1. Instituto São Rafael
SISTEMA NERVOSO
Nadja Carvalho da Silva
Newton Alves
Núbia Karla Rocha
Belo Horizonte/MG
2018
SUMÁRIO
2. Introdução 1
1. Sistema nervoso 2
2. Neurônios 3
3. Sistema nervoso central 3
3.1. Encéfalo 4
3.1.1. Cérebro 4
3.1.2. Cerebelo 5
3.1.3. Tronco encefálico 5
3.2. Medula espinhal 7
4. Sistema nervoso periférico (nervos cranianos, espinais e gânglios) 7
4.1. Tipos de Nervos (aferente, eferentes e misto) 9
4.2. Divisões do sistema nervoso (somático e autônomo) 10
4.2.1. Sistema nervoso Autônomo Simpático 10
4.2.2. Sistema nervoso Autônomo Parassimpático 10
5. Patologia (Paralisia Cerebral) 11
Conclusão 12
Referências bibliográficas 13
3. INTRODUÇÃO
Neste atual trabalho iremos retratar o quão é complexo e fabuloso o nosso sistema
nervoso e uma de suas patologias
Cada movimento inconsciente como um tremor no corpo, um simples piscar de olhos,
ou até mesmo o ato voluntário de abrir e fechar os dedos das mãos são controlados
pelo nosso sistema nervoso. Ele detecta estímulos dos ambientes externos e internos,
e capaz de captar mensagens, interpretá-las e arquivá-las, processar e emitir reações
que ocorrem dentro e ao redor nosso corpo
Esse sofisticado mecanismo e divido em sistema central (Encéfalo, medula espinhal),
e sistema periféricos (nervos periféricos), estes sistemas controla e coordena todas
as funções do nosso corpo que serão revelados no decorrer deste trabalho.
4. 1. O SISTEMA NERVOSO
O sistema nervoso detecta estímulos externos e internos, tanto físicos quanto
químicos, e desencadeia as respostas musculares e glandulares. Assim, é
responsável pela captação, interpretação e respostas aos estímulos sensoriais
recebidos pelo tato, olfato, paladar, visão e audição.
Ele é formado por células nervosas, denominados neurônios, que se interconectam
de forma específica e precisa, formando os chamados circuitos neurais. Através
desses circuitos, o organismo é capaz de produzir respostas em diferentes partes do
corpo.
O sistema nervoso representa uma rede de comunicações do organismo com seu
meio ambiente, através do Sistema Central e Sistema Periférico.
5. 2. NEURÔNIOS
É uma célula nervosa que, juntamente com as células gliais, forma o tecido nervoso.
As células gliais fornecem estrutura e sustentam o os neurônios mantendo-os em sua
posição, fornecem-lhes nutrientes e eliminam os germes e os neurônios mortos. Além
disso, elas direcionam os axônios para os neurônios.
Alguns tipos de células gliais produzem mielina uma substância que cobre os axônios
e funcionam como isolador para facilitar a transmissão de sinais. Os neurônios enviam
sinais de forma eficiente como ondas eletroquímicas através dos axônios em direção
a outra célula do corpo, estas informações chegam até ele através dos dendritos
(como se fosse os galhos do neurônio).
3. SISTEMA NERVOSO CENTRAL
É uma estrutura anatômica enormemente complexa, recolhe milhões de estímulos por
segundo, que são continuamente processados e memorizados, permitindo-lhe
adaptar as respostas do corpo as condições externas e internas.
O sistema nervoso central é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal, ambos
envolvidos pelas meninges (membranas de tecido conjuntivo que tem a função de
proteger o sistema nervoso central, sendo elas: pia-máter, dura-máter e aracnoide.).
6. 3.1 ENCÉFALO
O encéfalo é formado pelo cérebro, cerebelo e tronco encefálico. Encontra-se na
caixa craniana, ocupando todo seu espaço e junto com a medula e os nervos compõe
o sistema nervoso.
ENCÉFALO
3.1.1. Cérebro
É a porção mais maciça e o principal órgão do Sistema Nervoso. Ele é responsável
por comandar ações motoras, estímulos sensoriais e atividades neurológicas como a
memória, a aprendizagem, o pensamento e a fala.
Ele é formado por duas metades, os hemisférios direito e esquerdo, separados por
uma fissura longitudinal.
Cada hemisfério é dividido em quatro lobos, que recebem o nome dos ossos do crânio
localizados acima dele. Sendo assim, temos os lobos frontal (responsável pelo
raciocínio, pensamento, linguagem e comportamento), parietal (processa informações
tato, interpretações e sentidos), temporal (processa informações auditivas) e occipital
(responsável processar informações visual).
A região do córtex (camada mais externa) é formada por corpos celulares, o que
proporciona uma cor mais cinzenta a essa região. Já a região mais interna do cérebro
7. é constituída pelos axônios, o que lhes confere uma coloração mais clara em virtude
da presença do estrato mielínico.
