha sido feito até à presente data. Não podemos esquecer, que para esta ação bélica foram mobilizados mais de sessenta e cinco milhões de soldados de mais de dezena e meia de países dos quais pereceram mais de oito milhões e meio de combatentes.
  • 11. Página 11 Mostra e Jornadas Filatélicas em Portimão No dia 16 de Junho de 2018, na Casa Manuel Teixeira Gomes, em Portimão respirou- se filatelia, numa organização da AFAL realizou-se no local uma Mostra Filatélica e foi a oportunidade para ali se realizarem também as Jornadas Filatélicas de História Pos- tal, a que se seguiu um interessante debate. Esteve composta a assistência tendo havido vários oradores que se debruçaram sobre vários temas relacionados com a História Postal e com o Algarve. António Borralho apresentou um trabalho sobre História Postal; Luís Brás dissertou so- bre o período pré-adesivo, apresentando ainda a sua coleção sobre este período no Algarve; Feliciano Flor apresentou um trabalho sobre o primeiro “Bilhete-Postal do Al- garve”, bilhete-postal henriquino, onde se vê o Infante sobre o Algarve (parte do mapa de Portugal); Luís Carrasquinho falou sobre o Correio Aéreo na História e Postal e, fi- nalmente pegou-se no tema “Algarpex” e no futuro da filatelia no Algarve e no resto do país, ao que se seguiu um período e de perguntas e respostas não só sobre os temas apresentados, mas também sobre outras questões aqui não apresentadas pelos ora- dores. Firam convidados todos os agrupamentos filatélicos do Algarve a fazerem-se represen- tar, animando assim ainda mais estas Jornadas Filatélicas, até porque os temas apre- sentados foram aliciantes e contribuíram para trocas de impressões em que estiveram atentos filatelistas e não filatelistas que compuseram a sala.
  • 12. Página 12 Mostra Filatélica - Marchas Populares em Armação de Pêra No antigo Casino de Armação de Pêra, o Núcleo de Filatelia da Escola Básica 2º e 3º Ci- clos Dr. António da Costa Contreiras – Agrupamento Silves Sul “O Bichinho do Selo”, de uma forma mais simples, Núcleo Filatélico Juvenil de Armação de Pêra, organizou uma Mostra Filatélica alusiva às Marchas Populares, homenageando o Grupo de Marchas Popu- lares de Armação de Pêra liderado pelo encenador e coreografo José Armando Vieira, tam- bém um homem que dedica um pouco do seu tempo à filatelia. Estiveram expostas dezanove coleções das quais dezasseis pertencentes a jovens do Núcleo de Filatelia, atuais e antigos com a particularidade de duas dessas coleções serem partilha- das por dois jovens cada. Quanto aos temas abordados são tão diversos como sejam os animais, as flores, a natureza, o circo, a dança ou o espaço, além de vaguearem ainda por outros temas. É de louvar a presença de todos estes jovens que não resistimos aqui de os nomear: Luana Cabral, Melissa Cardoso, Iris Costa, Vasco Monteiro, Daniela Garcia, David Almeida, To- más Queiroz, Madalena, Lara, Beatriz Santos, Martim Ferreira, Simão Ferreira, Margarida Almeida, Nicole Coelho, Isabel Soares, Beatriz Oliveira, Luana Valente e Ariana Dias - um grupo de jovens que mantendo uma regularidade não só em Armação de Pêra, como tam- bém em outras localidades espalhadas pelo Algarve incluindo nas Algarpex’s. A par das coleções destes jovens estiveram expostas as coleções “Um Mundo uma Promes- sa – O meu modo de estar na vida” de Maria Manuela Lourenço, “Artes Performativas” de Armando Vieira e “Portugal” de José Nunes. O Grupo de Marchas Populares, nasceu no seio do Grupo de Teatro Sénior, incentivados pelo presidente da Junta de Freguesia, Ricardo Pinto, um grande dinamizador da cultura daquela freguesia do concelho de Silves. As Marchas Populares apresentam-se pelo tercei- ro ano consecutivo na vila, sempre com temas diferentes. As letras das três primeiras mar- chas são da autoria de Lucinda Ferreira e a música de Lucinda Ferreira e Madalena Roque. Desfilaram nos Santos Populares, nas noites de vésperas de Santo António, de São João e de São Pedro, na Zona da Lo- ta de Armação de Pêra, sendo que, pelo Santo António fize- ram-se acompanhar de agru- pamentos de Estômbar e de Tunes. Foi assim que a filatelia se uniu às Marchas Populares de Armação de Pêra, como em outras alturas quando an- da de mãos dadas com o tea- tro ou com outra qualquer arte.
  • 13. Página 13 Os Azulejos de Ramalho Ortigão Sexta-Feira, 26 de Outubro de 2018. Num dos locais mais nobres da cidade de Faro, a Vila Velha, juntámos num dos restauran- tes ali existentes, uns entusiastas da filatelia, para um almoço e um dedo de conversa que serviu de aperitivo para a visita que estava prevista para aquela tarde – uma visita ao Museu Municipal a que se seguia a inauguração de uma Mostra de Filatelia. No Museu, visitámos a zona de restauro, local onde um importante legado em azulejo, do- ado pelo Comandante António Ramalho Ortigão. Tivemos como cicerones o Director do Museu, Dr. Marco Lopes e um dos técnicos de restauro Rui André. Observámos a forma como se processa o restauro de peças – na altura estava a proceder-se ao restauro de azulejaria e estivemos atentos às várias explicações que nos iam sendo dadas, alheios à chuva miudinha que teimava em não parar. Passámos ainda por outras zonas do Museu, normalmente não abertas ao público, onde pudemos observar algumas peças, entre as quais, a jóia da coroa, a Nkisi Nkondi, uma estátua pejada de pregos, que dizem atrair os espíritos maus, oferecida por um antigo Go- vernador Civil, coronel José de Sousa Viegas, e que tem sido “cobiçada”, a troco de avulta- das verbas de oferta vindas da terra Sua Majestade. Mas, naquela tarde de começo de inverno estávamos ali por outras causas. Subimos ao primeiro andar para presenciar e acompanhar a inauguração de uma Mostra de Filatelia organizada pela Secção de Filatelia do Ginásio Clube de Faro e com a colabo- ração dos Amigos da Filatelia, da Câmara Municipal de Faro e do Museu Municipal de Fa- ro. Usaram da Palavra, por parte da organização o Dr. Sérgio Pedro, agradecendo à directoria do Museu o acolhimento dentro do seu espaço desta Mostra Filatélica e a presença de todos. Por sua vez Pedro Rodrigues, por parte dos CTT disse que era uma honra e uma obrigação os CTT aliarem-se a esta iniciativa em prol da filatelia em Faro e finalmente o Dr. Marco Lopes fechou o ciclo de intervenções agradecendo aos promotores da exposi- ção por esta iniciativa, afirmando que o Museu mantém sempre as portas abertas para este tipo de iniciativas, agradeceu ainda a presença de todos os filatelistas e outros acom- panhantes a visita ao “seu” Museu, lembrando que diariamente que este, está de portas abertas para poder ser visitado.
