O documento descreve a Expofacic de 2019 em Cantanhede, Portugal. A feira terá mais de 30 artistas nacionais e internacionais, cerca de 200 espetáculos, e milhares de participantes em ranchos e bandas musicais. Haverá também novas atrações como um acampamento medieval e exposições da Força Aérea Portuguesa.
2. 2 | especial | diário as beiras | 25-07-2019
Exposição|FeiraAgrícola,ComercialeIndustrialdeCantanhede|FestasdoConcelho
Qual é o atual conceito
da Expofacic 2019,
quase três décadas
depois do arranque?
Quando a Expofacic foi
concebida, há quase 30
anos, destacava-se pela
tónica agrícola, indus-
trial e comercial, com
uma parte de anima-
ção; mas ano após ano
foi havendo renovação,
mantendo, todavia, esta
matriz. Por isso não
admira que as empre-
sas queiram aproveitar
sempre os mais de 600
espaços disponíveis para
as empresas e marcas e,
mesmo assim, muitas fi-
cam em lista de espera.
São empresas de toda a
região e até nacionais e
além-fronteiras.
Constata-se que, nes-
tes 10 hectares de feira,
a oferta é muito abran-
gente, indo ao encontro
de todos os gostos e re-
fletindo o que pretende-
mos para o concelho em
geral, ou seja, um forte
dinamismo empresarial
e social.
Trata-se de um evento
de grande dimensão,
com um elevado nível
de exigência
de organização?
Temos uma grande
equipa de muito bons
profissionais, funcio-
nários da câmara mu-
nicipal e da empresa
municipal INOVA, mas
que é complementada
pela vontade de querer
fazer, seja das juntas de
freguesia, seja das coleti-
vidades e de toda a força
associativa do concelho,
que funcionam como
parceiros e que se revem
nesta feira. Considera-
mos que o crescimento e
desenvolvimento de uma
terra só vale a pena se for
feita com a participação
de todos.
Dos oito palcos que te-
mos na feira, para além
do principal, que rece-
be os artistas de maior
nome nacional ou inter-
nacional; vamos ter 217
espetáculos durante a
feira. Sendo que muitos
deles são constituídos
por ranchos folclóricos,
bandas filarmónicas e vá-
rios grupos populares,
são milhares de pessoas
do concelho e da região
que sobem ao palco.
Em complemento te-
mos as tasquinhas que
são entregues às juntas
de freguesia, que deci-
dem quais as associações
presentes. Pode conside-
rar-se que é um subsídio
indireto que o município
também está a dar – até
porque as coletividades
não pagam nada para
estarem presentes, e
ainda beneficiam das es-
truturas montadas – mas
é o reconhecimento do
esforço e empenho que
fazem para servir. São 47
tasquinhas, embora nem
todas sejam de associa-
ções, como são os casos
de São Tomé, Serviços
Sociais do Município, ou
a Carne Marinhoa, com
os quais temos acordos
estabelecidos.
Na realidade, é através
das tasquinhas que, na
Expofacic, se mostra ao
país a qualidade gastro-
nómica do concelho de
Cantanhede, que tam-
bém pode ser apreciada,
durante o ano, nas 26 fei-
ras gastronómicas que
têm lugar no nosso terri-
tório. Acresce que conse-
guimos conjugar o toque
gastronómico com o vi-
nho da casta Baga, que é
uma fileira a que damos
muita importância. Por
isso, na feira só se bebe
vinhos de Cantanhede,
realizando-se sessões te-
máticas e provas de vi-
Expofacic é o espelho do crescimento
e desenvolvimento do concelho
Ementrevistaexclusiva–nasvésperasdaaberturadamaiorfeira/festivaldaregiãoCentro–apresidentedoMunicípiodeCantanhede,Helena
Teodósio,destacaque“odesenvolvimentodeumaterrasóvaleapenaseforfeitacomaparticipaçãodetodos”
Ainda me lembro de
fazer a inauguração
da feira, em que a
Comissão Executiva
conseguia percorrer
todos os espaços e
atividades naquele
dia. Agora, para
nos deslocarmos
a todos os
expositores, é
necessário ocupar,
pelo menos, mais
dois dias
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3. 25-07-2019 | diário as beiras
Exposição|FeiraAgrícola,ComercialeIndustrialdeCantanhede|FestasdoConcelho
| especial| 3
Helena Teodósio afirma que “queremos que todas as pessoas, de todas as idades encontrem algo que lhes interesse, e isso está garantido”
DR
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nhos e espumantes.
