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Fundamentos de imagens SAR
Naiallen Lima Carvalho
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Agenda
• Parte 1 – Básico de SAR e Formação da imagem SAR;
• Parte 2 – Radar Cross Section e Spekcle;
• Parte 3 – Imagens SAR Polarimétricas;
• Parte 4 – Classificação de Imagens PolSAR;
Nota:
• Ao término de cada módulo, intervalo de 10 min.
• Intervalo de almoço: 1 hora
Naiallen Carvalho, 09/04/2020
PARTE 1
Princípios de imagem SAR
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
História do eletromagnetismo
Ole Christensen Rømer
1644 – 1710
Primeira pessoa a
afirmar que a luz tinha
uma velocidade
constante e finita
Johann Carl Friedrich Gauss
1777 – 1855
Formulou a lei de
Gauss
Michael Faraday
1791 – 1867
Lei da Indução.
Eletricidade e Magnetismos
estão conectados!
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
História do eletromagnetismo
André-Marie Ampère
1775 – 1836
Formulou a teoria do
efeito magnético
da corrente elétrica
James Clerk Maxwell
1831 –1879
Unificou as teorias parciais
que descreviam as forcas da
eletricidade e magnetismo
A ciência demorou quase
250 anos para descobrir
que a eletricidade e
magnetismo são as duas
faces de uma mesma
moeda, chamada
eletromagnetismo.
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Equações de Maxwell
• As equações de Maxwell previram que podia haver perturbações do tipo
ondulatório no campo elétrico que causavam ao mesmo tempo
perturbações do campo magnético;
• As perturbações viajariam a uma velocidade fixa, como as ondulações em
um lago.
• A velocidade das perturbações ondulatórias prevista por Maxwell seria:
𝑣 =
1
𝜇0 𝜀0
𝜇0 é a permeabilidade magnética e 𝜀0 é a permissividade elétrica. No vácuo
𝜇0 = 1.2567 × 10−6 H/m e 𝜀0 = 8.8542 × 10−12 F/m. Logo:
𝑣 =
1
1.2567 × 10−6. 8.8542 × 10−12
= 2.9980 × 108 𝑚/𝑠
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Equações de Maxwell
• As equações de Maxwell previram que podia haver perturbações do tipo
ondulatório no campo elétrico que causavam ao mesmo tempo
perturbações do campo magnético;
• As perturbações viajariam a uma velocidade fixa, como as ondulações em
um lago.
• A velocidade das perturbações ondulatórias prevista por Maxwell seria:
𝑣 =
1
𝜇0 𝜀0
𝜇0 é a permeabilidade magnética e 𝜀0 é a permissividade elétrica. No vácuo
𝜇0 = 1.2567 × 10−6 H/m e 𝜀0 = 8.8542 × 10−12 F/m. Logo:
𝑣 =
1
1.2567 × 10−6. 8.8542 × 10−12
= 2.9980 × 108 𝑚/𝑠
Velocidade da Luz!
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Equações de Maxwell
Então Deus disse:
E houve luz
𝛻. 𝐷 = 𝜌
𝛻. B = 0
𝛻 × 𝐸 = −
𝜕𝐵
𝜕𝑡
𝛻 × 𝐻 = J +
𝜕𝐷
𝜕𝑡
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Equações de Maxwell
Então Deus disse:
E houve luz
𝛻. 𝐷 = 𝜌
𝛻. B = 0
𝛻 × 𝐸 = −
𝜕𝐵
𝜕𝑡
𝛻 × 𝐻 = J +
𝜕𝐷
𝜕𝑡
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Equações de Maxwell – Lei de Gauss
𝛻. 𝐷 = 𝜌
Operador
Diferencial
Deslocamento
do campo
elétrico
O produto escalar
transforma o diferencial
em divergência
A densidade de
carga em Coulombs
por metros cúbicos
𝛻. B = 0
Campo
magnético
A densidade de
carga é igual a zero
Superfície
Gaussiana
𝐸
N
S
𝐵
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Equações de Maxwell – Lei de Faraday
𝛻 × 𝐸 = −
𝜕𝐵
𝜕𝑡
Operador
Diferencial
O produto vetorial
transforma o diferencial
em rotacional
Campo
elétrico
Variação do
campo
magnético
Variação em
tempo
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Equações de Maxwell – Lei de Ampère
𝛻 × 𝐻 = J +
𝜕𝐷
𝜕𝑡
Operador
Diferencial
O produto vetorial
transforma o
diferencial
em rotacional
Força do campo
magnético
Variação do
campo
elétrico
Variação em
tempo
Corrente
gerada
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Ondas eletromagnéticas
• Ondas eletromagnéticas são resultado de oscilações no campo elétrico e
magnético;
• As micro-ondas sã geradas por um dispositivo chamado magnetron;
• A maneira mais simples de entender como as micro-ondas são geradas é
considerando uma variação de corrente, produzida por um gerador AC,
em um fio longo;
• A movimentação coordenada dos elétrons em uma direção geram
variação no campo elétrico, o que gera variação no campo magnético;
• A perturbação no campo eletromagnético é propagada no espaço com
velocidade constante.
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Como ondas eletromagnéticas são geradas
𝑡 = 0
𝐵
𝑡
𝐸
𝐼
𝐵
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
𝑡 = 1
𝐵
𝑡
𝐸
Como ondas eletromagnéticas são geradas
𝐼
𝐵
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
𝑡 = 2
𝐵
𝑡
𝐸
Como ondas eletromagnéticas são geradas
𝐼
𝐵
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
𝑡 = 3
𝐸
𝐵
𝑡
Como ondas eletromagnéticas são geradas
𝐼
𝐵
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
𝑡 = 4
𝐸
𝐵
𝑡
Como ondas eletromagnéticas são geradas
𝐼
𝐵
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
𝑡 = 5
𝐸
𝐵
𝑡
Como ondas eletromagnéticas são geradas
𝐼
𝐵
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
𝑡 = 6
𝐸
𝐵
𝑡
Como ondas eletromagnéticas são geradas
𝐼
𝐵
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
𝑡 =7
𝐸
𝐵
𝑡
Como ondas eletromagnéticas são geradas
𝐼
𝐵
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
𝑡 = 8
𝐸
𝐵
𝑡
Como ondas eletromagnéticas são geradas
𝐼
𝐵
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
𝑡 = 9
𝐸
𝐵
𝑡
Como ondas eletromagnéticas são geradas
𝐼
𝐵
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
𝑡 = 10
𝐸
𝐵
𝑡
Como ondas eletromagnéticas são geradas
𝐼
𝐵
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
𝑡 = 11
𝐸
𝐵
𝑡
Como ondas eletromagnéticas são geradas
𝐼
𝐵
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
𝑡 = 12
𝐸
𝐵
𝑡
Como ondas eletromagnéticas são geradas
𝐼
𝐵
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
𝑡 = 13
𝐸
𝐵
𝑡
Como ondas eletromagnéticas são geradas
𝐼
𝐵
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
𝐸 = 𝐸. cos 𝜔𝑡 − 𝑘𝑧
𝐵 = 𝐵. cos(𝜔𝑡 − 𝑘𝑧)
Como ondas eletromagnéticas são geradas
𝑡, 𝑐
𝜆
𝐵
𝐸
𝜔 é a frequência angular da onda
𝑡 é o vetor de tempo
𝑘 é o vetor de propagação (direção)
𝑧 é o vetor de posição
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Espectro eletromagnético
Fonte: EO-college
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Análise de Fourier
• Um sinal pode ser representado por uma soma de ondas seno e
cosseno;
• A transformada de Fourier nos permite decompor o sinal e,
assim, descobrir seus componentes;
• Analogia:
Luz
Branca
Espectro
de Cores
Sinal
𝑠(𝑡)
Espectro do
Sinal
𝑆(𝑓)
Transformada
de Fourier
O prisma divide a luz branca no
espectro de cores, mostrando todas
as cores que compõem a luz branca.
A luz branca consiste em uma mistura
das frequências no espectro visível
O prisma separa as frequências, e
podemos ver a composição da cor
branca
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Análise de Fourier
Tempo
Frequência
Fonte: Wikimedia
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
História do radar
Guglielmo Marconi
1874 - 1937
Inventor do radio
(comunicação a longa
distancia sem fio)
Heinrich Rudolf Hertz
1857 – 1894
Comprovou a
existência de ondas
eletromagnéticas
Christian Hülsmeyer
1881 –1957
Realizou o primeiro
experimento com o conceito
de Radar (Telemobiloskop)
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
História do radar
Carl Wiley
1918 – 1985
Inventor do Synthetic
Aperture Radar - SAR
Robert Watson-Watt
1892 – 1973
Inventor do Radar
pulsado
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Timeline de SAR a bordo de Satélites
Fonte: EO-college
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Bandas de frequências utilizadas com radar
Nome (IEEE) Frequencia Largura de onda
HF 3 - 30 MHz 100 – 10 m
VHF 30 – 300 MHz 10 – 1 m
UHF 300 MHz - 1 GHz 1 – 0.3 m
L 1 - 2 GHz 30 – 15 cm
S 2 – 4 GHz 15 – 7.5 cm
C 4 – 8 GHz 7.5 – 3.75 cm
X 8 – 12 GHz 3.75 – 2.5 cm
Ku 12 – 18 GHz 2.5 – 1.67 cm
Ka 27 - 40 GHz 11.1 – 7.5 mm
V 40 – 75 GHz 7.5 - 4 mm
W 75 – 110 GHz 4 – 2.7 mm
F 110 – 170 GHz 2.7 – 1.7 mm
G 170 – 220 GHz 1.7 – 1.4 mm
J 220 – 325 GHz 1.4 – 0.85 mm
Melhorresoluçãodavelocidaderadial
Menorescomponenteseletrônicos
Maiorlarguradebandadisponível
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Imagens SAR em diferentes bandas
Alos PalSAR
Banda L (1.2 GHz)
Delta de Okavango
Botswana, África
Sistema Miranda 300
Banda J (300 GHz)
Fraunhofer FHR
Imagem de pessoas deitadas no chão
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Sensores Ativos versus Passivos
Fonte: EO-college
Sistemas Ativos:
• Provem a iluminação enviando ondas
eletromagnéticas;
• São quase independentes do clima
• Adquirem imagem durante o dia e noite;
• Controlam a emissão, polarização e frequência
do sinal transmitido
Sistemas Passivos:
• Precisam de uma fonte de iluminação (sol ou
artificial)
• Não precisam gerar energia para emitir sinal;
• São sensíveis ou clima e nuvens;
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Fundamentos de Radar
• Radar (RAdio Detecting And Ranging) é um sensor ativo que opera na faixa de
micro-ondas;
• O radar mais simples irradia uma onda eletromagnética de sua antena para se
propagar pelo espaço;
• Uma parcela da energia irradiada é interceptada por um alvo refletivo e re-
irradiada em várias direções.
• Uma pequena porção da energia refletida retorna ao radar. O sinal retornado
é amplificado, processado e a posição radial alvo é determinada;
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Radar Pulsado
• O radar pulsado emite um pequeno pulso de energia e espera pelo sinal retro-
espalhado.
Sinal transmitido
𝑠 𝑡 = 𝐴. 𝑟𝑒𝑐𝑡
𝑡
𝜏 𝑝
. 𝑒 𝑗2𝜋𝑓𝑡
Sinal recebido
𝑠 𝑡 − 𝜏 = 𝛼. 𝐴. 𝑟𝑒𝑐𝑡
𝑡 − 𝜏
𝜏 𝑝
. 𝑒 𝑗2𝜋𝑓(𝑡−𝜏)
Atraso em tempo
𝜏 =
2𝑅
𝑐
Range do Alvo
𝑅 =
𝑐. 𝜏
2
Alvo está a 20 metros de distancia do radar
Resolução em Range
𝛿 𝑟 =
𝑐. 𝜏 𝑝
2
𝜏 𝑝
𝜏
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Sinal Chirp
• Um sinal chirp é uma variação contínua na
frequência do sinal;
– Variação linear: 𝑓𝑖 𝑡 = 𝛼𝑡 + 𝑓0, em que 2𝛼 = 𝑘 =
𝑓1−𝑓0
𝜏 𝑝
• O sinal com variação linear em frequência é
representado pela equação:
𝑠 𝑡 = 𝐴 𝑡 . 𝑒 𝑗2𝜋𝑓 𝑖 𝑡 𝑡
𝑠(𝑡) = 𝐴(𝑡). 𝑒 𝑗2𝜋(𝛼𝑡+𝑓0)𝑡
𝑠(𝑡) = 𝐴(𝑡). 𝑒 𝑗 2𝜋𝛼𝑡2+2𝜋𝑓0 𝑡
𝒔(𝒕) = 𝑨(𝒕). 𝒆𝒋 𝝅𝒌𝒕 𝟐+𝟐𝝅𝒇 𝟎 𝒕
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Sinal Chirp – Resolução em range
• O sinal chirp adiciona informação:
𝜏
𝜏 𝑝
=
𝑓𝑏
𝐵
2. 𝑅
𝑐. 𝜏 𝑝
=
𝑓𝑏
𝐵
• A resolução em range é dada por:
𝛿 𝑟 =
𝑐. 𝜏 𝑝. 𝑓𝑏 𝑚𝑖𝑛
2𝐵
𝜹 𝒓 =
𝒄
𝟐𝑩
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Radar Pulsado – Sinal Chirp
• O radar pulsado emite um pequeno pulso de energia e espera pelo sinal retro-
espalhado.
Sinal transmitido
𝑠 𝑡 = 𝐴. 𝑟𝑒𝑐𝑡
𝑡
𝜏 𝑝
. 𝑒 𝜋𝑘𝑡2+2𝜋𝑓0 𝑡
Sinal recebido
𝑠 𝑡 − 𝜏 = 𝛼𝐴. 𝑟𝑒𝑐𝑡
𝑡 − 𝜏
𝜏 𝑝
. 𝑒 𝜋𝑘(𝑡−𝜏)2+2𝜋𝑓0(𝑡−𝜏)
Atraso em tempo
𝜏 =
2𝑅
𝑐
Range do Alvo
𝑅 =
𝑐. 𝜏
2
Alvo está a 20 metros de distancia do radar
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Comparação entre onda cossenoidal e chirp
ℜ 𝑒 𝜙(𝑡)
𝜙(𝑡)
𝜕𝜙(𝑡)
𝜕𝑡
Fase linear Fase quadrática
Frequência constante Frequência linear
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Comparação entre pulso senoidal e com chirp
• Exemplo:
Frequência: 100 MHz
𝜏 𝑝: 0.1 𝜇s
𝛿 𝑟: 15 m
Frequência: 1 GHz
𝜏 𝑝: 0.1 𝜇s
B = 500 MHz
𝛿 𝑟: 0.3 m
R = 20 m
R = 21 m
R = 25 m
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Efeito Doppler
• O desvio Doppler é a diferença aparente entre a frequência que deixa a fonte
e a frequência que o observador percebe;
• O efeito Doppler é causado pela velocidade relativa entre a fonte e
observador.
Fonte estática Fonte se movendo
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Efeito Doppler
• O desvio Doppler é a diferença aparente entre a frequência que deixa a fonte
e a frequência que o observador percebe;
• O efeito Doppler é causado pela velocidade relativa entre a fonte e
observador.
Fonte estática Fonte se movendo
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Efeito Doppler
• O desvio Doppler é a diferença aparente entre a frequência que deixa a fonte
e a frequência que o observador percebe;
• O efeito Doppler é causado pela velocidade relativa entre a fonte e
observador.
Fonte estática Fonte se movendo
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Efeito Doppler
• O desvio Doppler é a diferença aparente entre a frequência que deixa a fonte
e a frequência que o observador percebe;
• O efeito Doppler é causado pela velocidade relativa entre a fonte e
observador.
Fonte estática Fonte se movendo
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Efeito Doppler
• O desvio Doppler é a diferença aparente entre a frequência que deixa a fonte
e a frequência que o observador percebe;
• O efeito Doppler é causado pela velocidade relativa entre a fonte e
observador.
Fonte estática Fonte se movendo
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Efeito Doppler
• O desvio Doppler é a diferença aparente entre a frequência que deixa a fonte
e a frequência que o observador percebe;
• O efeito Doppler é causado pela velocidade relativa entre a fonte e
observador.
Fonte estática Fonte se movendo
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Efeito Doppler
• O desvio Doppler é a diferença aparente entre a frequência que deixa a fonte
e a frequência que o observador percebe;
• O efeito Doppler é causado pela velocidade relativa entre a fonte e
observador.
Fonte estática Fonte se movendo
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Efeito Doppler
• Lembrando que o efeito Doppler pode ser causado por:
– Movimento do observador
𝑓𝑟 =
𝑐 ± 𝑣 𝑜
𝑐
𝑓𝑜
– Movimento da fonte
𝑓𝑟 =
𝑐
𝑐 ∓ 𝑣𝑠
𝑓𝑜
– Movimento relativo do alvo e observador
𝑓𝑟 =
𝑐 ± 𝑣 𝑜
𝑐 ∓ 𝑣𝑠
𝑓𝑜
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Efeito Doppler
• Considerando um alvo se aproximando de um radar com velocidade
relativa radial 𝑣𝑟, o desvio doppler (𝑓𝑑) é dado por:
• Para 𝑐 ≫ 𝑣𝑟,
1
1−
𝑣 𝑟
𝑐
= 1 +
𝑣 𝑟
𝑐
−
𝑣 𝑟
𝑐
2
+ ⋯
• Então:
𝑓𝑟 =
𝑐 + 𝑣𝑟
𝑐 − 𝑣𝑟
𝑓𝑜 𝑓𝑟 =
1 +
𝑣𝑟
𝑐
1 −
𝑣𝑟
𝑐
𝑓𝑜
𝑓𝑟 =
1
1 −
𝑣𝑟
𝑐
+
𝑣𝑟
𝑐
𝑓𝑜
𝑓𝑟 = 1 +
𝑣𝑟
𝑐
+
𝑣𝑟
𝑐
𝑓𝑜 𝑓𝑟 = 1 +
2𝑣𝑟
𝑐
𝑓𝑜 𝑓𝑟 =
2𝑣𝑟
𝑐
𝑓𝑜 + 𝑓𝑜 𝑓𝑟 =
2𝑣𝑟
𝜆
+ 𝑓𝑜
𝒇 𝒅 =
𝟐𝒗
𝝀
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Efeito Doppler
• O desvio Doppler é a diferença aparente entre a frequência que deixa a fonte
e a frequência que o observador percebe;
• O efeito Doppler é causado pela velocidade relativa entre a fonte e
observador.
𝑓𝑑 = ±
2. 𝑣𝑟
𝜆
+ Alvos se aproximando
- Alvos se distanciando
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Velocidade Absoluta (𝑣)
Velocidade Radial (𝑣𝑟)
Velocidade Tangencial (𝑣 𝑡)
Efeito cosseno
(Alvo se movendo e plataforma estática)
Radar
𝑣𝑟 = 𝑣. cos(𝜃 − 𝛼)
𝜃: Ângulo de azimute
𝛼: Orientação do alvo
Exemplo: 𝛼 = 0o
𝑥
𝑦
𝜃
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Geometria side looking
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Por que o SAR precisa ter geometria Side
looking?