  • 14. Página 14 Esta Mostra foi provida de um Posto de Correio com carimbo comemorativo ilustrado com um pormenor de um dos azulejos de “Ramalho Ortigão”. Foram emitidos dois selos e um postal (meupostal) personalizados. Estiveram expostas nove coleções, a maioria do tema azulejaria de várias disciplinas filatéli- cas, a saber: Filatelia Temática: “5 séculos de Azulejos” de Luís Brás; “5 séculos de Azulejos” de Francisco Galveias, “Maravilhas do Mundo – Europa” de José Palma e “Património Cultural Móvel, uma breve abordagem” de Sérgio Pedro. Inteiros Postais: “Castelos de Portugal” de Luís Brás e “Chafarizes de Lisboa”, de Luís Brás. Maximafilia: “Monumentos da Suíça” de Francisco Paiva e “7 Maravilhas de Portugal” de Sér- gio Pedro. Cartofilia: “Azulejos de Jorge Colaço no Jardim João Serra de Olhão” de José Belchior. Esteve ainda em exposição uma Caixa de dimensões consideráveis, proveniente da China to- talmente coberta de selos de correio. Foi editado um sugestivo catálogo com um extenso artigo, não assina- do, sobre os 20 motivos das emis- sões “5 séculos de Azulejos em Por- tugal”, bem como uma nota introdu- tória intitulada “A Paixão da Filate- lia” da autoria do Dr. Marco Lopes, diretor do Museu Regional de Faro. E do qual retirámos, por ser bem elucidativo, algumas passagens dos primeiros parágrafos: O artigo começa por afirmar que nos últimos tempos os selos têm feito parte da programação expositiva do Museu Municipal de Faro e ainda bem, acrescentamos aqui sem qualquer favor. São às cen- tenas e de temas distintos. Um hino para que se aprecia o design ou a história. Uma paixão para quem se dedica anos e anos a reunir paciente e religiosamente estes pequenos e frá- geis papeis. Por isso todos os cuidados são poucos. Não admira que se vejam os selos em bolsas especiais, devidamente protegidos, ou ainda agarrados aos envelopes, como se fosse uma espécie de cordão umbilical, que não pode ser quebrado de qualquer maneira. Esse é o amor e o carinho dos colecionadores, quase paternal. Ramalho Ortigão fez o mesmo com os seus azulejos. Juntou um a um até chegar a mais de uma centena. Apenas os deixou depois da sua morte e é hoje uma das coleções mais importantes do Museu Municipal de Faro. Ago- ra cruzam-se nesta exposição: selos e azulejos. Combinam na perfeição estes dois ícones desta nossa cultura visual e patrimonial, que têm mais de comum do que se possa imaginar: exemplos de trabalho decorativo, de técnicas visu- ais, de memória histórica e de divulgação de identidade nacional. Por este pequeno estrato, podemos ver o paralelismo entre os selos e os azulejos, um casa- mento perfeito que foi testado numa Mostra de Filatelia onde os selos e os azulejos foram o centro das atenções. A Mostra Filatélica esteve em exposição até 24 de Novembro.
  • 15. Página 15 Salão de Filatelia do Lions Clube de Portimão Numa organização da Secção Filatélica do Lions Clube de Portimão, realizou-se na ci- dade de Portimão um Salão de Filatelia no dia 8 de Dezembro de 2018, cujo carimbo comemorativo com data de 8 de Dezembro e alusivo à Luta Contra o Cancro Pediátri- co, tendo este funcionado na Loja CTT Teixeira Gomes (Portimão). Porque o dia 8 de Dezembro foi um sábado e, nesse dia, a Loja CTT se encontrar en- cerrada, o Carimbo Comemorativo funcionou no dia 10 de Dezembro, já depois do en- cerramento do Salão Filatélico, um facto que lamenta e que vem desvirtuar a propa- ganda da filatelia e fazendo circular peças filatélicas fora da data. Este desfasamento é penalizador para a filatelia, não só porque nos retira a presença de um Posto de Correio numa manifestação filatélica como também é propícia ao apa- recimento de erros, como aconteceu neste caso, em que quase todas as peças filatéli- cas foram duplamente obliteradas, com o Carimbo Comemorativo e com a Marca-de- dia, com a agravante da marca de dia ser totalmente ilegível. Não nos chegou mais nenhuma informação sobre este Salão de Filatelia.
  • 16. Página 16 Natal do “Bichinho do Selo” em Armação de Pêra Organizado pelo Núcleo Filatélico Juvenil de Armação de Pêra “O Bichinho do Selo” e in- serida na Festa de Natal do Agrupamento de Escolas SILVESSUL, teve lugar no Pavilhão da Escola EB 2/3 Dr. António Costa Contreiras, uma Mostra Filatélica, onde estiveram ex- postas várias coleções da temática Natal, pertencentes a jovens que integram aquele Núcleo Filatélico. Este evento filatélico esteve patente no dia 13 de Dezembro, contou, nesse dia, com um Posto de Correio provido de Carimbo Comemorativo da mesma temática, tendo sido pro- duzido um selo personalizado desenhado por uma jovem do Núcleo Filatélico. Durante o ato inaugural da exposição, que contou com elevado número de elementos liga- dos aquele Agrupamento, o que mostra a dinâmica daquele grupo de crianças que conse- guiram cativar outros colegas para, talvez fazer com que se lhe juntem para engrossar o Núcleo Juvenil e quiçá, poder aparecer numa das próximas exposições de filatelia. Pelo pavilhão passaram centenas de alunos que puderam apreciar os trabalhos apresentados pelos seus colegas de escola onde a alegria extravasou a filatelia para o convívio entre jo- vens e, as conversas tão depressa versavam os selos que estavam a ver para os trabalhos das disciplinas de estudo ou até as conversas próprias da idade. Foi uma jornada filatélica e de convívio que tão cedo não esquecem.
  • 17. Página 17 Salão de Filatelia Temática da AFAL Decorreu de 19 a 29 de Dezembro de 2018, na Biblioteca Municipal Manuel Teixeira Gomes de Portimão um Salão de Filatelia Temática numa organização da AFAL-Associação Filatélica Alentejo Algar- ve. Esta manifestação filatélica estava integrada nas comemorações dos 25 anos da Biblioteca. Esta exposição pode ser visitada de terça a sexta feira até às 19 horas e aos sába- dos na parte da tarde, No dia 19, dia da inauguração, no local da exposição funcionou das 10H30 às 12H30 um Posto de Correio provido de um Carimbo Comemorativo e cuja ima- gem representava a fachada da bibliote- ca. Não nos chegou mais nenhuma informa- ção sobre este Salão de Filatelia.
  • 18. Página 18 120 Anos do Gimnásio Clube de Faro Os 120 anos da Gimnásio Clube de Faro foram comemorados no dia 22 de Dezembro de 2018, com uma Mostra Filatélica, que se prolongou até ao dia 27 e um carimbo comemora- tivo e algumas coisas mais. Foi um dia preenchido Com vastas tradições na cidade de Faro e em todo o Algarve, O Ginásio Clube de Faro, constituído em 22 de Dezembro de 1898, foi um pólo de referência cultural da cidade. Reza a tradição, e é mesmo verdade, que nos seus salões se realizavam os melhores bailes de Fa- ro. Ali se realizaram também bons concertos de música ou peças de teatro, espetáculos de dança e até encontros literários, hoje, este tipo de espetáculos procuram outras salas, mas o Ginásio, como é conhecido, e pese embora os altos e baixos de cada Associação, ainda con- tinua ativo, agora dirigido por um grupo de pessoas de que Pedro Bartilotti é timoneiro. E no dia 22 de Dezembro houve festa a que não faltou o tradicional bolo de aniversário. Da vasta assistência e, além do presidente da Direção Pedro Bartilotti, estiveram ainda pre- sentes o presidente da União das Freguesias de Faro, Bruno de Azevedo Lage, que ofereceu à coletividade uma medalha pela passagem dos 120 anos, o Diretor Regional do Algarve do Instituto Português do Desporto e Juventude, Custódio Moreno e o Secionista de Filatelia do Ginásio, Luís Brás – entidades que presidiram a cerimónia da obliteração e assinatura das peças filatélicas, durante o lançamento do carimbo comemorativo, e que os CTT tam- bém se associaram. Das comemorações fazia ainda parte uma Mostra Filatélica que esteve patente nas instala- ções do Clube e na qual estiveram expostas as seguintes coleções: “Maximafilia de Faro” e “Marcas Postais do Algarve” de Sérgio Pedro; “O Cinema na Filatelia” de Jor- ge Bomba; “A 1ª Guerra Mundial” de Luís Brás; “O Infante D. Henrique – do sonho à realidade” de Virgílio Agosti- nho; “Azulejos de Jorge Colaço no Jar- dim João Serra de Olhão” de José Bel- chior; “Correio Acidentado” de José Palma e Marcofilia do Algarve” de Francisco Paiva. Foi ainda apresentado um filme que nos conta a história da coletividade.
