1. AQUECIMENTO CLIMÁTICO E
DINÂMICA DO PERMAFROST
NA REGIÃO DA PENIÍNSULA
ANTÁRTICA
Grupo5:
GARCIA Ângela nº3; MENDO Filipa nº10; MENDO Francisco nº11;TRINDADE Inês nº 14
10º A
2. INFORMAÇÕES
▪ Autores: J.Bockheim, G.Vieira, M. Ramos, J. López-
Martínez, E. Serrano, M. Guglielmin, K.Wilhelm, A.
Nieuwendam
▪ Ano de publicação: 2012
▪ Revista científica em que o artigo foi publicado:
“Global and Planetary Change”
▪ Enquadramento do tema: Climatologia
Imagem 1 Revista científica “Global and
Planetary Change”
4. O que é o permafrost?
▪ Tipo de solo encontrado nas
regiões polares;
▪ É constituído por terra, gelo e
rochas permanentemente
congelados.
Imagem 3 Permafrost
5. Objetivos do estudo
▪ Resumir os dados existentes sobre:
•A distribuição/propriedades do permafrost;
•A dinâmica da camada ativa (do permafrost)
na região da PA (respetivamente às mudanças
climáticas).
6. Metodologia utilizada
▪ Correlação da distribuição do permafrost com as isotermas
da média anual da temperatura do ar;
▪ Resumo da literatura sobre a distribuição das
características/estruturas periglaciais indicativas de
permafrost;
▪ Resumo dos dados de escavações rasas e furos no
permafrost ao longo da Península Antártica;
▪ Resumo dos dados publicados sobre o mapeamento do
permafrost através de técnicas de geofísica;
▪ Aplicação de modelos para prever a ocorrência de
permafrost
7. Resultados Obtidos
Média anual da temperatura do ar:
• Amédia anual da temperatura do ar na Antártida é de -8°C e de -
1°C.
Características periglaciais:
• Há pelo menos seis grupos de características periglaciais que são
indicativas de um regime de permafrost.
Escavações superficias:
• Nas encostas da Península de Hurd o permafrost foi observado
acima dos 50 m de altitude em profundidades de 0,5-1,0 m e a
uma profundidade de 1,5 m para altitude de 90 m;
• Registos iniciais indicam a existência de permafrost em
profundidades de 0,25 a 0,35 m abaixo das camadas de musgo
na área da estação de Palmer.
8. Resultados Obtidos
Prospeção geofísica:
▪ No Spanish Cove na Península de Hurd em
altitudes superiores a 15m, as sondagens
elétricas verticais sugerem a presença de
permafrost em profundidades de 0,50-2,0 m;
▪ No Glaciar Rock Cove o SEV detetou a presença
de material congelado aos 0,40 m de
profundidade em moreias e num glaciar
rochoso, acima de 18 m de altitude; no
entanto, não foi detetado permafrost em
plataformas e praias levantadas abaixo de 18m
de altitude.
Imagem 5 Spanish Cove
Imagem 6 Glaciar Rock Cove
9. Conclusões
▪ O permafrost é um indicador sensível de mudanças climáticas;
▪ O permafrost está ausente ou próximo do degelo nos 14m superficiais;
▪ Em baixas altitudes o permafrost esporádico é especialmente instável;
▪ As recentes mudanças climáticas têm consequências para as infra-
estruturas;
▪ O aquecimento pode também afetar os ecossistemas marinhos da
Antártida.
10. Relevância do estudos e as suas contribuições
▪ É importante refletir sobre as alterações climáticas e a forma como
estas se refletem no permafrost e nos ecossistemas da Antártica e
também nas consequências que pode ter a nível mundial;
▪ Este artigo sensibiliza as pessoas acerca das consequências das
alterações climáticas e permite-nos ficar cientes dos impactos que
estas alterações têm.
Imagem 7