• A função básica de um radar é medir o tempo;
• Considerando um cenário onde a área imageada é plana;
• Se um radar transmitisse esse pulso diretamente na direção
do nadir em uma superfície plana, a distância de todos os
alvos nessa superfície à antena do radar seria quase idêntica;
• Ao adotar uma geometria side-looking e transmitir os pulsos
obliquamente, o sistema é capaz de distinguir os alvos pela
detecção de atraso de tempo diferente para cada um dos
alvos;
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Ângulo de abertura do feixe da antena
𝜓 ≈
𝜆
𝑑
Exemplo SAR
𝜆 3.1 cm (Banda X)
𝑑 𝑎 1.8 m
𝑑 𝑒 0.18 m
𝐻 10 km
𝜓 𝑒 ≈
𝜆
𝑑 𝑒
=
0.031
0.18
= 0.1722 𝑟𝑎𝑑 𝝍 𝒆 = 𝟗. 𝟖𝟕 𝒐
𝜓 𝑎 ≈
𝜆
𝑑 𝑎
=
0.031
1.8
= 0.01722 𝑟𝑎𝑑 𝝍 𝒂 = 𝟎. 𝟗𝟖𝟕 𝒐
Adaptado de: Prof. Dr. Lombardo
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Geometria side-looking - Plano y-z
𝛼 𝑁 = 𝛼 −
𝜓 𝑒
2
= 𝛼 −
𝜆
2𝑑 𝑒
𝛼 𝐹 = 𝛼 +
𝜓 𝑒
2
= 𝛼 +
𝜆
2𝑑 𝑒
𝑅 𝐺𝑟𝑑 = 𝑅 𝐺𝑟𝑑 𝐹
− 𝑅 𝐺𝑟𝑑 𝑁
𝑅 𝐺𝑟𝑑 = 𝐻. 𝑡𝑔 𝛼 𝐹 − 𝐻. 𝑡𝑔(𝛼 𝑁)
𝑅 𝐺𝑟𝑑 = 𝐻. tan 𝛼 +
𝜆
2𝑑 𝑒
− 𝐻. tan 𝛼 −
𝜆
2𝑑 𝑒
Exemplo SAR
𝜆 3.1 cm (Banda X)
𝑑 𝑎 1.8 m
𝑑 𝑒 0.18 m
𝐻 10 km
𝛼 15 𝑜
𝛼 𝑁 = 15 −
9.87
2
= 10.0650 𝑜
𝑅 𝐺𝑟𝑑 = 10 × 103. tan(19.9350) −
10 × 103
. tan(10.0650)
𝛼 𝐹 = 15 +
9.87
2
= 19.9350 𝑜
𝑹 𝑮𝒓𝒅 = 𝟏. 𝟖𝟓 𝒌𝒎
Adaptado de: Prof. Dr. Lombardo
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Geometria side-looking - Plano x-z
𝑅 𝑁 =
𝐻
cos 𝛼 𝑁
𝑅 𝐹 =
𝐻
cos 𝛼 𝐹
𝐷 𝐺𝑟𝑑 𝑁
= 𝑅 𝑁 𝜓 𝑎
𝐷 𝐺𝑟𝑑 𝐹
= 𝑅 𝐹 𝜓 𝑎
Exemplo SAR
𝜆 3.1 cm (Banda X)
𝑑 𝑎 1.8 m
𝑑 𝑒 0.18 m
𝐻 10 km
𝛼 15 𝑜
𝑅 𝑁 =
10 × 103
cos(10.0650)
= 10.156 𝑘𝑚
𝑅 𝐹 =
10 × 103
cos(19.9350)
= 10.637 𝑘𝑚
𝐷 𝐺𝑟𝑑 𝑁
= 10.156 × 103
× 0.01722 = 𝟎. 𝟏𝟕𝟒𝟗 𝐤𝐦
𝐷 𝐺𝑟𝑑 𝐹
= 10.637 × 103 × 0.01722 = 𝟎. 𝟏𝟖𝟑𝟐 𝐤𝐦
Adaptado de: Prof. Dr. Lombardo
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Resolução - Radar de abertura real
𝛿 𝑎 = 𝜓 𝑎. 𝑅 𝜹 𝒂 =
𝝀
𝒅 𝒂
. 𝑹
𝜹 𝒓 =
𝒄
𝟐. 𝑩
Resolução em Azimute
Resolução em Range
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Radar de abertura real – Resolução em range
B = 100 MHzB = 10 MHz
𝛿 𝑟 = 1.49 𝑚𝛿 𝑟 = 14.98 𝑚
Alvo slant range: 10352.76 m
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Radar de abertura real – Resolução azimutal
Exemplo SAR
𝜆 3.1 cm (Banda X)
𝑑 𝑎 1.8 m
𝐻 10 km
𝛼 15 𝑜
Exemplo SAR
𝜆 3.1 cm (Banda X)
𝑑 𝑎 10 m
𝐻 10 km
𝛼 15 𝑜
𝛿 𝑎 = 178.92 𝑚 𝛿 𝑎 = 32.09 𝑚
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Radar de Abertura Sintética
• O radar de abertura sintética (SAR) sintetiza uma antena muito
grande com o movimento da plataforma ;
• Um sistema SAR tem por objetivo melhorar a resolução em
azimute;
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Efeito cosseno
(Alvo estático e plataforma se movendo)
sin𝛽 =
Δ𝑥
𝑅 𝑛
𝑣𝑟 = 𝑣 sin𝛽 = 𝑣
Δ𝑥
𝑅 𝑛
𝑓𝑑 𝜆
2
= 𝑣
Δ𝑥
𝑅 𝑛
𝑓𝑑 =
2𝑣Δ𝑥
𝜆𝑅 𝑛
𝜙
𝑓𝑑 =
𝑑𝜙
𝑑𝑡
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Largura de banda causada pelo desvio Doppler
𝛽 𝑚𝑖𝑛 = −
𝜓 𝑎
2
= −
𝜆
2𝑑 𝑎
𝛽 𝑚𝑎𝑥 =
𝜓 𝑎
2
=
𝜆
2𝑑 𝑎
𝑓𝑑 𝑚𝑖𝑛
=
2𝑣
𝜆
sin 𝛽 𝑚𝑖𝑛
= −
2𝑣
𝜆
sin −
𝜆
2𝑑 𝑎
≈
2𝑣
𝜆
−
𝜆
2𝑑 𝑎
= −
𝑣
𝑑 𝑎
𝑓𝑑 𝑚𝑎𝑥
=
𝑣
𝑑 𝑎
𝑩 𝒅 = 𝒇 𝒅 𝒎𝒂𝒙
− 𝒇 𝒅 𝒎𝒊𝒏
=
𝟐𝒗
𝒅 𝒂
PRF mínima:
𝑃𝑅𝐹 ≥ 𝐵 𝑑 =
2𝑣
𝑑 𝑎
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Resolução em Azimute
• O Sistema SAR possui dois tempos de operação:
– Tempo rápido: velocidade da luz (𝑡);
– Tempo lento: velocidade da plataforma (𝑡 𝑎);
• A resolução em tempo lento é dada como:
𝛿𝑡 𝑎 =
1
𝐵 𝑑
=
𝑑 𝑎
2𝑣
• A resolução along-track e dada como:
𝛿 𝑎 = 𝑣𝛿𝑡 𝑎 =
𝑣𝑑 𝑎
2𝑣
𝜹 𝒂 =
𝒅 𝒂
𝟐
• Portanto a resolução em azimute em sistemas SAR não
depende do range;
• Melhores resoluções são obtidas com menores tamanhos de
antenas (dependo da frequência).
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Formação de imagens SAR
Sinal recebido
𝑠(𝑡) = 𝑟𝑒𝑐𝑡
𝑡 − 𝜏
𝜏 𝑝
. 𝑒 𝑖𝜋𝑘(𝑡−𝜏)2
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Formação de imagens SAR
Sinal recebido
𝑠 𝑡, 𝜂 = 𝑟𝑒𝑐𝑡
𝑡 − 𝜏
𝜏 𝑝
. 𝑒 𝑗 𝜋𝑘 𝑡−𝜏 2
. 𝑒
𝑗 −4𝜋
𝑅(𝜂 𝑛+1)
𝜆 . 𝜔 𝑎
𝑅(𝜂 𝑛+1) = Δ𝑥2 + 𝑅 𝜂 𝑛
2 = 𝑥 𝑛 − 𝑣. Δ𝑡 2 + 𝑅 𝜂 𝑛
2
Δ𝑥 = 𝑣. Δ𝑡
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Sinal SAR em banda base no domínio do tempo
• O sinal recebido na banda base pode ser representado por:
𝑠 𝑡, 𝜂 = 𝐴0 𝜔𝑟 𝑡 −
2𝑅 𝜂
𝑐
𝜔 𝑎 𝜂 − 𝜂 𝑐 𝑒
𝑗 𝜋𝑘 𝑡−
2𝑅 𝜂
𝑐
2
𝑒
𝑗 −4𝜋
𝑅(𝜂)
𝜆
𝜏: tempo em range (temo rápido);
𝜂: tempo em azimute (tempo lento);
𝐴0: constante complexa;
𝜔𝑟(. ): envelope do sinal transmitido (pulso retangular)
𝜔 𝑎(. ): beam pattern da antena;
𝑅 𝜂 : slant range;
𝜂 𝑐: beam central;
𝑘: chirp rate
Fonte: Cumming and Wong, 2005
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Tempo máximo de observação de um alvo
𝐷 𝐺𝑟𝑑 𝐹
= 𝑅 𝐹 𝜓 𝑎 =
𝜆
𝑑 𝑎
𝑅 𝐹
𝑇𝑜𝑏𝑠 =
𝐷 𝐺𝑟𝑑 𝐹
𝑣
𝑇𝑜𝑏𝑠 =
𝜆𝑅 𝐹
𝑑 𝑎 𝑣
O tempo de observação é o tempo
máximo que o alvo fica dentro do
feixe da antena
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Formação de imagens SAR - Variação do Range
𝑅(𝜂 𝑛+1) = 𝑅(𝜂0) 2 + 𝑥 𝑛 − 𝑣. Δ𝑡 2
𝑇𝑜𝑏𝑠
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Matriz 2-D (Raw Data)
range
Espalhador
pontual

x
azimute
Geometria de aquisição
(plano 𝒙 − 𝒛)
Matriz com o sinal
retroespalhado
V
Fig.: © DLR
𝑅
𝒙
𝒛
Fonte: DLR
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
range
R

x
V
Fig.: © DLR
Matriz 2-D (Raw Data)
Espalhador
pontual
azimute
Geometria de aquisição
(plano 𝒙 − 𝒛)
Matriz com o sinal
retroespalhado
𝒙
𝒛
Fonte: DLR
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
V
R

x
Fig.: © DLR
𝒙
𝒛
range
Matriz 2-D (Raw Data)
Espalhador
pontual
azimute
Geometria de aquisição
(plano 𝒙 − 𝒛)
Matriz com o sinal
retroespalhado
Fonte: DLR
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
V
R

x
Fig.: © DLR
𝒙
𝒛
range
Matriz 2-D (Raw Data)
Espalhador
pontual
azimute
Geometria de aquisição
(plano 𝒙 − 𝒛)
Matriz com o sinal
retroespalhado
Fonte: DLR
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
V
R

x
Fig.: © DLR
𝒙
𝒛
range
Matriz 2-D (Raw Data)
Espalhador
pontual
azimute
Geometria de aquisição
(plano 𝒙 − 𝒛)
Matriz com o sinal
retroespalhado
Fonte: DLR
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
V
R

x
Fig.: © DLR
𝒙
𝒛
range
Matriz 2-D (Raw Data)
Espalhador
pontual
azimute
Geometria de aquisição
(plano 𝒙 − 𝒛)
Matriz com o sinal
retroespalhado
Fonte: DLR
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
V
R

x
Fig.: © DLR
𝒙
𝒛
range
Matriz 2-D (Raw Data)
Espalhador
pontual
azimute
Geometria de aquisição
(plano 𝒙 − 𝒛)
Matriz com o sinal
retroespalhado
Fonte: DLR
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
V
R

x
Fig.: © DLR
𝒙
𝒛
range
Matriz 2-D (Raw Data)
Espalhador
pontual
azimute
Geometria de aquisição
(plano 𝒙 − 𝒛)
Matriz com o sinal
retroespalhado
Fonte: DLR
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
V
R

x
Fig.: © DLR
𝒙
𝒛
range
Matriz 2-D (Raw Data)
Espalhador
pontual
azimute
Geometria de aquisição
(plano 𝒙 − 𝒛)
Matriz com o sinal
retroespalhado
Fonte: DLR
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
V
R

x
Fig.: © DLR
𝒙
𝒛
range
Matriz 2-D (Raw Data)
Espalhador
pontual
azimute
Geometria de aquisição
(plano 𝒙 − 𝒛)
Matriz com o sinal
retroespalhado
Fonte: DLR
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
V
R

x
Fig.: © DLR
𝒙
𝒛
range
Matriz 2-D (Raw Data)
Espalhador
pontual
azimute
Geometria de aquisição
(plano 𝒙 − 𝒛)
Matriz com o sinal
retroespalhado
Fonte: DLR
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
𝜏
𝑇𝑜𝑏𝑠
𝜏
𝑇𝑜𝑏𝑠
𝑇𝑜𝑏𝑠
Formação da imagem em azimute
Fonte: DLR
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Representação da imagem rawRangeBin
Azimute Bin
𝑠 = 𝑎 + 𝑖𝑏
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Algoritmo Range-Doppler
RCMC
FFT da Função de
referência em
range
FFT em
range
IFFT em
range
FFT em
azimute
IFFT em
azimute
FFT da Função de
referência em
azimute
Imagem Raw
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Compressão em range
FFT CONJ
Sinal de referência
𝑠r 𝑡 = 𝑟𝑒𝑐𝑡
𝑡
𝜏 𝑝
. 𝑒 𝜋𝑘𝑡2 FFT
IFFT
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Range Cell Migration
• Devido à variação de range entre o radar e o
alvo, os sinais refletidos não estão no mesmo
intervalo de range bin e seguem uma tendência
hiperbólica na direção do azimute (x),
denominada Range Cell Migration;
• Para comprimir a energia do sinal na direção
azimutal, precisamos alinhar o sinal em um
único range bin;
• O offset causado pela variação em range:
𝑅 Δ𝑓 = 𝑅0 +
𝜆2 𝑅0
8𝑣2
Δ𝑓
em que Δ𝑓 é a resolução em frequência
𝜏
𝑥
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Compressão em azimute
Sinal de referência
(Variação em fase)
𝑠a 𝑡 = 𝑒
𝑗 −4𝜋
𝑅 𝑛
𝜆
FFT
CONJ FFT
IFFT
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Imagem Processada
Range
Azimute
𝛿 𝑟 =
𝑐
2𝐵
𝛿 𝑎 =
𝑑 𝑎
2
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Quiz
• O que "radar de abertura sintética“ quer dizer?
• Qual é a diferença entre radar de abertura real e
abertura sintética?
• Qual é a diferença entre imagens ópticas e
imagens de radar?
• Qual é a vantagem das imagens de radar?
• Qual é a diferença entre Slant Range e Ground
Range?
Naiallen Carvalho, 09/04/2020
PARTE 2
Princípios de imagem SAR
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Equação geral do radar
𝑃𝑟
Antena Isotrópica
𝑟
𝑃𝑟 =
𝑃𝑡
𝐴
=
𝑃𝑡
4𝜋𝑟2
Situação teórica ideal
𝑃𝑟
𝑃𝑟 =
𝑃𝑡 𝐺
4𝜋𝑟2
Situação real
𝐺
𝐺 =
4𝜋𝐴′
𝜆2
Radar Monoestático
𝑃𝑟 =
𝑃𝑡 𝐺2 𝜆2 𝜎
4𝜋 3 𝑅 𝑚𝑎𝑥
4
𝑟
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Radar Cross Section (𝜎)
• O Radar Cross Section (RCS) é a área hipotética do alvo que interceptaria o
sinal incidente, que se espalhado isotropicamente, produziria a mesma
potência de eco no radar.
𝑃𝑟𝑒𝑐 =
𝑃𝑡 𝐺2 𝜆2 𝝈
4𝜋 3 𝑅 𝑚𝑎𝑥
4
Equação Geral do Radar
Fonte: EmCoS
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Radar Cross Section (𝜎) – Formas Canônicas
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Fatores que afetam o sinal retroespalhado
• Os principais fatores que afetam o sinal retroespalhado pelo
alvo são:
Parâmetros do sensor
(parâmetros fixos)
• Tamanho de onda / Frequência
• Polarização
• Resolução especial
• Angulo de incidência
Parâmetros da cena
(Parâmetros variáveis)
• Topografia
• Rugosidade da superfície
• Geometria do alvo
• Orientação do alvo
• Constante dielétrica
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Comportamento espectral dos alvos
• Quando uma onda eletromagnética interage com um alvo,
essa onda pode ser:
AbsorvidaRefletida
Transmitida
Refratada Difratada Espalhada
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Comportamento espectral dos alvos
• Curiosidade:
– A lei de Stefan-Boltzmann explica a relação entre a temperatura de um
objeto e a quantidade de radiação que ele emite:
𝐸 = 4𝜎𝑇
𝜎 é a constante de Stefan-Boltzmann;
Fonte: Nasa
Temperatura da superfície do Sol e Terra
𝑇 = 5727 𝑜
𝑇 = 15 𝑜
Visível Infravermelho
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Por que conseguimos ver a lua?
A temperatura média da Lua é 10 𝑜
,
portanto, a lua não emite radiação no
espectro visível;
A lua REFLETE a luz visível emitida pelo
sol;
• Lei da reflexão especular
• A reflexão depende da distância
do alvo a fonte, da composição do
alvo (condutividade elétrica, por
exemplo) e da frequência da onda
incidente;
• Superfícies suaves, como objetos
lisos metálicos ou molhados
causam reflexão;
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Por que a folha é verde?
• A clorofila reflete o verde e ABSORVE os outros comprimentos de onda
visíveis;
• No verão, quando há muita clorofila, as folhas "parecem" ser verdes;
• No outono e inverno, a clorofila deixa de ser produzida e os carotenoides
ganham predominância, de modo que as folhas "parecem" avermelhadas;
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Como funciona o filtro óptico?
• Um filtro óptico é um dispositivo que TRANSMITE seletivamente diferentes
comprimentos de onda visível;
Os outros comprimentos são
absorvidos, enquanto o vermelho é
transmitido
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Como os arco-íris são formados?
• O arco-íris precisa de uma configuração
muito específica para acontecer:
– Sol e chuva;
– Observador precisa estar posicionado entre a
fonte e as gotas de água;
• O arco-íris aparece devido à REFRAÇÃO da
luz nas gotas de água, que separam a luz
branca em suas componentes.
𝑛1
𝑛2
=
sin 𝜃𝑖
sin 𝛽
Cor
Comprimento
onda
n (Água)
Violeta 400 nm 1.3443
Verde 520 nm 1.3366
Vermelho 750 nm 1.3302
Lei da refração ou lei de Snell
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Por que o céu é azul?
• A cor azulada do céu é causada por um
fenômeno chamado ESPALHAMENTO de
Rayleigh;
• A atmosfera é formada principalmente
por moléculas de oxigênio (300 𝑝𝑚) e
nitrogênio (155 𝑝𝑚);
• Quanto menor o comprimento de onda,
maior a probabilidade de colisão* com
essas moléculas e mais refletida é a
onda.
Espalhamento de Rayleigh causado pela
atmosfera (1
𝜆4)
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Regime de espalhamento
• Os regimes de espalhamento definem o comportamento de
uma onda eletromagnética quando retroespalhada por uma
esfera homogênea;
• Existem três regimes de espalhamento:
– Rayleigh ou região de baixa frequência:
2 𝜋𝑟
𝜆
≪ 1
– Região de Mie ou ressonância:
2 𝜋𝑟
𝜆
≈ 1
– Região óptica ou de alta frequência:
2 𝜋𝑟
𝜆
≫ 1
𝑟
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Regimes de Espalhamento
Rayleigh Mie Óptico
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Influencia da frequência
• A frequência determina:
– Profundidade de penetração na área da imagem;
– Causa rugosidade relativa, dependendo do comprimento de onda;
• Atenção:
– A profundidade da penetração depende fortemente do nível de umidade da
área da imagem;
– As microondas penetram a água apenas alguns milímetros;
– Mas, penetra o gelo!