  • 19. Página 19 OUTROS EVENTOS NO ALGARVE Aniversário dos Amigos da Filatelia (Faro) Como vem sendo habitual, os Amigos da Filatelia (Faro), realizaram no dia 6 de Janeiro de 2018 o já tradicional al- moço de confraternização filatélica e também a apresenta- ção da Exposição de Filatelia de Cartografia Virtual na qual podem ser apreciadas no site dos “Amigos da Filate- lia” as seguintes colecções na Filatelia Tradicional: “Ceres – com sobretaxa e variedades de barras e cliché” de Luís Brás, (três quadros); Filatelia Temática: “A História de Portugal na Filatelia” de José Belchior (cinco quadros); “Surfing” de Ricardo Brito (um quadro); “A Cerveja de José Palma (um quadro); “D. Filipa de Lencastre – A Rainha” de João André Carolino, Joa- quim Cortes, Horácio Novais, René Silva e Carlos Silvério, (um quadro); “O Selo Corpora- tivo em Portugal” de Carlos Silvério (um quadro); “Biodiversidade – um desafio para o Homem” de Jorge Bomba, (dois quadros); “O Ofício de Correio Mor na Dinastia Filipina” de Adelino Caravela, (um quadro); “Dar Sangue é Dar Vida – Apresentação e Apelo / A Divulgação / A Colheita / A Transfusão / o Coração e o Aparelho Circulatório / Grupos Sanguíneos e Componentes do Sangue / A Doação de Órgãos e os Transplantes / Os Médi- cos do Sangue e Outros Profissionais / As Instituições Nacionais / As Instituições Interna- cionais” de António Esteves (treze quadros); “A Filatelia. Um mundo de imaginação – O Nascimento do Selo / Materiais Exóticos / Com Cheiro / Com formas variadas / Com rele- vo” de Jorge Bomba, (sete Quadros); Aerofilatelia: “Portugal Correio Aéreo entre 1936- 1946” de Luís Carrasquinho (um quadro); Maximafilia: “As aves de São Tomé e Prínci- pe” (um quadro) e “A Ordem Passeriformes vistas através da Filatelia” de Américo Rebelo (um quadro); Marcofilia: “Marcofilia de Faro” de Francisco Paiva (três quadros); Cartofi- lia: “São Brás de Alportel, sua gente e seus costumes” de Virgílio Agostinho (um quadro); Literatura Filatélica: “Emissão de selos sobre Ramalho Eanes” de Geada de Sousa; O Mensageiro do Algarve (Outubro de 2017); “Algarve em Selos do Século XXI” de Sérgio Pedro; “A Amêndoa na Filatelia” de Sérgio Pedro; “O Transporte de Correio por via Fér- rea” de Francisco Galveias; “Requiem por um grande Clube” (Centro Cultural e Desportivo do Hospital José Joaquim Fernandes) de Gea- da de Sousa; “O Infante D. Henrique visto através da Filatelia” de Américo Rebe- lo; “Carimbos circulares da- tados (tipo 1880) no Algarve período monárquico” de An- tónio Borralho. Estão ainda visíveis no mes- mo site as exposições virtu- ais referentes aos anos de 2017 e 2014.
  • 20. Página 20 Exposição em São Brás de Alportel - A Filatelia é Gira De há alguns anos a esta parte, na Galeria Municipal de São Brás de Alportel, os Amigos da Filatelia apresentam anualmente uma exposição de colecionismo em colaboração com a Câmara local, contando ainda com a ajuda de alguns colecionadores de São Brás de Alpor- tel. No ano de 2018, de 3 a 27 de Fevereiro, estiveram expostas na Galeria um conjunto alarga- do de objetos colecionáveis que, genericamente a organização denominou “Filatelia é Gira” e que se exprimiu em Miniaturas, Filatelia, Cartofilia e Outros objetos diversos, de que da- remos conta mais à frente. A inauguração decorreu no dia 3 com a presença do presidente de Câmara de São Brás de Alportel, também ele, segundo o confidenciou durante a sua alocução, um antigo “ajuntador” de selos, que ainda os mantém numa “caixa de sapatos” à espera de melhores dias. Estiveram ainda outros elementos da vereação e de um grande número de coleciona- dores oriundos de vários pontos do Algarve. Tomaram ainda a palavra Sérgio Pedro e Vítor Lourenço, um dos precursores do colecionismo de São Brás de Alportel. O material exposto foi bastante variado e despertaram a atenção dos colecionadores servin- do de tema conversa, ao mesmo tempo que se preparavam as peças filatélicas que haveriam de perpetuar esta exposição. Começando pela filatelia estavam patentes a coleções de Francisco Paiva (Viajando ao sa- bor das marcas postais); José Belchior (Por mares nunca dantes navegados); Luís Brás (Ceres com sobretaxa e variedade de barras e de cliché); Jorge Bomba (Os meus erros fila- télicos); Luís Santos (Portugal: Correios aéreo entre 1936-1946); Ricardo Brito (Surfing); José Palma (a Cerveja) e (A história da banda desenhada); Sérgio Pedro (Personalidades com doença mental) e (Vultos da História e da Cultura – Gago Coutinho e Sacadura Ca- bral). Patente ainda uma coleção de Cartofilia: Virgílio Agostinho (São Brás de Alportel – Sua gente e seus costumes); de Numismática: José Belchior (A evolução do dinheiro no Séc. XX) e ainda de Miniaturas de Gonçalo Santos (Cavaleiros e Guerreiros da Idade Média) e (Soldadinhos de Chumbo: Guerreiros e Cavaleiros); Vítor Lourenço (Material fotográfico do início do Séc. XX) e (Evolução da Iluminação até à eletricidade); Aurélia Pereira (Frascos de Perfume); Vítor Pires Lourenço (Máquinas de escrever – Séc. XX). Uma enorme variedade de material que os são-brasenses souberam apreciar e para os cole- cionadores um grande prazer a podê-los apresentar numa sala bem situada e com boas con- dições de luminosidade, recuperado do antigo cinema da localidade. No final, o convívio filatélico continuou, num restaurante dos arredores da Vila, mas agora à volta de uma mesa e faca e garfo na mão.
  • 21. Página 21 Selo Personalizado em Silves A 2ª Mostra Silves Capital da Laranja realizou-se de 16 a 18 de Fevereiro onde estiveram presentes dezenas de expositores ligados à produção de citrinos e de outros produtos regio- nais, contando ainda com a atuação de Raquel Tavares, Amor Electro e as Moçoilas que foram cabeça de cartaz em cada um dos dias. Para este ano, a autarquia investiu na “Rota da Laranja” de forma a tratar a laranja como um “produto turístico” além de muitas outras novidades. Não me alongando no que efetivamente foi esta 2ª Mostra e no o seu programa, pois este assunto assenta melhor em outras publicações, debrucemo-nos sobre o que é que esta festa tem a ver a filatelia. A Câmara Municipal de Silves, para promover a laranja, e à semelhan- ça do que já o tinha feito no ano de 2017, mandou emitir, junto dos CTT, 20.000 selos personalizados que usou na sua correspondência que diariamente entrega para distribuição junto dos Correios. Estes selos foram lançados durante o mês de Fevereiro, penso que sem nenhuma cerimónia especial, mas que têm chegado aos munícipes do concelho. Uma iniciativa que se aplaude e uma forma de promover os produtos dos seu concelho. Encontro Internacional de Colecionismo em Vila Real de Santo António Foi a sexta edição do Encontro Internacional de Colecionismo de Vila Real de Santo Antó- nio que se assistiu no dia 9 de Junho de 2018 no Centro Cultural António Aleixo, que neste ano foi dedicado aos 25 Anos do Quartel Sede de Bombeiros. A organização foi da responsabilidade da Secção dos Bombeiros de Vila Real de Santo An- tónio que já nos habituou à excelência e teve o seu início às 10 horas com a cerimónia de encerramento a acontecer às 18,00 horas. Contou com a colaboração do Município vila- realense.
