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TAFONOMIA
A tafonomia (gr. Tafos = sepultamento; nomos =
leis) estuda as condições e os processos que propiciam a
preservação de restos de organismos ou de vestígios
deixados por estes restos.
Pode-se dividir em duas fases:
1) uma fase relativamente curta que vai da morte
desse organismo até o seu sepultamento em
sedimentos (Bioestratinomia);
2) uma fase bem mais longa que tem início com a
final do seu sepultamento e se estende até a data de
coleta dos seus restos ou de vestígios deixados pelos
mesmos (Diagênese).
BIOESTRATINOMIA
MORTE E NECRÓLISE
Os organismos morrem devido a.
• Idade avançada
• Falta de alimentos
• Doenças
• Predação
• Luta competitiva
• Morte catastrófica
Esta consiste em uma morte em massa
durante um curto intervalo de tempo causada por:
• Inundações
• Erupções vulcânicas
• Tempestades de areia ou de neve
• Aumento brusco da taxa de sedimentação
• Marés vermelhas
Em geral, os restos mortais sofrem ataque de
necrófagos, o que contribui para reduzir o número
de indivíduos preserváveis.
Um dos fatores que favorecem a preservação
é o sepultamento rápido; outro é a mortalidade em
massa.
Ação Química
• Dissolução do Esqueleto em Vida ou após o
soterramento.
• Preservação de partes moles em ambientes
anóxidos.
Ação Biológica
• Predação
Ação Física
• Correntes e Ondas
• Composição mineral
Efeitos do Transporte e Ação Hidrodinâmica
Ação de Rios: desarticulação, desmembramento, erosão,
etc...
Ação do Vento: transporte por correntes e ondas
• Restos Autóctones
• Restos Alóctones
• Seleção de Tamanho e Taxonomia
Orientação dos Restos de Vida: Alterada ou Artificial.
DIAGÊNESE DOS FÓSSEIS ou FOSSILIZAÇÃO
Abrange todos os eventos pós-deposicionais
ligados à preservação de restos de organismos ou de
vestígios deixados por esses restos.
Ambiente anóxido. Estes ambientes ocorrem no
fundo de mares semifechados e no fundo de lagos.
Modificações Físicas e Químicas Pós-Deposicionais
• Compactação
• Dissolução
• Recristalização
• Cimentação
• Substituição
Ação do Intemperismo: Processos Físicos, Químicos e
Biológicos.
Composição Mineralógica das Partes Resistentes de
Organismos
Inorgânica:
• Calcita CaCO3
• Aragonita CaCO3
• Sílica (Opala: SiO2.nH20)
• Fosfato
Orgânica:
• Quitina
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• Cutina
PROCESSOS DE FOSSILIZAÇÃO
Restos
1 – Com preservação de partes Duras e Moles
Criopreservação
• Mamíferos no permafrost.
Inclusão em Âmbar
• Artrópodes, Vertebrados, Plantas.
2 – Com preservação Somente de partes Duras
Sem alteração da composição e estrutura
• Conservação
Permineralização (preenchimento de poros e cavidades
por minerais)
• Madeiras
• Preenchimento de ossos
Incrustração (cobertura por película mineral)
• Ossos e conchas em cavernas
3 – Com alteração apenas da estrutura
Recristalização (crescimento de minerais ou mudança na
estrutura cristalina)
• Aragonita/Calcita Cristais visíveis a olho nú.
• Aragonita Calcita
3 – Com alteração da composição e estrutura
Carbonificação
Vestígios
Moldes e impressões
• Interno (convexo)
• Externo (côncavo)
• Contramolde (réplica)
Interno (convexo)
Externo (côncavo)
Contramolde (réplica)
Icnofósseis (evidências de atividades de organismos)
Pistas, Pegadas, Tubos, Perfurações, Coprólitos, etc...
DATAÇÃO E CORRELAÇÃO GEOLÓGICA
USANDO FÓSSEIS
OBJETIVO:
Reconstruir a história geológica da Terra
O QUE É HISTÓRIA GEOLÓGICA?
Seqüência de eventos físicos e biológicos
ordenados cronologicamente, a partir do mais
antigo.
TEMPO GEOLÓGICO:
Origem da Terra: 4,6 Ba
2. EVENTOS FÍSICOS
• Deposição de camadas de rochas sedimentares
• Formação de montanhas
• Vulcanismo
• Falhamentos
• Terrrremottos
• Formação de jazidas minerais
• Mudanças ambientais
3. EVENTOS BIOLÓGICOS
• Surgimento e extinção de espécies
• Mudanças evolutivas
• Dispersão geográfica de organismos
• Crises biológicas
4. Princípio da Superposição de Camadas
(Steno 1669)
Segundo este princípio em qualquer seqüência acamadada a
rocha (camada) mais jovem é aquela que se encontra no topo da
seqüência. As camadas inferiores são progressivamente mais
antigas.