Ainda no setor
agropecuário, a mostra
de animais é também
uma área com raízes
nesta feira?
Há aí uma mudança a
registar, com alterações
da instalação do picadei-
ro, beneficiando os es-
petáculos que ocorrem
nesse espaço, não só de
cariz equestre, mas por-
que este ano vai alber-
gar a novidade que é o
acampamento medieval.
Além disso voltam a ter
lugar as exposições de
animais e aves exóticas.
Noutra perspetiva,
qual vai ser, este ano,
a importância que o setor
da Educação vai ter
no espaço da Expofacic?
Vai haver uma altera-
ção do espaço que é tra-
dicionalmente atribuído
às escolas. Há uma deslo-
calização da área junto
ao mercado, passando
para a zona do relvado.
Esta mudança vai poten-
ciar ainda mais todas as
iniciativas e atividades
que as escolas promo-
vem na Expofacic.
Paralelamente, na área
da cultura, vamos ter
uma exposição do pintor
Mário Silva, cuja família
entendeu doar ao con-
celho de Cantanhede,
concretamente à Junta
de freguesia da Tocha,
todo o acervo do artis-
ta. Acrescenta-se ainda
a 1.ª Bienal de Arte, com
obras previamente esco-
lhidas por um júri.
Paralelamente, vamos
ter – também como novi-
dade – o espaço Gaming.
Este é outro exemplo de
diversidade que sempre
imprimimos à feira, de
que as exposições são
outro exemplo. Quere-
mos que todas as pes-
soas, de todas as idades
encontrem algo que lhes
interesse, e isso está ga-
rantido.
Essas inovações
obrigaram a outras
redefinições de espaços
do recinto?
Sim. Foi o caso do Es-
paço Gaming, de que já
falei, e que será instala-
do numa área cujas co-
berturas foram afetadas
pela tempestade Leslie,
obrigandoàsubstituição
de todas as coberturas.
Anulámosalgumas casas
de banho fixas, porque
já não correspondiam,
sendo substituídas por
amovíveis.
A exposição da Força
Aérea, com a presença
de aviões reais e
simuladores de voo
é outra novidade e
completamente inédita?
Sim. Vem na sequência
do interesse que as ex-
posições suscitam nas
pessoas. De acordo com
as opiniões que reco-
lhemos, todos os anos,
entre os visitantes, essa
perceção foi reforçada.
Quanto à exposição da
Força Aérea, destacam-
se ainda os momentos
em que aviões F16 vão
sobrevoar a feira num
dos dias e a presença de
militares no terreno a ex-
plicar o funcionamento
das máquinas.
Mas a oferta é tão
grande, que dificilmente
um visitante ou uma
família consegue usufruir
de tudo numa só noite, ou
num dia?
É verdade e isso é cons-
tatado por nós. Ainda
me lembro de fazer a
inauguração da feira e
a Comissão Executiva e
conseguir percorrer to-
dos os espaços e ativida-
des naquele dia. Agora,
para nos deslocarmos a
todos os expositores, é
necessário ocupar, pelo
menos, mais dois dias.
Portanto, é natural que
o mesmo aconteça com
os visitantes que, ainda
por cima, muitos vêm
jantar, ver espetáculos e
observar as exposições,
entre outras, a menos
que seja ao fim de sema-
na, e as famílias entrem
logo à hora de abertura.
Estes 11 dias de feira
trazem também benefício
para o tecido empresarial
fora do recinto?
Já agora, nas semanas
4. 4 | especial | diário as beiras | 25-07-2019
Exposição|FeiraAgrícola,ComercialeIndustrialdeCantanhede|FestasdoConcelho
A presidente da Câmara Municipal de Cantanhede destaca as obras em projeto e já no terreno, no âmbito do PEDU (Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano)
em que decorreram as
instalações das estru-
turas, a restauração e o
alojamento já estão a
ganhar. Depois vêm os
artistas e todo o staff,
que geram também mui-
to movimento. O hotel
está cheio e, se calhar
era preciso uma maior
oferta hoteleira, porque
é necessário. Aliás, há
um projeto para a Tocha
que está a ser repensado.
Por outro lado, a hotela-
ria da região, de outros
concelhos, também está
a ser beneficiada, o que
é bom. É o turismo que
ganha. Por isso, o pre-
sidente do Turismo do
Centro está na Comissão
de Honra da Expofacic.
Temos ainda o exem-
plo de um evento para-
lelo, que se vai realizar
durante a feira e que já
levou a que fossem has-
teadas 15 bandeiras de
diferentes países na pra-
ça em frente à câmara.
