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CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO:
Internet das Coisas (IoT – Internet of Things)
Alan Mônico da Silva
Carlos José Pires Júnior
Rafael Fernandes Santos
Renan Teodoro Martins
Wellington Henrique de Oliveira1
Nídia Cecília Mendes Magela2
RESUMO
O presente artigo tem por objetivo apresentar a Internet das coisas (IoT), um assunto que
engloba evidentemente criatividade e inovação, trazendo um contexto que está atualmente
sendo abordado como tendência tecnológica mundial. Com isso, buscamos descrever
brevemente sobre este amplo objeto de estudo, mostrando desde o surgimento da Internet e do
conceito IoT até a nossa perspectiva de futuro sobre o assunto. Passando e focando em partes
que descrevem como o Brasil está aderindo a este novo paradigma e se este possui capacidade
para aderir a tal. Para a montagem do artigo utilizamos metodologias de pesquisa exploratória
e também de entrevista. Os resultados obtidos foram favoráveis ao campo de conhecimento
dos alunos, pois é um assunto que está diretamente ligado ao conteúdo do curso de Redes de
computadores.
PALAVRAS-CHAVE: criatividade, inovação, tecnologia, IoT.
INTRODUÇÃO
Novas tecnologias surgem muitas vezes através da criatividade e inovação de grandes
cientistas, pensadores e estudiosos que, ao notarem uma deficiência, oportunidade ou
necessidade, se dedicam a grandes descobertas. E foi daí que surgiu a IoT - Internet of Things
(Internet das Coisas).
A ideia da IoT é conectar os diversos objetos utilizados no dia-a-dia à rede global de
computadores, com o intuito de facilitar e agilizar a vida cotidiana do homem moderno. Ela
1
Alunos do 3º período do curso Rede de Computadores das Faculdades Promove de Sete Lagoas.
2
Professora orientadora.
traz consigo um forte potencial de evolução, pois a cada dia surgem novos objetos (ou
utensílios) que se tornam frequentemente utilizados pelas pessoas, além de facilitar
significantemente suas diversas atividades. Com isso, essa tecnologia (IoT) busca interligar
todos esses aparelhos, resultando em uma integração total entre eles e consequentemente
beneficiando ainda mais a vida das pessoas.
Essa tecnologia gera uma grande demanda de recursos de comunicação e consequentemente
precisa de uma boa infraestrutura, e esse é, sem dúvida, o grande desafio do Brasil, pois o país
ainda não possui visão de futuro, facilitadores burocráticos, investimentos e incentivos para a
implantação dessa tecnologia.
A partir desse trabalho busca-se mostrar a dimensão da tecnologia IoT e o potencial do
cenário tecnológico brasileiro.
JUSTIFICATIVA
Escolheu-se o tema Internet das Coisas (IoT), pois é um mercado promissor e inovador. São
novas tecnologias que serão aplicadas nos produtos do cotidiano e irão trazer benefícios não
somente para pessoas, mas também para corporações, principalmente porque essa tecnologia
trará evoluções no que se diz respeito à infraestrutura, permitindo total interconectividade
entre dispositivos completamente diferentes.
Porém, observou-se que o conhecimento sobre essa promissora tecnologia ainda é escasso, ou
seja, poucas pessoas sabem como funciona a integração entre os aparelhos e quais os aspectos
positivos e negativos que ela trará. Afinal toda inovação traz consigo aspectos benéficos e
maléficos.
Com isso, esse artigo busca trazer uma ideia sobre o que é, como funciona e até onde se
imagina que a IoT pode chegar.
OBJETIVO GERAL
Este estudo tem como objetivo geral, apresentar superficialmente – por se tratar de um
assunto abrangente – uma tecnologia revolucionária na sociedade que converte a uma nova
realidade as pessoas que, notória e constantemente, se beneficiam das diversas inovações
tecnológicas de acesso e uso da informação.
Por se tratar de um conceito inovador com aspectos criativos, a IoT traz um cenário que
objetiva a interligação e integração da tecnologia física para que esta possa utilizar a Internet
sem a necessidade de interação direta do usuário para se estabelecer uma comunicação. Além
disso, a IoT apresenta um conceito totalmente diferente da cultura de vida tradicional que é
experimentada, até os dias de hoje, pela sociedade.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
As disciplinas do curso de Redes de Computadores, estudadas no 1º semestre de 2015,
agregaram muito valor de conhecimento para a elaboração deste projeto, fazendo com que
este aprendizado trouxesse maior interesse, questionamentos e ideias aos componentes do
grupo como profissionais da área de tecnologia.
Especificamente, as disciplinas “Infraestrutura de Redes de Computadores”, “Comutação de
Redes de Computadores” e “Serviços de Diretórios” apresentaram um conhecimento mais
técnico, relacionado à configuração, análise, diagnóstico e manutenção de hardwares e
softwares de redes de computadores e equipamentos de TI.
Já a disciplina “Governança de TI – Tópicos Especiais” integrou uma metodologia de
conhecimento para gestão estratégica de implementação e implantação de novos
equipamentos tecnológicos em que objetivam gerar satisfação dos clientes (usuários) de
tecnologias informacionais.
Com isso, todo o conhecimento adquirido por meio das disciplinas acima citadas fez com que
os alunos pensassem mais como profissionais proativos, pró-eficientes, criativos e inovadores.
De maneira específica, este projeto visa:
 Definir Criatividade e Inovação e a relação entre as duas;
 Apresentar um breve histórico sobre a Internet;
 Apresentar o surgimento do conceito de IoT;
 Apresentar o cenário atual da IoT no Brasil e a infraestrutura de telecomunicações
brasileira;
 Apresentar uma visão de futuro para essa tecnologia no Brasil;
 Analisar as vantagens e desvantagens da IoT;
 Organizar uma apresentação para a Mostra de Projetos Acadêmicos das Faculdades
Promove de Sete Lagoas, classificando a IoT como um contexto claro de criatividade e
inovação tecnológica.
METODOLOGIA
A fim de contextualizar as hipóteses de pesquisa, optou-se pela pesquisa qualitativa,
englobando as pesquisas bibliográfica, exploratória e entrevistas com profissionais da área de
TI.
Segundo (Godoy, 1995), pesquisa qualitativa destaca a pluralidade existente entre os trabalhos
qualitativos e enumera um conjunto de características essenciais (valores, crenças,
significados etc.) capazes de identificar uma pesquisa desse tipo.
A pesquisa bibliográfica, segundo Vergara (2010), é o estudo organizado que tem seu
desenvolvimento baseado em material acessível ao público em geral, ou seja, conteúdos
publicados em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas etc.
A pesquisa exploratória, segundo Vergara (2010), é a realizada em área na qual existe pouco
conhecimento acumulado e estruturado por sua natureza investigativa, não comporta hipóteses
que, todavia, poderão surgir durante ou no final da pesquisa.
A entrevista, realizada com alguns profissionais da área de TI, segundo Ribeiro (2008),
constitui-se na técnica mais pertinente quando o pesquisador quer obter informações a
respeito do seu objeto, que permitam conhecer sobre atitudes e valores implícitos, o que
significa que se pode ir além de descrições das ações, incorporando novas fontes para a
interpretação dos resultados pelos próprios entrevistadores.
REFERENCIAL TEÓRICO
Criatividade e Inovação e a relação entre elas.
Ramos (2011) diz que existem inúmeras definições que podem dizer o que é criatividade, pois
esta trata-se de um conceito que possui vasta amplitude em seu significado, podendo receber
diversas definições, dependendo do ponto de vista ou contexto em que se analisa.
Navega (2000) reforça que do ponto de vista humano, a criatividade é a aptidão que um
indivíduo ou grupo tem em criar algo original e útil através de ideias, mudando e
aperfeiçoando o ambiente de acordo com suas necessidades. As pessoas criativas, geralmente,
procuram inspirar-se em informações e possuem a capacidade de processá-las de forma
diferente.
A definição de criatividade, segundo Lowenfeld (1970),
depende de quem a exponha. Com frequência, os pesquisadores são limitados em
suas explanações, enunciando que a criatividade significa flexibilidade do raciocínio
ou fluência de ideias; ou também pode ser a capacidade de transmitir novas ideias ou
de ver as coisas em novas relações; em alguns casos a criatividade é definida como a
capacidade de pensar diferente das outras pessoas. (LOWENFELD, 1970, p.62)
Já para Torrance (1965) apud Oliveira (2002):
Criatividade é o processo de tornar-se sensível a problemas, deficiências, lacunas no
conhecimento, desarmonia; identificar a dificuldade, buscar soluções, formulando
hipóteses a respeito das deficiências; testar e retestar estas hipóteses; e finalmente,
comunicar os resultados. (TORRANCE, 1965 apud OLIVEIRA, 2002, p.93)
Assim como a criatividade, o conceito de inovação possui bastantes variações, dependendo da
sua aplicação. Mas, suscintamente, pode-se dizer que a inovação consiste em burlar padrões,
ou seja, fazer algo de maneira diferente, tanto quanto ou até mais eficiente do que a outra
maneira que sempre é feito. Inovação está relacionada à renovação; a encontrar remédios para
pequenos ou grandes problemas ou se antecipar a eles.