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Influencia da frequência
Fonte: Planet Watchers
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Rugosidade
• A rugosidade depende da comprimento de onda e o ângulo de incidência;
• A rugosidade da superfície é definida pelo critério Rayleigh, que afirma
que uma superfície é suave se:
Δℎ
𝜃𝑖 𝜃𝑖
𝜃𝑖 𝜃𝑖
Δℎ <
𝜆
8 cos 𝜃𝑖
𝜃𝑖 𝜃𝑖
Superfície relativamente
suave com pouco
retroespalhamento
𝜃𝑖 𝜃𝑖
Superfície com rugosidade
intermediaria com
retroespalhamento
moderado
𝜃𝑖 𝜃𝑖
Superfície rugosa com
retroespalhamento
difuso
Superfície com
retroespalhamento
forte
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Mecanismos de espalhamento
Fonte: EO-college
Especular Superfície
Volumétrico Double bounce
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Exemplo de mecanismos de espalhamento
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Célula de resolução do radar
• Uma imagem SAR pode ser representada por um raster 2D em que cada pixel
representa uma pequena porção da superfície da Terra, chamada de célula
de resolução;
• O tamanho da célula de resolução depende da resolução em range e
azimute;
• Cada pixel carrega informação de amplitude e fase do sinal retroespalhado;
• O valor do pixel depende do RCS (coeficiente de refletividade, topografia,
rugosidade, propriedades dielétricas, umidade, frequência, polarização,
ângulo de incidência);
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Formação do Speckle (modelo incoerente)
• Em uma célula de resolução existem muitos espalhadores localizados em posições
aleatórias;
• O sinal emitido pelo SAR interage com os múltiplos espalhadores;
• A formação do speckle é modelada como o processo random walk no domínio
complexo.
• Assim, a magnitude do sinal recebido e descrita como a soma finita dos fasores
aleatórios;
• O sinal total recebido 𝑆 é a soma coerente dos múltiplos sinais retroespalhados 𝑠𝑖
𝑆 = 𝑆𝑖 𝑒 𝜙 𝑖
𝑛
𝑖=1
= 𝑆𝑒 𝜙
= 𝑆 𝑄 + 𝑗𝑆𝐼
𝑆
𝑅
𝐼
Célula de resolução
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Interferência
• Como os espalhadores estão localizados em distancias diferentes em
relação ao sensor a soma é coerente em frequência mas não em fase;
• Assim se o sinal pode ser somado de maneira construtiva ou destrutiva
Onda 1
Onda 2
Interferência
Construtiva
Interferência
Destrutiva
Resultado
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
O que é Speckle?
• Uma vez que os espalhadores estão localizados de maneira aleatória, uma
variação em intensidade de pixel pra pixel é esperada;
• Essa variação causa um efeito granular na imagem conhecido como
Speckle;
• O speckle causa dificuldade na análise da imagem, redução da acurácia da
classificação e da eficácia da segmentação;
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
O que é Speckle?
ALOS PALSAR
Floresta do Tapajós
Imagem de satélite da área
correspondente © GoogleMaps
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Redução do Speckle
• O speckle segue o modelo multiplicativo, uma vez que este é um
efeito inerente ao sistema:
𝐼 = 𝑅 ∗ 𝑧
em que 𝐼 é a intensidade medida, 𝑅 é o valor a ser estimado e 𝑧 é o
speckle;
• O objetivo da redução do speckle é estimar o valor 𝑅, minimizando
a perda de:
– Informação radiométrica;
– Resolução espacial;
– Bordas;
– Textura;
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Algoritmos para redução do speckle
Domínio
espacial
Domínio da
frequencia
Filtros não
adaptivos
Filtros
adaptivos
• Multi-looking
• Lee & Lee refinado
• Kuan
• Gamma Map
• Frost
• Média
• Mediana
• Compensação de Textura
Multi-canal
•Espaço-Tempo
Mono-
Temporal
Multi-
Temporal
Fitros de
Speckle
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Multi-look em frequência
• Processamento Multi-Look consiste em dividir a abertura
sintética em visadas:
• A imagem final é composta pela
média das imagens de cada
visada;
• Esta técnica aumenta a relação
sinal-ruído da imagem final,
diminuindo o efeito do ruído
Speckle.
• O processamento multi-look
provoca uma degradação na
resolução em azimute, uma vez
que as imagens de cada "look"
possuem uma largura de banda
menor que a largura total
Fonte: Spring
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Filtro da média e mediana
• Os filtros de média e mediana são utilizados para redução de
ruídos, e por isso uma redução da resolução espacial é esperada;
– O filtro da média suaviza o ruído preservando bem a informação
radiométrica , mas remove bordas;
– O filtro da mediana preserva informação de textura, mas modifica a
informação radiométrica
Filtro da
Média
Filtro da
Mediana
R média de 9 pixels
R mediana de 9 pixels
Fonte: DLR
𝑅 =
𝐼 𝑛
𝑁
𝑛=1
𝑁
𝑅 = 𝑀𝑒𝑑𝑖𝑎𝑛 𝐼1 … 𝐼 𝑁
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Filtro de Lee
• No filtro de Lee, o valor 𝑅 é calculado utilizando a media do
kernel 𝜇 𝑘, ponderado por um peso 𝑤;
• O peso 𝑤 é calculado em função da variância do kernel (𝜎 𝑘
2
) e
da variância total (𝜎2);
𝑅 = 𝜇 𝑘 + 𝑤(𝐼𝑐 − 𝜇 𝑘)
𝑤 =
𝜎 𝑘
2
(𝜎 𝑘
2
+ 𝜎2)
𝐼𝑐 é o pixel central
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Exemplo de Filtros
𝑺 𝒉𝒉
Lee 9x9Mediana 9x9
Mean 9x9
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Representação da Imagem SAR
• Uma imagem SAR (𝑆) de única polarização pode ser
representada:
– Em escala logaritma (10. log10(𝑆));
– Parte real (ℜ(𝑆));
– Parte imaginária(ℑ(𝑆));
– Intensidade (I = ℜ 𝑆 2
+ ℑ 𝑆 2
);
– Amplitude (A = ℜ 𝑆 2 + ℑ 𝑆 2);
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Representação da Imagem SAR
(Imagem Simulada)
𝕽(𝑺) 𝕴(𝑺)
𝐈 = 𝕽 𝑺 𝟐 + 𝕴 𝑺 𝟐
𝐀 = 𝕽 𝑺 𝟐 + 𝕴 𝑺 𝟐
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Modelagem estatística de imagens SAR – SinglePOL
• O modelo estatístico para uma imagem SAR, proposto por
Arsenault (1976) considera que:
– A célula de resolução tem superfície homogênea e alvos estacionários;
– Dentro da célula de resolução não há espalhador dominante;
– O tamanho da célula de resolução é grande quando comparado com o
tamanho do espalhador
– O numero de espalhadores é muito grande;
– ℜ 𝑆 e ℑ(𝑆) são estatisticamente independentes ;
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Modelagem estatística de imagens SAR
ℜ 𝑆 e ℑ(𝑆)
• Pelo teorema do limite central, ℜ 𝑆 e ℑ(𝑆)
são normalmente distribuídos com media
𝜇 = 0 e variância 𝜎/2;
• ℜ 𝑆 :
𝑓 ℜ 𝑆 ; 𝜇, 𝜎
2 =
1
𝜋𝜎2
𝑒
−
ℜ 𝑆
𝜎
2
• ℑ(𝑆):
𝑓 ℑ(𝑆); 𝜇, 𝜎
2 =
1
𝜋𝜎2
𝑒
−
ℑ(𝑆)
𝜎
2
ℜ 𝑆
ℑ(𝑆)
Nota: ℜ 𝑆 e ℑ(𝑆) são circularmente
normalmente distribuídas
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Distribuição Gaussiana
𝕽(𝑺) 𝕴(𝑺)
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Modelagem estatística de imagens SAR em
Amplitude e Intesidade
• FDP da imagem em Amplitude: Distribuição de Rayleigh;
𝒇(𝑨) =
𝟐𝑨
𝝈
𝒆
−
𝑨 𝟐
𝝈 𝟐
• FDP da imagem em Intensidade: Distribuição Exponencial;
𝒇(𝑰) =
𝟏
𝝈
𝒆
−
𝑰
𝝈
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Distribuição Exponencial e Rayleigh
𝐈 = 𝕽 𝑺 𝟐 + 𝕴 𝑺 𝟐
𝐀 = 𝕽 𝑺 𝟐 + 𝕴 𝑺 𝟐
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Quiz
• Um espelho e um papel refletem quase 100% da luz
branca. Por que não vemos nosso reflexo no papel?
• Se quanto menor o comprimento de onda maior o
espalhamento, por que o céu não é violeta?
• O que e rugosidade?
• Quais os tipos de comportamento espectral importantes
para o SAR?
• As imagens ópticas são afetadas pelo speckle? Por quê?
• Que outros sensores são afetado por speckle?
• As imagens SAR podem ser modeladas por outros FDPs?
Naiallen Carvalho, 09/04/2020
PARTE 3
Princípios de imagem SAR
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Radar convencional x Radar Polarimétrico
Radar convencional
(única polarização)
• Informação de amplitude
• Textura e brilho
• Parâmetros do alvo:
• Rugosidade;
• Constante dielétrica
Radar Polarimétrico
(Duas ou mais polarizações)
• Informação de amplitude e fase
• Textura, brilho e fase
• Parâmetros do alvo:
• Rugosidade;
• Constante dielétrica
• Mecanismo de espalhamento
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Relembrando onda eletromagnética
• Considerando o sistema de coordenadas cartesiano e que as ondas
eletromagnéticas se propagam na direção z, o campo eletromagnético está
localizado no plano x-y, e o campo elétrico pode ser representado como :
𝐸 = 𝐸0. cos 𝜔𝑡 − 𝑘𝑧 + 𝛿 𝑥
𝐵 = 𝐵0. cos 𝜔𝑡 − 𝑘𝑧 + 𝛿 𝑦
𝑥
𝑦
𝑦
𝑥 𝑧
Plano 𝑥 − 𝑦
𝜔: é a frequência angular da onda
𝑡: vetor de tempo
𝑘: direção da propagação da onda
𝑧: vetor de variação espacial
𝛿: fase
Nota: para fins de imagens SAR (ou outras aplicações de radar), estamos interessados ​​no campo elétrico
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Polarização
• A polarização de uma onda ocorre quando o campo elétrico distorce a
nuvem de elétrons em uma direção específica.
• Polarização é o alinhamento do campo eletromagnético em um plano
perpendicular à direção de propagação;
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Vetor de Jones
• O vetor de Jones representa o campo elétrico no espaço
bidimensional (plano x-y);
• O campo elétrico 𝐸 é representado como uma combinação
linear de dois estados de polarização ortonormal (𝑒 𝑥 e 𝑒 𝑦) que
são compensados pelas amplitudes 𝐸 𝑥0 e 𝐸 𝑦0:
𝐸 = 𝐸 𝑥0 𝑒 𝑥 + 𝐸 𝑦0 𝑒 𝑦
• Representação na forma do vetor de Jones:
𝐽 = 𝐸 =
𝐸 𝑥0 𝑒 𝑥
𝐸 𝑦0 𝑒 𝑦
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Tipos de Polarização
• Dessa forma, os três tipos comuns de polarização são:
– Elipsoidal: o caso geral. Ex0 ≠ 0, Ey0 ≠ 0 e δx − δy ≠ 0
– Circular: 𝐸 𝑥0 = 𝐸 𝑦0 e 𝛿 𝑥 − 𝛿 𝑦 = 𝜋
2
– Linear: 𝛿 𝑥 = 𝛿 𝑦. Isso significa que o campo elétrico esta confinado em
um único plano ao longo da direção de propagação.
𝐸 𝑦
𝐸 𝑥
𝐸
𝐸 𝑦
𝐸 𝑥
𝐸
𝐸 𝑦
𝐸 𝑥
𝐸
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Polarização em imagens SAR
• A forma de polarização mais comum em imagens SAR é a linear;
• A antena SAR pode ser desenvolvida para transmitir e receber em mais de uma
polarização, assim um sistema SAR pode ter os canais:
– hh – transmissão horizontal e recepção horizontal
– vv – transmissão vertical e recepção vertical
– hv – transmissão horizontal e recepção vertical
– vh – transmissão vertical e recepção horizontal
• Uma imagem SAR que possui todos os canais mencionados acima é chamada
PolSAR.
𝐸 𝑦
𝐸 𝑥
𝐸𝑣
𝐸 𝑦
𝐸 𝑥
𝐸ℎ
Vertical Horizontal
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
• Em um sistema SAR com polarização linear:
• O sinal incidente é dado por:
𝐸 𝑡 =
𝐸ℎ
𝑡
𝐸 𝑣
𝑡
• O sinal recebido é dado por:
𝐸 𝑟 = 𝑆𝐸 𝑡 =
𝑒 𝑖𝑘0 𝑟
𝑟
𝑆ℎℎ 𝑆ℎ𝑣
𝑆 𝑣ℎ 𝑆 𝑣𝑣
𝐸ℎ
𝑡
𝐸 𝑣
𝑡
em que 𝑆 é a matriz de espalhamento de Jones
Alvo
Polarização em imagens SAR
𝐸 𝑡 𝐸 𝑟
Onda incidente
Onda
retroespalhada
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Matriz de espalhamento de Jones
• Em sistemas PolSAR, a onda transmitida é considerada
totalmente polarizada, mas a onda recebida pode ter sua
polarização alterada devido à interação com os alvos;
• O sinal retroespalhado depende dos parâmetros do sensor e das
propriedades físicas e geométricas do alvo (Seção 2);
• A matriz de espalhamento S, também chamada de matriz de
Jones, é composta de 4 elementos complexos que representam o
sinal retroespalhado:
𝑆 =
𝑆ℎℎ 𝑆ℎ𝑣
𝑆 𝑣ℎ 𝑆 𝑣𝑣
• Cada parâmetro da matriz de dispersão representa uma imagem
SinglePol;
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Como acontece a despolarização?
• A despolarização da onda é a mudança do estado de polarização; por exemplo,
se a onda transmitida for H, a onda recebida será V.
• Existem três mecanismos principais conhecidos por causar esse processo:
– Reflexão quase especular;
– Espalhamento múltiplo devido à rugosidade da superfície;
– Espalhamento múltiplo devido à iteração volumétrica com o alvo
𝜃𝑖 𝜃𝑖
Reflexão quase
especular
Espalhamento múltiplo
devido à rugosidade da
superfície
Espalhamento múltiplo
devido à iteração
volumétrica
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Mecanismos de espalhamento
Superfície
𝑆ℎℎ, 𝑆ℎ𝑣, 𝑆 𝑣ℎ,
𝑆 𝑣𝑣 fraco
Volumétrico
𝑆ℎ𝑣 e 𝑆 𝑣ℎ forte
Double-bounce
𝑆ℎℎ e 𝑆 𝑣𝑣 forte
Superfície lisa com pouca ou
nenhuma penetração,
fortemente influenciada pela
constante dielétrica e
rugosidade da superfície
Espalhamento associada à
presença de superfícies
perpendiculares.
Retroespalhamento forte
(pixels muito brilhantes)
Espalhamento múltiplo devido
à iteração volumétrica. O sinal
retroespalhado depende da
geometria do alvo, densidade
do meio e constante dielétrica
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Representações da matriz de espalhamento
• Uma matriz de espalhamento S pode ser representada em forma de
vetor :
𝑆 =
𝑆ℎℎ 𝑆ℎ𝑣
𝑆 𝑣ℎ 𝑆 𝑣𝑣
𝑘 =
1
2
𝑇𝑟 𝑆Ψ = 𝑘0 𝑘1 𝑘2 𝑘3
𝑇
• Ψ é uma base vetorial. As duas bases mais conhecidas no campo das
imagens SAR polarimétricas são :
– base de Borgeaud: Ψ = 2
1 0
0 0
, 2
0 1
0 0
, 2
0 0
1 0
, 2
0 0
0 1
, que gera o
vetor lexográfico:
𝑘𝑙 = 𝑆ℎℎ 𝑆ℎ𝑣 𝑆 𝑣ℎ 𝑆 𝑣𝑣
†
– base de Pauli: Ψ = 2
1 0
0 1
, 2
1 0
0 −1
, 2
0 1
1 0
, 2
0 −j
j 0
, que gera
o vetor Pauli:
𝑘 𝑝 =
1
2
𝑆ℎℎ + 𝑆 𝑣𝑣 𝑆ℎℎ − 𝑆 𝑣𝑣 𝑆ℎ𝑣 + 𝑆ℎ𝑣 𝑗 𝑆ℎ𝑣 − 𝑆ℎ𝑣
†
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Coordenadas do framework de espalhamento
Tramissor/
Receptor
Tramissor Receptor
Sistema biestático
Forward Scatter Alignment (FSA)
Sistema Monoestático
Backscatter Alignment (BSA)
𝑆ℎ𝑣 = 𝑆 𝑣ℎ
𝑘𝑙 = 𝑆ℎℎ 2𝑆ℎ𝑣 𝑆 𝑣𝑣
†
𝑘 𝑝 = 𝑆ℎℎ + 𝑆 𝑣𝑣 𝑆ℎℎ − 𝑆 𝑣𝑣 2𝑆ℎ𝑣
†
𝑆ℎ𝑣 ≠ 𝑆 𝑣ℎ
𝑘𝑙 = 𝑆ℎℎ 𝑆ℎ𝑣 𝑆 𝑣ℎ 𝑆 𝑣𝑣
†
𝑘 𝑝 =
1
2
𝑆ℎℎ + 𝑆 𝑣𝑣 𝑆ℎℎ − 𝑆 𝑣𝑣 𝑆ℎ𝑣 + 𝑆ℎ𝑣 𝑗 𝑆ℎ𝑣 − 𝑆ℎ𝑣
†
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Tipos de espalhadores: Determinísticos
• Os espalhadores determinísticos seriam completamente
descritos pela matriz de espalhamento (abordagem teórica, não
aplicável na realidade);
• Refletem a ondas polarizadas preservando a polarização da onda
incidente;
• Também são chamados de alvos coerentes;
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• Espalhadores não-determinísticos são dispostos aleatoriamente
na célula de resolução.
