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Trabalho realizado por: Raquel Simão nº 22
Ricardo Estevens nº 25
Sandro Flor nº 26
Susana Miguéis nº28
Tiago Gonçalves nº29
Escola Básica e Secundária Anselmo de Andrade
F.Q. A – Projeto Irresistible – Ciência Polar
Artigo Científico
Título da revistaEditora da revista
Informações sobre o artigo
Título do artigo: “Influência da idade, sexo e
estado de reprodução no padrão de acumulação
de mercúrio do Albatroz-errante (Diomedea
exullans)”
Autores
Ano de publiação: 2013
1
Enquadramento teórico do artigo
Fig. 1 – Albatroz-errante (Diomedea exulans)
Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Diomedea_exulans_2_-_SE_Tasmania.jpg
Áreas investigativas nas quais o
estudo se insere:
Ciência Polar: Ecologia/Biologia
Marinha/Química
Predador de topo
As concentrações de mercúrio (poluente estudado neste artigo) presentes
no seu corpo refletem a contaminação existente numa ampla área que esta
ave percorre em busca de alimento.
Tema principal do artigo
2
Objetivos do estudo / Razões para a sua realização
3
• Encontrar explicações para o facto de as concentrações de mercúrio no
corpo do Albatroz-errante serem mais elevadas do que em qualquer outro
vertebrado
• Os outros estudos realizados acerca deste tema não incluíam dados de
aves cujas idades variassem desde crias a adultos
• Determinar as dinâmicas destas concentrações de Hg consoante a
idade, sexo ou estado reprodutivo do Albatroz-errante
• Toxicidade de Hg e a sua tendência para se bio-acumular
Fig. 2 – Localização da Geórgia do Sul
Fonte: Google Maps
Local onde foram realizados os estudos
Fig. 3 – Ilha de Bird, na Geórgia do Sul
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4
Metodologia utilizada
Obtenção de forma aleatória de 6
a 8 penas corporais de:
20 indivíduos pré-reprodutores
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jovens (4-6 anos)
13 pré-reprodutores
velhos (9-15 anos)
Janeiro 2005 – Fevereiro 2010 Maio 2009 – Outubro 2009
1 vez por mês – Colectaram-se
amostras de sangue (1mL), e penas
corporais de 6 adultos reprodutores
Maio e Setembro - 2009
Amostraram-se sangue e
plumas da plumagem
inicial de 4 chicks
5
Fonte: cientistapolarjxavier.blogspot.com
Fig. 4 – Chick de Albatroz-errante
Metodologia utilizada - Sangue
Homogeneização
Centrifugação
Congelação
Liofilização
Tratamento do sangue
6
Medições no sangue
Espectrometria de
absorção atómica
Amálgama de ouro
Decomposição térmica
Fig. 5 – Centrífuga
Fonte: www.alunosonline.com.br
Fig. 6 – Hg na Tabela Periódica
Fonte: www.taringa.net
Secagem a 50º C
Utilização de correlações intraclasseMedições nas penas
Armazenagem em ambiente seco
Limpeza com uma solução de
clorofórmio e éter etílicoTratamento das penas
Metodologia utilizada - Penas
7
Fig. 7 – Albatroz-errante em voo
Fonte:http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/1e/Di
omedea_exulans_in_flight_2_-_SE_Tasmania.jpg
Resultados obtidos - Penas
• Os níveis de Hg nas penas dos albatrozes cujas idades variaram
entre crias a adultos não mostraram sinais da existência de uma
tendência linear
Níveis baixos nas crias
Fig. 8 – Concentração total de Hg nas penas dos indivíduos estudados
Fonte: Artigo Científico
Níveis elevados
em indivíduos pré-
reprodutores
Níveis intermédios em pré reprodutores adultos
e adultos reprodutores
8
Resultados obtidos – Células sanguíneas e Plasma
• As concentrações são mais elevadas em indivíduos adultos do que nas crias
• Não se verificou qualquer tipo de correlação linear entre as concentrações e as
idades dos indivíduos adultos
• As concentrações são, no geral, mais elevadas em fêmeas do que em machos
Fig. 9 – Níveis de concentração de Hg no sangue dos indivíduos (mg/kg)
Fonte: Artigo Científico
9
Conclusões
• A dieta e a distribuição geográfica destas aves podem justificar os elevados
níveis de concentração de Hg nos corpos dos Albatrozes-errantes
• Os indivíduos não reprodutores jovens têm elevadas dificuldades na
excreção de mercúrio através das penas
• Há uma maior acumulação de Hg nas fêmeas
• Durante o período reprodutivo:
-os machos preferem águas frias, antártida
-as fêmeas preferem as águas subantárticas e subtropicais
10
Na nossa opinião, qual a relevância deste estudo?