Com relação à inovação, Drucker (2002) expõe:
A inovação é o instrumento específico dos empreendedores, o meio pelo qual eles
exploram a mudança como uma oportunidade para um negócio diferente ou um
serviço diferente. Ela pode ser apresentada como disciplina, ser aprendida e
praticada. Os empreendedores precisam buscar, com propósito deliberado, as fontes
de inovação, as mudanças e seus sintomas que indicam oportunidades para que uma
inovação tenha êxito. E os empreendedores precisam conhecer e pôr em prática os
princípios da inovação bem sucedida. (DRUCKER, 2002, p.25)
Segundo Bessant e Tidd (2009):
Às vezes, a linha divisória entre os tipos de inovação é bastante imprecisa – uma
nova balsa a motor, por exemplo, é tanto uma inovação de produto quanto de
processo. (BESSANT e TIDD, 2009, p.30)
Analisando o contexto das definições acima, é possível afirmar que, em parte, a criatividade é
utilizada para criar algo útil e a inovação é usar esta criatividade para pegar algo já existente e
torná-lo melhor, com a mesma aplicação ou aperfeiçoando sua utilidade. Obtendo, assim, a
relação entre ambas.
Se criatividade é pensar em coisas novas e inovação é fazer algo existente com melhorias e/ou
novas funcionalidades, esse conceito foi aplicado junto à tecnologia para dar melhor
comodidade ao ser humano. Um exemplo disso é a IoT ou Internet das Coias, objeto de
estudo deste projeto, que consiste em possibilitar que eletrônicos, como utensílios domésticos,
automóveis ou qualquer outro produto, tenham identificações únicas na Internet, sendo
controlados e monitorados, através da rede mundial de computadores. Estes compartilham as
informações entre dispositivos, sendo benéficos ao planejamento estratégico de grandes e
pequenas empresas por todo o mundo, trazendo mais conforto, automatização e segurança.
Esta comunicação entre dispositivos se torna tendência para a área de tecnologia da
informação e o mercado da IoT apresenta variados e bons horizontes em nível global, apesar
de ainda estar dando seus primeiros passos, principalmente no Brasil.
Considerando este cenário, faz-se necessário entender a fundo como funciona a Internet das
Coisas e, inicialmente, é preciso conhecer a origem da Internet que é apresentada a seguir.
Breve histórico sobre a Internet
De acordo com o dicionário Houaiss (2001), Internet é uma rede de computadores espalhados
pelo planeta que comutam dados e informações, utilizando um protocolo comum.
De acordo com Dumas (2015), a Internet surgiu no final dos anos 1960, durante a Guerra Fria,
devido à iniciativa do Departamento de Defesa americano, que desejava alinhar um conjunto
de comunicação militar entre seus diferentes centros. Uma rede que tivesse capacidade de
resistir a uma destruição parcial, provocada por um ataque nuclear, por exemplo.
Para isso, o pesquisador Paul Baran (um dos principais pioneiros da Internet) inventou um
conjunto que teria como base um sistema descentralizado. Ele planejou uma rede tecida como
uma teia de aranha (web, em inglês), na qual, os dados trafegassem procurando o melhor
trajeto possível, podendo “aguardar” caso as vias estivessem obstruídas. Essa nova tecnologia,
foi batizada de packet switching (troca de pacotes).
Em 1969, a rede ARPAnet já estava operacional. Ela foi resultado de pesquisas realizadas pela
Advanced Research Project Agency (ARPA), um órgão ligado ao Departamento de Defesa
americano que foi criado em 1957, depois do lançamento do primeiro satélite Sputnik pelos
soviéticos, para realizar projetos que garantissem aos Estados Unidos a superioridade
científica e técnica sobre seus rivais do Leste.
A ARPAnet, de início, interligaria as universidades de Stanford, Los Angeles, Santa Barbara e
de Utah. Simultaneamente, em 1971, o engenheiro americano Ray Tomlinson criou o correio
eletrônico. No ano seguinte, Lawrence G. Roberts desenvolveu um aplicativo que permitia a
utilização ordenada dos e-mails. As mensagens eletrônicas se tornaram o instrumento mais
utilizado da rede. A ARPAnet seguiu seu crescimento durante os anos 1970 – a parte de
comunicação militar da rede foi isolada e passou a se chamar MILnet.
Faltava estabelecer uma linguagem comum a todas. Isso foi feito com o protocolo TCP/IP
(Transmission Control Protocol/ Internet Protocol), inventado por Robert Kahnet e Vint Cerf
em 1974. Adotado pela ARPAnet em 1976. E assim a WEB obteve seu primeiro milhar de
computadores conectados. A onda de usuários preconcebeu um fenômeno de sobrecarga. Em
1986, uma nova rede foi lançada pela National Science Foundation. A ARPAnet se juntou a
ela quatro anos depois. Uma importante etapa foi conquistada, em 1990, com a criação do
protocolo HTTP (Hyper Text Transfer Protocol) e da linguagem HTML (Hyper Text Markup
Language), que permitem navegar de um site a outro, ou de uma página a outra.
A World Wide Web (www) aprumou-se, e a Internet se abriu ao público, empresas particulares
e privadas. Um aglomerado de sites apareceu. Com uma infraestrutura de comunicação
teoricamente sem autoridade central, a Internet, contudo, seria administrada por um contrato
com o governo americano, que havia financiado sua criação, e diversos órgãos que
assegurariam seu crescimento. Foi o caso da Internet Assigned Numbers Authority (IANA),
responsável pela gestão dos nomes dos domínios, o DNS (Domain Name System). Graças a
ele, os endereços IP, constituídos de uma série de códigos (o endereço numérico atribuído a
cada computador conectado à rede) são traduzidos em letras que compõem nomes
identificáveis e memorizáveis.
Um terço da população planetária são internautas. Os progressos das TIC’s, juntamente com
os dos audiovisuais e das telecomunicações, provêm a criação de serviços novos. Depois do
desenvolvimento de redes de banda larga com fio (ADSL e fibra óptica) e sem fio (Wi-Fi,
Bluethooth e 3G), e da internet móvel (WAP), desenvolveram-se outras tecnologias e produtos
da chamada “web 2.0”. Essa segunda geração possui características de aplicações interativas
(blogs, sites de compartilhamento de fotos e vídeos ou redes sociais), que aprimoraram a
relação entre os usuários e os serviços de Internet, estabelecendo-se uma cultura
compartilhada na rede mundial.
Sabe-se agora que a Internet traz consigo uma gigantesca gama de informações e que,
atualmente, qualquer pessoa que possua um computador, smartphone ou outro dispositivo
com capacidade de receber e enviar informações via Internet, pode acessá-la tranquilamente.
Sabe-se também, que como qualquer outra tecnologia, ela tente a ser aperfeiçoada para o
benefício das pessoas. A IoT é justamente um aprimoramento do uso da Internet, que traz
consigo um acesso maior de dispositivos diversos que antes não possuíam capacidade de
acesso, possibilitando o uso ainda melhor das informações que tramitam pela rede. Nos
tópicos a seguir, há uma maior abordagem sobre a IoT.
Surgimento do conceito de IoT
A tecnologia móvel, que surgiu em meados dos anos 2000, foi a grande responsável pelo
“boom” de informações. Ela permitiu uma maior compatibilidade na interconexão entre
dispositivos móveis totalmente distintos, havendo assim um grande aumento da quantidade de
dados na rede mundial de computadores, o que fez as empresas mudarem sua visão quanto à
internet.
Inicialmente, a Internet das Coisas não era algo tangível. Tanto que tudo teve início, assim
como a grande parte das tecnologias, através de uma necessidade do mundo empresarial:
primeiramente, surgiu o Dark Data onde as empresas fazem coleta de dados na rede mundial
de computadores de forma não oficial com a finalidade, entre outras, de traçar um perfil de
seus clientes, conhecer suas necessidades e, assim, estabelecer metas e melhorias na prestação
de serviços e desenvolvimento de seus produtos, estabelecendo assim uma nova ferramenta
estratégica de gestão corporativa.
Com o crescimento extraordinário da quantidade de informações da rede e o potencial
demonstrado na coleta e análises dos dados, a Internet passou então a ser não apenas uma rede
de computadores, mas uma rede de pessoas, e os objetos que primeiramente se restringiam a
Smartphones, PDA’s e outros dispositivos cada vez mais com funções para auxiliar no dia-a-
dia. Hoje, não há apenas carros ou telefones, existem objetos com processadores, tão
pequenos e baratos que permitem torná-los inteligentes, ajudando a mudar a vida das pessoas
de forma incomparável, pois os dispositivos estão hoje, integrados ao corpo.