• O sinal retroespalhado é o resultado da sobreposição de um
grande número de ondas com diferentes polarizações;
• Também são chamados de alvos incoerentes ou espalhamento
aleatório
• Esses espalhadores são melhores representados pela matriz de
covariância ou coerência;
Tipos de espalhadores: Não-Determinísticos
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Matrix de Covariância
• A matriz de covariância é o resultado do produto vetorial
entre o vetor lexográfico e seu complexo conjugado:
𝑘𝑙 = 𝑆ℎℎ 2𝑆ℎ𝑣 𝑆 𝑣𝑣
†
𝐶 = 𝑘𝑙. 𝑘𝑙
†
𝐶 =
𝑆ℎℎ
2
2𝑆ℎℎ 𝑆ℎ𝑣
∗
𝑆ℎℎ 𝑆 𝑣𝑣
∗
2𝑆ℎ𝑣 𝑆ℎℎ
∗
2 𝑆ℎ𝑣
2
2𝑆ℎ𝑣 𝑆 𝑣𝑣
∗
𝑆 𝑣𝑣 𝑆ℎℎ
∗
2𝑆 𝑣𝑣 𝑆ℎ𝑣
∗
𝑆 𝑣𝑣
2
𝑇
Intensidade da imagem
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Matrix de Coerência
• A matriz de coerência é o resultado do produto vetorial entre o
vetor de Pauli e seu complexo conjugado
𝑘 𝑝 = 𝑆ℎℎ + 𝑆 𝑣𝑣 𝑆ℎℎ − 𝑆 𝑣𝑣 2𝑆ℎ𝑣
†
𝑇 = 𝑘 𝑝. 𝑘 𝑝
†
𝑇 =
1
2
𝑆ℎℎ + 𝑆 𝑣𝑣
2 𝑆ℎℎ + 𝑆 𝑣𝑣 𝑆ℎℎ − 𝑆 𝑣𝑣
∗ 𝑆ℎℎ + 𝑆 𝑣𝑣 2𝑆ℎ𝑣
∗
𝑆ℎℎ − 𝑆 𝑣𝑣 𝑆ℎℎ + 𝑆 𝑣𝑣
∗
𝑆ℎℎ − 𝑆 𝑣𝑣
2
𝑆ℎℎ − 𝑆 𝑣𝑣 2𝑆ℎ𝑣
∗
𝑆ℎℎ + 𝑆 𝑣𝑣
∗2𝑆ℎ𝑣 𝑆ℎℎ − 𝑆 𝑣𝑣
∗2𝑆ℎ𝑣 2𝑆ℎ𝑣
2
𝑇
Nota: as matrizes de coerência e covariância são hermitianas e positivas semi-definidas
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Decomposição Polarimétrica
• O objetivo da decomposição polarimétrica é determinar quais
mecanismos de espalhamento são dominantes em uma célula
de resolução;
• Os teoremas são divididos em dois grupos principais:
– Coerente
• Baseado na matriz de espalhamento;
• Aplicável a alvos coerentes;
– Incoerente
• Baseado na matriz média de covariância ou coerência
• Aplicável a alvos incoerentes
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Teoremas de Decomposição
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Decomposição coerente
• A decomposição coerente considera que a matriz de espalhamento é o resultado
da soma das matrizes de espalhamento dos alvos canônicos (alvos com
assinaturas polarimétricas conhecidas), dados por:
𝑆 = 𝑐𝑖 𝑆𝑖
𝑘
𝑖=1
• onde 𝑆𝑖 representa a matriz de espalhamento de um alvo canônico e 𝑐𝑖 é a
contribuição desse alvo para obter o alvo final;
Fonte: Paradella
𝑐1 𝑐2 𝑐3
𝑆 = 𝑐1
0 0
0 1
𝑐2
1 0
0 1
+ 𝑐3
1 0
0 −1
+
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Decomposição de Pauli
• A base de Pauli, descrita anteriormente, pode ser interpretada como um
descritor de espalhadores coerente;
• Dessa forma a matriz de espalhamento pode ser decomposta como:
𝑆 =
𝑆ℎℎ 𝑆ℎ𝑣
𝑆 𝑣ℎ 𝑆 𝑣𝑣
= 𝐶1
1 0
0 1
+ 𝐶2
1 0
0 −1
+ 𝐶3
0 1
1 0
+ 𝐶4
0 −j
j 0
Matriz de Pauli Tipo de mecanismo Interpretação
1 0
0 1
Odd-bounce Superfície, esfera,
refletor de canto
1 0
0 −1
Even-bounce Diedro
0 1
1 0
Even-bounce
inclidado 𝜋
4
Diedro inclidado 𝜋
4
0 −j
j 0
Cross-polariser Não existente
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Decomposição incoerente
• Alvos incoerentes são aqueles dispostos aleatoriamente na
cena, sujeitos a variações temporais e espaciais;
• Como os alvos são aleatórios, a abordagem estatística é
mais apropriada;
• Assim, decomposições incoerentes são baseadas em
estatísticas de segunda ordem, como matriz de covariância
C e coerência T;
• Exemplos de decomposição incoerente:
– Matriz de covariância C: Freeman-Durden;
– Matriz de coerência T: Cloude-Pottier
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Decomposição de Freeman-Durden
• A decomposição de Freeman-Durden modela a matriz de
covariância C como contribuição do espalhamento superficial 𝑓𝑠,
double-bounce 𝑓𝑑 e volumétrico 𝑓𝑣
𝐶 𝑑 = 𝑓𝑑
1 0 𝛼
0 0 0
𝛼∗ 0 𝛼 2
𝐶𝑣 = 𝑓𝑣
1 0 1/3
0 2/3 0
1/3 0 1
𝐶𝑠 = 𝑓𝑠
1 0 𝛽
0 0 0
𝛽∗ 0 𝛽 2
𝐶 = 𝐶𝑠 + 𝐶𝑣 + 𝐶 𝑑
Fonte: Freeman e Durden
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Decomposição de Freeman-Durden
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Decomposição de Cloude-Pottier
• A decomposição de Cloude-Pottier baseia-se nos autovalores (𝜆)
e autovetores (𝑈) da matriz de coerência
𝑇 = 𝜆𝑈𝜆 𝑇
• Os três parâmetros da decomposição de Cloude-Pottier são:
– Entropia
𝐻 = −𝑝𝑖 log3 𝑝𝑖 , 𝑝𝑖 =
𝜆𝑖
𝜆1 + 𝜆2 + 𝜆3
3
𝑖=1
– Ângulo alfa
𝛼 = 𝑝𝑖 cos−1 𝑘 𝑥𝑖
3
𝑖=1
– Anisotropia
𝐴 =
𝜆2 − 𝜆3
𝜆2 + 𝜆3
Fonte: Cloude e Pottier
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Decomposição de Cloude-Pottier
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Comparação entre as decomposições de Cloude-Pottier
e Freeman-Durden
Decomposição de Cloude-Pottier Decomposição de Freeman-Durden
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Modelo Estatístico de Imagens PolSAR
• Supondo uma imagem PolSAR Multilook representada por sua matriz de
covariância:
𝑍 = 𝑍1, … , 𝑍 𝑁
• O conjunto de dados 𝑍 segue a distribuição complexa multivariada de Wishart.
𝑓(𝑍; Σ, 𝐿) =
𝐿 𝑞𝐿 𝑍 𝐿−𝑞
Σ 𝐿Γ𝑞 𝐿
𝑒
−𝐿.𝑇𝑟 Σ−1 𝑍
em que Σ = E(Z), E(. ) é o operador de esperança, 𝐿 é o número de looks, 𝑞 é a
ordem da matriz de covariância, Γ𝑞 . é a função Gamma, 𝑇𝑟(.) é o traço da
matriz e . é o determinate da matriz.
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Distância Estocástica
• A distância estocástica tem suas raízes na teoria da informação, cujos
principais conceitos são entropia e informação;
• O objetivo principal da entropia é quantificar a quantidade de informações
em um conjunto de dados;
• Embora a entropia possa fornecer a taxa média de informações
produzidas a partir de um processo estocástico, ela não pode medir se um
determinado PDF é mais adequado ao conjunto de dados que outro;
• Para superar essa tarefa, Kullback e Leibler introduziram o conceito de
entropia relativa, também conhecido como divergência Kullback – Leibler;
• Salicrú definiu a classe de entropia ℎ − 𝜙, onde ℎ é uma função
estritamente crescente e 𝜙 é uma função convexa.
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Distância Estocástica
• Sejam 𝑋 e 𝑌 variáveis ​​aleatórias seguindo a distribuição Wishart e
possuindo densidade 𝑓𝑋(𝑍; Σ 𝑋, 𝐿) e 𝑓𝑌 (𝑍; Σ 𝑌, 𝐿) respectivamente,
com os parâmetros {Σ 𝑋, 𝐿} e {Σ 𝑌, 𝐿}, a divergência entre 𝑓𝑋 e 𝑓𝑌 é
dado por:
D 𝜙
h
X, Y = ℎ 𝜙
𝑓𝑋(𝑍; Σ 𝑋, 𝐿)
𝑓𝑌 (𝑍; Σ 𝑌, 𝐿)𝐴
𝑓𝑌 𝑍; Σ 𝑌, 𝐿 𝑑𝑍
• No entanto, as divergências não seguem a propriedade de simetria;
• A divergência D 𝜙
h
X, Y é transformada em distância:
𝑑 X, Y =
D 𝜙
h
X, Y + D 𝜙
h
Y, 𝑋
2
Fonte: Nascimento, 2012
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Distância Estocástica
• Nascimento (2012) desenvolveu um conjunto de distâncias
estocásticas entre distribuições multivariadas complexas
Wishart:
– Bhattacharyya: 𝑑 𝑊 𝑏
Σ1, Σ2 = 𝐿
𝑙𝑜𝑔 Σ1 +𝑙𝑜𝑔 Σ2
2
− 𝑙𝑜𝑔
Σ1
−1+Σ2
−1
2
−1
– Kullback-Leibler: 𝑑 𝑊 𝑘𝑙
Σ1, Σ2 = 𝐿
𝑇𝑟(Σ1
−1Σ2+Σ2
−1Σ1)
2
− 𝑞
– Hellinger: 𝑑 𝑊ℎ
Σ1, Σ2 = 1 −
2−1 Σ1
−1+Σ2
−1 −1
|Σ1 |Σ2
𝐿
– Rényi of order 𝛽:
𝑑 𝑊𝑟
Σ1, Σ2 =
𝑙𝑜𝑔2
1−𝛽
+
1
𝛽−1
log{ Σ1
−𝛽 Σ2
𝛽−1 𝛽Σ1
−1
+ 1 − 𝛽 Σ2
−1 −1 𝐿
+
Σ2
−𝛽 Σ1
𝛽−1 𝛽Σ2
−1
+ 1 − 𝛽 Σ1
−1 −1 𝐿
}
Fonte: Nascimento, 2012
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Filtragem de Speckle com SDNLM
• Torres (2013) propôs um filtro para imagens SAR polarimétricas usando a
média ponderada local pelo valor 𝑝 da distribuição Wishart;
• Este algoritmo propõe o uso de uma janela principal 7x7 e uma janela
secundária 3x3;
• O pixel central é chamado 𝑧1 e os vizinhos são 𝑧2 … 𝑧25;
𝑧1 é estimado pela soma ponderada dos pixels
𝑧25 … 𝑧25 e o peso é calculado como:
𝑤 1, 𝑖 =
1, if 𝑝(1, 𝑖) ≥ η
2
η
𝑝 1, 𝑖 − 1, if
η
2
< 𝑝 1, 𝑖 < η
0, otherwise
O p valor é calculado pelo teste de hipóteses:
𝑝 = Pr(𝛸2
> 𝑆 𝜙
𝐻
(𝜃1, 𝜃2))
𝑆 𝜙
𝐻
𝜃1, 𝜃2 =
2 𝑚 𝑛
𝑚 + 𝑛 ℎ′′ 0 𝜙′′ 1
𝑑(𝜃1, 𝜃2)
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Resultado de Filtragens
Imagem
simulada
Filtro
refinado
de Lee
Filtro de
média
Filtro
SDNLM
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Quiz
• O que é polarização?
• Quais polarizações são usadas com imagens
SAR?
• Qual é a diferença na decomposição coerente
e incoerente?
• Quais são os três principais mecanismos de
espalhamento?
• A distribuição Wishart pode ser aplicada a
qualquer imagem PolSAR?
Naiallen Carvalho, 09/04/2020
PARTE 4
Princípios de imagem SAR
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
• Classificar consiste em atribuir o mesmo rótulo aos elementos do
conjunto de dados que tenham características semelhantes.
Transformação entre espaços em uma classificação de imagens.
Naiallen Lima, 05/12/2015
Classificação de Imagens
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Classificação de Imagens
• Supervisionada
• Não Supervisionada
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Classificação não supervisionada
• Uma maneira comum de executar a classificação não supervisionada é
usando algoritmos de agrupamento;
• O principal objetivo das técnicas de agrupamento de dados é maximizar a
homogeneidade interna do cluster e a heterogeneidade entre clusters,
com base nas evidências naturais de divisão do conjunto de dados;
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Dilema do usuário
• Os desafios fundamentais na escolha da técnica de
agrupamento são a identificação de:
– Tipo de conjunto de dados (numérico real, complexo
numérico, categórico);
– Necessidade de normalização do conjunto de dados;
– Outliers e como lidar com eles;
– Número de clusters;
– Forma de cluster;
– Medida de similaridade;
– A escolha inicial da localização do centróide.
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Forma de cluster
• Conhecer a forma de agrupamento é importante para definir
o algoritmo e qual a métrica a ser utilizada;
• Por exemplo, um agrupamento com formato circular ou
hiperesférico pode ser bem representado pela distância
Euclidiana;
• Já para um agrupamento de forma elipsoidal, é melhor usar a
distância de Mahalanobis;
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Métricas de similaridade
• O principal objetivo do clustering é dividir o conjunto de
dados em subconjuntos com base na similaridade entre as
amostras, independente do tipo de técnica de agrupamento.
• Distâncias são a métrica mais usada para quantificar a
semelhança entre duas amostras.
• Seja 𝑋 = { 𝑥1, … , ~ 𝑥 𝑀}, a distância entre duas amostras de
𝑋 é dado por 𝑑(𝑥𝑖, 𝑥𝑗). Para ser considerada válida, a distância
deve satisfazer as propriedades abaixo:
– 𝑑(𝑥𝑖 , 𝑥𝑗 ) ≥ 0, ∀𝑥𝑖 , 𝑥𝑗 ∈ 𝑋
– 𝑑(𝑥𝑖 , 𝑥𝑗 ) = 0 ⇒ 𝑥𝑖 = 𝑥𝑗
– 𝑑(𝑥𝑖 , 𝑥𝑗 ) = 𝑑(𝑥𝑗 , 𝑥𝑖)
– 𝑑(𝑥𝑖 , 𝑥𝑗 ) ≤ 𝑑(𝑥𝑖 , 𝑥 𝑧) + 𝑑(𝑥 𝑧, 𝑥𝑗 )
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Taxonomia dos algoritmo de agrupamento
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K-médias
• K-médias
– Proposto por Steinhaus (1956) e Lloyd (1982) ;
– Objetivo é particionar o conjunto de dados A em agrupamentos
C = {𝐶1, … , 𝐶 𝐾};
– Usando a distância euclidiana:
• 𝐷 𝑘 = (𝑥𝑖 − 𝑐 𝑘)2𝑛
𝑖=1
– Parâmetros de entrada:
• K: Quantidade de classes;
• M: Quantidades de iterações;
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• K-médias - Algoritmo
– Passo 1: Determinar os centroides iniciais 𝑐 = {𝑐1, … , 𝑐 𝐾};
– Passo 2: Calcular as distâncias relativas entre 𝑥𝑖 e 𝑐 𝑘;
– Passo 3: Os elementos de A que forem mais próximo d 𝑐 𝑘 são
agrupados m 𝐶 𝑘 ;
– Passo 4: Calcula os novos centroides 𝑐 𝑘
′
, usando:
– 𝑐 𝑘
′
=
𝑥 𝑖(𝑥 𝑖∈𝐶 𝑘)
𝑛 𝑘
– Passo 5: Se 𝑐 𝑘
′
=𝑐 𝑘, então o algoritmo termina, senão volta ao passo 2.
K-médias
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K-médias
• Exemplo
Espaço de atributos (A)
x8
x1
x7
x6
x5
x4
x3
x2
Espaço de atributos (A)
x8
x1
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x6
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K-médias
Espaço de atributos (A)
x8
x1
x7
x6
x5
x4
x3
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• Exemplo
Espaço de atributos (A)
x8
x1
x7
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x2
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• EM (Expectation Maximization)
– Proposto por Dempster, Laird e Rubin (1977);
– Considerando o conjunto heterogênea 𝐴 = 𝑥1, … , 𝑥 𝑛 , podemos
modelar A pela misutura de distribuição de Gaussianas multivariada:
– 𝐺 𝑥𝑖 = 𝑤 𝑘 𝐺 𝑘 𝑥𝑖; 𝜇𝑖, Σ 𝑘
𝐾
𝑘=1 , 𝑐𝑜𝑚 𝜃 = {𝑥 𝑘, 𝜇 𝑘, Σ 𝑘}
EM (Expectation Maximization)
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
EM (Expectation Maximization)
• EM - Algoritmo
– Passo 1: Inicializar 𝜃 com valores aleatórios;
– Passo 2: (E-step) Expectation, calcula a probabilidade de uma amostra
pertencer ao grupo 𝐶 𝑘;
– Passo 3: (M-step)Maximization, recalcula os parâmetros de 𝜃;
– Passo 4: Enquanto não convergir, vai ao passo 2
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
EM (Expectation Maximization)
• Exemplo
Espaço de atributos (A)
x8
x1
x7
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x5
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x3
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Espaço de atributos (A)
x8
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EM (Expectation Maximization)
Espaço de atributos (A)
x8
x1
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x6
x5
x4
x3
x2
• Exemplo
Espaço de atributos (A)
x8
x1
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x2
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Classificação de Imagem Polarimétrica
• As imagens PolSAR podem ser representadas por sua
matriz de covariância, que carrega informações sobre
a geometria e aleatoriedade do alvo;
• Portanto, as técnicas de clustering devem ser
ajustadas para manipular os dados do PolSAR
corretamente.
• Exemplos de algoritmos são:
– EM para modelo de mistura Wishart
– Stochastic clustering;
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
EM para modelo de mistura Wishart
• E-step: a probabilidade logarítmica dos dados observados 𝑍 𝑛, dado o
parâmetro estimado Ψ 𝑡
, é calculada como:
• M-step: o novo Ψ 𝑡 é calculado pela maximização de 𝑄(Ψ, Ψ 𝑡)
Onde:
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
EM para modelo de mistura Wishart
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Stochastic Clustering
• O algoritmo K-médias manipula o conjunto de dados no
espaço euclidiano;
• No entanto, as matrizes de covariância do PolSAR não
formam um espaço euclidiano;
• Portanto, a distância euclidiana não é a métrica mais
adequada para esse tipo de dado;
• O algoritmo Stochastic Clustering (SC) usa a mesma estratégia
de classificação do K-médias, mas, em vez de usar a distância
euclidiana, usa distâncias estocásticas.
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Stochastic Clustering
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Comparação entre algoritmos
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Resultado da Simulação de Monte Carlo
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Quiz
• Qual a diferença entre classificação
supervisionada e não supervisionada?
• Por que a distância euclidiana não é indicada
para dados PolSAR?
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Referências
• Lewin, W. 8.02x - MIT Physics II: Electricity and Magnetism
• Echos in Space Course. https://eo-college.org/courses/echoes-in-space/
• Sistema Miranda. https://www.fhr.fraunhofer.de/en/the-institute/core-
competencies/High-frequency-systems/300-GHz-SAR-measurements-of-streets-
and-facades.html
• Gaussian Waves. https://www.gaussianwaves.com/2014/07/chirp-signal-
frequency-sweeping-fft-and-power-spectral-density/
• Lombardo, P. SAR fundamentals. Radar Summer School
• Cumming, Ian G., and Frank H. Wong. "Digital processing of synthetic aperture
radar data." Artech house 1.3 (2005).
• Radar Cross Scetion. https://www.emcos.com/?application-examples=radar-cross-
section-of-aircraft-ia-63-pampa
• Temperatura e Radiação. http://www.ces.fau.edu/nasa/module-2/correlation-
between-temperature-and-radiation.php
• Sistemas de Radar http://www.dpi.inpe.br/spring/portugues/tutorial/radar.html
• Freeman, Anthony, and Stephen L. Durden. "A three-component scattering model
for polarimetric SAR data." IEEE Transactions on Geoscience and Remote
Sensing 36.3 (1998): 963-973.
Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020
Referências
• Cloude, Shane R., and Eric Pottier. "An entropy based classification scheme for land
applications of polarimetric SAR." IEEE transactions on geoscience and remote
sensing 35.1 (1997): 68-78.
• Nascimento, A. a. D. C. d. Teoria estatística da informa¸ao para dados de Radar de
Abertura Sintética Univariados e Polarimétricos. Tese (PhD dissertation) —
Universidade Federal de Pernambuco, 2012. 2, 4, 14, 23, 24.
• Torres, L.; Sant’anna, S. J.; Freitas, C. da C.; Frery, A. C. Speckle reduction in
polarimetric sar imagery with stochastic distances and nonlocal means. Pattern
Recognition, Elsevier, v. 47, n. 1, p. 141–157, 2014. 2, 13, 18
• Paradella, W. R. Conceitos básicos de Polarimeria
• Lee, Jong-Sen, and Eric Pottier. Polarimetric radar imaging: from basics to
applications. CRC press, 2017.
• Posada-Gómez, Rubén, et al.. Digital image processing.
• Carvalho, Naiallen Carolyne Rodrigues Lima, Leonardo Sant’Anna Bins, and Sidnei
João Siqueira Sant’Anna. "Analysis of Stochastic Distances and Wishart Mixture
Models Applied on PolSAR Images." Remote Sensing 11.24 (2019): 2994.
Naiallen Carvalho, 09/04/2020
OBRIGADA!
