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Identidade Digital do
Investigador: Desafios
para uma Prática de
Investigação Aberta
Nuno Ricardo Oliveira – nroliveira@lead.uab.pt
2019
ImagemdeElisaRivaemhttps://pixabay.com/pt/illustrations/verde-grama-prato-eco-ecol%C3%B3gico-1968590/
O caminho faz-se caminhando… e nas pegadas do dia a dia,
vamos deixando a nossa marca/presença, seja ela presencial
ou digital… Neste contexto, a pegada digital é
preponderante para a existência
do investigador na comunidade cientifica
(Challinor, E., 2011, 1)
As características da Web 2.0 e das redes sociais disponibilizam aos
investigadores uma série de aplicações que oferecem a possibilidade de
interagir com os outros, publicar conteúdos de forma livre, espontânea e
colaborativa. A interação através destas aplicações e a produção colaborativa
de conteúdos permite a criação de ideias inovadoras, impulsionando uma
inovação científica e tecnológica, dando, por conseguinte, ao investigador
novas competências (Oliveira & Morgado, 2015).
A presença digital de um investigador nas redes sociais e na web deve pautar-se
por uma verdadeira identidade digital. Apesar de ser um termo relativamente
recente, deriva das ações que os investigadores desenvolvem nos espaços
online, permitindo a construção de uma identidade que engloba a presença, a
construção de conteúdos, aprendizagens e competências desenvolvidas ao
longo da sua vida (Aresta, 2013; Oliveira & Morgado, 2015).
conteúdo
partilha
Web social
perfil
A construção de uma
identidade digital
requer:
A identidade digital constitui-se como a
agregação de toda a informação
referente ao investigador publicada na
Web e o resultado desse esforço
consciente do investigador para que
este seja identificado e reconhecido
num contexto digital. Desta forma, o
investigador distingue-se e relaciona-se
com os outros através dos interesses
comuns espelhados numa difusão dos
resultados ou descobertas da
investigação nas redes sociais e/ou na
web social.
O conteúdo partilhado na rede (redes sociais online generalistas/académicas) é uma
chave de como o investigador comunica e interage com os outros (Aresta et al.,
2013), que lhe permite ser reconhecido pela comunidade cientifica e pelos seus
pares.
Identidade Digital do
Investigador: Desafios
para uma Prática de
Investigação Aberta
Nuno Ricardo Oliveira – nroliveira@lead.uab.pt
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Identidade Digital Investigador

  • 1. Identidade Digital do Investigador: Desafios para uma Prática de Investigação Aberta Nuno Ricardo Oliveira – nroliveira@lead.uab.pt 2019
  • 2. ImagemdeElisaRivaemhttps://pixabay.com/pt/illustrations/verde-grama-prato-eco-ecol%C3%B3gico-1968590/ O caminho faz-se caminhando… e nas pegadas do dia a dia, vamos deixando a nossa marca/presença, seja ela presencial ou digital… Neste contexto, a pegada digital é preponderante para a existência do investigador na comunidade cientifica
  • 4. As características da Web 2.0 e das redes sociais disponibilizam aos investigadores uma série de aplicações que oferecem a possibilidade de interagir com os outros, publicar conteúdos de forma livre, espontânea e colaborativa. A interação através destas aplicações e a produção colaborativa de conteúdos permite a criação de ideias inovadoras, impulsionando uma inovação científica e tecnológica, dando, por conseguinte, ao investigador novas competências (Oliveira & Morgado, 2015). A presença digital de um investigador nas redes sociais e na web deve pautar-se por uma verdadeira identidade digital. Apesar de ser um termo relativamente recente, deriva das ações que os investigadores desenvolvem nos espaços online, permitindo a construção de uma identidade que engloba a presença, a construção de conteúdos, aprendizagens e competências desenvolvidas ao longo da sua vida (Aresta, 2013; Oliveira & Morgado, 2015).
  • 5. conteúdo partilha Web social perfil A construção de uma identidade digital requer:
  • 6. A identidade digital constitui-se como a agregação de toda a informação referente ao investigador publicada na Web e o resultado desse esforço consciente do investigador para que este seja identificado e reconhecido num contexto digital. Desta forma, o investigador distingue-se e relaciona-se com os outros através dos interesses comuns espelhados numa difusão dos resultados ou descobertas da investigação nas redes sociais e/ou na web social.
  • 7. O conteúdo partilhado na rede (redes sociais online generalistas/académicas) é uma chave de como o investigador comunica e interage com os outros (Aresta et al., 2013), que lhe permite ser reconhecido pela comunidade cientifica e pelos seus pares.
  • 8.
  • 9. Identidade Digital do Investigador: Desafios para uma Prática de Investigação Aberta Nuno Ricardo Oliveira – nroliveira@lead.uab.pt 2019 Obrigado pela vossa atenção!!!