O termo Internet de Coisas ou IoT (Internet Of Things), surgiu em meados de 1999 a partir de
ideias do pesquisador britânico, Kevin Ashton, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts,
mas, inicialmente, apenas com a possibilidade de se etiquetar eletronicamente os produtos da
linha de produção de uma empresa, para facilitar a logística, utilizando identificadores de
radiofrequência. Essa visão se expandiu e percebeu-se a oportunidade de interligação direta
entre dispositivos de forma a tomarem decisões de forma autônoma para facilitar a vida do ser
humano, por exemplo, um smartphone pode enviar a informação ao portão de uma casa, que é
obtida através do posicionamento de GPS, que está se aproximando e abrir automaticamente o
portão da residência, sem a necessidade de interferência humana de qualquer natureza.
Mas, apesar do termo ter sido criado somente em 1999, essa ideia já está presente a algum
tempo, não de forma tão clara, mas está como, por exemplo, nos caixas eletrônicos bancários,
onde a máquina lê a identificação do cartão do usuário, envia as informações à central
bancária, verifica o saldo e libera ou não o saque, sem a necessidade de interação humana,
tudo de forma automatizada.
E a IoT também é vista com bons olhos quando focada na busca por soluções que visem a
sustentabilidade, como por exemplo, sensores no sistema elétrico da residência que desativa
toda a alimentação, quando não há ninguém na casa, trazendo ganhos de economia de energia.
OBJETO DE ESTUDO
Cenário atual brasileiro e infraestrutura de telecomunicações quanto IoT no Brasil
A Internet das coisas é, sem dúvida, uma das maiores tendências no mercado mundial e está
chegando aos poucos no Brasil, porém encontra desafios para sua implantação em nosso país.
Segundo Guerra (2014), a maior dificuldade hoje é a inexistência de antenas e de espectro de
frequência suficientes para endereçar o grande volume de dados que aumenta cada vez mais,
quando os dispositivos são conectados à rede.
Esbarramos ainda na situação atual da infraestrutura de telecomunicações brasileira, que já
consegue prover serviços de acesso móvel a internet com o 4G, contudo, o acesso de tantos
dispositivos à rede (IoT) se tornará mais integro a partir da utilização do 5G, que ainda está
sendo desenvolvido e testado, com previsão para chegar ao mercado somente em 2020. Com
isso, podemos concluir que o país não se encontra em um patamar propicio a implantação da
tecnologia, apesar de que algumas empresas privadas brasileiras estão sendo pioneiras no
assunto de IoT no Brasil.
Ou seja, o Brasil não possui uma infraestrutura adequada que suporte a IoT. Isso ocorre
também devido a questões diversas que precisam ser resolvidas como; a falta de cabeamento
estruturado e equipamentos que suportarão a demanda de informações; além de que, segundo
Santana (2015), o país possui extensões territoriais muito grandes, e é difícil atender certas
localidades com conexão à internet de alta velocidade. Milagres (2015) ainda afirma que a
falta de conhecimento e busca por informações adequadas da população se torna um
empecilho, pois ainda existem pessoas que são influenciadas pela mídia e novelas.
Outro aspecto negativo de acordo com Ferraz (2014) está relacionado às iniciativas de
empresas e operadoras pontuais, cuja implementação massiva esbarra em questões que vão
além da infraestrutura de rede, como regulamentação e até mesmo a disposição da indústria de
entrar em um novo modelo de negócios. Travassos (2015) diz que ainda temos desafios
adicionais, como carga tributária pesada e menor poder aquisitivo da população; certificação
na Anatel, que representa uma barreira para pequenas empresas de fora; consumidor menos
inclinado à experimentação, pela dificuldade de devolução/cancelamento; e disponibilidade
menor de capital de risco e funding (nos Estados Unidos, há mais de um trilhão de dólares em
iniciativas de IoT, atualmente), com consequente escassez de projetos.
Visão de futuro para a IoT no Brasil
Com tantos pontos negativos não podemos garantir que a IoT trará, no Brasil, toda a
acessibilidade e facilidade que se prevê com ela. Diferentemente dos países desenvolvidos
que conseguem aproveitar e ainda aprimorar a utilização da tecnologia. Podemos dizer que
nosso país ainda é “fraco”, tecnologicamente falando.
Mas de acordo com Santana (2015), se houver um trabalho sério por parte dos governantes, a
IoT pode trazer muitos benefícios ao país. Os profissionais de TI terão que buscar
conhecimentos em outras áreas como medicina, engenharia e agricultura, para poderem
aplicar as tecnologias a outros campos da ciência, convergindo e gerando o valor esperado
que a IoT pode trazer para a humanidade. Ele ainda reforça que o Brasil poderá utilizar desse
novo paradigma que proporciona novas oportunidades, como formação de novas empresas,
melhoria de segurança, infraestrutura, economia, etc.
Para Milagres (2015) as mudanças terão aspecto econômico, com a maior automatização das
fábricas, indústrias, comércio, etc. Por um lado trazendo benefícios, mas por outro gerando
desempregos.
Teotônio (2015) considera que a IoT impactará em criação de novos produtos, investimento
em tecnologias e consequentemente aumento do PIB nacional. Os profissionais da área de
tecnologia serão, não os únicos, mas, os principais responsáveis na implementação dessa
tecnologia. No início os benefícios não irão para a população inteira e sim para parte dela,
especificamente falando, para empreendedores da área de tecnologia, e a indústria de
marketing poderá montar um grande banco de dados, armazenando informações sobre as
pessoas e traçando um perfil de consumidor para usar seus produtos.
Vantagens e desvantagens da IoT
Desfocando do cenário brasileiro, abordaremos algumas vantagens e desvantagens que a
Internet das coisas pode trazer.
De acordo com Santana (2015), uma vantagem é a facilidade e melhora da qualidade de vida
das pessoas, proporcionando avanços em áreas como medicina, agricultura, meio ambiente e
etc. Para Teotônio (2015) outra vantagem é o aparecimento de novas tecnologias que
sustentarão o funcionamento da IoT, como por exemplo, banco de dados in-memory que
gerencia grandes volumes de dados em menor tempo e garante economia de recursos. Além
do fato de que todos os objetos passarão a comunicar-se entre si. Já Milagres (2015) afirma
que haverá uma maior interação entre equipamentos e humanos, e estes equipamentos serão
cada vez mais modernos e menores.
Como tudo tem seus prós e contras, identificamos desvantagens que devem ser consideradas
quando se fala sobre IoT. Teotônio (2015) retrata que a principal desvantagem para ele é a
falta de privacidade. Ele diz que todas as coisas terão acesso à Internet, tais como, TV’s,
geladeiras e até mesmo os automóveis. Com isso, haverá um enorme banco de dados
funcionando in-memory, armazenando dados destes objetos. Isso proporcionará a uma
seguradora de carros, por exemplo, a possibilidade de rastrear os locais por onde se passa, o
modo como se dirige o carro e, com base nessas informações, aumentar o preço do seguro.
Outras desvantagens para Santana (2015) é que haverá o aumento da preocupação com a
segurança dos dados que trafegam entre diversos dispositivos, bem como o aumento do
consumo de recursos energéticos (baterias, energia elétrica, etc.) pelos dispositivos, e também
limitações, como a baixa migração para o Protocolo IPv6.
ANÁLISE DE RESULTADOS
Considerando todas as etapas para desenvolvimento deste artigo, pode-se descrever que os
resultados obtidos foram de suma importância para ampliar a visão de futuro e agregar
conhecimento aos alunos participantes.
Pode-se ainda destacar que as matérias estudadas no 1º semestre de 2015 foram fatores
relevantes para a construção do artigo. Com destaque para a disciplina de Infraestrutura de
Redes, pois foi a que mais enfatizou sobre o tema; tratando de assuntos como, normas,
padrões, tendências de mercado, dispositivos e tecnologias. Além disso, as disciplinas
Comutação de Redes e Serviços de Diretórios abordaram sobre serviços e configurações que,
atualmente, são essenciais para que dispositivos conectados em rede possam utilizar e
proporcionar, com melhor aproveitamento possível, os recursos disponíveis. Sendo que todos
estes serviços e configurações também são relevantes para a IoT. E por fim, a disciplina
Governança de TI abordou sobre como se pode implementar todos os serviços e recursos de
TI, reduzindo custos e aumentando a qualidade destes, transparecendo o conceito de melhores
práticas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Durante a realização deste trabalho, assumiu-se o compromisso de relatar e apresentar
brevemente a Internet das Coisas.
Considera-se que o fator primordial para desenvolver o artigo foi a metodologia de pesquisa
em forma de entrevista, sendo que as respostas obtidas junto a profissionais de TI foram as
que mais nortearam a construção do trabalho. Elas passaram uma boa e bem atualizada
perspectiva sobre o assunto.
Com todos os dados obtidos e descritos neste artigo, ficou evidente a potente evolução dos
recursos informacionais que tendem a beneficiar cada vez mais a vida das pessoas por meio
da criatividade e da inovação tecnológica.