Contato: naiallen@yahoo.com.br

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  • 1. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Fundamentos de imagens SAR Naiallen Lima Carvalho
  • 2. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Agenda • Parte 1 – Básico de SAR e Formação da imagem SAR; • Parte 2 – Radar Cross Section e Spekcle; • Parte 3 – Imagens SAR Polarimétricas; • Parte 4 – Classificação de Imagens PolSAR; Nota: • Ao término de cada módulo, intervalo de 10 min. • Intervalo de almoço: 1 hora
  • 3. Naiallen Carvalho, 09/04/2020 PARTE 1 Princípios de imagem SAR
  • 4. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 História do eletromagnetismo Ole Christensen Rømer 1644 – 1710 Primeira pessoa a afirmar que a luz tinha uma velocidade constante e finita Johann Carl Friedrich Gauss 1777 – 1855 Formulou a lei de Gauss Michael Faraday 1791 – 1867 Lei da Indução. Eletricidade e Magnetismos estão conectados!
  • 5. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 História do eletromagnetismo André-Marie Ampère 1775 – 1836 Formulou a teoria do efeito magnético da corrente elétrica James Clerk Maxwell 1831 –1879 Unificou as teorias parciais que descreviam as forcas da eletricidade e magnetismo A ciência demorou quase 250 anos para descobrir que a eletricidade e magnetismo são as duas faces de uma mesma moeda, chamada eletromagnetismo.
  • 6. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Equações de Maxwell • As equações de Maxwell previram que podia haver perturbações do tipo ondulatório no campo elétrico que causavam ao mesmo tempo perturbações do campo magnético; • As perturbações viajariam a uma velocidade fixa, como as ondulações em um lago. • A velocidade das perturbações ondulatórias prevista por Maxwell seria: 𝑣 = 1 𝜇0 𝜀0 𝜇0 é a permeabilidade magnética e 𝜀0 é a permissividade elétrica. No vácuo 𝜇0 = 1.2567 × 10−6 H/m e 𝜀0 = 8.8542 × 10−12 F/m. Logo: 𝑣 = 1 1.2567 × 10−6. 8.8542 × 10−12 = 2.9980 × 108 𝑚/𝑠
  • 7. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Equações de Maxwell • As equações de Maxwell previram que podia haver perturbações do tipo ondulatório no campo elétrico que causavam ao mesmo tempo perturbações do campo magnético; • As perturbações viajariam a uma velocidade fixa, como as ondulações em um lago. • A velocidade das perturbações ondulatórias prevista por Maxwell seria: 𝑣 = 1 𝜇0 𝜀0 𝜇0 é a permeabilidade magnética e 𝜀0 é a permissividade elétrica. No vácuo 𝜇0 = 1.2567 × 10−6 H/m e 𝜀0 = 8.8542 × 10−12 F/m. Logo: 𝑣 = 1 1.2567 × 10−6. 8.8542 × 10−12 = 2.9980 × 108 𝑚/𝑠 Velocidade da Luz!
  • 8. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Equações de Maxwell Então Deus disse: E houve luz 𝛻. 𝐷 = 𝜌 𝛻. B = 0 𝛻 × 𝐸 = − 𝜕𝐵 𝜕𝑡 𝛻 × 𝐻 = J + 𝜕𝐷 𝜕𝑡
  • 9. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Equações de Maxwell Então Deus disse: E houve luz 𝛻. 𝐷 = 𝜌 𝛻. B = 0 𝛻 × 𝐸 = − 𝜕𝐵 𝜕𝑡 𝛻 × 𝐻 = J + 𝜕𝐷 𝜕𝑡
  • 10. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Equações de Maxwell – Lei de Gauss 𝛻. 𝐷 = 𝜌 Operador Diferencial Deslocamento do campo elétrico O produto escalar transforma o diferencial em divergência A densidade de carga em Coulombs por metros cúbicos 𝛻. B = 0 Campo magnético A densidade de carga é igual a zero Superfície Gaussiana 𝐸 N S 𝐵
  • 11. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Equações de Maxwell – Lei de Faraday 𝛻 × 𝐸 = − 𝜕𝐵 𝜕𝑡 Operador Diferencial O produto vetorial transforma o diferencial em rotacional Campo elétrico Variação do campo magnético Variação em tempo
  • 12. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Equações de Maxwell – Lei de Ampère 𝛻 × 𝐻 = J + 𝜕𝐷 𝜕𝑡 Operador Diferencial O produto vetorial transforma o diferencial em rotacional Força do campo magnético Variação do campo elétrico Variação em tempo Corrente gerada
  • 13. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Ondas eletromagnéticas • Ondas eletromagnéticas são resultado de oscilações no campo elétrico e magnético; • As micro-ondas sã geradas por um dispositivo chamado magnetron; • A maneira mais simples de entender como as micro-ondas são geradas é considerando uma variação de corrente, produzida por um gerador AC, em um fio longo; • A movimentação coordenada dos elétrons em uma direção geram variação no campo elétrico, o que gera variação no campo magnético; • A perturbação no campo eletromagnético é propagada no espaço com velocidade constante.
  • 14. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Como ondas eletromagnéticas são geradas 𝑡 = 0 𝐵 𝑡 𝐸 𝐼 𝐵
  • 15. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 𝑡 = 1 𝐵 𝑡 𝐸 Como ondas eletromagnéticas são geradas 𝐼 𝐵
  • 16. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 𝑡 = 2 𝐵 𝑡 𝐸 Como ondas eletromagnéticas são geradas 𝐼 𝐵
  • 17. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 𝑡 = 3 𝐸 𝐵 𝑡 Como ondas eletromagnéticas são geradas 𝐼 𝐵
  • 18. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 𝑡 = 4 𝐸 𝐵 𝑡 Como ondas eletromagnéticas são geradas 𝐼 𝐵
  • 19. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 𝑡 = 5 𝐸 𝐵 𝑡 Como ondas eletromagnéticas são geradas 𝐼 𝐵
  • 20. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 𝑡 = 6 𝐸 𝐵 𝑡 Como ondas eletromagnéticas são geradas 𝐼 𝐵
  • 21. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 𝑡 =7 𝐸 𝐵 𝑡 Como ondas eletromagnéticas são geradas 𝐼 𝐵
  • 22. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 𝑡 = 8 𝐸 𝐵 𝑡 Como ondas eletromagnéticas são geradas 𝐼 𝐵
  • 23. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 𝑡 = 9 𝐸 𝐵 𝑡 Como ondas eletromagnéticas são geradas 𝐼 𝐵
  • 24. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 𝑡 = 10 𝐸 𝐵 𝑡 Como ondas eletromagnéticas são geradas 𝐼 𝐵
  • 25. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 𝑡 = 11 𝐸 𝐵 𝑡 Como ondas eletromagnéticas são geradas 𝐼 𝐵
  • 26. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 𝑡 = 12 𝐸 𝐵 𝑡 Como ondas eletromagnéticas são geradas 𝐼 𝐵
  • 27. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 𝑡 = 13 𝐸 𝐵 𝑡 Como ondas eletromagnéticas são geradas 𝐼 𝐵
  • 28. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 𝐸 = 𝐸. cos 𝜔𝑡 − 𝑘𝑧 𝐵 = 𝐵. cos(𝜔𝑡 − 𝑘𝑧) Como ondas eletromagnéticas são geradas 𝑡, 𝑐 𝜆 𝐵 𝐸 𝜔 é a frequência angular da onda 𝑡 é o vetor de tempo 𝑘 é o vetor de propagação (direção) 𝑧 é o vetor de posição
  • 29. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Espectro eletromagnético Fonte: EO-college
  • 30. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Análise de Fourier • Um sinal pode ser representado por uma soma de ondas seno e cosseno; • A transformada de Fourier nos permite decompor o sinal e, assim, descobrir seus componentes; • Analogia: Luz Branca Espectro de Cores Sinal 𝑠(𝑡) Espectro do Sinal 𝑆(𝑓) Transformada de Fourier O prisma divide a luz branca no espectro de cores, mostrando todas as cores que compõem a luz branca. A luz branca consiste em uma mistura das frequências no espectro visível O prisma separa as frequências, e podemos ver a composição da cor branca
  • 31. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Análise de Fourier Tempo Frequência Fonte: Wikimedia
  • 32. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 História do radar Guglielmo Marconi 1874 - 1937 Inventor do radio (comunicação a longa distancia sem fio) Heinrich Rudolf Hertz 1857 – 1894 Comprovou a existência de ondas eletromagnéticas Christian Hülsmeyer 1881 –1957 Realizou o primeiro experimento com o conceito de Radar (Telemobiloskop)
  • 33. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 História do radar Carl Wiley 1918 – 1985 Inventor do Synthetic Aperture Radar - SAR Robert Watson-Watt 1892 – 1973 Inventor do Radar pulsado
  • 34. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Timeline de SAR a bordo de Satélites Fonte: EO-college
  • 35. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Bandas de frequências utilizadas com radar Nome (IEEE) Frequencia Largura de onda HF 3 - 30 MHz 100 – 10 m VHF 30 – 300 MHz 10 – 1 m UHF 300 MHz - 1 GHz 1 – 0.3 m L 1 - 2 GHz 30 – 15 cm S 2 – 4 GHz 15 – 7.5 cm C 4 – 8 GHz 7.5 – 3.75 cm X 8 – 12 GHz 3.75 – 2.5 cm Ku 12 – 18 GHz 2.5 – 1.67 cm Ka 27 - 40 GHz 11.1 – 7.5 mm V 40 – 75 GHz 7.5 - 4 mm W 75 – 110 GHz 4 – 2.7 mm F 110 – 170 GHz 2.7 – 1.7 mm G 170 – 220 GHz 1.7 – 1.4 mm J 220 – 325 GHz 1.4 – 0.85 mm Melhorresoluçãodavelocidaderadial Menorescomponenteseletrônicos Maiorlarguradebandadisponível
  • 36. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Imagens SAR em diferentes bandas Alos PalSAR Banda L (1.2 GHz) Delta de Okavango Botswana, África Sistema Miranda 300 Banda J (300 GHz) Fraunhofer FHR Imagem de pessoas deitadas no chão
  • 37. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Sensores Ativos versus Passivos Fonte: EO-college Sistemas Ativos: • Provem a iluminação enviando ondas eletromagnéticas; • São quase independentes do clima • Adquirem imagem durante o dia e noite; • Controlam a emissão, polarização e frequência do sinal transmitido Sistemas Passivos: • Precisam de uma fonte de iluminação (sol ou artificial) • Não precisam gerar energia para emitir sinal; • São sensíveis ou clima e nuvens;
  • 38. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Fundamentos de Radar • Radar (RAdio Detecting And Ranging) é um sensor ativo que opera na faixa de micro-ondas; • O radar mais simples irradia uma onda eletromagnética de sua antena para se propagar pelo espaço; • Uma parcela da energia irradiada é interceptada por um alvo refletivo e re- irradiada em várias direções. • Uma pequena porção da energia refletida retorna ao radar. O sinal retornado é amplificado, processado e a posição radial alvo é determinada;
  • 39. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Radar Pulsado • O radar pulsado emite um pequeno pulso de energia e espera pelo sinal retro- espalhado. Sinal transmitido 𝑠 𝑡 = 𝐴. 𝑟𝑒𝑐𝑡 𝑡 𝜏 𝑝 . 𝑒 𝑗2𝜋𝑓𝑡 Sinal recebido 𝑠 𝑡 − 𝜏 = 𝛼. 𝐴. 𝑟𝑒𝑐𝑡 𝑡 − 𝜏 𝜏 𝑝 . 𝑒 𝑗2𝜋𝑓(𝑡−𝜏) Atraso em tempo 𝜏 = 2𝑅 𝑐 Range do Alvo 𝑅 = 𝑐. 𝜏 2 Alvo está a 20 metros de distancia do radar Resolução em Range 𝛿 𝑟 = 𝑐. 𝜏 𝑝 2 𝜏 𝑝 𝜏
  • 40. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Sinal Chirp • Um sinal chirp é uma variação contínua na frequência do sinal; – Variação linear: 𝑓𝑖 𝑡 = 𝛼𝑡 + 𝑓0, em que 2𝛼 = 𝑘 = 𝑓1−𝑓0 𝜏 𝑝 • O sinal com variação linear em frequência é representado pela equação: 𝑠 𝑡 = 𝐴 𝑡 . 𝑒 𝑗2𝜋𝑓 𝑖 𝑡 𝑡 𝑠(𝑡) = 𝐴(𝑡). 𝑒 𝑗2𝜋(𝛼𝑡+𝑓0)𝑡 𝑠(𝑡) = 𝐴(𝑡). 𝑒 𝑗 2𝜋𝛼𝑡2+2𝜋𝑓0 𝑡 𝒔(𝒕) = 𝑨(𝒕). 𝒆𝒋 𝝅𝒌𝒕 𝟐+𝟐𝝅𝒇 𝟎 𝒕
  • 41. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Sinal Chirp – Resolução em range • O sinal chirp adiciona informação: 𝜏 𝜏 𝑝 = 𝑓𝑏 𝐵 2. 𝑅 𝑐. 𝜏 𝑝 = 𝑓𝑏 𝐵 • A resolução em range é dada por: 𝛿 𝑟 = 𝑐. 𝜏 𝑝. 𝑓𝑏 𝑚𝑖𝑛 2𝐵 𝜹 𝒓 = 𝒄 𝟐𝑩
  • 42. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Radar Pulsado – Sinal Chirp • O radar pulsado emite um pequeno pulso de energia e espera pelo sinal retro- espalhado. Sinal transmitido 𝑠 𝑡 = 𝐴. 𝑟𝑒𝑐𝑡 𝑡 𝜏 𝑝 . 𝑒 𝜋𝑘𝑡2+2𝜋𝑓0 𝑡 Sinal recebido 𝑠 𝑡 − 𝜏 = 𝛼𝐴. 𝑟𝑒𝑐𝑡 𝑡 − 𝜏 𝜏 𝑝 . 𝑒 𝜋𝑘(𝑡−𝜏)2+2𝜋𝑓0(𝑡−𝜏) Atraso em tempo 𝜏 = 2𝑅 𝑐 Range do Alvo 𝑅 = 𝑐. 𝜏 2 Alvo está a 20 metros de distancia do radar
  • 43. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Comparação entre onda cossenoidal e chirp ℜ 𝑒 𝜙(𝑡) 𝜙(𝑡) 𝜕𝜙(𝑡) 𝜕𝑡 Fase linear Fase quadrática Frequência constante Frequência linear
  • 44. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Comparação entre pulso senoidal e com chirp • Exemplo: Frequência: 100 MHz 𝜏 𝑝: 0.1 𝜇s 𝛿 𝑟: 15 m Frequência: 1 GHz 𝜏 𝑝: 0.1 𝜇s B = 500 MHz 𝛿 𝑟: 0.3 m R = 20 m R = 21 m R = 25 m
  • 45. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Efeito Doppler • O desvio Doppler é a diferença aparente entre a frequência que deixa a fonte e a frequência que o observador percebe; • O efeito Doppler é causado pela velocidade relativa entre a fonte e observador. Fonte estática Fonte se movendo
  • 46. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Efeito Doppler • O desvio Doppler é a diferença aparente entre a frequência que deixa a fonte e a frequência que o observador percebe; • O efeito Doppler é causado pela velocidade relativa entre a fonte e observador. Fonte estática Fonte se movendo
  • 47. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Efeito Doppler • O desvio Doppler é a diferença aparente entre a frequência que deixa a fonte e a frequência que o observador percebe; • O efeito Doppler é causado pela velocidade relativa entre a fonte e observador. Fonte estática Fonte se movendo
  • 48. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Efeito Doppler • O desvio Doppler é a diferença aparente entre a frequência que deixa a fonte e a frequência que o observador percebe; • O efeito Doppler é causado pela velocidade relativa entre a fonte e observador. Fonte estática Fonte se movendo
  • 49. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Efeito Doppler • O desvio Doppler é a diferença aparente entre a frequência que deixa a fonte e a frequência que o observador percebe; • O efeito Doppler é causado pela velocidade relativa entre a fonte e observador. Fonte estática Fonte se movendo
  • 50. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Efeito Doppler • O desvio Doppler é a diferença aparente entre a frequência que deixa a fonte e a frequência que o observador percebe; • O efeito Doppler é causado pela velocidade relativa entre a fonte e observador. Fonte estática Fonte se movendo
  • 51. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Efeito Doppler • O desvio Doppler é a diferença aparente entre a frequência que deixa a fonte e a frequência que o observador percebe; • O efeito Doppler é causado pela velocidade relativa entre a fonte e observador. Fonte estática Fonte se movendo
  • 52. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Efeito Doppler • Lembrando que o efeito Doppler pode ser causado por: – Movimento do observador 𝑓𝑟 = 𝑐 ± 𝑣 𝑜 𝑐 𝑓𝑜 – Movimento da fonte 𝑓𝑟 = 𝑐 𝑐 ∓ 𝑣𝑠 𝑓𝑜 – Movimento relativo do alvo e observador 𝑓𝑟 = 𝑐 ± 𝑣 𝑜 𝑐 ∓ 𝑣𝑠 𝑓𝑜
  • 53. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Efeito Doppler • Considerando um alvo se aproximando de um radar com velocidade relativa radial 𝑣𝑟, o desvio doppler (𝑓𝑑) é dado por: • Para 𝑐 ≫ 𝑣𝑟, 1 1− 𝑣 𝑟 𝑐 = 1 + 𝑣 𝑟 𝑐 − 𝑣 𝑟 𝑐 2 + ⋯ • Então: 𝑓𝑟 = 𝑐 + 𝑣𝑟 𝑐 − 𝑣𝑟 𝑓𝑜 𝑓𝑟 = 1 + 𝑣𝑟 𝑐 1 − 𝑣𝑟 𝑐 𝑓𝑜 𝑓𝑟 = 1 1 − 𝑣𝑟 𝑐 + 𝑣𝑟 𝑐 𝑓𝑜 𝑓𝑟 = 1 + 𝑣𝑟 𝑐 + 𝑣𝑟 𝑐 𝑓𝑜 𝑓𝑟 = 1 + 2𝑣𝑟 𝑐 𝑓𝑜 𝑓𝑟 = 2𝑣𝑟 𝑐 𝑓𝑜 + 𝑓𝑜 𝑓𝑟 = 2𝑣𝑟 𝜆 + 𝑓𝑜 𝒇 𝒅 = 𝟐𝒗 𝝀