5. CORRELAÇÃO E DATAÇÃO GEOLÓGICA
• Temporal: mesma idade geológica = formados no
mesmo intervalo de tempo
• Técnicas: camada-guia
• Transgressões e regressões marinhas
Transgressões regressões marinhas
TRANSGRESSÕES e REGRESSÕES
Transgressão: Originada por movimentos eustáticos
positivos ou por subsidência do continente.
Deslocação da linha de costa continente
afora. Caracterizada por mega-seqüências
litológicas negativas. Fácies ricas em
fósseis de paleorganismos nectônicos e
planctônicos na base e bentônicos para o
topo.
Regressão: Originada por movimentos eustáticos
negativos ou movimentos epirogênicos (de
subida) do continente.
6. IDADES
Relativa:
• mais antigo/velho
• mais recente/novo
“Absoluta” = radiométrica:
• n° de anos antes do presente
Métodos mais comuns
238U 206Pb
40K 40Ar
14C 14N
Rochas datáveis
• Ígneas
• Metamórficas (idade do
metamorfismo)
• Sedimentares :
raramente
7. CORRELAÇÃO E DATAÇÃO PALEONTOLÓGICA
• Efeitos da evolução orgânica
8. SUCESSÃO FOSSILÍFERA
Causas da mudanças verificadas
Evolução
surgimento de espécies
extinção de espécies
Mudanças ambientais
transgressões/regressões
clima etc.
Distribuição (paleo)geográfica
•Habitats
•Barreiras
9. CONCEITO DE FÓSSIL-GUIA
•Distribuição geológica curta
•Distribuição geográfica ampla
•Fácil reconhecimento
•Abundância
10. CONCLUSÕES PRINCIPAIS
A história da Terra pode ser interpretada com base
no reconhecimento de eventos físicos e biológicos
presentes nas rochas.
Eventos físicos refletem-se na composição e
estrutura das rochas e os eventos biológicos nos fósseis.
Conceitos importantes para a interpretação da
história geológica são: princípios de Steno, relações de
contato, correlação física e temporal, inclusões e
evolução biológica.
Esses conceitos permitem estabelecer a seqüência
de eventos do mais antigo ao mais novo = idade relativa.
Métodos radiométricos, baseados na
radioatividade, permitem calcular quando o evento
ocorreu em n° de anos antes do presente = idade
radiométrica (“absoluta”).
Eventos evolutivos produziram o aparecimento e
desaparecimento de espécies documentadas pelos
fósseis,
fornecendo a base para a datação usando fósseis.
Fósseis mais úteis para datação correspondem a
organismos que tiveram duração geológica curta e
distribuição geográfica ampla = fósseis-guia.

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Estudo Processos Preservação Restos Organismos

  • 1. TAFONOMIA A tafonomia (gr. Tafos = sepultamento; nomos = leis) estuda as condições e os processos que propiciam a preservação de restos de organismos ou de vestígios deixados por estes restos.
  • 2. Pode-se dividir em duas fases: 1) uma fase relativamente curta que vai da morte desse organismo até o seu sepultamento em sedimentos (Bioestratinomia); 2) uma fase bem mais longa que tem início com a final do seu sepultamento e se estende até a data de coleta dos seus restos ou de vestígios deixados pelos mesmos (Diagênese).
  • 3. BIOESTRATINOMIA MORTE E NECRÓLISE Os organismos morrem devido a. • Idade avançada • Falta de alimentos • Doenças • Predação • Luta competitiva • Morte catastrófica
  • 4. Esta consiste em uma morte em massa durante um curto intervalo de tempo causada por: • Inundações • Erupções vulcânicas • Tempestades de areia ou de neve • Aumento brusco da taxa de sedimentação • Marés vermelhas
  • 5. Em geral, os restos mortais sofrem ataque de necrófagos, o que contribui para reduzir o número de indivíduos preserváveis. Um dos fatores que favorecem a preservação é o sepultamento rápido; outro é a mortalidade em massa.
  • 6. Ação Química • Dissolução do Esqueleto em Vida ou após o soterramento. • Preservação de partes moles em ambientes anóxidos. Ação Biológica • Predação Ação Física • Correntes e Ondas • Composição mineral
  • 7. Efeitos do Transporte e Ação Hidrodinâmica Ação de Rios: desarticulação, desmembramento, erosão, etc... Ação do Vento: transporte por correntes e ondas • Restos Autóctones • Restos Alóctones • Seleção de Tamanho e Taxonomia Orientação dos Restos de Vida: Alterada ou Artificial.
  • 8. DIAGÊNESE DOS FÓSSEIS ou FOSSILIZAÇÃO Abrange todos os eventos pós-deposicionais ligados à preservação de restos de organismos ou de vestígios deixados por esses restos. Ambiente anóxido. Estes ambientes ocorrem no fundo de mares semifechados e no fundo de lagos.
  • 9. Modificações Físicas e Químicas Pós-Deposicionais • Compactação • Dissolução • Recristalização • Cimentação • Substituição Ação do Intemperismo: Processos Físicos, Químicos e Biológicos.