Para a Mostra do PIM, o grupo se preparou somando ideias e equipamentos com outro grupo,
cujo objeto de estudo é uma empresa de automação. O proposito foi realizar uma só
apresentação interligando os conceitos de IoT e automação residencial. Os grupos procuraram
analisar a estrutura física do prédio onde se encontra a Faculdade Promove Sete Lagoas –
Campus I, buscando um ambiente adequado para montar um cenário doméstico em estilo
show-room com o intuito de mostrar, aos visitantes da Mostra, a integração da automação
doméstica com a Internet das coisas.
REFERÊNCIAS
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perspectivas. 3ª ed. Brasília: Universidade de Brasília, 2009.
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Entrevista a Carlos José Pires Júnior via e-mail.
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desafios-em-2015/>. Acesso em: 22 jun. 2015.
ANEXOS
ANEXO I – Questionário Internet das Coisas respondido por Ivan Santana – Analista
de Redes – Especialista em telecomunicações e redes convergentes.
1. Quais são as vantagens e desvantagens da internet das coisas?
R: Vantagens: Facilitar e dar melhor qualidade de vida as pessoas e;
Avanços em diversas áreas como medicina, agricultura, meio ambiente e etc.
Desvantagens: Uma maior preocupação com a segurança dos dados;
Baixa migração para o Protocolo IPV6, não chega ser desvantagem e sim uma limitação, bem
como a alimentação energética dos dispositivos;
Problemas de interoperabilidade.
2. Qual o impacto da IOT no Brasil e como ela pode trazer benefícios à população do
país?
R: O Brasil poderá se utilizar desse novo paradigma que proporciona novas oportunidades,
como formação de novas empresas, melhoria de segurança, infraestrutura, economia, etc.
3. Considerando a aplicação da IoT no cenário brasileiro atual, qual das opções abaixo
pode ser considerada como um empecilho a ser solucionado? Justifique sua resposta:
A) Falta de informação da população para adquirir os serviços.
R: B) A falta de infraestrutura no Brasil.
Devido ao fato de o Brasil ter extensões territoriais muito grandes, é uma dificuldade atender
certas localidades com conexão à internet de alta velocidade.
C) Falta de preparação e capacitação dos profissionais de TI.
4. Qual a sua visão do futuro da IoT no Brasil e como os profissionais da área
tecnológica ainda poderão contribuir para a implantação e adaptação da IoT no país?
R: Se houver um trabalho sério por parte dos governantes, a IoT pode trazer muitos benefícios
ao país. Os profissionais de TI terão que buscar conhecimentos em outras áreas como a
medicina, engenharia e agricultura para poder aplicar as tecnologias a outros campos da
ciência, podendo convergir e gerar o valor esperado que a IoT pode trazer para a humanidade.
5. Considerando o atual cenário da internet das coisas pelo mundo, haverá IP’s válidos
que suportam tal tecnologia?
R: Sim, com a implantação do IPv6, mas a migração da versão atual IPv4, está muito lenta.
6. Como a IOT pode contribuir com a sustentabilidade?
R: Um bom exemplo é da IoT contribuindo para a sustentabilidade são as smart city, que
usam a tecnologia para redução de custos, e recursos de maneira mais efetiva gerando maior
conforto segurança e para cidadãos.
ANEXO II – Questionário Internet das Coisas respondido por Ítalo Diego Teotônio –
Analista de Redes e Professor – Pós-graduado e especialista em Segurança da
informação.
1. Quais são as vantagens e desvantagens da Internet das coisas?
R: A principal desvantagem que vejo é a falta de privacidade. Todas as coisas terão acesso à
internet, tais como, TV, geladeira, e até os carros. Haverá ainda um enorme banco de dados
(provavelmente funcionando in-memory) armazenando esses dados. Por exemplo, uma
seguradora de carros poderia rastrear os locais por onde você passa e o modo como você
dirige seu carro e com base nessas informações aumentar o preço do seu seguro.
Uma vantagem é o aparecimento de novas tecnologias para sustentar o funcionamento da
IOT, como por exemplo, banco de dados rodando in-memory. Outra vantagem é o fato de que
todos os objetos passarão a comunicar-se entre si.
2. Qual o impacto da IoT no Brasil e como ela pode trazer benefícios à população do
país?
R: Haverá uma grande mudança cultural. Principalmente no que diz respeito às questões
éticas. Acredito que no início os benefícios não irão para a população e sim para uma parte
dela, especificamente falando, para empreendedores da área de tecnologia e a indústria de
marketing que poderá montar um big banco de dados, armazenando informações de nossas
coisas e traçar um perfil de consumidor para usar seus produtos.
3. Considerando a aplicação da IoT no cenário brasileiro atual, qual das opções abaixo
pode ser considerada como um empecilho a ser solucionado? Justifique sua resposta:
A) Falta de informação da população para adquirir os serviços.
R: B) A falta de infraestrutura no Brasil. Obs.: Não justificado.
C) Falta de preparação e capacitação dos profissionais de TI.
4. Qual a sua visão do futuro da IoT no Brasil e como os profissionais da área
tecnológica ainda poderão contribuir para a implantação e adaptação da IoT no país?
R: Impactará em criação de novos produtos, investimento em tecnologias e consequentemente
aumento do PIB. Os profissionais da área de tecnologia serão, não os únicos, mas, os
principais responsáveis na implementação dessa tecnologia.
5. Considerando o atual cenário da internet das coisas pelo mundo, haverá IP’s válidos
que suportam tal tecnologia?
R: Com o IPv6 não haverá problemas com falta de IP.
6. Como a IoT pode contribuir com a sustentabilidade?
R: Não vejo relação.
ANEXO III – Questionário Internet das Coisas respondido por Marcos Milagres –
Gerente de TI – Especialista em Governança de TI.
1. Quais são as vantagens e desvantagens da internet das coisas?
R: Vantagens: interação dos equipamentos e seres humanos; equipamentos modernos e
menores.
Desvantagens: alto custo (ainda é realidade aqui); substituição de pessoas nas indústrias.
2. Qual o impacto da IoT no Brasil e como ela pode trazer benefícios à população do
país?
R: Aspecto social - O impacto é a automatização das coisas, a interação entre as pessoas, tudo
ao mesmo tempo e à distância. No aspecto econômico – trará benefícios com a automatização
das fabricas, indústrias, comercio, etc. E ao mesmo tempo pode ser ruim, pois irá
proporcionar desempregos.
3. Considerando a aplicação da IoT no cenário brasileiro atual, qual das opções abaixo
pode ser considerada como um empecilho a ser solucionado? Justifique sua resposta:
R: A) Falta de informação da população para adquirir os serviços.
A população não se informa corretamente, anda tem gente que é influenciada pela mídia e
novelas.
B) A falta de infraestrutura no Brasil.
C) Falta de preparação e capacitação dos profissionais de TI.
4. Qual a sua visão do futuro da IoT no Brasil e como os profissionais da área
tecnológica ainda poderão contribuir para a implantação e adaptação da IoT no país?
R: Com mão de obra e divulgação.
5. Considerando o atual cenário da internet das coisas pelo mundo, haverá IP’s válidos
que suportam tal tecnologia?
R: Sim, existe tecnologia para isto, basta usar o IPV6.
6. Como a IoT pode contribuir com a sustentabilidade?
R: A tecnologia contribui para todos os meios.

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  • 1. CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO: Internet das Coisas (IoT – Internet of Things) Alan Mônico da Silva Carlos José Pires Júnior Rafael Fernandes Santos Renan Teodoro Martins Wellington Henrique de Oliveira1 Nídia Cecília Mendes Magela2 RESUMO O presente artigo tem por objetivo apresentar a Internet das coisas (IoT), um assunto que engloba evidentemente criatividade e inovação, trazendo um contexto que está atualmente sendo abordado como tendência tecnológica mundial. Com isso, buscamos descrever brevemente sobre este amplo objeto de estudo, mostrando desde o surgimento da Internet e do conceito IoT até a nossa perspectiva de futuro sobre o assunto. Passando e focando em partes que descrevem como o Brasil está aderindo a este novo paradigma e se este possui capacidade para aderir a tal. Para a montagem do artigo utilizamos metodologias de pesquisa exploratória e também de entrevista. Os resultados obtidos foram favoráveis ao campo de conhecimento dos alunos, pois é um assunto que está diretamente ligado ao conteúdo do curso de Redes de computadores. PALAVRAS-CHAVE: criatividade, inovação, tecnologia, IoT. INTRODUÇÃO Novas tecnologias surgem muitas vezes através da criatividade e inovação de grandes cientistas, pensadores e estudiosos que, ao notarem uma deficiência, oportunidade ou necessidade, se dedicam a grandes descobertas. E foi daí que surgiu a IoT - Internet of Things (Internet das Coisas). A ideia da IoT é conectar os diversos objetos utilizados no dia-a-dia à rede global de computadores, com o intuito de facilitar e agilizar a vida cotidiana do homem moderno. Ela 1 Alunos do 3º período do curso Rede de Computadores das Faculdades Promove de Sete Lagoas. 2 Professora orientadora.