Trata-se da concentra-
ção do European People
Festival, numa parceria
com a Sociedade Colum-
bófila Cantanhedense,
com cerca de 650 pes-
soas, 90% entre os 16 e
25 anos, que vão criar
espetáculos culturais e
desportivos no concelho
e também feira.
Com esta tendência
de crescimento há uma
coisa que não cresce,
que é o recinto. Há
projetos nessa área?
A intervenção prevista
émuitoabrangente.Des-
de logo com a abertura
de uma via que vai cru-
zar uma parte do recinto
onde estão atualmente
as tasquinhas, e que vai
ligar o final do posto de
abastecimento de com-
bustíveis aos bombeiros,
para que, durante o ano,
no dia a dia, todo o fluxo
de trânsito das escolas
e da zona do Ténis, não
tenha que entrar na cida-
de e possa fluir melhor.
Já temos o projeto con-
cluído, que está agora no
Tribunal de Contas, no
valor de 417 mil euros,
para começar a executar
em breve, incluindo uma
vertente de recuperação
de águas pluviais, e que
estará terminada em
abril de 2020. Depois,
durante a realização da
feira, terá circulação in-
terrompida durante o
período da noite.
Essa estrada vai levar à
requalificação do espa-
ço interior da feira. Isso
implicará, por sua vez, a
redução das dimensões
do relvado que, por sua
vez, deixará de receber
jogos de futebol, embora
possa ficar para Futebol
7. Mas isso só acontece-
rá quando o Parque Des-
portivo de Cantanhede,
junto ao Biocant, estiver
concluído,comrentabili-
zação do campo de relva
natural, o que ainda não
é possível, embora os
sintéticos estejam ope-
racionais, mas faltando
bancadas, restaurante e
balneários, a concluir até
final deste mandato.
Quais são
as outras apostas
de desenvolvimento
do concelho?
Nós estamos sempre
atentos a tudo o que
sejam candidaturas a fi-
nanciamento, de que é
exemplo o PEDU (Plano
Estratégico de Desenvol-
vimento Urbano). Neste
âmbito temos o Museu
de Arte e Colecionismo, a
instalar na antiga escola
profissional, cuja obra
já está consignada, no
valor de 1,97 milhões de
euros, com quase 1,7 mi-
lhões de financiamento
do FEDER, que irá situar-
se junto à Casa da Cul-
tura, que vai ser, igual-
mente, toda renovada.
O museu resulta de uma
doação ao Município de
Cantanhede do dr. Cân-
dido Ferreira, de todo o
espólio de coleções que
ele tinha, no valor de vá-
rios milhões de euros.
Outra obra importante
é a reconversão do bair-
ro social da Conferência
Vicentina, na parte mais
a sul da cidade. É uma
zona que necessita de re-
conversão e fizemos um
acordo com a paróquia,
com um projeto aprova-
do no âmbito do PEDU,
para rapidamente avan-
çarmos.
Todas as famílias já fo-
ram contactadas, para
requalificação das habi-
tações e espaço envol-
vente, com o patrimó-
nio e a gestão do espaço
para a câmara. Nessa
área já requalificamos
o edifício da Escola EB1
e da Escola Profissional.
Entretanto já está a de-
correr a obra da Ciclovia
Urbana, a partir da Zona
Industrial, que passa no
meio da cidade e chega
às escolas e piscinas, até
à antiga estação, benefi-
ciando do terreno plano
da cidade e do concelho.
Também as vias do miolo
mais antigo da cidade
vão ser intervenciona-
das, em paralelo com a
adesão que os proprie-
tários particulares estão
a ter ao PEDU.
Outro ponto de
diferenciação de
Cantanhede é a indústria
tecnológica…
Está em forte expansão,
com base no Parque Bio-
cant. A entidade gesto-
ra está a contemplar a
construção de mais edi-
fícios para instalar mais
empresas de biotecno-
logia, que expressaram
a sua intenção. Também
nos parques industriais
de Murtede, Tocha e
Febres, regista-se forte
crescimento. E isto vol-
ta a estar ligado com o
crescimento do imobi-
liário porque as pessoas
que vêm trabalhar para
as novas empresas, ne-
cessitam de alojamento.
Por isso deliberamos,
nos últimos meses, re-
duzir ainda mais as taxas
urbanísticas. Assim, está
a surgir uma nova era em
termos de construção,
com mais oferta, e agora
também com tipologias
T1. Isto quer dizer que
não somos, nem quere-
mos ser dormitório. Ou
seja, quem aqui trabalha
também vive aqui.