  • 22. Página 22 As credenciais e as mesas já haviam sido distribuídas anteriormente, tendo marcado presen- ça cerca de uma centena de participantes e acompanhantes, não só de Portugal como tam- bém da vizinha Espanha, que compuseram os seus espaços com Pacotes de Açúcar, Selos, Moedas, Medalhas, Pins, Calendários de Bolso, Cartões de Telefone, Portas Chaves, Cane- tas, Brinquedos e muitos outros objetos de coleção. Durante este Encontro, foram lançadas sete séries de Pacotes de Açúcar, que foram sendo distribuídos ao longo do evento tendo sido ainda editada uma coleção de Bilhetes-Postais Ilustrados dedicados ao concelho. No final foram entregues as duas últimas séries de pacotes de açúcar, os Certificados de Participação e algumas surpresas. Pelas 20 horas, no Restaurante “Os Arcos” houve um jantar convívio que serviu não só pa- ra continuar conversas inacabadas como também para programar futuros encontros. Tertúlia Filatélica em Monchique Atraídos pela curiosidade de uma tertúlia sobre filatelia, agendada para o dia 8 de Setembro de 2018, convergiram de diversos pontos do Algarve para Monchique. Chegámos bem cedo, o centro da vila estava acolhedor. Numa das esplanadas, do Largo dos Chorões, ali bem perto da Nora pedimos um café e aguardámos que o grupo se juntasse saboreando o café entre algumas conversas de ocasião e lembranças de acontecimentos de encontros anteriores. Com o grupo todo junto, iniciámos com uma visita pedonal pelas ruas da vila procurámos um sítio estratégico que nos desse uma panorâmica geral de Monchique e que devido à oro- grafia do terreno era sempre uma vista parcial. Para cumprir o programa, iniciámos com uma visita à Estação de Radar da Fóia, onde fo- mos recebidos pelos militares ali em serviço e tendo como cicerone o nosso companheiro Luís Carrasquinho, inteirando-nos do tipo e importância de trabalho que ali é feito e da for- ma de o concretizar. Experimentámos o frio da cabine de trabalho em pleno Verão algarvio e observamos as ro- tas dos aviões no espaço compreendido entre a Europa Meridional e norte de África até ai Golfo da Guiné, traduzidos em traços insertos num ecrã.
  • 23. Página 23 Dali, continuámos a serpentear pelas estradas da serra, tomámos consciência sobre os estra- gos causados na Serra de Monchique por um grande incêndio recente e fomos visitar o alambique artesanal do “Ti Joaquim” onde experimentámos a especialidade do que ali pro- duzia, embora bastante condicionados pelas viagens e condução tínhamos ainda para com- pletar o resto do programa e o regresso aos nossos locais de origem. A paragem seguinte foi um dos restaurantes situados na periferia da vila, mas ainda dentro do limite urbano. À volta das especialidades gastronómicas locais as conversas versavam sempre o mesmo tema, a filatelia, como que o aperitivo para a tertúlia, o prato forte do dia. À mesa, parece que o tempo havia parado e, quando alguém se lembrou de olhar o relógio é que nos apercebemos que o tempo passa depressa quando as armas que temos na mão são a faca e o garfo. O horário previsto para o início da Tertúlia Filatélica, agendada para o Clu- be da Força Aérea já tinha passado. Sem presas, mas ao mesmo tempo ansiosos chegámos ao Clube e de forma informal ocupá- mos uma das salas e, entre cadeiras e poltronas lá nos fomos acomodando. Luís Carrasquinho, continuava como anfitrião e fazia as honras da casa aproveitando o fac- to do “experts” Engº. Miranda da Mota passar alguns de descanso no Algarve entre a praia e a pesca, dispensou algum do seu tempo para, juntamente com alguns filatelistas algarvios, encetar uma conversa à volta da Filatelia, e foram muitos os temas abordados com a obser- vação de peças filatélicas propositadamente trazidas para servirem de mote à conversa. Mas o tempo passa depressa e por ali ficámos algum tempo sem nos apercebermos que o trajeto do sol continuava e nós, alheios aos ponteiros do relógio, não demos pela hora pas- sar absorvidos que estávamos pela conversa. Era pois tempo de regressar às nossas casas, tendo ficado agendada uma nova tertúlia para o ano seguinte em local ainda a definir, mas muito provavelmente em Portimão.
  • 24. Página 24 Comemorações do 5 de Outubro no Ginásio Clube de Faro Integrado nos 120 Anos do Ginásio Clube de Faro, a Secção de Filatelia organizou nas ins- talações daquele Clube a primeira das iniciativas dessas comemorações com uma Exposi- ção de Filatelia, de 4 a 7 de Outubro, dedicada ao Centenário da República Portuguesa. A inauguração decorreu no Sábado dia 4 às 18 horas e a organização convidou todos os in- teressados que tenham em casa algum material, em selos ou em postais, eventualmente herdados de familiares e que tenham interesse em saber o seu valor de mercado ou mesmo para obter informações complementares sobre esse mesmo material a comparecer nas instalações do Clube. Estiveram expostas as seguintes coleções: “O Centenário da República Portuguesa” de Luís Brás; “A Emissão Ce- res” de Francisco Paiva; “Ceres – com sobretaxa e varie- dades de barras de cliché” de Luís Brás; “Da revolução Francesa à implantação da República em Portugal” de Sérgio Pedro; “Os meus erros filatélicos” de Jorge Bom- ba; “A Revolução Republicana de 5 de Outubro de 1910” de Luís Brás; “A Primeira república Portuguesa” de Luís Brás; “Espólio do Ginásio Clube de Faro do início do Séc. XX”. A exposição pôde ser visitada de 5 a 7 de Outubro das 15H30 às 19H00.
  • 25. Página 25 Dia Mundial dos Correios lembrado na Escola O dia Mundial dos Correios, 9 de Outubro, foi o tema de uma exposição tripartida por es- colas do concelho de Faro. A iniciativa foi da responsabilidade dos Amigos da Filatelia que distribuíram pelas Bibliotecas das escolas EB 2/3 Poeta Emiliano da Costa (Estói), EB 2/3 Dr José Neves Júnior e Escola Secundária Pinheiro e Rosa, em Faro várias coleções que poderem ser apreciadas pela população estudantil do concelho. Os Amigos da Filatelia (de Faro) providenciaram uma caixa onde foram colocados diversos materiais de colecionismo e onde os alunos ou os professores puderam colocar ou tirar o material que lhes interessasse e, no caso de material filatélico, os Amigos da Filatelia pro- videnciaram para esse tipo de material não faltasse. As crianças receberam alguns postais e selos de correios para iniciarem a sua coleção. Uma das coleções que esteve patente foi a coleção do José Palma “O Correio e o seu Transporte” que foi bastante apreciada pelos estudantes. Esta iniciativa é idêntica à que foi feita naqueles mesmos locais em anos anteriores e cujo êxito junto das crianças e, porque não dizê-lo, também dos professores, tem sido aplaudido. Uma iniciativa que certamente será para manter. IV Encontro Nacional de Colecionismo “Cidade de Lagos” No dia 10 de Novembro de 2018, realizou-se no Armazém Regimental da Cidade de Lagos, o IV Encontro Nacional de Colecionismo “Cidade de Lagos”, organizado pela Junta de Freguesia e com o apoio da Câmara Municipal e da Associação de Filatelia e Numismática Gil Eanes. O programa iniciou-se às 8 horas com a receção aos participantes e distribuição de mesas, reservando-se para as 9,30 horas a abertura oficial. Participaram 73 amantes do colecionismo, oriun- dos de diversos pontos do país que, em ambiente de sã camaradagem, procederam, predominante- mente, a trocas de material. No final do Encontro a presidente da Câmara Ma- ria Joaquina Matos procedeu à entregas dos Diplo- mas de Participação Este IV Encontro encerrou às 18 horas. Simultaneamente, e em complemento, realizou-se no mesmo local um Encontro de Trocas, de 14 a 21 de Novembro a III Exposição de Colecionismo, onde participaram 13 colecionadores de Lagos que mostraram as suas coleções (ou parte), a todos que visitaram neste período o Armazém Regimental. A exposição esteve aberta diariamente da 10,00 às 13,00 e das 14,30 às 19,30 horas. No dia 11 de Novembro, foi organizada pela As- sociação Filatélica e Numismática “Gil Eanes” a I Feira de Colecionismo Cidade de Lagos, com o horário compreendido entre as 8 e as 18,00 horas.