  • 2. traz consigo um forte potencial de evolução, pois a cada dia surgem novos objetos (ou utensílios) que se tornam frequentemente utilizados pelas pessoas, além de facilitar significantemente suas diversas atividades. Com isso, essa tecnologia (IoT) busca interligar todos esses aparelhos, resultando em uma integração total entre eles e consequentemente beneficiando ainda mais a vida das pessoas. Essa tecnologia gera uma grande demanda de recursos de comunicação e consequentemente precisa de uma boa infraestrutura, e esse é, sem dúvida, o grande desafio do Brasil, pois o país ainda não possui visão de futuro, facilitadores burocráticos, investimentos e incentivos para a implantação dessa tecnologia. A partir desse trabalho busca-se mostrar a dimensão da tecnologia IoT e o potencial do cenário tecnológico brasileiro. JUSTIFICATIVA Escolheu-se o tema Internet das Coisas (IoT), pois é um mercado promissor e inovador. São novas tecnologias que serão aplicadas nos produtos do cotidiano e irão trazer benefícios não somente para pessoas, mas também para corporações, principalmente porque essa tecnologia trará evoluções no que se diz respeito à infraestrutura, permitindo total interconectividade entre dispositivos completamente diferentes. Porém, observou-se que o conhecimento sobre essa promissora tecnologia ainda é escasso, ou seja, poucas pessoas sabem como funciona a integração entre os aparelhos e quais os aspectos positivos e negativos que ela trará. Afinal toda inovação traz consigo aspectos benéficos e maléficos. Com isso, esse artigo busca trazer uma ideia sobre o que é, como funciona e até onde se imagina que a IoT pode chegar.
  • 3. OBJETIVO GERAL Este estudo tem como objetivo geral, apresentar superficialmente – por se tratar de um assunto abrangente – uma tecnologia revolucionária na sociedade que converte a uma nova realidade as pessoas que, notória e constantemente, se beneficiam das diversas inovações tecnológicas de acesso e uso da informação. Por se tratar de um conceito inovador com aspectos criativos, a IoT traz um cenário que objetiva a interligação e integração da tecnologia física para que esta possa utilizar a Internet sem a necessidade de interação direta do usuário para se estabelecer uma comunicação. Além disso, a IoT apresenta um conceito totalmente diferente da cultura de vida tradicional que é experimentada, até os dias de hoje, pela sociedade. OBJETIVOS ESPECÍFICOS As disciplinas do curso de Redes de Computadores, estudadas no 1º semestre de 2015, agregaram muito valor de conhecimento para a elaboração deste projeto, fazendo com que este aprendizado trouxesse maior interesse, questionamentos e ideias aos componentes do grupo como profissionais da área de tecnologia. Especificamente, as disciplinas “Infraestrutura de Redes de Computadores”, “Comutação de Redes de Computadores” e “Serviços de Diretórios” apresentaram um conhecimento mais técnico, relacionado à configuração, análise, diagnóstico e manutenção de hardwares e softwares de redes de computadores e equipamentos de TI. Já a disciplina “Governança de TI – Tópicos Especiais” integrou uma metodologia de conhecimento para gestão estratégica de implementação e implantação de novos equipamentos tecnológicos em que objetivam gerar satisfação dos clientes (usuários) de tecnologias informacionais. Com isso, todo o conhecimento adquirido por meio das disciplinas acima citadas fez com que os alunos pensassem mais como profissionais proativos, pró-eficientes, criativos e inovadores.
  • 4. De maneira específica, este projeto visa:  Definir Criatividade e Inovação e a relação entre as duas;  Apresentar um breve histórico sobre a Internet;  Apresentar o surgimento do conceito de IoT;  Apresentar o cenário atual da IoT no Brasil e a infraestrutura de telecomunicações brasileira;  Apresentar uma visão de futuro para essa tecnologia no Brasil;  Analisar as vantagens e desvantagens da IoT;  Organizar uma apresentação para a Mostra de Projetos Acadêmicos das Faculdades Promove de Sete Lagoas, classificando a IoT como um contexto claro de criatividade e inovação tecnológica. METODOLOGIA A fim de contextualizar as hipóteses de pesquisa, optou-se pela pesquisa qualitativa, englobando as pesquisas bibliográfica, exploratória e entrevistas com profissionais da área de TI. Segundo (Godoy, 1995), pesquisa qualitativa destaca a pluralidade existente entre os trabalhos qualitativos e enumera um conjunto de características essenciais (valores, crenças, significados etc.) capazes de identificar uma pesquisa desse tipo. A pesquisa bibliográfica, segundo Vergara (2010), é o estudo organizado que tem seu desenvolvimento baseado em material acessível ao público em geral, ou seja, conteúdos publicados em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas etc. A pesquisa exploratória, segundo Vergara (2010), é a realizada em área na qual existe pouco conhecimento acumulado e estruturado por sua natureza investigativa, não comporta hipóteses que, todavia, poderão surgir durante ou no final da pesquisa.
  • 5. A entrevista, realizada com alguns profissionais da área de TI, segundo Ribeiro (2008), constitui-se na técnica mais pertinente quando o pesquisador quer obter informações a respeito do seu objeto, que permitam conhecer sobre atitudes e valores implícitos, o que significa que se pode ir além de descrições das ações, incorporando novas fontes para a interpretação dos resultados pelos próprios entrevistadores. REFERENCIAL TEÓRICO Criatividade e Inovação e a relação entre elas. Ramos (2011) diz que existem inúmeras definições que podem dizer o que é criatividade, pois esta trata-se de um conceito que possui vasta amplitude em seu significado, podendo receber diversas definições, dependendo do ponto de vista ou contexto em que se analisa. Navega (2000) reforça que do ponto de vista humano, a criatividade é a aptidão que um indivíduo ou grupo tem em criar algo original e útil através de ideias, mudando e aperfeiçoando o ambiente de acordo com suas necessidades. As pessoas criativas, geralmente, procuram inspirar-se em informações e possuem a capacidade de processá-las de forma diferente. A definição de criatividade, segundo Lowenfeld (1970), depende de quem a exponha. Com frequência, os pesquisadores são limitados em suas explanações, enunciando que a criatividade significa flexibilidade do raciocínio ou fluência de ideias; ou também pode ser a capacidade de transmitir novas ideias ou de ver as coisas em novas relações; em alguns casos a criatividade é definida como a capacidade de pensar diferente das outras pessoas. (LOWENFELD, 1970, p.62) Já para Torrance (1965) apud Oliveira (2002): Criatividade é o processo de tornar-se sensível a problemas, deficiências, lacunas no conhecimento, desarmonia; identificar a dificuldade, buscar soluções, formulando hipóteses a respeito das deficiências; testar e retestar estas hipóteses; e finalmente, comunicar os resultados. (TORRANCE, 1965 apud OLIVEIRA, 2002, p.93)
  • 6. Assim como a criatividade, o conceito de inovação possui bastantes variações, dependendo da sua aplicação. Mas, suscintamente, pode-se dizer que a inovação consiste em burlar padrões, ou seja, fazer algo de maneira diferente, tanto quanto ou até mais eficiente do que a outra maneira que sempre é feito. Inovação está relacionada à renovação; a encontrar remédios para pequenos ou grandes problemas ou se antecipar a eles. Com relação à inovação, Drucker (2002) expõe: A inovação é o instrumento específico dos empreendedores, o meio pelo qual eles exploram a mudança como uma oportunidade para um negócio diferente ou um serviço diferente. Ela pode ser apresentada como disciplina, ser aprendida e praticada. Os empreendedores precisam buscar, com propósito deliberado, as fontes de inovação, as mudanças e seus sintomas que indicam oportunidades para que uma inovação tenha êxito. E os empreendedores precisam conhecer e pôr em prática os princípios da inovação bem sucedida. (DRUCKER, 2002, p.25) Segundo Bessant e Tidd (2009): Às vezes, a linha divisória entre os tipos de inovação é bastante imprecisa – uma nova balsa a motor, por exemplo, é tanto uma inovação de produto quanto de processo. (BESSANT e TIDD, 2009, p.30) Analisando o contexto das definições acima, é possível afirmar que, em parte, a criatividade é utilizada para criar algo útil e a inovação é usar esta criatividade para pegar algo já existente e torná-lo melhor, com a mesma aplicação ou aperfeiçoando sua utilidade. Obtendo, assim, a relação entre ambas. Se criatividade é pensar em coisas novas e inovação é fazer algo existente com melhorias e/ou novas funcionalidades, esse conceito foi aplicado junto à tecnologia para dar melhor comodidade ao ser humano. Um exemplo disso é a IoT ou Internet das Coias, objeto de estudo deste projeto, que consiste em possibilitar que eletrônicos, como utensílios domésticos, automóveis ou qualquer outro produto, tenham identificações únicas na Internet, sendo controlados e monitorados, através da rede mundial de computadores. Estes compartilham as informações entre dispositivos, sendo benéficos ao planejamento estratégico de grandes e pequenas empresas por todo o mundo, trazendo mais conforto, automatização e segurança.