O Tálamo e Hipotálamo são ligadas ao córtex cerebral, essas pequenas estruturas
estão localizadas na base do cérebro.
O Tálamo sua função principal é transmitir as mensagens dos órgãos do sentido
(exceto órgãos do olfato) até o córtex cerebral, regula a atenção e a consciência.
O Hipotálamo regula a temperatura do nosso corpo, fome, sede, concentração,
funções endócrinas, comportamento sexual e respostas do sistema nervoso
autônomo. Está localizado logo abaixo do tálamo.
CÉREBRO
3.1.2. Cerebelo
É uma região originada do metencéfalo e localizada na fossa craniana posterior.
Possui uma forma ovalada, sendo que na região central ocorre uma constrição. As
funções do cerebelo estão relacionadas com a integração sensorial e motora. Ele
participa nos movimentos da cabeça, dos olhos e dos membros coordenando todo o
movimento do corpo. Além disso o cerebelo controla o equilíbrio durante a caminhada
e também é responsável pela postura.
3.1.3. Tronco Encefálico
É a região do encéfalo responsável pela união entre a medula espinhal e o cérebro.
É constituído pelo mesencéfalo, ponte e bulbo, que são responsáveis pelas
funções básicas para a manutenção da vida, como a respiração, o batimento
cardíaco e a pressão arterial.
8. Mesencéfalo: É o segmento mais curto do tronco encefálico. É responsável pelas
funções da visão, audição, movimento dos olhos e movimento do corpo. Recebe
informações referentes aos músculos e participa no controle das contrações
musculares e postura corporal.
Ponte: É a parte localizada entre o mesencéfalo e o bulbo. Ela transmite impulsos
nervosos para o cerebelo, serve de passagem para as fibras nervosas que ligam o
cérebro à medula e ainda participa de algumas atividades do bulbo, interferindo no
controle da respiração, reflexos associados às emoções como sorriso e lágrimas.
Bulbo: uma região contínua da medula espinhal em forma de cone. Nele está
localizado o centro respiratório, muito importante para a regulação do ritmo
respiratório; o centro vasomotor, importante para a regulação da frequência cardíaca;
e o centro do vômito, que controla o ato de vomitar.
9. 3.2. MEDULA ESPINHAL
A medula espinhal é constituída por diferentes segmentos – cervical, causal, lombar,
raiz dorsal, sacral e ventral.
É a parte mais alongada do sistema nervoso central. É caracterizada por um cordão
cilíndrico, composto de células nervosas, localizado no canal interno das vértebras da
coluna vertebral.
A sua função é estabelecer a comunicação entre o corpo e o sistema nervoso. Ela
também coordena os reflexos, ocasiões em que o corpo necessita de uma resposta
rápida.
É a partir da medula espinhal que se originam os 31 pares de nervos espinhais. Eles
conectam a medula espinhal as células sensoriais e diversos músculos pelo corpo.
4. SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
É responsável pela transmissão dos estímulos recebidos pelo corpo e pelas respostas
geradas a estes estímulos, ou seja, assegura a ligação ente os diferentes órgãos do
corpo ao sistema nervoso, constituídos pelos nervos cranianos e espinais e os
gânglios.
Os nervos cranianos: Originados no encéfalo, conectam os órgãos dos sentidos
humanos (boca, nariz, ouvido e olhos) com o cérebro uma vez que inervam a parte a
cabeça, o coração e os pulmões; são formado por 12 pares de nervos, a saber: nervo
olfatório, nervo ótico, nervo oculomotor, nervo troclear, nervo trigêmeo, nervo
abducente, nervo facial, nervo vestíbulococlear, nervo glossofaríngeo, nervo vago,
nervo acessório e nervo hipoglosso.
10. Nervos Cranianos
Os nervos espinais/raquidianos: São formados pela fusão das raízes motoras e
sensitivas. Eles se formam a partir de duas raízes que saem lateralmente da medula:
a raiz posterior ou dorsal, que é sensitiva, e a raiz anterior ou ventral, que é motora.
Essas raízes se unem logo após saírem da medula. Desse modo, os nervos
raquidianos são todos mistos.
Os nervos espinais torácicos são pequenos, já os nervos da região cervical, lombar e
sacral são muito grandes e ao saírem do canal vertebral se interconectam formando
quatro plexos principais: plexo cervical, plexo braquial, plexo lombar e o plexo sacral.
Esses nervos, que são encontrados no número de 31 pares, são os responsáveis por
inervar o tronco, membros e uma porção da cabeça.
11. Nervos espinais
Os gânglios: São aglomerados de neurônios situados fora do sistema nervoso
central, espalhados pelo corpo.