Notas do Editor

  1. Boa tarde a tod@s que estão presentes neste evento De forma presencial na Sala no Palacio Ceia, ou online através da transmissão. É com muita honra que aceitei o convite para fazer parte deste grupo de investigadores que estão a partilhar um pouco das suas investigações de forma a celebrar a semana internacional do Acesso Aberto. Fui convidado para falar um pouco (10m) sobre os desafios para um investigador para ter e alimentar uma verdadeira identidade digital de investigador…
  2. É sempre uma tarefa difícil falar em tão pouco tempo de algo que demora tanto a construir-se… O caminho faz-se caminhando… e nas pegadas do dia a dia, vamos deixando a nossa marca, seja ela presencial ou digital… Neste contexto, a pegada digital é preponderante para a existência do investigador na comunidade cientifica, tal como diria Descartes “Penso, logo existo”. O investigador é levado a pensar e existir na produção que realiza e através das publicações que vai fazendo. A existência e a presença nos dias de hoje é algo que merece uma reflexão: [como pergunta retórica: ] Será que o facto de pensar e escrever faz com que eu exista para a comunidade cientifica? Tantas questões e preocupações que podem surgir daqui: Onde se escreve? Quais as preocupações que devo ter para escrever ! Qual o objetivo? Devo pagar para publicar? Que revista devo escolher? Uma revista de acesso aberto ou acesso restrito? Tantas questões que certamente teremos imensas respostas… mas a minha apresentação é mais relacionar este problema com a Identidade Digital…
  3. É nas relações sociais que se constroi e altera a identidade, como dizia Bauman a identidade não se herda, mas cria-se com uma cerrta dependência do social e da vivência individual… A identidade terá que ser vista na relação com o social, com uma presença na sociedade (de modo presencial ou online). Neste momento cinjo-me à questão digital em que é relevante a presença do investigador nos espaços sociais online seja uma realidade, por isso, ser importante
  4. As características da Web 2.0 e das redes sociais disponibilizam aos investigadores uma série de aplicações que oferecem a possibilidade de interagir com os outros, publicar conteúdos de forma livre, espontânea e colaborativa. A interação através destas aplicações e a produção colaborativa de conteúdos permite a criação de ideias inovadoras, impulsionando uma inovação científica e tecnológica, dando, por conseguinte, ao investigador novas competências (Oliveira & Morgado, 2015). A presença digital de um investigador nas redes sociais e na web deve pautar-se por uma verdadeira identidade digital. Apesar de ser um termo relativamente recente, deriva das ações que os investigadores desenvolvem nos espaços online, permitindo a construção de uma identidade que engloba a presença, a construção de conteúdos, aprendizagens e competências desenvolvidas ao longo da sua vida (Aresta, 2013; Oliveira & Morgado, 2015).
  5. A construção de uma identidade digital por parte dum investigador consiste i) na autenticação que permite a validação da identidade do próprio no sistema digital; ii) no conteúdo que é partilhado pelo investigador com a sua rede através dos meios digitais que lhe permitem comunicar e interagir com os outros; iii) na presença que é validada pela partilha e divulgação dos conteúdos publicados; iv) na criação de perfis na Web social; e finalmente, v) na participação de cada elemento nos espaços online onde tem um perfil (Amichai-Hamburger, Zhao, Grasmuck, & Martin, 2008; Aresta et al., 2013; Coiro, Knobel, Lankshear, & Leu, 2008; Costa & Torres, 2011; Greenhow & Robelia, 2009).
  6. a identidade digital constitui-se como a agregação de toda a informação referente ao investigador publicada na Web e o resultado desse esforço consciente do investigador para que este seja identificado e reconhecido num contexto digital. Desta forma, o investigador distingue-se e relaciona-se com os outros através dos interesses comuns espelhados numa difusão dos resultados ou descobertas da investigação nas redes sociais e/ou na web social.
  7. O conteúdo partilhado na rede (redes sociais online generalistas/académicas) é uma chave de como o investigador comunica e interage com os outros (Aresta et al., 2013), que lhe permite ser reconhecido pela comunidade cientifica e pelos seus pares.
  8. a evolução da Web social e da internet modificou a forma de pesquisa e divulgação dos trabalhos académicos e de investigação. Em que as próprias revistas de especialidade e com fator de impacto passaram a ter uma maior presença digital. Neste contexto, o grande desafio hoje ao investigador é manter uma identidade digital com impacto, sendo uma mais valia para a sua rede e conseguir construir essa rede de partilha eficaz e sólida. O reconhecimento que é feito através dos espaços que utiliza para publicar como em revistas com acesso aberto ou acesso restrito, ou de espaços de divulgação/disseminação do seu trabalho académico, como: google scholar, ResearchGate, Mendeley, Facebook, Twitter, CIÊNCIAVITAE. Espaços estes de constante atualização de uma identidade e competências digitais.
  9. Obrigado pela vossa atenção e ate breve, espero ter ido encontro daquilo que eera pretendido com este tema. Termino com o maior desafio que existe nesta área, que é a capacidade de interagrar as varias dimensões do digital