  • 26. Página 26 EVENTOS EM OUTRAS REGIÕES 600 Anos do Castelo de Cartaya Foi com agrado que recebemos o convite do Círculo Fi- latélico y Numismático de Huelva para participar nas co- memorações dos 600 anos do Castelo de Cartaya, locali- dade, onde no Centro Cultural de La Villa esteve patente uma exposição de filatelia e colecionismo dedicada a Castelos e Fortificações de 12 a 20 de Janeiro de 2018, organizada pelo Ayuntamiento de Cartaya. Este evento contou com a uma colaboração muito estrei- ta com o Círculo Filatélico y Numismático de Huelva e ainda com a organização do “600 Años do Castillo de Cartaya”. Estiveram as seguintes patentes coleções de Espanha e Portugal: “Castelos, Fortes e Fortalezas de Portugal” de Francisco Matoso Galveias; “Castelos e Fortalezas de Portugal” de Luís Brás; “Castelos de Portugal” e “Castelos e Fortes de Espanha” de Albano Parra Santos, Por parte de Portugal e “Castillos” de Juan António Ri- vera Benal”; “Castillos en las etiquetas de viño” de Alfredo García Merino; “Castillo de Moguer” de António Márquez Garrido; “Castillos españoles en los sellos de Correos” de Francisco Gómez Ponce; “Castillos e Fortalezas españoles” de Manuel G González Gar- cia”; “Castillos e Fortalezas de España” de Manuel Medina” e “Castillos de ida e vuelta” de António Suardiaz Figueredo”, por parte de Espanha. Para esta exposição, a organização emitiu um selo personalizado (Tusello versão dos Cor- reos de España correspondente à versão dos Correios de Portugal “O Meu selo”), dos 600 Años del Castillo de Cartaya (Huelva), Tarifa A com o qual a organização editou um so- brescrito alusivo à efeméride.
  • 27. Página 27 Não é a primeira vez que em Cartaya, anteriormente realizaram-se três exposições, a pri- meira das quais já no distante ano de 1983, altura em que o selo era um objecto de uso quotidiano e necessário para se expedir uma carta, hoje, e estamos a transcrever passagens de um artigo inserido no catálogo da exposição, hoje, dizíamos, trinta e cinco anos depois, quando a comunicação avança de forma vertiginosa, enviamos as cartas de forma instan- tânea, ficando o selo para segundo plano. O selo torna-se assim cada vez menos essencial. É pois esta a altura de redescobrir o selo, este quadradinho com uma imagem ou desenho colorido, transportador de mensagens que difunde de forma lenta, mas contínua, por todas as geografias nacionais. Eram pílulas informativas e culturais, com conotação política, que entravam pelas nossas casas e, por esse facto eram colecionáveis. Graças aos colecionadores, continuamos a basear-nos no catálogo, podemos recriar e, de- pendendo dos assuntos tratados, o modo de vida de cada época ou fazer voltar a passar na história, tudo visto através do colecionismo. Visto de outra forma, podemos, através do passado, fazer uma viagem ao futuro. E os cas- telos são a mostra disso mesmo. Castelos muçulmanos, castelos cristãos, palácios ou mesmo qualquer ruína de fortaleza desconhecida e trazê-la para os nossos dias para acompanhar e celebrar os 600 anos do Castelo de Cartaya. A cerimónia de abertura, trouxe ao Centro Cultural da La Villa, gente interessada, durante a qual, e depois de algumas palavras do presidente do Circulo Filatélico de Huelva, Manuel Guadalupe García e das autoridades políticas de Cartaya, assistimos a uma lição de história centrada no Castelo local, por um historiador e colecionador local, António Suardiaz, ao qual se seguiu um debate muito participado sobre as fortalezas da província de Huelva.
  • 28. Página 28 HUELVA - Onugarve 2018 A exposição congénere da Algarpex na Andaluzia, a ONUGARVE teve a sua realização no mesmo local dos últimos anos, a Casa Colon na bonita e acolhedora cidade de Hu- elva. A amizade entre os filatelistas de Huelva e do Algarve ficou bem patente durante a 8ª Edição da Exposición de Filatelia Y Coleccionismo Huelva-Algarve, que decorreu de 2 a 14 de Abril num local dotado de condições de acessibilidade de público, a sala 100 da Casa Colón, a casa da cultura daquela cidade andaluza, situada bem no centro comer- cial da cidade de Huelva. Coube ao Círculo Filatélico y Numismático de Huelva a organização deste evento filatélico, agrupamento que já nos habituou a excelentes organizações, contando com a participação dos agrupamentos filatélicos do Algarve que, de ano para ano, e este é o oitavo ano consecutivo, acedeu a este convívio filatélico. A cerimónia de abertura da exposição, na segunda- feira, dia 2 de Abril, contou com um significativo nú- mero de filatelistas a outras entidades onubenses ten- do, na altura, havido palavras de circunstância, profe- ridas pelo presidente do clube organizador, Manuel Guadalupe García, que destacou, entre outros assuntos a apatia dos seus conterrâ- neos para com os eventos culturais realizados em Huelva e também a continuação da amizade filatélica entre os amantes da filatelia da Andaluzia e do Algarve. Inicialmente previsto para o dia 4 de a apresentação de uma série de selos personali- zados, “Mi Huelva Tiene…”, estes selos acabaram por ser apresentado no dia 11 de Abril. Quatro selos representaram a “Ria”, o “Miraculous”, “ a “Milion House” e o “Monumento”. Estiveram presentes um apreciável lote de boas coleções, dezoito por parte de Espa- nha e dezasseis por parte de Portugal (Algarve). Durante a sessão de encerramento, procedeu-se à distribuição dos res- pectivos diplomas a cerimónia trans- formou-se num fraterno convívio fila- télico e em jeito de despedida, como que aguardando-se já pela próxima edição. A exposição pôde ser visitada diaria- mente todas as tardes, das 17 às 21 horas, de Segunda-Feira a Sábado, tendo encerrado no dia 14 de Abril,
  • 29. Página 29 125 Anos dos Bombeiros de Ílhavo Não tendo qualquer relação com o Algarve, apenas a afinidade pelo tema, as comemorações dos 125 anos dos Bombeiros Voluntários de Ílhavo que tiveram o seu dia de aniversário no dia 13 de Abril de 2018. Nesse dia houve a inauguração de uma exposição de pintura alusiva aos bombeiros no Salão Nobre seguida da apresentação de uma medalha e de uma talha, evocativas do aniversário. Nesse mesmo dia, os CTT emitiram um Carimbo Comemorativo alu- sivo ao dia que funcionou na Estação de Correios de Ílhavo, tendo sido ainda emitido um selo personalizado, o qual foi apresentado, no dia 15, após a recepção das autoridades e du- rante a Sessão Solene, perante os elementos dos Bombeiros, os Corpos Sociais e as Autori- dades convidadas e bastante público. 12ª Mostra de Filatelia e Colecionismo da APCA A 12ª Mostra de Filatelia e Colecionismo de Almada, como vem sendo habitual, decorreu nas instalações da Oficina de Cultura de Almada, um local bastante acessível na cidade e com excelentes condições neste tipo de manifestações. Entre os dias 13 e 21 de Outubro estiveram ali patentes um lote de boas coleções filatélicas das classes Tradicional (6 coleções), Inteiros Postais (4), Temática (3), Maximafilia (5), Classe Aberta (2), Um Quadro (13). Patentes estiveram ainda outras formas de colecionismo como Revistas (1 Quadro), Lotari- as (1), Bilhetes de transportes públicos de Lisboa (1) Notafila (1) Modelismo e ainda meda- lhística de Camões e moedas comemorativas de Euro.