  • 7. Esta comunicação entre dispositivos se torna tendência para a área de tecnologia da informação e o mercado da IoT apresenta variados e bons horizontes em nível global, apesar de ainda estar dando seus primeiros passos, principalmente no Brasil. Considerando este cenário, faz-se necessário entender a fundo como funciona a Internet das Coisas e, inicialmente, é preciso conhecer a origem da Internet que é apresentada a seguir. Breve histórico sobre a Internet De acordo com o dicionário Houaiss (2001), Internet é uma rede de computadores espalhados pelo planeta que comutam dados e informações, utilizando um protocolo comum. De acordo com Dumas (2015), a Internet surgiu no final dos anos 1960, durante a Guerra Fria, devido à iniciativa do Departamento de Defesa americano, que desejava alinhar um conjunto de comunicação militar entre seus diferentes centros. Uma rede que tivesse capacidade de resistir a uma destruição parcial, provocada por um ataque nuclear, por exemplo. Para isso, o pesquisador Paul Baran (um dos principais pioneiros da Internet) inventou um conjunto que teria como base um sistema descentralizado. Ele planejou uma rede tecida como uma teia de aranha (web, em inglês), na qual, os dados trafegassem procurando o melhor trajeto possível, podendo “aguardar” caso as vias estivessem obstruídas. Essa nova tecnologia, foi batizada de packet switching (troca de pacotes). Em 1969, a rede ARPAnet já estava operacional. Ela foi resultado de pesquisas realizadas pela Advanced Research Project Agency (ARPA), um órgão ligado ao Departamento de Defesa americano que foi criado em 1957, depois do lançamento do primeiro satélite Sputnik pelos soviéticos, para realizar projetos que garantissem aos Estados Unidos a superioridade científica e técnica sobre seus rivais do Leste. A ARPAnet, de início, interligaria as universidades de Stanford, Los Angeles, Santa Barbara e de Utah. Simultaneamente, em 1971, o engenheiro americano Ray Tomlinson criou o correio eletrônico. No ano seguinte, Lawrence G. Roberts desenvolveu um aplicativo que permitia a
  • 8. utilização ordenada dos e-mails. As mensagens eletrônicas se tornaram o instrumento mais utilizado da rede. A ARPAnet seguiu seu crescimento durante os anos 1970 – a parte de comunicação militar da rede foi isolada e passou a se chamar MILnet. Faltava estabelecer uma linguagem comum a todas. Isso foi feito com o protocolo TCP/IP (Transmission Control Protocol/ Internet Protocol), inventado por Robert Kahnet e Vint Cerf em 1974. Adotado pela ARPAnet em 1976. E assim a WEB obteve seu primeiro milhar de computadores conectados. A onda de usuários preconcebeu um fenômeno de sobrecarga. Em 1986, uma nova rede foi lançada pela National Science Foundation. A ARPAnet se juntou a ela quatro anos depois. Uma importante etapa foi conquistada, em 1990, com a criação do protocolo HTTP (Hyper Text Transfer Protocol) e da linguagem HTML (Hyper Text Markup Language), que permitem navegar de um site a outro, ou de uma página a outra. A World Wide Web (www) aprumou-se, e a Internet se abriu ao público, empresas particulares e privadas. Um aglomerado de sites apareceu. Com uma infraestrutura de comunicação teoricamente sem autoridade central, a Internet, contudo, seria administrada por um contrato com o governo americano, que havia financiado sua criação, e diversos órgãos que assegurariam seu crescimento. Foi o caso da Internet Assigned Numbers Authority (IANA), responsável pela gestão dos nomes dos domínios, o DNS (Domain Name System). Graças a ele, os endereços IP, constituídos de uma série de códigos (o endereço numérico atribuído a cada computador conectado à rede) são traduzidos em letras que compõem nomes identificáveis e memorizáveis. Um terço da população planetária são internautas. Os progressos das TIC’s, juntamente com os dos audiovisuais e das telecomunicações, provêm a criação de serviços novos. Depois do desenvolvimento de redes de banda larga com fio (ADSL e fibra óptica) e sem fio (Wi-Fi, Bluethooth e 3G), e da internet móvel (WAP), desenvolveram-se outras tecnologias e produtos da chamada “web 2.0”. Essa segunda geração possui características de aplicações interativas (blogs, sites de compartilhamento de fotos e vídeos ou redes sociais), que aprimoraram a relação entre os usuários e os serviços de Internet, estabelecendo-se uma cultura compartilhada na rede mundial.
  • 9. Sabe-se agora que a Internet traz consigo uma gigantesca gama de informações e que, atualmente, qualquer pessoa que possua um computador, smartphone ou outro dispositivo com capacidade de receber e enviar informações via Internet, pode acessá-la tranquilamente. Sabe-se também, que como qualquer outra tecnologia, ela tente a ser aperfeiçoada para o benefício das pessoas. A IoT é justamente um aprimoramento do uso da Internet, que traz consigo um acesso maior de dispositivos diversos que antes não possuíam capacidade de acesso, possibilitando o uso ainda melhor das informações que tramitam pela rede. Nos tópicos a seguir, há uma maior abordagem sobre a IoT. Surgimento do conceito de IoT A tecnologia móvel, que surgiu em meados dos anos 2000, foi a grande responsável pelo “boom” de informações. Ela permitiu uma maior compatibilidade na interconexão entre dispositivos móveis totalmente distintos, havendo assim um grande aumento da quantidade de dados na rede mundial de computadores, o que fez as empresas mudarem sua visão quanto à internet. Inicialmente, a Internet das Coisas não era algo tangível. Tanto que tudo teve início, assim como a grande parte das tecnologias, através de uma necessidade do mundo empresarial: primeiramente, surgiu o Dark Data onde as empresas fazem coleta de dados na rede mundial de computadores de forma não oficial com a finalidade, entre outras, de traçar um perfil de seus clientes, conhecer suas necessidades e, assim, estabelecer metas e melhorias na prestação de serviços e desenvolvimento de seus produtos, estabelecendo assim uma nova ferramenta estratégica de gestão corporativa. Com o crescimento extraordinário da quantidade de informações da rede e o potencial demonstrado na coleta e análises dos dados, a Internet passou então a ser não apenas uma rede de computadores, mas uma rede de pessoas, e os objetos que primeiramente se restringiam a Smartphones, PDA’s e outros dispositivos cada vez mais com funções para auxiliar no dia-a- dia. Hoje, não há apenas carros ou telefones, existem objetos com processadores, tão
  • 10. pequenos e baratos que permitem torná-los inteligentes, ajudando a mudar a vida das pessoas de forma incomparável, pois os dispositivos estão hoje, integrados ao corpo. O termo Internet de Coisas ou IoT (Internet Of Things), surgiu em meados de 1999 a partir de ideias do pesquisador britânico, Kevin Ashton, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, mas, inicialmente, apenas com a possibilidade de se etiquetar eletronicamente os produtos da linha de produção de uma empresa, para facilitar a logística, utilizando identificadores de radiofrequência. Essa visão se expandiu e percebeu-se a oportunidade de interligação direta entre dispositivos de forma a tomarem decisões de forma autônoma para facilitar a vida do ser humano, por exemplo, um smartphone pode enviar a informação ao portão de uma casa, que é obtida através do posicionamento de GPS, que está se aproximando e abrir automaticamente o portão da residência, sem a necessidade de interferência humana de qualquer natureza. Mas, apesar do termo ter sido criado somente em 1999, essa ideia já está presente a algum tempo, não de forma tão clara, mas está como, por exemplo, nos caixas eletrônicos bancários, onde a máquina lê a identificação do cartão do usuário, envia as informações à central bancária, verifica o saldo e libera ou não o saque, sem a necessidade de interação humana, tudo de forma automatizada. E a IoT também é vista com bons olhos quando focada na busca por soluções que visem a sustentabilidade, como por exemplo, sensores no sistema elétrico da residência que desativa toda a alimentação, quando não há ninguém na casa, trazendo ganhos de economia de energia. OBJETO DE ESTUDO Cenário atual brasileiro e infraestrutura de telecomunicações quanto IoT no Brasil A Internet das coisas é, sem dúvida, uma das maiores tendências no mercado mundial e está chegando aos poucos no Brasil, porém encontra desafios para sua implantação em nosso país.