Novos dados sobre os níveis de poluição
Refletem a contaminação acumulada
em níveis tróficos mais baixos e numa
determinada área geográfica
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Poluição ambiental
Problema que afeta drasticamente as
regiões polares
11
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faz parte da fauna de uma região
polar
Alerta para o facto de a Antártida, apesar de ser uma zona remota do
globo, ser afetada pela poluição
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sobre esta espécie
Pode suscitar novas questões científicas
Novos estudos
Avanço da
ciência
12
BIBLIOGRAFIA / WEBGRAFIA
 Informação:
S. Tavares, J.C. Xavier, R.A. Phillips, M.E. Pereira, M.A. Pardal; 2013; INFLUÊNCIA DA IDADE,
SEXO E ESTADO REPRODUTIVO NO PADRÃO DE ACUMULAÇÃO DE MERCÚRIO NO
ALBATROZ-ERRANTE (Diomedea exullans); Elsevier.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Albatroz-errante
 Imagens:
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10A | Grupo 1

  • 1. Trabalho realizado por: Raquel Simão nº 22 Ricardo Estevens nº 25 Sandro Flor nº 26 Susana Miguéis nº28 Tiago Gonçalves nº29 Escola Básica e Secundária Anselmo de Andrade F.Q. A – Projeto Irresistible – Ciência Polar
  • 2. Artigo Científico Título da revistaEditora da revista Informações sobre o artigo Título do artigo: “Influência da idade, sexo e estado de reprodução no padrão de acumulação de mercúrio do Albatroz-errante (Diomedea exullans)” Autores Ano de publiação: 2013 1
  • 3. Enquadramento teórico do artigo Fig. 1 – Albatroz-errante (Diomedea exulans) Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Diomedea_exulans_2_-_SE_Tasmania.jpg Áreas investigativas nas quais o estudo se insere: Ciência Polar: Ecologia/Biologia Marinha/Química Predador de topo As concentrações de mercúrio (poluente estudado neste artigo) presentes no seu corpo refletem a contaminação existente numa ampla área que esta ave percorre em busca de alimento. Tema principal do artigo 2
  • 4. Objetivos do estudo / Razões para a sua realização 3 • Encontrar explicações para o facto de as concentrações de mercúrio no corpo do Albatroz-errante serem mais elevadas do que em qualquer outro vertebrado • Os outros estudos realizados acerca deste tema não incluíam dados de aves cujas idades variassem desde crias a adultos • Determinar as dinâmicas destas concentrações de Hg consoante a idade, sexo ou estado reprodutivo do Albatroz-errante • Toxicidade de Hg e a sua tendência para se bio-acumular
  • 5. Fig. 2 – Localização da Geórgia do Sul Fonte: Google Maps Local onde foram realizados os estudos Fig. 3 – Ilha de Bird, na Geórgia do Sul Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ge%C3%B3rgia_do_Sul 4
  • 6. Metodologia utilizada Obtenção de forma aleatória de 6 a 8 penas corporais de: 20 indivíduos pré-reprodutores 7 pré-reprodutores jovens (4-6 anos) 13 pré-reprodutores velhos (9-15 anos) Janeiro 2005 – Fevereiro 2010 Maio 2009 – Outubro 2009 1 vez por mês – Colectaram-se amostras de sangue (1mL), e penas corporais de 6 adultos reprodutores Maio e Setembro - 2009 Amostraram-se sangue e plumas da plumagem inicial de 4 chicks 5 Fonte: cientistapolarjxavier.blogspot.com Fig. 4 – Chick de Albatroz-errante