  • 30. Página 30 De entre as colecções expostas destacamos as de colecionadores do Algarve: A coleção “Espanha, Sobrescrito de 1º dia Registados” (Tradicional) de Albano Parra Santos; “Andar da Linha” (Temática) de Francisco Matoso Galveias; e “Animais em Vias de Extin- ção” (Maximafilia), também de Francisco Matoso Galveias. Este certame foi organizado pela Secção de Filatelia da ARPCA – Associação de Reforma- dos e Pensionistas e Idosos do Concelho de Almada e teve a colaboração da Câmara Muni- cipal de Almada, da União de Freguesias de Almada, Cova da Piedade, Pragal e Cacilhas, dos Correios de Portugal, S. A. e da Federação Portuguesa de Filatelia. Antecedendo a inauguração, no dia 13 de, houve a um momento musical com o Grupo Co- ral da ARPCA, momentos musicais que se repetiram no dia 17 com o Grupo de Cavaqui- nhos da USALMA (Universidade Sénior do Concelho de Almada) e no dia 19 com a Tuna da USALMA. De seguida procedeu-se à abertura do Posto de Correio, que se prolongou até às 18 horas e à distribuição de lembranças aos participantes. Em breves palavras, no convite que nos foi enviado, a Organização, promove as Mostras de Filatelia, não como um mero passatempo, mas sim mostrar aos visitantes, e em especial à classe escolar, a influência do selo na cultura dos povos, a ligação com outras áreas do conheci- mento, referindo mesmo um pensamento de Walter Broose que define “A filatelia é um laço de amizade, de comunicação, de compreensão, de aproximação e de entendimento entre os indivíduos. Os indivíduos e os povos se entenderão melhor, no dia em que todos os habitantes da terra forem colecci- onadores de selos” e, se meditarmos neste pensamento de Broose, certamente todos estare- mos de acordo. No Catálogo da Exposição encontramos escritos da presidente de Câmara de Almada, Inês de Medeiros, do presidente da Federação Portuguesa de Filatelia, Pedro Vaz Pereira e da Secção de Filatelia da ARPCA, além de outros dois artigos: o primeiro de homenagem a duas instituições já aqui referidas, a ARPCA e a USALMA e o segundo sobre “Almada na Implantação da República” (uma Cronologia dos factos ocorridos nos dias 4 e 5 de Outubro de 1910). Os 125 Anos do Café Luíz da Rocha em Beja O mais emblemático Café da cidade de Beja, o Café Luíz da Rocha, fez 125 anos e o Grupo Filatélico da Associação Humanitária dos Dadores de Sangue de Beja quis asso- ciar-se à efeméride incentivando a empresa cooperativa proprietária a solicitar aos Correios e emissão de um Inteiro Postal, proposta inicialmente aceite e declinada pos- teriormente, optando pela personalização de selos. Em cima da mesa, estava também a organização de uma Mostra Filatélica e Colecio- nismo pelo Grupo Filatélico e, esta aconteceu de 19 a 25 de Outubro de 2018, contan- do com a colaboração da SABS (Universidade Sénior de Beja), da Federação Portugue- sa de Filatelia-APD, dos Correios de Portugal, S. A., da Câmara Municipal de Beja e da Casa da Cultura de Beja.
  • 31. Página 31 A exposição, que contou com um lote de coleções oriundas do Algarve pertencentes a Francisco Matoso Galveias “O Café”, “Grande Guerra 1914-1918” e “Voar pelo Mun- do”, a Albano Parra dos Santos “Uniformes Militares” e a Luís Manuel Brás “Homenagem aos Combatentes da Grande Guerra” e “Uniformes Militares”, contou também com coleções locais de José Geada Sousa “Grande Guerra 1914-1918” e “Exército Português – Um pouco de História” e de Manuel Lampreia “Cruz Vermelha Portuguesa” e ainda uma interessante coleção de Chávenas de Café pertencente ao gerente do Café Luíz da Rocha o Sr. António Leandro. Foram emitidos dois selos personalizados alusivos ao Café Luíz da Rocha, sendo um, uma placa centenária identificativa do ano do estabelecimento do Café Luíz da Rocha na cidade de Beja e o outro representando um painel de azulejo existente no interior do Café, com os quais se fizeram interessantes peças filatélicas. O acto inaugural da exposição começou com a atuação do Grupo Coral da Universidade Sénior de Beja, ao que se seguiram algumas palavras proferidas por Geada Sousa, da parte do Grupo Organizador, Catarina Cerol, Coordenara Técnica da Universidade Sénior de Be- ja e António Leandro, gerente do Café Luíz da Rocha, procedendo-se de seguida à abertura do Posto de Correio provido de um carimbo alusivo aos 125 anos do Café Luís da Rocha.
  • 32. Página 32 Depois de uma visita à exposição, devidamente acompanhada e explicada por Geada Sou- sa, os visitantes, que ali acorreram em grande número, puderam apreciar um saboroso lan- che oferecido pelo Café Luiz da Rocha. O catálogo da Exposição incluía duas mensagens de Catarina Cerol e de Francisco Reis, Presidente da Associação dos Dadores de Sangue de Beja, bem como três interessantes arti- gos, dois sobre o Café Luíz da Rocha, o primeiro refere a importância do Café na história da cidade de Beja e o paralelismo da vida mundana, social e política, dos últimos 125 anos, certamente tema de conversas nas mesas desse café e o segundo, um artigo extraído do li- vro do saudoso Dr. Joaquim Figueira Mestre “Beja – Olhares sobre a cidade”, crónicas que deram à estampa no Diário do Alentejo nos anos oitenta do passado século. O último artigo foi dedicado à temática de “O Café na Filatelia Portuguesa”.
  • 33. Página 33 1ª Mostra Filatélica e Medalhística de Condeixa-a-Nova A convite da Secção Filatélica da Associação Académica de Coimbra, um grupo de filatelias do Algarve participou na Primeira Mostra Filaté- lica e Medalhística “O Património e o Turismo” que se realizou em Condeixa-a-Nova, de 1 a 10 de Novembro de 2018, que foi distribuída por três locais distintos: Museu Monográfico de Conímbriga; Escola EB 2/3 de Condeixa e Escola Secundária Fernando Namora, abrangen- do assim vários públicos e mostrando como se aprende e como se faz cultura com o estudo e a pesquisa dos colecionadores. Este evento filatélico/medalhístico estava enquadrado no 4º Encontro Regional de Técnicos de Turismo e foi uma organização conjunta do Agrupamento de Escolas de Condeixa-a- Nova / Curso Profissional de Turismo, do Clube de Colecionismo da Escola Secundária Fernando Namora e da Secção Filatélica da Associação Académica de Coimbra. Para esta Mostra, foi emitido um sugestivo Carimbo Comemorativo, alusivo ao Castelo de Alcabideque e que funcionou no dia 9 na Loja dos CTT de Condeixa, baseado em desenho a lápis do condeixense João Pocinho, do Castellum de Alcabideque, principal pólo de abas- tecimento de água à cidade romana de Conímbriga, e cuja importância estratégica se realça. Estiveram expostas catorze coleções de filatelistas oriundas de várias partes do país, nas suas abordagens (Clássica, Temática, Maximafilia, Inteiros Postais e Marcofilia), além de uma coleção de medalhas que retratam a História e o Património da Academia e da Cidade de Coimbra. Por parte do Algarve, estiveram presentes as coleções “Património Mundial da Humanidade – UNESCO” de Francisco Paiva; “Rota das Catedrais” de Francisco Galveias e “Monumentos e imóveis de Interesse Público nos Inteiros Postais Portugueses” de Luís Brás.