  • 54. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Efeito Doppler • O desvio Doppler é a diferença aparente entre a frequência que deixa a fonte e a frequência que o observador percebe; • O efeito Doppler é causado pela velocidade relativa entre a fonte e observador. 𝑓𝑑 = ± 2. 𝑣𝑟 𝜆 + Alvos se aproximando - Alvos se distanciando
  • 55. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Velocidade Absoluta (𝑣) Velocidade Radial (𝑣𝑟) Velocidade Tangencial (𝑣 𝑡) Efeito cosseno (Alvo se movendo e plataforma estática) Radar 𝑣𝑟 = 𝑣. cos(𝜃 − 𝛼) 𝜃: Ângulo de azimute 𝛼: Orientação do alvo Exemplo: 𝛼 = 0o 𝑥 𝑦 𝜃
  • 56. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Geometria side looking
  • 57. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Por que o SAR precisa ter geometria Side looking? • A função básica de um radar é medir o tempo; • Considerando um cenário onde a área imageada é plana; • Se um radar transmitisse esse pulso diretamente na direção do nadir em uma superfície plana, a distância de todos os alvos nessa superfície à antena do radar seria quase idêntica; • Ao adotar uma geometria side-looking e transmitir os pulsos obliquamente, o sistema é capaz de distinguir os alvos pela detecção de atraso de tempo diferente para cada um dos alvos;
  • 58. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Ângulo de abertura do feixe da antena 𝜓 ≈ 𝜆 𝑑 Exemplo SAR 𝜆 3.1 cm (Banda X) 𝑑 𝑎 1.8 m 𝑑 𝑒 0.18 m 𝐻 10 km 𝜓 𝑒 ≈ 𝜆 𝑑 𝑒 = 0.031 0.18 = 0.1722 𝑟𝑎𝑑 𝝍 𝒆 = 𝟗. 𝟖𝟕 𝒐 𝜓 𝑎 ≈ 𝜆 𝑑 𝑎 = 0.031 1.8 = 0.01722 𝑟𝑎𝑑 𝝍 𝒂 = 𝟎. 𝟗𝟖𝟕 𝒐 Adaptado de: Prof. Dr. Lombardo
  • 59. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Geometria side-looking - Plano y-z 𝛼 𝑁 = 𝛼 − 𝜓 𝑒 2 = 𝛼 − 𝜆 2𝑑 𝑒 𝛼 𝐹 = 𝛼 + 𝜓 𝑒 2 = 𝛼 + 𝜆 2𝑑 𝑒 𝑅 𝐺𝑟𝑑 = 𝑅 𝐺𝑟𝑑 𝐹 − 𝑅 𝐺𝑟𝑑 𝑁 𝑅 𝐺𝑟𝑑 = 𝐻. 𝑡𝑔 𝛼 𝐹 − 𝐻. 𝑡𝑔(𝛼 𝑁) 𝑅 𝐺𝑟𝑑 = 𝐻. tan 𝛼 + 𝜆 2𝑑 𝑒 − 𝐻. tan 𝛼 − 𝜆 2𝑑 𝑒 Exemplo SAR 𝜆 3.1 cm (Banda X) 𝑑 𝑎 1.8 m 𝑑 𝑒 0.18 m 𝐻 10 km 𝛼 15 𝑜 𝛼 𝑁 = 15 − 9.87 2 = 10.0650 𝑜 𝑅 𝐺𝑟𝑑 = 10 × 103. tan(19.9350) − 10 × 103 . tan(10.0650) 𝛼 𝐹 = 15 + 9.87 2 = 19.9350 𝑜 𝑹 𝑮𝒓𝒅 = 𝟏. 𝟖𝟓 𝒌𝒎 Adaptado de: Prof. Dr. Lombardo
  • 60. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Geometria side-looking - Plano x-z 𝑅 𝑁 = 𝐻 cos 𝛼 𝑁 𝑅 𝐹 = 𝐻 cos 𝛼 𝐹 𝐷 𝐺𝑟𝑑 𝑁 = 𝑅 𝑁 𝜓 𝑎 𝐷 𝐺𝑟𝑑 𝐹 = 𝑅 𝐹 𝜓 𝑎 Exemplo SAR 𝜆 3.1 cm (Banda X) 𝑑 𝑎 1.8 m 𝑑 𝑒 0.18 m 𝐻 10 km 𝛼 15 𝑜 𝑅 𝑁 = 10 × 103 cos(10.0650) = 10.156 𝑘𝑚 𝑅 𝐹 = 10 × 103 cos(19.9350) = 10.637 𝑘𝑚 𝐷 𝐺𝑟𝑑 𝑁 = 10.156 × 103 × 0.01722 = 𝟎. 𝟏𝟕𝟒𝟗 𝐤𝐦 𝐷 𝐺𝑟𝑑 𝐹 = 10.637 × 103 × 0.01722 = 𝟎. 𝟏𝟖𝟑𝟐 𝐤𝐦 Adaptado de: Prof. Dr. Lombardo
  • 61. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Resolução - Radar de abertura real 𝛿 𝑎 = 𝜓 𝑎. 𝑅 𝜹 𝒂 = 𝝀 𝒅 𝒂 . 𝑹 𝜹 𝒓 = 𝒄 𝟐. 𝑩 Resolução em Azimute Resolução em Range
  • 62. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Radar de abertura real – Resolução em range B = 100 MHzB = 10 MHz 𝛿 𝑟 = 1.49 𝑚𝛿 𝑟 = 14.98 𝑚 Alvo slant range: 10352.76 m
  • 63. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Radar de abertura real – Resolução azimutal Exemplo SAR 𝜆 3.1 cm (Banda X) 𝑑 𝑎 1.8 m 𝐻 10 km 𝛼 15 𝑜 Exemplo SAR 𝜆 3.1 cm (Banda X) 𝑑 𝑎 10 m 𝐻 10 km 𝛼 15 𝑜 𝛿 𝑎 = 178.92 𝑚 𝛿 𝑎 = 32.09 𝑚
  • 64. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Radar de Abertura Sintética • O radar de abertura sintética (SAR) sintetiza uma antena muito grande com o movimento da plataforma ; • Um sistema SAR tem por objetivo melhorar a resolução em azimute;
  • 65. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Efeito cosseno (Alvo estático e plataforma se movendo) sin𝛽 = Δ𝑥 𝑅 𝑛 𝑣𝑟 = 𝑣 sin𝛽 = 𝑣 Δ𝑥 𝑅 𝑛 𝑓𝑑 𝜆 2 = 𝑣 Δ𝑥 𝑅 𝑛 𝑓𝑑 = 2𝑣Δ𝑥 𝜆𝑅 𝑛 𝜙 𝑓𝑑 = 𝑑𝜙 𝑑𝑡
  • 66. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Largura de banda causada pelo desvio Doppler 𝛽 𝑚𝑖𝑛 = − 𝜓 𝑎 2 = − 𝜆 2𝑑 𝑎 𝛽 𝑚𝑎𝑥 = 𝜓 𝑎 2 = 𝜆 2𝑑 𝑎 𝑓𝑑 𝑚𝑖𝑛 = 2𝑣 𝜆 sin 𝛽 𝑚𝑖𝑛 = − 2𝑣 𝜆 sin − 𝜆 2𝑑 𝑎 ≈ 2𝑣 𝜆 − 𝜆 2𝑑 𝑎 = − 𝑣 𝑑 𝑎 𝑓𝑑 𝑚𝑎𝑥 = 𝑣 𝑑 𝑎 𝑩 𝒅 = 𝒇 𝒅 𝒎𝒂𝒙 − 𝒇 𝒅 𝒎𝒊𝒏 = 𝟐𝒗 𝒅 𝒂 PRF mínima: 𝑃𝑅𝐹 ≥ 𝐵 𝑑 = 2𝑣 𝑑 𝑎
  • 67. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Resolução em Azimute • O Sistema SAR possui dois tempos de operação: – Tempo rápido: velocidade da luz (𝑡); – Tempo lento: velocidade da plataforma (𝑡 𝑎); • A resolução em tempo lento é dada como: 𝛿𝑡 𝑎 = 1 𝐵 𝑑 = 𝑑 𝑎 2𝑣 • A resolução along-track e dada como: 𝛿 𝑎 = 𝑣𝛿𝑡 𝑎 = 𝑣𝑑 𝑎 2𝑣 𝜹 𝒂 = 𝒅 𝒂 𝟐 • Portanto a resolução em azimute em sistemas SAR não depende do range; • Melhores resoluções são obtidas com menores tamanhos de antenas (dependo da frequência).
  • 68. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Formação de imagens SAR Sinal recebido 𝑠(𝑡) = 𝑟𝑒𝑐𝑡 𝑡 − 𝜏 𝜏 𝑝 . 𝑒 𝑖𝜋𝑘(𝑡−𝜏)2
  • 69. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Formação de imagens SAR Sinal recebido 𝑠 𝑡, 𝜂 = 𝑟𝑒𝑐𝑡 𝑡 − 𝜏 𝜏 𝑝 . 𝑒 𝑗 𝜋𝑘 𝑡−𝜏 2 . 𝑒 𝑗 −4𝜋 𝑅(𝜂 𝑛+1) 𝜆 . 𝜔 𝑎 𝑅(𝜂 𝑛+1) = Δ𝑥2 + 𝑅 𝜂 𝑛 2 = 𝑥 𝑛 − 𝑣. Δ𝑡 2 + 𝑅 𝜂 𝑛 2 Δ𝑥 = 𝑣. Δ𝑡
  • 70. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Sinal SAR em banda base no domínio do tempo • O sinal recebido na banda base pode ser representado por: 𝑠 𝑡, 𝜂 = 𝐴0 𝜔𝑟 𝑡 − 2𝑅 𝜂 𝑐 𝜔 𝑎 𝜂 − 𝜂 𝑐 𝑒 𝑗 𝜋𝑘 𝑡− 2𝑅 𝜂 𝑐 2 𝑒 𝑗 −4𝜋 𝑅(𝜂) 𝜆 𝜏: tempo em range (temo rápido); 𝜂: tempo em azimute (tempo lento); 𝐴0: constante complexa; 𝜔𝑟(. ): envelope do sinal transmitido (pulso retangular) 𝜔 𝑎(. ): beam pattern da antena; 𝑅 𝜂 : slant range; 𝜂 𝑐: beam central; 𝑘: chirp rate Fonte: Cumming and Wong, 2005
  • 71. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Tempo máximo de observação de um alvo 𝐷 𝐺𝑟𝑑 𝐹 = 𝑅 𝐹 𝜓 𝑎 = 𝜆 𝑑 𝑎 𝑅 𝐹 𝑇𝑜𝑏𝑠 = 𝐷 𝐺𝑟𝑑 𝐹 𝑣 𝑇𝑜𝑏𝑠 = 𝜆𝑅 𝐹 𝑑 𝑎 𝑣 O tempo de observação é o tempo máximo que o alvo fica dentro do feixe da antena
  • 72. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Formação de imagens SAR - Variação do Range 𝑅(𝜂 𝑛+1) = 𝑅(𝜂0) 2 + 𝑥 𝑛 − 𝑣. Δ𝑡 2 𝑇𝑜𝑏𝑠
  • 73. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Matriz 2-D (Raw Data) range Espalhador pontual  x azimute Geometria de aquisição (plano 𝒙 − 𝒛) Matriz com o sinal retroespalhado V Fig.: © DLR 𝑅 𝒙 𝒛 Fonte: DLR
  • 74. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 range R  x V Fig.: © DLR Matriz 2-D (Raw Data) Espalhador pontual azimute Geometria de aquisição (plano 𝒙 − 𝒛) Matriz com o sinal retroespalhado 𝒙 𝒛 Fonte: DLR
  • 75. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 V R  x Fig.: © DLR 𝒙 𝒛 range Matriz 2-D (Raw Data) Espalhador pontual azimute Geometria de aquisição (plano 𝒙 − 𝒛) Matriz com o sinal retroespalhado Fonte: DLR
  • 76. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 V R  x Fig.: © DLR 𝒙 𝒛 range Matriz 2-D (Raw Data) Espalhador pontual azimute Geometria de aquisição (plano 𝒙 − 𝒛) Matriz com o sinal retroespalhado Fonte: DLR
  • 77. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 V R  x Fig.: © DLR 𝒙 𝒛 range Matriz 2-D (Raw Data) Espalhador pontual azimute Geometria de aquisição (plano 𝒙 − 𝒛) Matriz com o sinal retroespalhado Fonte: DLR
  • 78. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 V R  x Fig.: © DLR 𝒙 𝒛 range Matriz 2-D (Raw Data) Espalhador pontual azimute Geometria de aquisição (plano 𝒙 − 𝒛) Matriz com o sinal retroespalhado Fonte: DLR
  • 79. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 V R  x Fig.: © DLR 𝒙 𝒛 range Matriz 2-D (Raw Data) Espalhador pontual azimute Geometria de aquisição (plano 𝒙 − 𝒛) Matriz com o sinal retroespalhado Fonte: DLR
  • 80. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 V R  x Fig.: © DLR 𝒙 𝒛 range Matriz 2-D (Raw Data) Espalhador pontual azimute Geometria de aquisição (plano 𝒙 − 𝒛) Matriz com o sinal retroespalhado Fonte: DLR
  • 81. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 V R  x Fig.: © DLR 𝒙 𝒛 range Matriz 2-D (Raw Data) Espalhador pontual azimute Geometria de aquisição (plano 𝒙 − 𝒛) Matriz com o sinal retroespalhado Fonte: DLR
  • 82. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 V R  x Fig.: © DLR 𝒙 𝒛 range Matriz 2-D (Raw Data) Espalhador pontual azimute Geometria de aquisição (plano 𝒙 − 𝒛) Matriz com o sinal retroespalhado Fonte: DLR
  • 83. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 V R  x Fig.: © DLR 𝒙 𝒛 range Matriz 2-D (Raw Data) Espalhador pontual azimute Geometria de aquisição (plano 𝒙 − 𝒛) Matriz com o sinal retroespalhado Fonte: DLR
  • 84. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 𝜏 𝑇𝑜𝑏𝑠 𝜏 𝑇𝑜𝑏𝑠 𝑇𝑜𝑏𝑠 Formação da imagem em azimute Fonte: DLR
  • 85. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Representação da imagem rawRangeBin Azimute Bin 𝑠 = 𝑎 + 𝑖𝑏
  • 86. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Algoritmo Range-Doppler RCMC FFT da Função de referência em range FFT em range IFFT em range FFT em azimute IFFT em azimute FFT da Função de referência em azimute Imagem Raw
  • 87. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Compressão em range FFT CONJ Sinal de referência 𝑠r 𝑡 = 𝑟𝑒𝑐𝑡 𝑡 𝜏 𝑝 . 𝑒 𝜋𝑘𝑡2 FFT IFFT
  • 88. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Range Cell Migration • Devido à variação de range entre o radar e o alvo, os sinais refletidos não estão no mesmo intervalo de range bin e seguem uma tendência hiperbólica na direção do azimute (x), denominada Range Cell Migration; • Para comprimir a energia do sinal na direção azimutal, precisamos alinhar o sinal em um único range bin; • O offset causado pela variação em range: 𝑅 Δ𝑓 = 𝑅0 + 𝜆2 𝑅0 8𝑣2 Δ𝑓 em que Δ𝑓 é a resolução em frequência 𝜏 𝑥
  • 89. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Compressão em azimute Sinal de referência (Variação em fase) 𝑠a 𝑡 = 𝑒 𝑗 −4𝜋 𝑅 𝑛 𝜆 FFT CONJ FFT IFFT
  • 90. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Imagem Processada Range Azimute 𝛿 𝑟 = 𝑐 2𝐵 𝛿 𝑎 = 𝑑 𝑎 2
  • 91. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Quiz • O que "radar de abertura sintética“ quer dizer? • Qual é a diferença entre radar de abertura real e abertura sintética? • Qual é a diferença entre imagens ópticas e imagens de radar? • Qual é a vantagem das imagens de radar? • Qual é a diferença entre Slant Range e Ground Range?
  • 92. Naiallen Carvalho, 09/04/2020 PARTE 2 Princípios de imagem SAR
  • 93. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Equação geral do radar 𝑃𝑟 Antena Isotrópica 𝑟 𝑃𝑟 = 𝑃𝑡 𝐴 = 𝑃𝑡 4𝜋𝑟2 Situação teórica ideal 𝑃𝑟 𝑃𝑟 = 𝑃𝑡 𝐺 4𝜋𝑟2 Situação real 𝐺 𝐺 = 4𝜋𝐴′ 𝜆2 Radar Monoestático 𝑃𝑟 = 𝑃𝑡 𝐺2 𝜆2 𝜎 4𝜋 3 𝑅 𝑚𝑎𝑥 4 𝑟
  • 94. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Radar Cross Section (𝜎) • O Radar Cross Section (RCS) é a área hipotética do alvo que interceptaria o sinal incidente, que se espalhado isotropicamente, produziria a mesma potência de eco no radar. 𝑃𝑟𝑒𝑐 = 𝑃𝑡 𝐺2 𝜆2 𝝈 4𝜋 3 𝑅 𝑚𝑎𝑥 4 Equação Geral do Radar Fonte: EmCoS
  • 95. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Radar Cross Section (𝜎) – Formas Canônicas
  • 96. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Fatores que afetam o sinal retroespalhado • Os principais fatores que afetam o sinal retroespalhado pelo alvo são: Parâmetros do sensor (parâmetros fixos) • Tamanho de onda / Frequência • Polarização • Resolução especial • Angulo de incidência Parâmetros da cena (Parâmetros variáveis) • Topografia • Rugosidade da superfície • Geometria do alvo • Orientação do alvo • Constante dielétrica
  • 97. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Comportamento espectral dos alvos • Quando uma onda eletromagnética interage com um alvo, essa onda pode ser: AbsorvidaRefletida Transmitida Refratada Difratada Espalhada
  • 98. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Comportamento espectral dos alvos • Curiosidade: – A lei de Stefan-Boltzmann explica a relação entre a temperatura de um objeto e a quantidade de radiação que ele emite: 𝐸 = 4𝜎𝑇 𝜎 é a constante de Stefan-Boltzmann; Fonte: Nasa Temperatura da superfície do Sol e Terra 𝑇 = 5727 𝑜 𝑇 = 15 𝑜 Visível Infravermelho
  • 99. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Por que conseguimos ver a lua? A temperatura média da Lua é 10 𝑜 , portanto, a lua não emite radiação no espectro visível; A lua REFLETE a luz visível emitida pelo sol; • Lei da reflexão especular • A reflexão depende da distância do alvo a fonte, da composição do alvo (condutividade elétrica, por exemplo) e da frequência da onda incidente; • Superfícies suaves, como objetos lisos metálicos ou molhados causam reflexão;
  • 100. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Por que a folha é verde? • A clorofila reflete o verde e ABSORVE os outros comprimentos de onda visíveis; • No verão, quando há muita clorofila, as folhas "parecem" ser verdes; • No outono e inverno, a clorofila deixa de ser produzida e os carotenoides ganham predominância, de modo que as folhas "parecem" avermelhadas;
  • 101. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Como funciona o filtro óptico? • Um filtro óptico é um dispositivo que TRANSMITE seletivamente diferentes comprimentos de onda visível; Os outros comprimentos são absorvidos, enquanto o vermelho é transmitido
  • 102. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Como os arco-íris são formados? • O arco-íris precisa de uma configuração muito específica para acontecer: – Sol e chuva; – Observador precisa estar posicionado entre a fonte e as gotas de água; • O arco-íris aparece devido à REFRAÇÃO da luz nas gotas de água, que separam a luz branca em suas componentes. 𝑛1 𝑛2 = sin 𝜃𝑖 sin 𝛽 Cor Comprimento onda n (Água) Violeta 400 nm 1.3443 Verde 520 nm 1.3366 Vermelho 750 nm 1.3302 Lei da refração ou lei de Snell
  • 103. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Por que o céu é azul? • A cor azulada do céu é causada por um fenômeno chamado ESPALHAMENTO de Rayleigh; • A atmosfera é formada principalmente por moléculas de oxigênio (300 𝑝𝑚) e nitrogênio (155 𝑝𝑚); • Quanto menor o comprimento de onda, maior a probabilidade de colisão* com essas moléculas e mais refletida é a onda. Espalhamento de Rayleigh causado pela atmosfera (1 𝜆4)
  • 104. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Regime de espalhamento • Os regimes de espalhamento definem o comportamento de uma onda eletromagnética quando retroespalhada por uma esfera homogênea; • Existem três regimes de espalhamento: – Rayleigh ou região de baixa frequência: 2 𝜋𝑟 𝜆 ≪ 1 – Região de Mie ou ressonância: 2 𝜋𝑟 𝜆 ≈ 1 – Região óptica ou de alta frequência: 2 𝜋𝑟 𝜆 ≫ 1 𝑟
  • 105. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Regimes de Espalhamento Rayleigh Mie Óptico
  • 106. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Influencia da frequência • A frequência determina: – Profundidade de penetração na área da imagem; – Causa rugosidade relativa, dependendo do comprimento de onda; • Atenção: – A profundidade da penetração depende fortemente do nível de umidade da área da imagem; – As microondas penetram a água apenas alguns milímetros; – Mas, penetra o gelo!