  • 11. Segundo Guerra (2014), a maior dificuldade hoje é a inexistência de antenas e de espectro de frequência suficientes para endereçar o grande volume de dados que aumenta cada vez mais, quando os dispositivos são conectados à rede. Esbarramos ainda na situação atual da infraestrutura de telecomunicações brasileira, que já consegue prover serviços de acesso móvel a internet com o 4G, contudo, o acesso de tantos dispositivos à rede (IoT) se tornará mais integro a partir da utilização do 5G, que ainda está sendo desenvolvido e testado, com previsão para chegar ao mercado somente em 2020. Com isso, podemos concluir que o país não se encontra em um patamar propicio a implantação da tecnologia, apesar de que algumas empresas privadas brasileiras estão sendo pioneiras no assunto de IoT no Brasil. Ou seja, o Brasil não possui uma infraestrutura adequada que suporte a IoT. Isso ocorre também devido a questões diversas que precisam ser resolvidas como; a falta de cabeamento estruturado e equipamentos que suportarão a demanda de informações; além de que, segundo Santana (2015), o país possui extensões territoriais muito grandes, e é difícil atender certas localidades com conexão à internet de alta velocidade. Milagres (2015) ainda afirma que a falta de conhecimento e busca por informações adequadas da população se torna um empecilho, pois ainda existem pessoas que são influenciadas pela mídia e novelas. Outro aspecto negativo de acordo com Ferraz (2014) está relacionado às iniciativas de empresas e operadoras pontuais, cuja implementação massiva esbarra em questões que vão além da infraestrutura de rede, como regulamentação e até mesmo a disposição da indústria de entrar em um novo modelo de negócios. Travassos (2015) diz que ainda temos desafios adicionais, como carga tributária pesada e menor poder aquisitivo da população; certificação na Anatel, que representa uma barreira para pequenas empresas de fora; consumidor menos inclinado à experimentação, pela dificuldade de devolução/cancelamento; e disponibilidade menor de capital de risco e funding (nos Estados Unidos, há mais de um trilhão de dólares em iniciativas de IoT, atualmente), com consequente escassez de projetos. Visão de futuro para a IoT no Brasil
  • 12. Com tantos pontos negativos não podemos garantir que a IoT trará, no Brasil, toda a acessibilidade e facilidade que se prevê com ela. Diferentemente dos países desenvolvidos que conseguem aproveitar e ainda aprimorar a utilização da tecnologia. Podemos dizer que nosso país ainda é “fraco”, tecnologicamente falando. Mas de acordo com Santana (2015), se houver um trabalho sério por parte dos governantes, a IoT pode trazer muitos benefícios ao país. Os profissionais de TI terão que buscar conhecimentos em outras áreas como medicina, engenharia e agricultura, para poderem aplicar as tecnologias a outros campos da ciência, convergindo e gerando o valor esperado que a IoT pode trazer para a humanidade. Ele ainda reforça que o Brasil poderá utilizar desse novo paradigma que proporciona novas oportunidades, como formação de novas empresas, melhoria de segurança, infraestrutura, economia, etc. Para Milagres (2015) as mudanças terão aspecto econômico, com a maior automatização das fábricas, indústrias, comércio, etc. Por um lado trazendo benefícios, mas por outro gerando desempregos. Teotônio (2015) considera que a IoT impactará em criação de novos produtos, investimento em tecnologias e consequentemente aumento do PIB nacional. Os profissionais da área de tecnologia serão, não os únicos, mas, os principais responsáveis na implementação dessa tecnologia. No início os benefícios não irão para a população inteira e sim para parte dela, especificamente falando, para empreendedores da área de tecnologia, e a indústria de marketing poderá montar um grande banco de dados, armazenando informações sobre as pessoas e traçando um perfil de consumidor para usar seus produtos. Vantagens e desvantagens da IoT Desfocando do cenário brasileiro, abordaremos algumas vantagens e desvantagens que a Internet das coisas pode trazer. De acordo com Santana (2015), uma vantagem é a facilidade e melhora da qualidade de vida das pessoas, proporcionando avanços em áreas como medicina, agricultura, meio ambiente e
  • 13. etc. Para Teotônio (2015) outra vantagem é o aparecimento de novas tecnologias que sustentarão o funcionamento da IoT, como por exemplo, banco de dados in-memory que gerencia grandes volumes de dados em menor tempo e garante economia de recursos. Além do fato de que todos os objetos passarão a comunicar-se entre si. Já Milagres (2015) afirma que haverá uma maior interação entre equipamentos e humanos, e estes equipamentos serão cada vez mais modernos e menores. Como tudo tem seus prós e contras, identificamos desvantagens que devem ser consideradas quando se fala sobre IoT. Teotônio (2015) retrata que a principal desvantagem para ele é a falta de privacidade. Ele diz que todas as coisas terão acesso à Internet, tais como, TV’s, geladeiras e até mesmo os automóveis. Com isso, haverá um enorme banco de dados funcionando in-memory, armazenando dados destes objetos. Isso proporcionará a uma seguradora de carros, por exemplo, a possibilidade de rastrear os locais por onde se passa, o modo como se dirige o carro e, com base nessas informações, aumentar o preço do seguro. Outras desvantagens para Santana (2015) é que haverá o aumento da preocupação com a segurança dos dados que trafegam entre diversos dispositivos, bem como o aumento do consumo de recursos energéticos (baterias, energia elétrica, etc.) pelos dispositivos, e também limitações, como a baixa migração para o Protocolo IPv6. ANÁLISE DE RESULTADOS Considerando todas as etapas para desenvolvimento deste artigo, pode-se descrever que os resultados obtidos foram de suma importância para ampliar a visão de futuro e agregar conhecimento aos alunos participantes. Pode-se ainda destacar que as matérias estudadas no 1º semestre de 2015 foram fatores relevantes para a construção do artigo. Com destaque para a disciplina de Infraestrutura de Redes, pois foi a que mais enfatizou sobre o tema; tratando de assuntos como, normas, padrões, tendências de mercado, dispositivos e tecnologias. Além disso, as disciplinas Comutação de Redes e Serviços de Diretórios abordaram sobre serviços e configurações que, atualmente, são essenciais para que dispositivos conectados em rede possam utilizar e
  • 14. proporcionar, com melhor aproveitamento possível, os recursos disponíveis. Sendo que todos estes serviços e configurações também são relevantes para a IoT. E por fim, a disciplina Governança de TI abordou sobre como se pode implementar todos os serviços e recursos de TI, reduzindo custos e aumentando a qualidade destes, transparecendo o conceito de melhores práticas. CONSIDERAÇÕES FINAIS Durante a realização deste trabalho, assumiu-se o compromisso de relatar e apresentar brevemente a Internet das Coisas. Considera-se que o fator primordial para desenvolver o artigo foi a metodologia de pesquisa em forma de entrevista, sendo que as respostas obtidas junto a profissionais de TI foram as que mais nortearam a construção do trabalho. Elas passaram uma boa e bem atualizada perspectiva sobre o assunto. Com todos os dados obtidos e descritos neste artigo, ficou evidente a potente evolução dos recursos informacionais que tendem a beneficiar cada vez mais a vida das pessoas por meio da criatividade e da inovação tecnológica. Para a Mostra do PIM, o grupo se preparou somando ideias e equipamentos com outro grupo, cujo objeto de estudo é uma empresa de automação. O proposito foi realizar uma só apresentação interligando os conceitos de IoT e automação residencial. Os grupos procuraram analisar a estrutura física do prédio onde se encontra a Faculdade Promove Sete Lagoas – Campus I, buscando um ambiente adequado para montar um cenário doméstico em estilo show-room com o intuito de mostrar, aos visitantes da Mostra, a integração da automação doméstica com a Internet das coisas. REFERÊNCIAS ALENCAR, Eunice Soriano de; FLEITH, Denise de Souza. Criatividade: múltiplas perspectivas. 3ª ed. Brasília: Universidade de Brasília, 2009.
  • 15. BESSANT, Jonh; TIDD, Joe. Inovação e empreendedorismo. S/L: bookman, 2009. BODEN, Margaret A. (org). Dimensões da criatividade. Porto Alegre: Artmed, 1999. TEOTÔNIO, Ítalo Diego. Questionário Internet das coisas. Sete Lagoas, 03 de junho de 2015. Entrevista a Carlos José Pires Júnior via e-mail. DE MASI, Domenico. Criatividade e criativos. São Paulo: Sextante, 2003 DE MAIS, Domenico. O ócio criativo. Rio de Janeiro. Sextante, 2003. DORNELAS, José Carlos de Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 3ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. DRUCKER, Peter Ferdinand. Inovação e espírito empreendedor: prática e princípios. São Paulo: Pioneira Thompson, 2002. DUMAS, Véronique. A origem da internet. Portal UOL – História Viva, 2014. Disponível em: <http://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/o_nascimento_da_internet.html>. Acesso em: 26 abr 2015. FACULDADE, Promove. Manual do PIM. 1/2015. FERRAZ, Karen. Internet das Coisas: desafios que vão além da infraestrutura de redes. São Paulo, 2014. Disponível em: <http://itforum365.com.br/noticias/detalhe/114102/internet-das- coisas-desafios-que-vao-alem-da-infraestrutura-das-redes>. Acesso em: 27 fev 2015. FLEURY, Afonso. Aprendizagem e inovação organizacional: as experiências de Japão, Coréia e Brasil. São Paulo: Atlas, 2006. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 1996.