  • 34. Página 34 PRODUTOS FILATÉLICOS RELACIONADOS COM O ALGARVE As Emissões de 2018 e o Algarve Raças Autóctones de Portugal * Electricidade em Portugal*Casas do Mediterrâneo Durante o ano de 2018 entraram em circulação 33 emissões de selos, normais e au- toadesivos e ainda etiquetas que se distribuíram ao longo do ano. Duas Emissões Ba- se (Doces Tradicionais), sendo uma de selos autoadesivos e outra em selos normais, respectivamente no primeiro e no terceiro trimestres; Duas de Etiquetas (Borboletas e Nitrogénio), uma no segundo e a outra no quarto tri- mestre. As restantes, emissões comemorativas, cinco no primeiro trimestre, sendo uma dedi- cada à Madeira com selos autoadesivos, selos que já tinham sido emitidos entre os anos 2012 e 2015 na versão de “gomados”; dez no segundo trimestre que incluíram as já tradicionais emissões dos Açores e da Madeira; nove no terceiro trimestre, uma das quais apareceu em versão de selos normais e autoadesivos e, finalmente no quar- to trimestre quatro emissões. No total foram emitidos 106 selos (25 no primeiro trimestre no valor de 16,60€, 32 do segundo com 22,33€, 36 no terceiro no valor de 23,89€ e 13 no quarto com 8,77€). Quanto aos blocos foram emitidos 19 blocos (3 no primeiro trimestre no valor de 6,00, 8 no segundo no valor de 9,70€, 7 no terceiro no valor de 32,44 e 1 no quarto no valor de 2,00€). Para se poder adquirir a totalidade dos produtos possíveis de cada uma das emissões de etiquetas teríamos de desembolsar 35,68€. A emissão “Sua Alteza Real O Aga Khan, Jubileu de Diamante” teve uma inovação, fo- ram emitidos 7.000 blocos especiais, de valor facial de 20,00€, com um diamante in- crustado. O valor total a despender, e partindo da hipótese que os interessados adquiriam a to- talidade dos valores seria de 165,83€. De todas estas emissões, três tiveram relação com o Algarve. No dia 8 de Fevereiro a emissão relativa às “Raças Autóctones de Portugal” incluía a Cabra Algarvia, num dos selos de 0,86€. É uma cabra muito comum no Nordeste Algarvio, corpulenta com uma pelagem curta, predominantemente branca com pe- los castanhos ou pretos distribuídos de forma irregular ou for- mando malhas. Criada em regime extensivo, em grandes reba- nhos e também em grupos reduzidos par subsistência familiar.
  • 35. Página 35 As ilustrações são de Carlos Medeiros e design de Francisco Galamba. Foi apre- sentada em folhas de 50 exemplares e numa mini folha contendo os seis exem- plares da emissão. A emissão dedicada à “Eletricidade em Portugal” composta por quatro selos e um bloco: O Bloco tem várias ilustrações e o selo do bloco é ilustrado com uma lâmpada ao centro, sepa- rando duas imagens distin- tas o Museu da Electricida- de e o Museu de Arte e Ar- quitetura e Tecnologia (MAAT) à esquerda e à di- reita a Central Elétrica de Tavira. A fotografia para a ilustração do selo, foi for- necida pela Fotografia An- drade, um estabelecimen- to daquela cidade algarvia. O design é da autoria do Atelier Design&etc / Hel- der Soares. A terceira e última das emissões com referência ao Algarve é a emissão “Casas do Mediterrâneo”, cuja emissão é composta por dois selos ilustrando casas do Alentejo e do Algarve, sendo o selo representado a Casa Algarvia o de 0,86€. Retrata uma casa típica com açoteia, muito comum não só no Barrocal Algarvio como também nas zonas urbanas do litoral, de chaminé branca e rendilhada, de coloridas platibandas com desenhos geométricos, de portas e janelas em mol- dura, com mirantes, onde a policromia das escaiolas e das portas em reixas, são algumas das marcas características do sentido decorativo apresentado. São as- sim as características da casa algarvia e tão bem representada nesta emissão de selos. Esta emissão está inserida na União Postal Mediterrânea, cuja assinatura da respetiva constituição data de 15 de Março de 2011 por alguns países do Sul da Europa, do Norte de África e do Médio Oriente, entre as quais se encontra Portugal
  • 36. Página 36 A XXXIII Olimpíada Iberoamericana de Matemática em Portugal e em Espanha Nas localidades de Monte Gordo (Portugal) e La Rábida (Espanha) decorreu a XXXIII Olimpíada Iberoamericana da Matemática / España-Portugal, cuja Sessão de Abertura foi no dia 24 de Setembro no Centro Cultural António Aleixo em Vila Real de Santo An- tónio com a presença de muitos convidados. Associou-se a este evento a OEI – Oficina de Educación Iberoamericana, uma agência intergovernamental de cooperação em questões educacionais criada em 1949 e posteriormente reorganizada pela Organiza- ção dos Estados Ibero-americanos em 1985. Em trinta e três edições, foi a primeira vez que dois países se associaram para organi- zarem em conjunto esta Olimpíada, que teve a sua primeira edição em Dezembro de 1985, nas cidades de Paipa e Villa de Leyva na Colômbia, então com a participação de apenas sete países. Um dos objectivos destas Olimpíadas de Matemática é o estimular do estudo da mate- mática entre os jovens, descobrindo e incentivando os que possuem um dom especial para esta disciplina, visando também a criação do espaço adequado para o intercâm- bio de experiências entre todos os participantes. XXXIII Olimpíada Iberoamericana da Matemática teve também a colaboração dos CTT – Correios de Portugal, S. A. que, para o efeito, emitiu um Inteiro Postal e cujo lança- mento decorreu na mesma cerimónia e cuja imagem representa uma sequência, em exágonos, três inteiros e três partidos, do logótipo da Olimpíada, com uma referência às localidades onde se realizou este evento em Espanha e em Portugal. O “Selo” do Inteiro Postal, com taxa paga, válido para Portugal (1918), N20g, tem a imagem do lo- gótipo com a designação institucional do evento. Foi emitido Carimbo de Lançamento do Inteiro Postal para Vila Real de Santo António com data de 2018.09.24.
  • 37. Página 37 Carimbos de 1º Dia, Comemorativos e Lançamento de Inteiro Postal • Vila Real de Santo António, 2018.05.14 – Centenário da 1ª Guerra Mundial / Liga dos Combatentes da Grande Guerra / Edifício da Alfândega. • Portimão, 2018.06.16 – Mostra e Jornadas Filatélicas de História Postal / AFAL / Marcas Postais Pré-adesivas do Algarve . • Armação de Pêra, 2018.06.24 – Mostra Filatélica / Marchas Populares. • Faro, 2018.07.09 – Emissão Casas do Mediterrâneo. • Vila Real de Santo António, 2018.09.24 – XXXIII Olimpíada Iberoamericana da Ma- temática / España-Portugal / Lá Rábida-Monte Gordo. • Real de Santo António – Algarpex 2018 – IX Exposição Filatélica do Algarve / 25 anos do Quartel dos Bombeiros. • Faro – Colecção de Azulejos Ramalho Ortigão / Museu Municipal de Faro • Portimão – Salão de Filatelia Lions / Luta contra o Cancro Pediátrico • Armação de Pêra – Núcleo Filatélico “O Bichinho do Selo” / Natal no Agrupamento de Escolas • Portimão – 25 Anos Biblioteca Manuel Teixeira Gomes / Salão de Filatelia Temática – AFAL • 120º Aniversário Gimnásio Clube de Faro 1898-2018