  • 107. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Influencia da frequência Fonte: Planet Watchers
  • 108. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Rugosidade • A rugosidade depende da comprimento de onda e o ângulo de incidência; • A rugosidade da superfície é definida pelo critério Rayleigh, que afirma que uma superfície é suave se: Δℎ 𝜃𝑖 𝜃𝑖 𝜃𝑖 𝜃𝑖 Δℎ < 𝜆 8 cos 𝜃𝑖 𝜃𝑖 𝜃𝑖 Superfície relativamente suave com pouco retroespalhamento 𝜃𝑖 𝜃𝑖 Superfície com rugosidade intermediaria com retroespalhamento moderado 𝜃𝑖 𝜃𝑖 Superfície rugosa com retroespalhamento difuso Superfície com retroespalhamento forte
  • 109. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Mecanismos de espalhamento Fonte: EO-college Especular Superfície Volumétrico Double bounce
  • 110. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Exemplo de mecanismos de espalhamento
  • 111. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Célula de resolução do radar • Uma imagem SAR pode ser representada por um raster 2D em que cada pixel representa uma pequena porção da superfície da Terra, chamada de célula de resolução; • O tamanho da célula de resolução depende da resolução em range e azimute; • Cada pixel carrega informação de amplitude e fase do sinal retroespalhado; • O valor do pixel depende do RCS (coeficiente de refletividade, topografia, rugosidade, propriedades dielétricas, umidade, frequência, polarização, ângulo de incidência);
  • 112. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Formação do Speckle (modelo incoerente) • Em uma célula de resolução existem muitos espalhadores localizados em posições aleatórias; • O sinal emitido pelo SAR interage com os múltiplos espalhadores; • A formação do speckle é modelada como o processo random walk no domínio complexo. • Assim, a magnitude do sinal recebido e descrita como a soma finita dos fasores aleatórios; • O sinal total recebido 𝑆 é a soma coerente dos múltiplos sinais retroespalhados 𝑠𝑖 𝑆 = 𝑆𝑖 𝑒 𝜙 𝑖 𝑛 𝑖=1 = 𝑆𝑒 𝜙 = 𝑆 𝑄 + 𝑗𝑆𝐼 𝑆 𝑅 𝐼 Célula de resolução
  • 113. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Interferência • Como os espalhadores estão localizados em distancias diferentes em relação ao sensor a soma é coerente em frequência mas não em fase; • Assim se o sinal pode ser somado de maneira construtiva ou destrutiva Onda 1 Onda 2 Interferência Construtiva Interferência Destrutiva Resultado
  • 114. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 O que é Speckle? • Uma vez que os espalhadores estão localizados de maneira aleatória, uma variação em intensidade de pixel pra pixel é esperada; • Essa variação causa um efeito granular na imagem conhecido como Speckle; • O speckle causa dificuldade na análise da imagem, redução da acurácia da classificação e da eficácia da segmentação;
  • 115. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 O que é Speckle? ALOS PALSAR Floresta do Tapajós Imagem de satélite da área correspondente © GoogleMaps
  • 116. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Redução do Speckle • O speckle segue o modelo multiplicativo, uma vez que este é um efeito inerente ao sistema: 𝐼 = 𝑅 ∗ 𝑧 em que 𝐼 é a intensidade medida, 𝑅 é o valor a ser estimado e 𝑧 é o speckle; • O objetivo da redução do speckle é estimar o valor 𝑅, minimizando a perda de: – Informação radiométrica; – Resolução espacial; – Bordas; – Textura;
  • 117. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Algoritmos para redução do speckle Domínio espacial Domínio da frequencia Filtros não adaptivos Filtros adaptivos • Multi-looking • Lee & Lee refinado • Kuan • Gamma Map • Frost • Média • Mediana • Compensação de Textura Multi-canal •Espaço-Tempo Mono- Temporal Multi- Temporal Fitros de Speckle
  • 118. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Multi-look em frequência • Processamento Multi-Look consiste em dividir a abertura sintética em visadas: • A imagem final é composta pela média das imagens de cada visada; • Esta técnica aumenta a relação sinal-ruído da imagem final, diminuindo o efeito do ruído Speckle. • O processamento multi-look provoca uma degradação na resolução em azimute, uma vez que as imagens de cada "look" possuem uma largura de banda menor que a largura total Fonte: Spring
  • 119. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Filtro da média e mediana • Os filtros de média e mediana são utilizados para redução de ruídos, e por isso uma redução da resolução espacial é esperada; – O filtro da média suaviza o ruído preservando bem a informação radiométrica , mas remove bordas; – O filtro da mediana preserva informação de textura, mas modifica a informação radiométrica Filtro da Média Filtro da Mediana R média de 9 pixels R mediana de 9 pixels Fonte: DLR 𝑅 = 𝐼 𝑛 𝑁 𝑛=1 𝑁 𝑅 = 𝑀𝑒𝑑𝑖𝑎𝑛 𝐼1 … 𝐼 𝑁
  • 120. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Filtro de Lee • No filtro de Lee, o valor 𝑅 é calculado utilizando a media do kernel 𝜇 𝑘, ponderado por um peso 𝑤; • O peso 𝑤 é calculado em função da variância do kernel (𝜎 𝑘 2 ) e da variância total (𝜎2); 𝑅 = 𝜇 𝑘 + 𝑤(𝐼𝑐 − 𝜇 𝑘) 𝑤 = 𝜎 𝑘 2 (𝜎 𝑘 2 + 𝜎2) 𝐼𝑐 é o pixel central
  • 121. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Exemplo de Filtros 𝑺 𝒉𝒉 Lee 9x9Mediana 9x9 Mean 9x9
  • 122. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Representação da Imagem SAR • Uma imagem SAR (𝑆) de única polarização pode ser representada: – Em escala logaritma (10. log10(𝑆)); – Parte real (ℜ(𝑆)); – Parte imaginária(ℑ(𝑆)); – Intensidade (I = ℜ 𝑆 2 + ℑ 𝑆 2 ); – Amplitude (A = ℜ 𝑆 2 + ℑ 𝑆 2);
  • 123. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Representação da Imagem SAR (Imagem Simulada) 𝕽(𝑺) 𝕴(𝑺) 𝐈 = 𝕽 𝑺 𝟐 + 𝕴 𝑺 𝟐 𝐀 = 𝕽 𝑺 𝟐 + 𝕴 𝑺 𝟐
  • 124. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Modelagem estatística de imagens SAR – SinglePOL • O modelo estatístico para uma imagem SAR, proposto por Arsenault (1976) considera que: – A célula de resolução tem superfície homogênea e alvos estacionários; – Dentro da célula de resolução não há espalhador dominante; – O tamanho da célula de resolução é grande quando comparado com o tamanho do espalhador – O numero de espalhadores é muito grande; – ℜ 𝑆 e ℑ(𝑆) são estatisticamente independentes ;
  • 125. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Modelagem estatística de imagens SAR ℜ 𝑆 e ℑ(𝑆) • Pelo teorema do limite central, ℜ 𝑆 e ℑ(𝑆) são normalmente distribuídos com media 𝜇 = 0 e variância 𝜎/2; • ℜ 𝑆 : 𝑓 ℜ 𝑆 ; 𝜇, 𝜎 2 = 1 𝜋𝜎2 𝑒 − ℜ 𝑆 𝜎 2 • ℑ(𝑆): 𝑓 ℑ(𝑆); 𝜇, 𝜎 2 = 1 𝜋𝜎2 𝑒 − ℑ(𝑆) 𝜎 2 ℜ 𝑆 ℑ(𝑆) Nota: ℜ 𝑆 e ℑ(𝑆) são circularmente normalmente distribuídas
  • 126. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Distribuição Gaussiana 𝕽(𝑺) 𝕴(𝑺)
  • 127. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Modelagem estatística de imagens SAR em Amplitude e Intesidade • FDP da imagem em Amplitude: Distribuição de Rayleigh; 𝒇(𝑨) = 𝟐𝑨 𝝈 𝒆 − 𝑨 𝟐 𝝈 𝟐 • FDP da imagem em Intensidade: Distribuição Exponencial; 𝒇(𝑰) = 𝟏 𝝈 𝒆 − 𝑰 𝝈
  • 128. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Distribuição Exponencial e Rayleigh 𝐈 = 𝕽 𝑺 𝟐 + 𝕴 𝑺 𝟐 𝐀 = 𝕽 𝑺 𝟐 + 𝕴 𝑺 𝟐
  • 129. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Quiz • Um espelho e um papel refletem quase 100% da luz branca. Por que não vemos nosso reflexo no papel? • Se quanto menor o comprimento de onda maior o espalhamento, por que o céu não é violeta? • O que e rugosidade? • Quais os tipos de comportamento espectral importantes para o SAR? • As imagens ópticas são afetadas pelo speckle? Por quê? • Que outros sensores são afetado por speckle? • As imagens SAR podem ser modeladas por outros FDPs?
  • 130. Naiallen Carvalho, 09/04/2020 PARTE 3 Princípios de imagem SAR
  • 131. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Radar convencional x Radar Polarimétrico Radar convencional (única polarização) • Informação de amplitude • Textura e brilho • Parâmetros do alvo: • Rugosidade; • Constante dielétrica Radar Polarimétrico (Duas ou mais polarizações) • Informação de amplitude e fase • Textura, brilho e fase • Parâmetros do alvo: • Rugosidade; • Constante dielétrica • Mecanismo de espalhamento
  • 132. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Relembrando onda eletromagnética • Considerando o sistema de coordenadas cartesiano e que as ondas eletromagnéticas se propagam na direção z, o campo eletromagnético está localizado no plano x-y, e o campo elétrico pode ser representado como : 𝐸 = 𝐸0. cos 𝜔𝑡 − 𝑘𝑧 + 𝛿 𝑥 𝐵 = 𝐵0. cos 𝜔𝑡 − 𝑘𝑧 + 𝛿 𝑦 𝑥 𝑦 𝑦 𝑥 𝑧 Plano 𝑥 − 𝑦 𝜔: é a frequência angular da onda 𝑡: vetor de tempo 𝑘: direção da propagação da onda 𝑧: vetor de variação espacial 𝛿: fase Nota: para fins de imagens SAR (ou outras aplicações de radar), estamos interessados ​​no campo elétrico
  • 133. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Polarização • A polarização de uma onda ocorre quando o campo elétrico distorce a nuvem de elétrons em uma direção específica. • Polarização é o alinhamento do campo eletromagnético em um plano perpendicular à direção de propagação;
  • 134. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Vetor de Jones • O vetor de Jones representa o campo elétrico no espaço bidimensional (plano x-y); • O campo elétrico 𝐸 é representado como uma combinação linear de dois estados de polarização ortonormal (𝑒 𝑥 e 𝑒 𝑦) que são compensados pelas amplitudes 𝐸 𝑥0 e 𝐸 𝑦0: 𝐸 = 𝐸 𝑥0 𝑒 𝑥 + 𝐸 𝑦0 𝑒 𝑦 • Representação na forma do vetor de Jones: 𝐽 = 𝐸 = 𝐸 𝑥0 𝑒 𝑥 𝐸 𝑦0 𝑒 𝑦
  • 135. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Tipos de Polarização • Dessa forma, os três tipos comuns de polarização são: – Elipsoidal: o caso geral. Ex0 ≠ 0, Ey0 ≠ 0 e δx − δy ≠ 0 – Circular: 𝐸 𝑥0 = 𝐸 𝑦0 e 𝛿 𝑥 − 𝛿 𝑦 = 𝜋 2 – Linear: 𝛿 𝑥 = 𝛿 𝑦. Isso significa que o campo elétrico esta confinado em um único plano ao longo da direção de propagação. 𝐸 𝑦 𝐸 𝑥 𝐸 𝐸 𝑦 𝐸 𝑥 𝐸 𝐸 𝑦 𝐸 𝑥 𝐸
  • 136. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Polarização em imagens SAR • A forma de polarização mais comum em imagens SAR é a linear; • A antena SAR pode ser desenvolvida para transmitir e receber em mais de uma polarização, assim um sistema SAR pode ter os canais: – hh – transmissão horizontal e recepção horizontal – vv – transmissão vertical e recepção vertical – hv – transmissão horizontal e recepção vertical – vh – transmissão vertical e recepção horizontal • Uma imagem SAR que possui todos os canais mencionados acima é chamada PolSAR. 𝐸 𝑦 𝐸 𝑥 𝐸𝑣 𝐸 𝑦 𝐸 𝑥 𝐸ℎ Vertical Horizontal
  • 137. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 • Em um sistema SAR com polarização linear: • O sinal incidente é dado por: 𝐸 𝑡 = 𝐸ℎ 𝑡 𝐸 𝑣 𝑡 • O sinal recebido é dado por: 𝐸 𝑟 = 𝑆𝐸 𝑡 = 𝑒 𝑖𝑘0 𝑟 𝑟 𝑆ℎℎ 𝑆ℎ𝑣 𝑆 𝑣ℎ 𝑆 𝑣𝑣 𝐸ℎ 𝑡 𝐸 𝑣 𝑡 em que 𝑆 é a matriz de espalhamento de Jones Alvo Polarização em imagens SAR 𝐸 𝑡 𝐸 𝑟 Onda incidente Onda retroespalhada
  • 138. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Matriz de espalhamento de Jones • Em sistemas PolSAR, a onda transmitida é considerada totalmente polarizada, mas a onda recebida pode ter sua polarização alterada devido à interação com os alvos; • O sinal retroespalhado depende dos parâmetros do sensor e das propriedades físicas e geométricas do alvo (Seção 2); • A matriz de espalhamento S, também chamada de matriz de Jones, é composta de 4 elementos complexos que representam o sinal retroespalhado: 𝑆 = 𝑆ℎℎ 𝑆ℎ𝑣 𝑆 𝑣ℎ 𝑆 𝑣𝑣 • Cada parâmetro da matriz de dispersão representa uma imagem SinglePol;
  • 139. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Como acontece a despolarização? • A despolarização da onda é a mudança do estado de polarização; por exemplo, se a onda transmitida for H, a onda recebida será V. • Existem três mecanismos principais conhecidos por causar esse processo: – Reflexão quase especular; – Espalhamento múltiplo devido à rugosidade da superfície; – Espalhamento múltiplo devido à iteração volumétrica com o alvo 𝜃𝑖 𝜃𝑖 Reflexão quase especular Espalhamento múltiplo devido à rugosidade da superfície Espalhamento múltiplo devido à iteração volumétrica
  • 140. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Mecanismos de espalhamento Superfície 𝑆ℎℎ, 𝑆ℎ𝑣, 𝑆 𝑣ℎ, 𝑆 𝑣𝑣 fraco Volumétrico 𝑆ℎ𝑣 e 𝑆 𝑣ℎ forte Double-bounce 𝑆ℎℎ e 𝑆 𝑣𝑣 forte Superfície lisa com pouca ou nenhuma penetração, fortemente influenciada pela constante dielétrica e rugosidade da superfície Espalhamento associada à presença de superfícies perpendiculares. Retroespalhamento forte (pixels muito brilhantes) Espalhamento múltiplo devido à iteração volumétrica. O sinal retroespalhado depende da geometria do alvo, densidade do meio e constante dielétrica
  • 141. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Representações da matriz de espalhamento • Uma matriz de espalhamento S pode ser representada em forma de vetor : 𝑆 = 𝑆ℎℎ 𝑆ℎ𝑣 𝑆 𝑣ℎ 𝑆 𝑣𝑣 𝑘 = 1 2 𝑇𝑟 𝑆Ψ = 𝑘0 𝑘1 𝑘2 𝑘3 𝑇 • Ψ é uma base vetorial. As duas bases mais conhecidas no campo das imagens SAR polarimétricas são : – base de Borgeaud: Ψ = 2 1 0 0 0 , 2 0 1 0 0 , 2 0 0 1 0 , 2 0 0 0 1 , que gera o vetor lexográfico: 𝑘𝑙 = 𝑆ℎℎ 𝑆ℎ𝑣 𝑆 𝑣ℎ 𝑆 𝑣𝑣 † – base de Pauli: Ψ = 2 1 0 0 1 , 2 1 0 0 −1 , 2 0 1 1 0 , 2 0 −j j 0 , que gera o vetor Pauli: 𝑘 𝑝 = 1 2 𝑆ℎℎ + 𝑆 𝑣𝑣 𝑆ℎℎ − 𝑆 𝑣𝑣 𝑆ℎ𝑣 + 𝑆ℎ𝑣 𝑗 𝑆ℎ𝑣 − 𝑆ℎ𝑣 †
  • 142. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Coordenadas do framework de espalhamento Tramissor/ Receptor Tramissor Receptor Sistema biestático Forward Scatter Alignment (FSA) Sistema Monoestático Backscatter Alignment (BSA) 𝑆ℎ𝑣 = 𝑆 𝑣ℎ 𝑘𝑙 = 𝑆ℎℎ 2𝑆ℎ𝑣 𝑆 𝑣𝑣 † 𝑘 𝑝 = 𝑆ℎℎ + 𝑆 𝑣𝑣 𝑆ℎℎ − 𝑆 𝑣𝑣 2𝑆ℎ𝑣 † 𝑆ℎ𝑣 ≠ 𝑆 𝑣ℎ 𝑘𝑙 = 𝑆ℎℎ 𝑆ℎ𝑣 𝑆 𝑣ℎ 𝑆 𝑣𝑣 † 𝑘 𝑝 = 1 2 𝑆ℎℎ + 𝑆 𝑣𝑣 𝑆ℎℎ − 𝑆 𝑣𝑣 𝑆ℎ𝑣 + 𝑆ℎ𝑣 𝑗 𝑆ℎ𝑣 − 𝑆ℎ𝑣 †
  • 143. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Tipos de espalhadores: Determinísticos • Os espalhadores determinísticos seriam completamente descritos pela matriz de espalhamento (abordagem teórica, não aplicável na realidade); • Refletem a ondas polarizadas preservando a polarização da onda incidente; • Também são chamados de alvos coerentes;
  • 144. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 • Espalhadores não-determinísticos são dispostos aleatoriamente na célula de resolução. • O sinal retroespalhado é o resultado da sobreposição de um grande número de ondas com diferentes polarizações; • Também são chamados de alvos incoerentes ou espalhamento aleatório • Esses espalhadores são melhores representados pela matriz de covariância ou coerência; Tipos de espalhadores: Não-Determinísticos
  • 145. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Matrix de Covariância • A matriz de covariância é o resultado do produto vetorial entre o vetor lexográfico e seu complexo conjugado: 𝑘𝑙 = 𝑆ℎℎ 2𝑆ℎ𝑣 𝑆 𝑣𝑣 † 𝐶 = 𝑘𝑙. 𝑘𝑙 † 𝐶 = 𝑆ℎℎ 2 2𝑆ℎℎ 𝑆ℎ𝑣 ∗ 𝑆ℎℎ 𝑆 𝑣𝑣 ∗ 2𝑆ℎ𝑣 𝑆ℎℎ ∗ 2 𝑆ℎ𝑣 2 2𝑆ℎ𝑣 𝑆 𝑣𝑣 ∗ 𝑆 𝑣𝑣 𝑆ℎℎ ∗ 2𝑆 𝑣𝑣 𝑆ℎ𝑣 ∗ 𝑆 𝑣𝑣 2 𝑇 Intensidade da imagem
  • 146. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Matrix de Coerência • A matriz de coerência é o resultado do produto vetorial entre o vetor de Pauli e seu complexo conjugado 𝑘 𝑝 = 𝑆ℎℎ + 𝑆 𝑣𝑣 𝑆ℎℎ − 𝑆 𝑣𝑣 2𝑆ℎ𝑣 † 𝑇 = 𝑘 𝑝. 𝑘 𝑝 † 𝑇 = 1 2 𝑆ℎℎ + 𝑆 𝑣𝑣 2 𝑆ℎℎ + 𝑆 𝑣𝑣 𝑆ℎℎ − 𝑆 𝑣𝑣 ∗ 𝑆ℎℎ + 𝑆 𝑣𝑣 2𝑆ℎ𝑣 ∗ 𝑆ℎℎ − 𝑆 𝑣𝑣 𝑆ℎℎ + 𝑆 𝑣𝑣 ∗ 𝑆ℎℎ − 𝑆 𝑣𝑣 2 𝑆ℎℎ − 𝑆 𝑣𝑣 2𝑆ℎ𝑣 ∗ 𝑆ℎℎ + 𝑆 𝑣𝑣 ∗2𝑆ℎ𝑣 𝑆ℎℎ − 𝑆 𝑣𝑣 ∗2𝑆ℎ𝑣 2𝑆ℎ𝑣 2 𝑇 Nota: as matrizes de coerência e covariância são hermitianas e positivas semi-definidas
  • 147. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Decomposição Polarimétrica • O objetivo da decomposição polarimétrica é determinar quais mecanismos de espalhamento são dominantes em uma célula de resolução; • Os teoremas são divididos em dois grupos principais: – Coerente • Baseado na matriz de espalhamento; • Aplicável a alvos coerentes; – Incoerente • Baseado na matriz média de covariância ou coerência • Aplicável a alvos incoerentes
  • 148. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Teoremas de Decomposição
  • 149. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Decomposição coerente • A decomposição coerente considera que a matriz de espalhamento é o resultado da soma das matrizes de espalhamento dos alvos canônicos (alvos com assinaturas polarimétricas conhecidas), dados por: 𝑆 = 𝑐𝑖 𝑆𝑖 𝑘 𝑖=1 • onde 𝑆𝑖 representa a matriz de espalhamento de um alvo canônico e 𝑐𝑖 é a contribuição desse alvo para obter o alvo final; Fonte: Paradella 𝑐1 𝑐2 𝑐3 𝑆 = 𝑐1 0 0 0 1 𝑐2 1 0 0 1 + 𝑐3 1 0 0 −1 +
  • 150. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Decomposição de Pauli • A base de Pauli, descrita anteriormente, pode ser interpretada como um descritor de espalhadores coerente; • Dessa forma a matriz de espalhamento pode ser decomposta como: 𝑆 = 𝑆ℎℎ 𝑆ℎ𝑣 𝑆 𝑣ℎ 𝑆 𝑣𝑣 = 𝐶1 1 0 0 1 + 𝐶2 1 0 0 −1 + 𝐶3 0 1 1 0 + 𝐶4 0 −j j 0 Matriz de Pauli Tipo de mecanismo Interpretação 1 0 0 1 Odd-bounce Superfície, esfera, refletor de canto 1 0 0 −1 Even-bounce Diedro 0 1 1 0 Even-bounce inclidado 𝜋 4 Diedro inclidado 𝜋 4 0 −j j 0 Cross-polariser Não existente
  • 151. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Decomposição incoerente • Alvos incoerentes são aqueles dispostos aleatoriamente na cena, sujeitos a variações temporais e espaciais; • Como os alvos são aleatórios, a abordagem estatística é mais apropriada; • Assim, decomposições incoerentes são baseadas em estatísticas de segunda ordem, como matriz de covariância C e coerência T; • Exemplos de decomposição incoerente: – Matriz de covariância C: Freeman-Durden; – Matriz de coerência T: Cloude-Pottier
  • 152. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Decomposição de Freeman-Durden • A decomposição de Freeman-Durden modela a matriz de covariância C como contribuição do espalhamento superficial 𝑓𝑠, double-bounce 𝑓𝑑 e volumétrico 𝑓𝑣 𝐶 𝑑 = 𝑓𝑑 1 0 𝛼 0 0 0 𝛼∗ 0 𝛼 2 𝐶𝑣 = 𝑓𝑣 1 0 1/3 0 2/3 0 1/3 0 1 𝐶𝑠 = 𝑓𝑠 1 0 𝛽 0 0 0 𝛽∗ 0 𝛽 2 𝐶 = 𝐶𝑠 + 𝐶𝑣 + 𝐶 𝑑 Fonte: Freeman e Durden
  • 153. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Decomposição de Freeman-Durden
  • 154. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Decomposição de Cloude-Pottier • A decomposição de Cloude-Pottier baseia-se nos autovalores (𝜆) e autovetores (𝑈) da matriz de coerência 𝑇 = 𝜆𝑈𝜆 𝑇 • Os três parâmetros da decomposição de Cloude-Pottier são: – Entropia 𝐻 = −𝑝𝑖 log3 𝑝𝑖 , 𝑝𝑖 = 𝜆𝑖 𝜆1 + 𝜆2 + 𝜆3 3 𝑖=1 – Ângulo alfa 𝛼 = 𝑝𝑖 cos−1 𝑘 𝑥𝑖 3 𝑖=1 – Anisotropia 𝐴 = 𝜆2 − 𝜆3 𝜆2 + 𝜆3 Fonte: Cloude e Pottier
  • 155. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Decomposição de Cloude-Pottier
  • 156. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Comparação entre as decomposições de Cloude-Pottier e Freeman-Durden Decomposição de Cloude-Pottier Decomposição de Freeman-Durden
  • 157. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Modelo Estatístico de Imagens PolSAR • Supondo uma imagem PolSAR Multilook representada por sua matriz de covariância: 𝑍 = 𝑍1, … , 𝑍 𝑁 • O conjunto de dados 𝑍 segue a distribuição complexa multivariada de Wishart. 𝑓(𝑍; Σ, 𝐿) = 𝐿 𝑞𝐿 𝑍 𝐿−𝑞 Σ 𝐿Γ𝑞 𝐿 𝑒 −𝐿.𝑇𝑟 Σ−1 𝑍 em que Σ = E(Z), E(. ) é o operador de esperança, 𝐿 é o número de looks, 𝑞 é a ordem da matriz de covariância, Γ𝑞 . é a função Gamma, 𝑇𝑟(.) é o traço da matriz e . é o determinate da matriz.