  • 10. Composição Mineralógica das Partes Resistentes de Organismos Inorgânica: • Calcita CaCO3 • Aragonita CaCO3 • Sílica (Opala: SiO2.nH20) • Fosfato Orgânica: • Quitina • Esporopolenina • Cutina
  • 11. PROCESSOS DE FOSSILIZAÇÃO Restos 1 – Com preservação de partes Duras e Moles Criopreservação • Mamíferos no permafrost. Inclusão em Âmbar • Artrópodes, Vertebrados, Plantas.
  • 12.
  • 13. 2 – Com preservação Somente de partes Duras Sem alteração da composição e estrutura • Conservação
  • 14. Permineralização (preenchimento de poros e cavidades por minerais) • Madeiras • Preenchimento de ossos
  • 15. Incrustração (cobertura por película mineral) • Ossos e conchas em cavernas
  • 16. 3 – Com alteração apenas da estrutura Recristalização (crescimento de minerais ou mudança na estrutura cristalina) • Aragonita/Calcita Cristais visíveis a olho nú. • Aragonita Calcita
  • 17. 3 – Com alteração da composição e estrutura Carbonificação
  • 18. Vestígios Moldes e impressões • Interno (convexo) • Externo (côncavo) • Contramolde (réplica) Interno (convexo)
  • 21. Icnofósseis (evidências de atividades de organismos) Pistas, Pegadas, Tubos, Perfurações, Coprólitos, etc...
  • 22. DATAÇÃO E CORRELAÇÃO GEOLÓGICA USANDO FÓSSEIS OBJETIVO: Reconstruir a história geológica da Terra O QUE É HISTÓRIA GEOLÓGICA? Seqüência de eventos físicos e biológicos ordenados cronologicamente, a partir do mais antigo.
  • 23. TEMPO GEOLÓGICO: Origem da Terra: 4,6 Ba 2. EVENTOS FÍSICOS • Deposição de camadas de rochas sedimentares • Formação de montanhas • Vulcanismo • Falhamentos • Terrrremottos • Formação de jazidas minerais • Mudanças ambientais
  • 24. 3. EVENTOS BIOLÓGICOS • Surgimento e extinção de espécies • Mudanças evolutivas • Dispersão geográfica de organismos • Crises biológicas
  • 25. 4. Princípio da Superposição de Camadas (Steno 1669) Segundo este princípio em qualquer seqüência acamadada a rocha (camada) mais jovem é aquela que se encontra no topo da seqüência. As camadas inferiores são progressivamente mais antigas.
  • 26. 5. CORRELAÇÃO E DATAÇÃO GEOLÓGICA • Temporal: mesma idade geológica = formados no mesmo intervalo de tempo • Técnicas: camada-guia • Transgressões e regressões marinhas
  • 28. TRANSGRESSÕES e REGRESSÕES Transgressão: Originada por movimentos eustáticos positivos ou por subsidência do continente. Deslocação da linha de costa continente afora. Caracterizada por mega-seqüências litológicas negativas. Fácies ricas em fósseis de paleorganismos nectônicos e planctônicos na base e bentônicos para o topo. Regressão: Originada por movimentos eustáticos negativos ou movimentos epirogênicos (de subida) do continente.
  • 29. 6. IDADES Relativa: • mais antigo/velho • mais recente/novo “Absoluta” = radiométrica: • n° de anos antes do presente
  • 30. Métodos mais comuns 238U 206Pb 40K 40Ar 14C 14N Rochas datáveis • Ígneas • Metamórficas (idade do metamorfismo) • Sedimentares : raramente
  • 31. 7. CORRELAÇÃO E DATAÇÃO PALEONTOLÓGICA • Efeitos da evolução orgânica
  • 32. 8. SUCESSÃO FOSSILÍFERA Causas da mudanças verificadas Evolução surgimento de espécies extinção de espécies Mudanças ambientais transgressões/regressões clima etc.
  • 33.
  • 35. 9. CONCEITO DE FÓSSIL-GUIA •Distribuição geológica curta •Distribuição geográfica ampla •Fácil reconhecimento •Abundância
  • 36. 10. CONCLUSÕES PRINCIPAIS A história da Terra pode ser interpretada com base no reconhecimento de eventos físicos e biológicos presentes nas rochas. Eventos físicos refletem-se na composição e estrutura das rochas e os eventos biológicos nos fósseis. Conceitos importantes para a interpretação da história geológica são: princípios de Steno, relações de contato, correlação física e temporal, inclusões e evolução biológica.
  • 37. Esses conceitos permitem estabelecer a seqüência de eventos do mais antigo ao mais novo = idade relativa. Métodos radiométricos, baseados na radioatividade, permitem calcular quando o evento ocorreu em n° de anos antes do presente = idade radiométrica (“absoluta”). Eventos evolutivos produziram o aparecimento e desaparecimento de espécies documentadas pelos fósseis, fornecendo a base para a datação usando fósseis. Fósseis mais úteis para datação correspondem a organismos que tiveram duração geológica curta e distribuição geográfica ampla = fósseis-guia.