  • 38. Página 38 OUTRAS NOTÍCIAS Congresso da Federação Portuguesa de Filatelia A Federação Portuguesa de Filatelia reuniu o seu congresso, em Sessão Ordinária no dia 10 de Março de 2018, pelas 14,30 na Sala Pérola do Lutécia Smart Design Hotel com a seguinte Ordem de Trabalhos: Apreciação do Parecer do Conselho Fiscal sobre o Relatório de Atividades, as Contas e o Balanço, elaborados pela Direcção e respeitantes ao exercício de 2017; Apreciação, discussão e votação do Relatório e Contas de Gerência da Direção, respeitante ao exercício de 2017; Apreciação do Relatório Disciplinar, referente ao ano de 2017; Fixação da Quota Federativa e do valor do Cartão de Filatelistas para o ano de 2019; Eleição para os Corpos Sociais da Federação Portuguesa de Filatelia – APD; Designação do local do de realização da próxima sessão ordinária do Congresso da FPF-APD Estiveram presentes 16 dos 23 Agrupamentos com direito a voto, tendo o Congresso sido conduzido pelo seu presiden- te, Prof. António Borralho. Foram aprovados por unanimidade, na generalidade e ponto por ponto, todos os pontos apresentados a discussão. Quanto à quota Federativa e Cartão de Filatelista foi aprovada a proposta da Direção em manter os atuais valores, respetivamente 150,00€ e 15,00€. Para o ponto 5. (Eleição para os Corpos Sociais da Federação Portuguesa de Filatelia – APD) a Confraria Timbrológi- ca Meridional (de Évora), apresentou uma lista encabeçada na Mesa do Congresso por António Gonçalves Borralho, na Direção por Pedro Vaz Pereira, no Conselho Fiscal por António Manuel Pimentel Perestrelo Cavaco, no Conselho Jurisdicional por Pedro Miguel Firmo Henriques e no Conselho Disciplinar por José Joaquim Jorge de Oliveira. A lista foi aprovada por unanimidade. Alteração do Preçário dos CTT A proposta de alteração de preços datada de Abril de 2018, para vigorar a partir do dia 1 desse mesmo mês, foi apre- sentada à Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) e vem a alterar o preçário que vigorava desde 1 de Abril de 2017. A proposta apresentada enquadra-se nos critérios de formação de preços do serviço postal definidos na Lei 17/2012 e é relativa aos serviços que integram o serviço postal universal definidos na mesma lei quer sejam no âmbito nacional como também no internacional. Assim, e fazendo as contas apenas para o preço normal até 20 gramas (preço base), os CTT propuseram o aumento de 0,50€ para 0,53€, ou seja 6% de aumento, correspondente à variação média anual 0,4927€ em 2017, (0,47€ de 1 de Janeiro a 31 de Março + 0,50 de 1 de Abril a 31 de Dezembro) para 0,5225€ em 2018, (0,50€ de 1 de Janeiro a 31 de Março + 0,53 de 1 de Abril a 31 de Dezembro), que corresponderia 6,1% = (0,5225€/0,5225€). Para as outras tabelas as contas são semelhantes, com a eventualidade de se chegar a percentagens diferentes. Filatelistas do Algarve reúnem-se em Faro Um grupo de filatelistas do Algarve reuniu-se em 17 de Agosto num almoço que se tornou num autêntico conví- vio filatélico, onde as conversas cruzadas tinham todas o mesmo tom – a Filatelia. Ali amadureceu uma ideia que já vinha de uma reunião anterior realizada em São Brás de Alportel para por em funcionamento o “Registo de Participações” dos filatelistas que participam nas ALGARPEX – Exposições Filatéli- cas do Algarve, e para pôr em prática já a partir da próxima exposição a realizar em 2018 em Vila Real de Santo António para que todos os filatelistas que o desejam passarem a ter um historial das suas presenças nestas ex- posições. Ficaram então definidas as condições de utilização do “Registo de Participações”. O Registo de Participações, conterá no seu interior o seu regulamento e o espaço para registo até três colecções por edição de Algarpex, bem como para incluir também o respectivo carimbo comemorativo da exposição. A prática decerto confirmará a sua utilidade.
  • 39. Página 39 Congresso da Federação Portuguesa de Filatelia E Dia do Selo O Congresso da Federação Portuguesa de Filatelia, em sessão ordinária, marcado para o dia 1 de Dezembro de 2018 na Sala de reuniões do Czar Lisbon Hotel com a seguinte ordem de trabalhos: Apresentação do Orçamento para 2019 Plano de Ação para 2019. Marcação do local da Sessão Ordinária do próximo Congresso da FPF O total das receitas foi orçamentado em 78.361,70€ e o total das despesas em 73.001,55€, pelo que a previsão do lucro bruto para o ano de 2019 seria de 5.360,15, tendo o orçamento foi aprovado por unanimidade. No ponto 2. Plano de Ação para o ano de 2019, constava, entre outras propostas, a publicação de dois números da Revista “Filatelia Lusitânia”; a coordenação do Plano Exposicional Nacional; a participação no Congresso da FEPA a realizar no Mónaco; coordenação entre a FPF e as organiza- ções internacionais; acompanhamento da filatelia Nacional e Internacional, participar; sempre que possível nas Mostras dos Clubes federados; apoio a publicações e edição filatélica; organizar a Ex- posição Nacional em Viana do Castelo com a participação dos países do Grupo Alpe-Adria (Alemanha, Áustria, Suíça, Itália, Eslovénia e Croácia) e que terá o título “Rumo a 2020 – 500 anos do Correio em Portugal, O Atlântico convida os Alpes e o Adriático”, exposição organizada pela Federação em parceria com a Associação de Colecionismo e Filatelia do Vale do Neiva; Con- tinuar os preparativos com os CTT – Correios de Portugal da grande exposição de 2020, comemo- rativa dos 500 anos do Correio em Portugal, que se realizará em Outubro de 2020 na cidade de Évora com a participação de Portugal, Brasil e França; continuar os trabalhos para a publicação do livro Os Correios em Portugal de 1853 a 1900, dentro das comemorações dos 500 anos do Correio em Portugal. O Plano foi aprovado por unanimidade. Depois do ponto três, tacitamente aceite que o próximo Congresso se realizaria em Lisboa e, inte- grado no “Dia do Selo”, procedeu-se à entrega dos Prémios de Mérito Filatélico – Literatura, após o qual encaminhámo-nos para o Restaurante “Os Amigos” para o já tradicional almoço do Con- gresso: Curiosidade – Uma Caixa da China Foi apresentada na Exposição dos Azulejos de Ramalho Orti- gão, realizada em Faro em Outubro, uma caixa oriunda da Chi- na repleta de selos de correios, para não afirmar, “embrulhada” em selos de Correio. Foi uma casualidade o filatelista, também de Faro, Jorge Bom- ba, estar na Estação de Correio da Pena na precisa altura do seu levantamento e, alertado pela funcionária dos CTT para aquela insólita encomenda. Jorge Bomba aproximou-se do recetor da encomenda e indagou da possibilidade de ficar com o invólucro exterior da encomen- da, pelo que o acompanhou ao Hospital Distrital, o efetivo desti- natário da encomenda, onde lhe ofereceram a “Caixa da China”.
  • 40. AFAL - ASSOCIAÇÃO FILATÉLICA ALENTEJO-ALGARVE (AFAL) APT 757 8500-917 Portimão Tel. 282 413 320 FAX. 282 413 320 E-mail: afal.filatelia@gmail.com NÚCLEO JUVENIL DE FILATELIA E COLECCIONISMO DO AGRUPAMEN- TO DE ESCOLAS SILVES SUL - “O BICHINHO DO SELO” Escola EB 2/3 Dr. António Costa Contreiras Rua Dr. Manuel de Arriaga, 7 8365 -140 Armação de Pêra Tel. 96 7681591 E-mail: nela_lourenco@hotmail.com SECÇÃO DE FILATELIA DO GINÁSIO CLUBE DE FARO Rua Alves Roçadas, nº 2 -7º AS 8000-209 Faro Tel. 963 001 023 E-mail: luisbras50@gmail.com SECÇÃO FILATÉLICA LIONS CLUBE DE PORTIMÃO Edifício Auditório Municipal – Av. Miguel Bombarda 8500-508 Portimão Tel. 282 422 378 E-mail: lions.portimao.filatelia@gmail.com SECÇÃO DE COLECCIONISMO DA ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO Rua Dr. Francisco Sá Carneiro, S/N 8901-307 Vila Real de Santo António Tel. 281 513 374/ 918445390 E-mail: coleccionismo.sotavento@gmail.com Contacte-nos por e-mail Omensageirodoalgarve@gmail.com Colaboraram neste número: Francisco Matoso Galveias Luís Carrasquinho Maria Manuela Lourenço Sérgio Miguel Gaspar Pedro Paginação e montagem Francisco Matoso Galveias Almada Armação de Pêra Beja Cartaya (Espanha) Condeixa-a-Nova Faro Huelva (Espanha) Ílhavo Lá Rabida (Espanha) Lagos Lisboa Monchique Monte Gordo Portimão São Brás de Alportel Silves Vila R. Sto António Os artigos publicados são da responsabilidade das Agremiações Filatélicas do Algarve