Ainda na área econó-
mica, refira-se a recupe-
ração do setor agrícola,
com o Gabinete Munici-
pal de Apoio ao Agricul-
tor muito ativo, incluin-
do os produtores da área
vitivinícola, com uma
uma casta muito pró-
pria, que é a casta Baga,
e a Adega de Cantanhede
a revelar muita solidez e
qualidade de produção
de vinhos e espumantes.
Numa perspetiva mais
política, Cantanhede
anunciou a recusa de
receber a transferência
de competências do
estado central. Qual é o
ponto da situação?
O município já assume
grande parte das respon-
sabilidades na área da
Educação, que não nos
compete, o que poderia
fazer supor que, então
poderíamos aceitar as
competências, uma vez
que já fazemos o traba-
lho, mas não é assim.
Não queremos aceitar
de qualquer maneira.
É preciso que tudo seja
analisado primeiro: ver,
por exemplo, quais são
as situações que existem
de degradação dos edifí-
cios das EB 2,3 de Febres,
Tocha e Cantanhede e Se-
cundária de Cantanhe-
de, porque a proposta
é transferir também a
responsabilidade desses
edifícios, para além dos
da pré-Escolar e 1.º Ciclo,
sem a correspondência
transferência de verbas.
Neste caso, a proposta é
de 2,6 milhões de euros
para despesas de funcio-
namento e manutenção,
o que até é realista, mas
o levantamento que fi-
zemos, tendo em conta
a necessidade de obras
de recuperação dos edi-
fícios, é de 7,1 milhões
de euros.
Na Saúde, a proposta de
transferências é de 325
mil euros anuais, mas
as necessidades são de
1,08 milhões, de acordo
com o levantamento dos
nossos técnicos no ter-
reno, contemplando as
instalações dos centros
de saúde e extensões, e
respetivos consumos,
bem como o salário dos
auxiliares. Assim, não há
orçamento municipal
que resista.
No caso dos Julgados
de Paz, Loja do Cidadão e
praias, não está contem-
plada qualquer verba a
acompanhar a transfe-
rência de competências,
mas esse serviço existe
por iniciativa do muni-
cípio, com funcionários
pagos, e isso tem que ser
agora contemplado.
Nas praias, somos nós
que temos assumido
as competências, sem
qualquer tipo e receita.
Que fique claro, não nos
move qualquer intencio-
nalidade política ou uma
posição rígida. Quere-
mos a transferência de
competências, mas de
forma a que os muníci-
pes de Cantanhede fi-
quem favorecidos e não
prejudicados.
| António Rosado
Ainda me lembro de
fazer a inauguração
da feira, em que a
Comissão Executiva
conseguia percorrer
todos os espaços e
atividades naquele
dia. Agora, para
nos deslocarmos
a todos os
expositores, é
necessário ocupar,
pelo menos, mais
dois dias
8. 8 | especial | diário as beiras | 25-07-2019
Exposição|FeiraAgrícola,ComercialeIndustrialdeCantanhede|FestasdoConcelho
A expetativa criada ao
longo das últimas se-
manas está prestes a ser
cumprida, com a abertu-
ra de portas, hoje à tarde,
da Expofacic, na sua 29.ª
edição.
“Este evento exige gran-
de diversidade do cartaz
de concertos, para um
público muito vasto,
com cinco dias que vão
contar com artistas in-
ternacionais em palco,
como Lucas Graham, Lu-
dmilla, Matias Damásio,
The Stranglers e Djodje”,
refere Idalécio Oliveira,
presidente do Conselho
de Administração da em-
presa municipal INOVA.
Para além disso, o res-
ponsávelsublinha“apon-
tamentos especiais que
marcam o programa de
concertos, como é o caso
da presença do reggae
jamaicano, considerado
em 2018 como Patrimó-
nio Imaterial da Huma-
nidade da UNESCO”.
Poroutrolado,dopano-
rama musical português
destacam-se os melhores
cantores e as melhores
bandas, desde o fado à
música pop e rock, ou
seja, de Mariza a Xutos e
Pontapés, de Blaya a Pe-
dro Abrunhosa e a David
Carreira.