  • 16. GRIZENDI, Eduardo. Manual de Inovação para empresas brasileiras de TIC: orientações gerais sobre inovação no setor de tecnologia da informação e comunicação. Rio de Janeiro: Publit, 2012. Disponível em: <http://www.softex.br/wp-content/uploads/2013/07/Manual- Inovação.pdf>. Acesso em 11 mar. 2015. __________, Eduardo. Manual de Orientações Gerais sobre Inovação Brasília: Ministério das Relações Exteriores Departamento de Promoção Comercial e Investimentos Divisão de Programas de Promoção Comercial, 2011. Disponível em: <http://www.brasilglobalnet.gov.br/ARQUIVOS/Publicacoes/Estudos/PUBEstudosManualda Inovacao.pdf>. Acesso em 11 mar. 2015. GUERRA, Rogério. Internet das Coisas: desafios que vão além da infraestrutura de redes – Publicado por Karen Ferraz. Evento Futurecom 2014. São Paulo, 2014. Disponível em: <http://itforum365.com.br/noticias/detalhe/114102/internet-das-coisas-desafios-que-vao- alem-da-infraestrutura-das-redes>. Acesso em: 27 fev 2015. HOUAISS, Antônio. Dicionário da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro. Ed. Objetiva, 2001. LOWENFELD, Viktor. Desenvolvimento da capacidade criadora. São Paulo: Mestre Jou, 1970. MILAGRES, Marcos. Questionário Internet das coisas. Sete Lagoas, 03 de junho de 2015. Entrevista a Carlos José Pires Júnior via e-mail. NAVEGA, Sérgio. De onde vem a criatividade? Intelliwise Artificial Intelligence Research. 2000. Disponível em: <http://www.intelliwise.com/seminars/criativi.htm>. Acesso em: 17 abr. 2015. PREDEBON, José. Criatividade hoje: como se pratica, aprende e ensina. São Paulo: Atlas, 2003.
  • 17. RAMOS, Priscilla. O que é criatividade? Administradores - O Portal da Administração, 2011. Disponível em: <http://www.administradores.com/artigos/cotidiano/o-que-e- criatividade/59339>. Acesso em: 17 abr. 2015. RIBEIRO, Elisa Antônia. A perspectiva da entrevista na investigação qualitativa. Evidência: olhares e pesquisa educacionais. Araxá, 2008. SANTANA, Ivan. Questionário Internet das coisas. Sete Lagoas, 03 de junho de 2015. Entrevista a Carlos José Pires Júnior via e-mail. TORRANCE, E. P. Rewarding creative behavior. Englewood Cliffs, NJ: Prentice – Hall: 1965. TRAVASSOS, Gustavo. Internet das Coisas: expectativas e desafios para 2015. São Paulo, 2015. Disponível em: <http://startupi.com.br/2015/01/internet-das-coisas-expectativas-e- desafios-em-2015/>. Acesso em: 22 jun. 2015. ANEXOS ANEXO I – Questionário Internet das Coisas respondido por Ivan Santana – Analista de Redes – Especialista em telecomunicações e redes convergentes. 1. Quais são as vantagens e desvantagens da internet das coisas? R: Vantagens: Facilitar e dar melhor qualidade de vida as pessoas e; Avanços em diversas áreas como medicina, agricultura, meio ambiente e etc. Desvantagens: Uma maior preocupação com a segurança dos dados; Baixa migração para o Protocolo IPV6, não chega ser desvantagem e sim uma limitação, bem como a alimentação energética dos dispositivos; Problemas de interoperabilidade. 2. Qual o impacto da IOT no Brasil e como ela pode trazer benefícios à população do país? R: O Brasil poderá se utilizar desse novo paradigma que proporciona novas oportunidades,
  • 18. como formação de novas empresas, melhoria de segurança, infraestrutura, economia, etc. 3. Considerando a aplicação da IoT no cenário brasileiro atual, qual das opções abaixo pode ser considerada como um empecilho a ser solucionado? Justifique sua resposta: A) Falta de informação da população para adquirir os serviços. R: B) A falta de infraestrutura no Brasil. Devido ao fato de o Brasil ter extensões territoriais muito grandes, é uma dificuldade atender certas localidades com conexão à internet de alta velocidade. C) Falta de preparação e capacitação dos profissionais de TI. 4. Qual a sua visão do futuro da IoT no Brasil e como os profissionais da área tecnológica ainda poderão contribuir para a implantação e adaptação da IoT no país? R: Se houver um trabalho sério por parte dos governantes, a IoT pode trazer muitos benefícios ao país. Os profissionais de TI terão que buscar conhecimentos em outras áreas como a medicina, engenharia e agricultura para poder aplicar as tecnologias a outros campos da ciência, podendo convergir e gerar o valor esperado que a IoT pode trazer para a humanidade. 5. Considerando o atual cenário da internet das coisas pelo mundo, haverá IP’s válidos que suportam tal tecnologia? R: Sim, com a implantação do IPv6, mas a migração da versão atual IPv4, está muito lenta. 6. Como a IOT pode contribuir com a sustentabilidade? R: Um bom exemplo é da IoT contribuindo para a sustentabilidade são as smart city, que usam a tecnologia para redução de custos, e recursos de maneira mais efetiva gerando maior conforto segurança e para cidadãos. ANEXO II – Questionário Internet das Coisas respondido por Ítalo Diego Teotônio – Analista de Redes e Professor – Pós-graduado e especialista em Segurança da informação. 1. Quais são as vantagens e desvantagens da Internet das coisas? R: A principal desvantagem que vejo é a falta de privacidade. Todas as coisas terão acesso à internet, tais como, TV, geladeira, e até os carros. Haverá ainda um enorme banco de dados (provavelmente funcionando in-memory) armazenando esses dados. Por exemplo, uma seguradora de carros poderia rastrear os locais por onde você passa e o modo como você dirige seu carro e com base nessas informações aumentar o preço do seu seguro. Uma vantagem é o aparecimento de novas tecnologias para sustentar o funcionamento da
  • 19. IOT, como por exemplo, banco de dados rodando in-memory. Outra vantagem é o fato de que todos os objetos passarão a comunicar-se entre si. 2. Qual o impacto da IoT no Brasil e como ela pode trazer benefícios à população do país? R: Haverá uma grande mudança cultural. Principalmente no que diz respeito às questões éticas. Acredito que no início os benefícios não irão para a população e sim para uma parte dela, especificamente falando, para empreendedores da área de tecnologia e a indústria de marketing que poderá montar um big banco de dados, armazenando informações de nossas coisas e traçar um perfil de consumidor para usar seus produtos. 3. Considerando a aplicação da IoT no cenário brasileiro atual, qual das opções abaixo pode ser considerada como um empecilho a ser solucionado? Justifique sua resposta: A) Falta de informação da população para adquirir os serviços. R: B) A falta de infraestrutura no Brasil. Obs.: Não justificado. C) Falta de preparação e capacitação dos profissionais de TI. 4. Qual a sua visão do futuro da IoT no Brasil e como os profissionais da área tecnológica ainda poderão contribuir para a implantação e adaptação da IoT no país? R: Impactará em criação de novos produtos, investimento em tecnologias e consequentemente aumento do PIB. Os profissionais da área de tecnologia serão, não os únicos, mas, os principais responsáveis na implementação dessa tecnologia. 5. Considerando o atual cenário da internet das coisas pelo mundo, haverá IP’s válidos que suportam tal tecnologia? R: Com o IPv6 não haverá problemas com falta de IP. 6. Como a IoT pode contribuir com a sustentabilidade? R: Não vejo relação. ANEXO III – Questionário Internet das Coisas respondido por Marcos Milagres – Gerente de TI – Especialista em Governança de TI. 1. Quais são as vantagens e desvantagens da internet das coisas? R: Vantagens: interação dos equipamentos e seres humanos; equipamentos modernos e menores. Desvantagens: alto custo (ainda é realidade aqui); substituição de pessoas nas indústrias. 2. Qual o impacto da IoT no Brasil e como ela pode trazer benefícios à população do
  • 20. país? R: Aspecto social - O impacto é a automatização das coisas, a interação entre as pessoas, tudo ao mesmo tempo e à distância. No aspecto econômico – trará benefícios com a automatização das fabricas, indústrias, comercio, etc. E ao mesmo tempo pode ser ruim, pois irá proporcionar desempregos. 3. Considerando a aplicação da IoT no cenário brasileiro atual, qual das opções abaixo pode ser considerada como um empecilho a ser solucionado? Justifique sua resposta: R: A) Falta de informação da população para adquirir os serviços. A população não se informa corretamente, anda tem gente que é influenciada pela mídia e novelas. B) A falta de infraestrutura no Brasil. C) Falta de preparação e capacitação dos profissionais de TI. 4. Qual a sua visão do futuro da IoT no Brasil e como os profissionais da área tecnológica ainda poderão contribuir para a implantação e adaptação da IoT no país? R: Com mão de obra e divulgação. 5. Considerando o atual cenário da internet das coisas pelo mundo, haverá IP’s válidos que suportam tal tecnologia? R: Sim, existe tecnologia para isto, basta usar o IPV6. 6. Como a IoT pode contribuir com a sustentabilidade? R: A tecnologia contribui para todos os meios.