4.1. TIPOS DE NERVOS
Nervos Aferentes: Formado por nervos sensitivos, os nervos aferentes enviam
sinais da periferia do corpo para o sistema nervoso central por meio de sinais (fibras)
sensoriais.
Nervos Eferentes: Chamados de nervos (fibras) motores, os nervos eferentes
enviam sinais do sistema nervoso central para os músculos ou glândulas através de
sinais estimulantes.
Nervos Mistos: Nesse caso, os nervos são formados por fibras sensoriais e
fibras motoras.
12. 4.2. DIVISÕES DO SISTEMA NERVOSO
Sistema Nervoso Somático: regula as ações que estão sob o controle da
nossa vontade, ou seja, ações voluntárias. Atua sob a musculatura esquelética de
contração voluntária.
Sistema Nervoso Autônomo: atua de modo integrado com o sistema nervoso
central. Normalmente, exerce o controle de atividades que independem da nossa
vontade, ou seja, ações involuntárias. Ele controlando a atividade dos sistemas
digestório, cardiovascular, excretor e endócrino. Contém fibras nervosas que
conduzem impulsos do sistema nervoso central aos músculos lisos das vísceras e à
musculatura do coração.
O sistema nervoso autônomo divide-se em sistema nervoso simpático e sistema
nervoso parassimpático. Ambos sistemas têm funções contrárias (antagônicas). Um
ajusta as demasias do outro. Exemplo, se o sistema simpático acelera os batimentos
cardíacos, o sistema parassimpático entra em ação, diminuindo o ritmo do coração.
4.2.1. Sistema Nervoso Simpático
Estimula o funcionamento dos órgãos quando estão em situações de medo,
emergência, estresse e excitação, adequando o funcionamento de diversos sistemas
internos para um elevado estado de prontidão. É o de maior gasto energético
Os neurônios pós-ganglionares do sistema nervoso simpático secretam
noradrenalina, e são chamados de neurônios adrenérgicos. As fibras adrenérgicas
conectam o sistema nervoso central à glândula supra-renal, levando ao aumento da
secreção de adrenalina, hormônio que produz a resposta de "luta ou fuga" em
situações de stress.
4.2.2. Sistema Nervoso Parassimpático
Tem a função de inibir o funcionamento dos órgãos, e estimular principalmente as
atividades relaxantes, como as reduções do ritmo cardíaco e da pressão arterial, entre
outras. Tem a função de inibir o funcionamento dos órgãos.
O sistema parassimpático secreta o hormônio acetilcolina através dos neurônios pós-
ganglionares são chamados neurônios colinérgicos. O hormônio acetilcolina age
diretamente no sistema respiratório, cardíaco, excretor e no cérebro, com a função de
vasodilatação, redução frequência cardíaca, relaxamento intestinal, contração
muscular, auxilio na cognição, entre outros.
13. Organização anatômica geral do SN Simpático e Parassimpático
5. PATOLOGIA
Paralisia Cerebral
A paralisia cerebral é uma lesão neurológica causada pela falta de oxigênio no cérebro
ou isquemia cerebral que pode ocorrer durante a vida intrauterina, no trabalho de
parto, no nascimento ou até a criança completar 2 anos. O indivíduo com paralisia
cerebral possui uma forte rigidez muscular falta de coordenação e movimentos
involuntários, falta de equilíbrio, alterações do movimento, da postura, necessitando
de cuidados durante toda a vida.
A paralisia cerebral pode estar associada a epilepsia, distúrbios da fala,
comprometimento auditivo e visual, e retardo mental e, por isso, é bastante grave.
A paralisia cerebral pode ser causada por algumas doenças como rubéola, sífilis,
toxoplasmose, malformação genética, ou de problemas que afetam o sistema nervoso
central como traumatismo craniano, convulsões ou infecções como meningite, sepse,
vasculite ou encefalite.
A paralisia cerebral também pode causar Espasticidade, ou seja, dano que interrompe
sinais importantes entre o sistema nervoso e músculos, criando um desequilíbrio que
aumenta a atividade muscular ou espasmos.
14. CONCLUSÃO
Podemos concluir que o sistema nervoso é vital para sobrevivência e resistência
humana, e que quando este sofre alguma patologia consequentemente ocasionará
incapacidades e vulnerabilidades de exercer suas funções vitais.
É ele que administra e comanda todo nosso corpo, com suas complexas redes do
sistema central e periférico. O sistema central que inicia desde o cérebro e vai até a
medula espinhal, que comunica com as diversas partes do corpo através do sistema
nervoso periférico. Os nervos periféricos conduzem nos dois sentidos, mandando
informações ao cérebro (nervos aferentes/sensitivos), onde são interpretadas. Logo,
o cérebro envia mensagens para os órgãos e tecidos (nervos eferentes/motores), o
que nos permite reagir.