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Rede de Cuidados à 
Pessoa com Deficiência 
Ações Temáticas para a 
infância e adolescência: 
interfaces com a saúde mental
Pessoa com Deficiência 
“São aquelas que têm 
impedimentos de natureza 
física, mental, intelectual ou 
sensorial, os quais, 
em interação com diversas 
barreiras, podem obstruir sua 
participação plena e efetiva na 
sociedade com as demais 
pessoas.” 
Convenção Internacional dos Direitos 
das Pessoas com Deficiência, 
promulgada pela ONU e ratificada pelo 
Brasil, em 2008, como emenda 
constitucional (Decreto Legislativo nº 
186/2008 e 6959/2009)
CIF: Classificação Internacional de Funcionalidade
Rede de cuidados à Pessoa com Deficiência 
• PESSOA com deficiência 
– Respeito aos direitos humanos, garantia de autonomia, independência e 
de liberdade de escolha 
– Respeito às diferenças 
– Atenção humanizada 
• Diversificação de estratégias de cuidado 
• Serviços de base territorial 
• Desenvolvimento de atividades no território-inclusão social, 
autonomia e exercício da cidadania 
• Organização de serviços em rede regionalizada 
• Garantia de acesso e qualidade de serviços 
• Educação permanente 
• Construção de PTS para o cuidado 
• Participação e controle social dos usuários e familiares 
Igualdade de direitos e oportunidades, em convivência não segregada, 
independentemente da deficiência e grau de comprometimento.
Objetivo 
Implementar, articular e integrar 
ações e serviços de saúde 
com vistas a ampliação do acesso, 
qualificação do atendimento, proteção à 
saúde, inclusão e qualidade de vida das 
pessoas com deficiência.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
• promover cuidados em saúde especialmente dos processos de 
reabilitação 
• desenvolver ações de prevenção e de identificação precoce de 
deficiências 
• promover a reabilitação e a reinserção das PcD; 
• ampliar a oferta de OPM 
• promover mecanismos de formação permanente 
• desenvolver ações intersetoriais 
• produzir e ofertar informações sobre direitos das pessoas, medidas 
de prevenção e cuidado e os serviços disponíveis na rede 
• regular e organizar as demandas e os fluxos assistenciais 
• construir indicadores capazes de monitorar e avaliar a qualidade dos 
serviços e a resolutividade da atenção à saúde
Componentes da Rede: 
 Atenção básica 
 Atenção especializada em reabilitação física, auditiva, intelectual, 
visual, ostomia e em múltiplas deficiências 
 1 serviço de reabilitação (já habilitados) 
 Centros de Especialidades em Reabilitação (CER) 
 Oficina ortopédica 
 Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) 
 Atenção hospitalar e de urgência e emergência
Plano de ação da Rede... 
ações propostas para a 
atenção básica, 
especializada e 
hospitalar
Atenção Básica 
Ordenadora do cuidado para as pessoas que vivem e circulam no 
território, entre elas as pessoas com deficiência, sendo responsável 
por: 
• Desenvolver ações voltadas a promoção de saúde, prevenção de 
deficiências. 
• Acolher e atender necessidades gerais, como consultas, exames 
ginecológicos, vacinação, atenção em saúde bucal, ... 
• Acompanhar necessidades específicas em reabilitação, com vistas à 
manutenção funcional e acompanhamento do uso de meios 
auxiliares de locomoção, órteses, próteses, aparelhos auditivos ou 
dispositivos ópticos. 
• Atuar de forma integrada a outros setores e serviços de saúde, com 
vistas à continuidade no cuidado em saúde e inclusão em 
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Plano de ações- atenção básica 
• Acessibilidade 
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• Mulher com deficiência 
• Prevenção de deficiências, identificação e intervenção oportuna 
• Busca ativa e monitoramento dos recém-nascidos que não concluíram a triagem 
neonatal ou o diagnóstico 
• Participação das PcD nos diversos grupos e ações educativas realizadas....UBS, 
CECCO, espaços da comunidade 
• Reabilitação na atenção básica: prevenção de perdas funcionais, continuidade do 
cuidado: intervenções em grupo, práticas corporais, oficinas,... 
• Projetos compartilhados: cuidado das PcD em diversas situações, como risco, 
violência, sofrimento mental 
• Parcerias para participação das PcD nos diversos espaços do território.
Atenção especializada: 
CER/NIR/NISA 
AGOSTO/2014 
● 
● NIR/NISA/APD 
+ serviços conveniados 
● 
● 
● 
● 
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● 
● ● ● 
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● ● 
● 
CER II, III e IV: 15 serviços 
● 
● 
● ●
Ações CER 
• Intervenção oportuna: 
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triagem 
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atenção básica 
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de OPM 
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Instrutivo MS
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• Apoio e trabalho integrado às famílias : 
– agentes colaboradores no processo de inclusão social e continuidade do 
cuidado 
– adaptação do ambiente e rotina doméstica para maior mobilidade, 
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profissional 
• Articulação em Rede, visando garantir a integralidade do cuidado 
• Articulação serviços de proteção social, educação, esporte, 
cultura, entre outros: ampliar o alcance do cuidado, a inclusão e a 
melhoria da qualidade de vida da PcD. 