  • 158. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Distância Estocástica • A distância estocástica tem suas raízes na teoria da informação, cujos principais conceitos são entropia e informação; • O objetivo principal da entropia é quantificar a quantidade de informações em um conjunto de dados; • Embora a entropia possa fornecer a taxa média de informações produzidas a partir de um processo estocástico, ela não pode medir se um determinado PDF é mais adequado ao conjunto de dados que outro; • Para superar essa tarefa, Kullback e Leibler introduziram o conceito de entropia relativa, também conhecido como divergência Kullback – Leibler; • Salicrú definiu a classe de entropia ℎ − 𝜙, onde ℎ é uma função estritamente crescente e 𝜙 é uma função convexa.
  • 159. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Distância Estocástica • Sejam 𝑋 e 𝑌 variáveis ​​aleatórias seguindo a distribuição Wishart e possuindo densidade 𝑓𝑋(𝑍; Σ 𝑋, 𝐿) e 𝑓𝑌 (𝑍; Σ 𝑌, 𝐿) respectivamente, com os parâmetros {Σ 𝑋, 𝐿} e {Σ 𝑌, 𝐿}, a divergência entre 𝑓𝑋 e 𝑓𝑌 é dado por: D 𝜙 h X, Y = ℎ 𝜙 𝑓𝑋(𝑍; Σ 𝑋, 𝐿) 𝑓𝑌 (𝑍; Σ 𝑌, 𝐿)𝐴 𝑓𝑌 𝑍; Σ 𝑌, 𝐿 𝑑𝑍 • No entanto, as divergências não seguem a propriedade de simetria; • A divergência D 𝜙 h X, Y é transformada em distância: 𝑑 X, Y = D 𝜙 h X, Y + D 𝜙 h Y, 𝑋 2 Fonte: Nascimento, 2012
  • 160. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Distância Estocástica • Nascimento (2012) desenvolveu um conjunto de distâncias estocásticas entre distribuições multivariadas complexas Wishart: – Bhattacharyya: 𝑑 𝑊 𝑏 Σ1, Σ2 = 𝐿 𝑙𝑜𝑔 Σ1 +𝑙𝑜𝑔 Σ2 2 − 𝑙𝑜𝑔 Σ1 −1+Σ2 −1 2 −1 – Kullback-Leibler: 𝑑 𝑊 𝑘𝑙 Σ1, Σ2 = 𝐿 𝑇𝑟(Σ1 −1Σ2+Σ2 −1Σ1) 2 − 𝑞 – Hellinger: 𝑑 𝑊ℎ Σ1, Σ2 = 1 − 2−1 Σ1 −1+Σ2 −1 −1 |Σ1 |Σ2 𝐿 – Rényi of order 𝛽: 𝑑 𝑊𝑟 Σ1, Σ2 = 𝑙𝑜𝑔2 1−𝛽 + 1 𝛽−1 log{ Σ1 −𝛽 Σ2 𝛽−1 𝛽Σ1 −1 + 1 − 𝛽 Σ2 −1 −1 𝐿 + Σ2 −𝛽 Σ1 𝛽−1 𝛽Σ2 −1 + 1 − 𝛽 Σ1 −1 −1 𝐿 } Fonte: Nascimento, 2012
  • 161. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Filtragem de Speckle com SDNLM • Torres (2013) propôs um filtro para imagens SAR polarimétricas usando a média ponderada local pelo valor 𝑝 da distribuição Wishart; • Este algoritmo propõe o uso de uma janela principal 7x7 e uma janela secundária 3x3; • O pixel central é chamado 𝑧1 e os vizinhos são 𝑧2 … 𝑧25; 𝑧1 é estimado pela soma ponderada dos pixels 𝑧25 … 𝑧25 e o peso é calculado como: 𝑤 1, 𝑖 = 1, if 𝑝(1, 𝑖) ≥ η 2 η 𝑝 1, 𝑖 − 1, if η 2 < 𝑝 1, 𝑖 < η 0, otherwise O p valor é calculado pelo teste de hipóteses: 𝑝 = Pr(𝛸2 > 𝑆 𝜙 𝐻 (𝜃1, 𝜃2)) 𝑆 𝜙 𝐻 𝜃1, 𝜃2 = 2 𝑚 𝑛 𝑚 + 𝑛 ℎ′′ 0 𝜙′′ 1 𝑑(𝜃1, 𝜃2)
  • 162. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Resultado de Filtragens Imagem simulada Filtro refinado de Lee Filtro de média Filtro SDNLM
  • 163. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Quiz • O que é polarização? • Quais polarizações são usadas com imagens SAR? • Qual é a diferença na decomposição coerente e incoerente? • Quais são os três principais mecanismos de espalhamento? • A distribuição Wishart pode ser aplicada a qualquer imagem PolSAR?
  • 164. Naiallen Carvalho, 09/04/2020 PARTE 4 Princípios de imagem SAR
  • 165. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 • Classificar consiste em atribuir o mesmo rótulo aos elementos do conjunto de dados que tenham características semelhantes. Transformação entre espaços em uma classificação de imagens. Naiallen Lima, 05/12/2015 Classificação de Imagens
  • 166. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Classificação de Imagens • Supervisionada • Não Supervisionada
  • 167. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Classificação não supervisionada • Uma maneira comum de executar a classificação não supervisionada é usando algoritmos de agrupamento; • O principal objetivo das técnicas de agrupamento de dados é maximizar a homogeneidade interna do cluster e a heterogeneidade entre clusters, com base nas evidências naturais de divisão do conjunto de dados;
  • 168. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Dilema do usuário • Os desafios fundamentais na escolha da técnica de agrupamento são a identificação de: – Tipo de conjunto de dados (numérico real, complexo numérico, categórico); – Necessidade de normalização do conjunto de dados; – Outliers e como lidar com eles; – Número de clusters; – Forma de cluster; – Medida de similaridade; – A escolha inicial da localização do centróide.
  • 169. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Forma de cluster • Conhecer a forma de agrupamento é importante para definir o algoritmo e qual a métrica a ser utilizada; • Por exemplo, um agrupamento com formato circular ou hiperesférico pode ser bem representado pela distância Euclidiana; • Já para um agrupamento de forma elipsoidal, é melhor usar a distância de Mahalanobis;
  • 170. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Métricas de similaridade • O principal objetivo do clustering é dividir o conjunto de dados em subconjuntos com base na similaridade entre as amostras, independente do tipo de técnica de agrupamento. • Distâncias são a métrica mais usada para quantificar a semelhança entre duas amostras. • Seja 𝑋 = { 𝑥1, … , ~ 𝑥 𝑀}, a distância entre duas amostras de 𝑋 é dado por 𝑑(𝑥𝑖, 𝑥𝑗). Para ser considerada válida, a distância deve satisfazer as propriedades abaixo: – 𝑑(𝑥𝑖 , 𝑥𝑗 ) ≥ 0, ∀𝑥𝑖 , 𝑥𝑗 ∈ 𝑋 – 𝑑(𝑥𝑖 , 𝑥𝑗 ) = 0 ⇒ 𝑥𝑖 = 𝑥𝑗 – 𝑑(𝑥𝑖 , 𝑥𝑗 ) = 𝑑(𝑥𝑗 , 𝑥𝑖) – 𝑑(𝑥𝑖 , 𝑥𝑗 ) ≤ 𝑑(𝑥𝑖 , 𝑥 𝑧) + 𝑑(𝑥 𝑧, 𝑥𝑗 )
  • 171. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Taxonomia dos algoritmo de agrupamento
  • 172. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 K-médias • K-médias – Proposto por Steinhaus (1956) e Lloyd (1982) ; – Objetivo é particionar o conjunto de dados A em agrupamentos C = {𝐶1, … , 𝐶 𝐾}; – Usando a distância euclidiana: • 𝐷 𝑘 = (𝑥𝑖 − 𝑐 𝑘)2𝑛 𝑖=1 – Parâmetros de entrada: • K: Quantidade de classes; • M: Quantidades de iterações;
  • 173. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 • K-médias - Algoritmo – Passo 1: Determinar os centroides iniciais 𝑐 = {𝑐1, … , 𝑐 𝐾}; – Passo 2: Calcular as distâncias relativas entre 𝑥𝑖 e 𝑐 𝑘; – Passo 3: Os elementos de A que forem mais próximo d 𝑐 𝑘 são agrupados m 𝐶 𝑘 ; – Passo 4: Calcula os novos centroides 𝑐 𝑘 ′ , usando: – 𝑐 𝑘 ′ = 𝑥 𝑖(𝑥 𝑖∈𝐶 𝑘) 𝑛 𝑘 – Passo 5: Se 𝑐 𝑘 ′ =𝑐 𝑘, então o algoritmo termina, senão volta ao passo 2. K-médias
  • 174. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 K-médias • Exemplo Espaço de atributos (A) x8 x1 x7 x6 x5 x4 x3 x2 Espaço de atributos (A) x8 x1 x7 x6 x5 x4 x3 x2
  • 175. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 K-médias Espaço de atributos (A) x8 x1 x7 x6 x5 x4 x3 x2 • Exemplo Espaço de atributos (A) x8 x1 x7 x6 x5 x4 x3 x2
  • 176. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 • EM (Expectation Maximization) – Proposto por Dempster, Laird e Rubin (1977); – Considerando o conjunto heterogênea 𝐴 = 𝑥1, … , 𝑥 𝑛 , podemos modelar A pela misutura de distribuição de Gaussianas multivariada: – 𝐺 𝑥𝑖 = 𝑤 𝑘 𝐺 𝑘 𝑥𝑖; 𝜇𝑖, Σ 𝑘 𝐾 𝑘=1 , 𝑐𝑜𝑚 𝜃 = {𝑥 𝑘, 𝜇 𝑘, Σ 𝑘} EM (Expectation Maximization)
  • 177. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 EM (Expectation Maximization) • EM - Algoritmo – Passo 1: Inicializar 𝜃 com valores aleatórios; – Passo 2: (E-step) Expectation, calcula a probabilidade de uma amostra pertencer ao grupo 𝐶 𝑘; – Passo 3: (M-step)Maximization, recalcula os parâmetros de 𝜃; – Passo 4: Enquanto não convergir, vai ao passo 2
  • 178. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 EM (Expectation Maximization) • Exemplo Espaço de atributos (A) x8 x1 x7 x6 x5 x4 x3 x2 Espaço de atributos (A) x8 x1 x7 x6 x5 x4 x3 x2
  • 179. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 EM (Expectation Maximization) Espaço de atributos (A) x8 x1 x7 x6 x5 x4 x3 x2 • Exemplo Espaço de atributos (A) x8 x1 x7 x6 x5 x4 x3 x2
  • 180. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Classificação de Imagem Polarimétrica • As imagens PolSAR podem ser representadas por sua matriz de covariância, que carrega informações sobre a geometria e aleatoriedade do alvo; • Portanto, as técnicas de clustering devem ser ajustadas para manipular os dados do PolSAR corretamente. • Exemplos de algoritmos são: – EM para modelo de mistura Wishart – Stochastic clustering;
  • 181. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 EM para modelo de mistura Wishart • E-step: a probabilidade logarítmica dos dados observados 𝑍 𝑛, dado o parâmetro estimado Ψ 𝑡 , é calculada como: • M-step: o novo Ψ 𝑡 é calculado pela maximização de 𝑄(Ψ, Ψ 𝑡) Onde:
  • 182. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 EM para modelo de mistura Wishart
  • 183. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Stochastic Clustering • O algoritmo K-médias manipula o conjunto de dados no espaço euclidiano; • No entanto, as matrizes de covariância do PolSAR não formam um espaço euclidiano; • Portanto, a distância euclidiana não é a métrica mais adequada para esse tipo de dado; • O algoritmo Stochastic Clustering (SC) usa a mesma estratégia de classificação do K-médias, mas, em vez de usar a distância euclidiana, usa distâncias estocásticas.
  • 184. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Stochastic Clustering
  • 185. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Comparação entre algoritmos
  • 186. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Resultado da Simulação de Monte Carlo
  • 187. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Quiz • Qual a diferença entre classificação supervisionada e não supervisionada? • Por que a distância euclidiana não é indicada para dados PolSAR?
  • 188. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Referências • Lewin, W. 8.02x - MIT Physics II: Electricity and Magnetism • Echos in Space Course. https://eo-college.org/courses/echoes-in-space/ • Sistema Miranda. https://www.fhr.fraunhofer.de/en/the-institute/core- competencies/High-frequency-systems/300-GHz-SAR-measurements-of-streets- and-facades.html • Gaussian Waves. https://www.gaussianwaves.com/2014/07/chirp-signal- frequency-sweeping-fft-and-power-spectral-density/ • Lombardo, P. SAR fundamentals. Radar Summer School • Cumming, Ian G., and Frank H. Wong. "Digital processing of synthetic aperture radar data." Artech house 1.3 (2005). • Radar Cross Scetion. https://www.emcos.com/?application-examples=radar-cross- section-of-aircraft-ia-63-pampa • Temperatura e Radiação. http://www.ces.fau.edu/nasa/module-2/correlation- between-temperature-and-radiation.php • Sistemas de Radar http://www.dpi.inpe.br/spring/portugues/tutorial/radar.html • Freeman, Anthony, and Stephen L. Durden. "A three-component scattering model for polarimetric SAR data." IEEE Transactions on Geoscience and Remote Sensing 36.3 (1998): 963-973.
  • 189. Naiallen Carvalho, 09/04/2020Naiallen Carvalho, 09/04/2020 Referências • Cloude, Shane R., and Eric Pottier. "An entropy based classification scheme for land applications of polarimetric SAR." IEEE transactions on geoscience and remote sensing 35.1 (1997): 68-78. • Nascimento, A. a. D. C. d. Teoria estatística da informa¸ao para dados de Radar de Abertura Sintética Univariados e Polarimétricos. Tese (PhD dissertation) — Universidade Federal de Pernambuco, 2012. 2, 4, 14, 23, 24. • Torres, L.; Sant’anna, S. J.; Freitas, C. da C.; Frery, A. C. Speckle reduction in polarimetric sar imagery with stochastic distances and nonlocal means. Pattern Recognition, Elsevier, v. 47, n. 1, p. 141–157, 2014. 2, 13, 18 • Paradella, W. R. Conceitos básicos de Polarimeria • Lee, Jong-Sen, and Eric Pottier. Polarimetric radar imaging: from basics to applications. CRC press, 2017. • Posada-Gómez, Rubén, et al.. Digital image processing. • Carvalho, Naiallen Carolyne Rodrigues Lima, Leonardo Sant’Anna Bins, and Sidnei João Siqueira Sant’Anna. "Analysis of Stochastic Distances and Wishart Mixture Models Applied on PolSAR Images." Remote Sensing 11.24 (2019): 2994.