Sinal dos tempos
“É uma evolução natu-
ral e uma exigência do
mercado que esta verten-
te de festival de música
se mantenha em cresci-
mento, embora a Expo-
facic não seja só isso. To-
das as restantes áreas e
diferentes públicos são,
igualmente, muito im-
portantes, por isso a feira
foi premiada com o Ibe-
rian Festival Awards na
categoria de festividade,
entre 10 candidatos da
Península Ibérica”, expli-
ca o presidente da INO-
VA. Refira-se que a short-
list do prémio que foi a
votação integrou eventos
diversificados dos dois
países, com a Expofacic a
destacar-se entre os res-
tantes.
Paralelamente, vão
decorrer as grandes ex-
posições temáticas e a
gastronomia, “que con-
tinuam a fazer a diferen-
ça”. A Bienal de Arte, com
a exposição dos quadros
do falecido pintor Mário
Silva, entre outras obras
de outros artistas, é uma
novidade, tal como os
1.500 m2 disponíveis
para a exposição da For-
çaAéreaPortuguesa,com
quatro aviões militares,
incluindo um F16. “Nes-
tes moldes, ainda com a
presença de simulado-
res de voo, esta iniciativa
da FAP é inédita”, refere
o nosso interlocutor. A
ideia surgiu de um con-
tacto pessoal com um an-
tigo piloto, e passou por
uma primeira conversa
com o Chefe de Estado-
Maior da Força Aérea, a
que se seguiu a formali-
zação do protocolo.
Quanto a patrocinado-
res, há um subgrupo de
marcas oficiais com ven-
da exclusiva de bebidas,
que são a Martini Bacardi
(digestivos), Super Bock
(cerveja), Cafés Delta e
Adega de Cantanhede
(vinhos e espumantes).
“Entre os restantes expo-
sitores, os que têm estado
sempre connosco conti-
“Há dias que marcam a alma e a v
presidente da INOVA, empresa m
OpresidentedaempresamunicipalINOVA,IdalécioOliveira,determinaquatroeixosquecaracterizamoevento:negócios,música,gastr
Idalécio Oliveira acredita que vai igualar ou ultrap
Entre os
expositores,
aqueles que têm
estado sempre
connosco
continuam a
mostrar-se
disponíveis e,
por isso, têm
prioridade,
atendendo a que
são fiéis
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9. | especial | 925-07-2019 | diário as beiras
Exposição|FeiraAgrícola,ComercialeIndustrialdeCantanhede|FestasdoConcelho
vida da gente” constata o
municipal que realiza a Expofacic
ronomiaeexposiçõestemática
nuam a mostrar-se dis-
poníveis e, por isso, têm
prioridade, atendendo
a que são fiéis”, garante
Idalécio Oliveira.
A nível de logística, a
área total de parques de
estacionamento, que cir-
cundam a feira, é de 120
mil metros quadrados,
ainda mais do que os 100
mil metros quadrados
do recinto do evento.
“No ano passado tive-
mos 370 mil visitantes,
contabilizados através
da bilhética, número que
vamos manter, se não,
mesmo, aumentar, até
por apresentarmos um
reconhecimento da qua-
lidade, através de dois
prémios, que dá garan-
tias ao público”, diz o
diretor da INOVA.
Quanto a outros even-
tos, “há concorrência na
região. Embora sem esta
dimensão, muitos mu-
nicípios estão a seguir
este modelo de organi-
zação. Estão a fazer o seu
trabalho, o que é bom e
um reconhecimento do
sucesso da Expofacic”.
O preço de bilhetes é
de quatro euros para
cada um dos dias, e 10
euros para a noite do Lu-
cas Graham, no dia 3 de
agosto.
Sustentabilidade
ambiental e financeira
Acrescente-se que so-
mos um ecoevento “Sê-lo
Verde”, sem copos des-
cartáveis, mas sim 200
mil copos recicláveis,
que custam 0,5 cênti-
mos, que são trocados
a todo o momento, sem-
pre que o consumidor
quiser uma nova bebi-
da. “Há equipas próprias
para recolher os copos
abandonados”. Noutro
âmbito há provas de
bebidas alcoólicas, com
três dias de provas de es-
pumantes e dois dias de
cervejas artesanais, sob
pagamento, na designa-
da “Praça de Provas”. Ali-
ás, esta é a única ativida-
de paga, para além dos
divertimentos da feira
popular.
Acresce um pavilhão
inteiro reservado para
gaming, aberto todos os
dias até à 01H00, para
além de galas equestres,
desfiles de moda e espe-
táculos medievais. O or-
çamento da Expofacic é
de cerca de 1,6 milhões
de euros, “com gestão
sustentável”, garante
Idalécio Oliveira.
| António Rosadopassar os 370 mil visitantes da última edição
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