  • 7. Metodologia utilizada - Sangue Homogeneização Centrifugação Congelação Liofilização Tratamento do sangue 6 Medições no sangue Espectrometria de absorção atómica Amálgama de ouro Decomposição térmica Fig. 5 – Centrífuga Fonte: www.alunosonline.com.br Fig. 6 – Hg na Tabela Periódica Fonte: www.taringa.net
  • 8. Secagem a 50º C Utilização de correlações intraclasseMedições nas penas Armazenagem em ambiente seco Limpeza com uma solução de clorofórmio e éter etílicoTratamento das penas Metodologia utilizada - Penas 7 Fig. 7 – Albatroz-errante em voo Fonte:http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/1e/Di omedea_exulans_in_flight_2_-_SE_Tasmania.jpg
  • 9. Resultados obtidos - Penas • Os níveis de Hg nas penas dos albatrozes cujas idades variaram entre crias a adultos não mostraram sinais da existência de uma tendência linear Níveis baixos nas crias Fig. 8 – Concentração total de Hg nas penas dos indivíduos estudados Fonte: Artigo Científico Níveis elevados em indivíduos pré- reprodutores Níveis intermédios em pré reprodutores adultos e adultos reprodutores 8
  • 10. Resultados obtidos – Células sanguíneas e Plasma • As concentrações são mais elevadas em indivíduos adultos do que nas crias • Não se verificou qualquer tipo de correlação linear entre as concentrações e as idades dos indivíduos adultos • As concentrações são, no geral, mais elevadas em fêmeas do que em machos Fig. 9 – Níveis de concentração de Hg no sangue dos indivíduos (mg/kg) Fonte: Artigo Científico 9
  • 11. Conclusões • A dieta e a distribuição geográfica destas aves podem justificar os elevados níveis de concentração de Hg nos corpos dos Albatrozes-errantes • Os indivíduos não reprodutores jovens têm elevadas dificuldades na excreção de mercúrio através das penas • Há uma maior acumulação de Hg nas fêmeas • Durante o período reprodutivo: -os machos preferem águas frias, antártida -as fêmeas preferem as águas subantárticas e subtropicais 10
  • 12. Na nossa opinião, qual a relevância deste estudo? Novos dados sobre os níveis de poluição Refletem a contaminação acumulada em níveis tróficos mais baixos e numa determinada área geográfica Alertar a comunidade científica para um problema global: Poluição ambiental Problema que afeta drasticamente as regiões polares 11
  • 13. Contributo do estudo para o avanço da Ciência Incide sobre uma espécie que faz parte da fauna de uma região polar Alerta para o facto de a Antártida, apesar de ser uma zona remota do globo, ser afetada pela poluição Avanço do conhecimento sobre esta espécie Pode suscitar novas questões científicas Novos estudos Avanço da ciência 12
  • 14. BIBLIOGRAFIA / WEBGRAFIA  Informação: S. Tavares, J.C. Xavier, R.A. Phillips, M.E. Pereira, M.A. Pardal; 2013; INFLUÊNCIA DA IDADE, SEXO E ESTADO REPRODUTIVO NO PADRÃO DE ACUMULAÇÃO DE MERCÚRIO NO ALBATROZ-ERRANTE (Diomedea exullans); Elsevier. http://pt.wikipedia.org/wiki/Albatroz-errante  Imagens: S. Tavares, J.C. Xavier, R.A. Phillips, M.E. Pereira, M.A. Pardal; 2013; INFLUÊNCIA DA IDADE, SEXO E ESTADO REPRODUTIVO NO PADRÃO DE ACUMULAÇÃO DE MERCÚRIO NO ALBATROZ-ERRANTE (Diomedea exullans); Elsevier. Google Maps http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Diomedea_exulans_2_-_SE_Tasmania.jpg 13