• Participar e/ou promover de estudos e pesquisas na área da 
deficiência 
Instrutivo MS
Diretriz Rede: Diversificação de estratégias de cuidado 
Instrutivo DI/MS: 
“ Criar ferramentas tecnológicas eficazes para ajudar as 
pessoas desta população é uma tarefa desafiadora”. 
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diferencial da cidade de SP
• Implementar a atenção à saúde das pessoas com 
deficiência intelectual e suas famílias, de forma a 
promover o protagonismo, autonomia, 
independência e evitar o abrigamento ou internação
Objetivos 
• Manutenção e fortalecimento dos vínculos 
familiares 
• Aprimoramento do cuidado 
• Prevenção de agravos 
• Garantir o acesso aos serviços de saúde e 
continuidade dos acompanhamentos iniciados 
• Desenvolvimento de potencialidades 
• Vencer barreiras atitudinais, promovendo a 
inclusão da pessoa atendida nos recursos da 
comunidade 
• Incentivar a autonomia, respeitando limitações 
• Evitar abrigamento / internação
•Acolhedora 
•Vínculos solidários 
•Atitudes inclusivas 
• Sensibilizado 
• Acolhedor 
• Atento 
• Resolutivo 
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•Participativa 
•Atenta 
•Vínculos solidários 
• Protagonista de 
sua história 
APD 
Pessoa Família 
Comuni 
dade 
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• A equipe do programa tem como característica “fazer 
com”, ou seja, participar com a família e com a 
comunidade nos processos de inclusão. Acompanha, 
por exemplo, em atendimentos de saúde, atividades de 
lazer e educação, auxilia na mediação de acordos, além 
de dar suporte às ações de empregabilidade. 
• Esta proximidade de participação intensa no cotidiano 
da pessoa e sua família confere ao programa um 
diferencial que se soma à atuação de outras equipes de 
saúde. 
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Articulação de redes no território é essencial 
Cada serviço tem recursos e profissionais que podem ser articulados, de forma a contribuir 
para a qualidade de vida e exercício de cidadania 
S. Trabalhador 
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esporte, 
lazer e 
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Atenção Básica 
Residência 
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• “ Eu não nego ... eu inicialmente ...pela questão da empresa, pelo nível de 
carro, pelos equipamentos que a gente opera aqui ... fiquei um pouco com 
receio. Eu não sabia quem era a pessoa ... a questão deficiente no ramo 
da gente automotivo fica uma expectativa negativa. 
• ... 
• A função dele era ensaboar o carro... chegou ao ponto que ele dominou a 
máquina e isso eu deixo bem claro que é um equipamento acima de 
R$5.000,00 e não é qualquer um que pode mexer nisso... e ele pegou 
aquela máquina ... e lavava com uma perfeição absurda. 
• Um mês atrás a gente teve uma deficiência de funcionário e em comum 
acordo com a minha irmã ele assumiu a lavagem sozinho. 
• Ele tá se aprimorando cada vez mais e eu acho que tem que valer o 
espaço. Acho que tem que ter chances para esta galera. 
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vir trabalhar... 
• Ele não tem que ter superproteção, mesmo porque ele não tem que estar 
num ambiente em que é diferente dos outros. A gente criou um sistema 
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Atenção integral à criança e adolescente na raps rede de cuidado a pessoa com deficiencia

  • 1. Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência Ações Temáticas para a infância e adolescência: interfaces com a saúde mental
  • 2. Pessoa com Deficiência “São aquelas que têm impedimentos de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade com as demais pessoas.” Convenção Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência, promulgada pela ONU e ratificada pelo Brasil, em 2008, como emenda constitucional (Decreto Legislativo nº 186/2008 e 6959/2009)
  • 4. Rede de cuidados à Pessoa com Deficiência • PESSOA com deficiência – Respeito aos direitos humanos, garantia de autonomia, independência e de liberdade de escolha – Respeito às diferenças – Atenção humanizada • Diversificação de estratégias de cuidado • Serviços de base territorial • Desenvolvimento de atividades no território-inclusão social, autonomia e exercício da cidadania • Organização de serviços em rede regionalizada • Garantia de acesso e qualidade de serviços • Educação permanente • Construção de PTS para o cuidado • Participação e controle social dos usuários e familiares Igualdade de direitos e oportunidades, em convivência não segregada, independentemente da deficiência e grau de comprometimento.
  • 5. Objetivo Implementar, articular e integrar ações e serviços de saúde com vistas a ampliação do acesso, qualificação do atendimento, proteção à saúde, inclusão e qualidade de vida das pessoas com deficiência.
  • 6. OBJETIVOS ESPECÍFICOS • promover cuidados em saúde especialmente dos processos de reabilitação • desenvolver ações de prevenção e de identificação precoce de deficiências • promover a reabilitação e a reinserção das PcD; • ampliar a oferta de OPM • promover mecanismos de formação permanente • desenvolver ações intersetoriais • produzir e ofertar informações sobre direitos das pessoas, medidas de prevenção e cuidado e os serviços disponíveis na rede • regular e organizar as demandas e os fluxos assistenciais • construir indicadores capazes de monitorar e avaliar a qualidade dos serviços e a resolutividade da atenção à saúde
  • 7. Componentes da Rede:  Atenção básica  Atenção especializada em reabilitação física, auditiva, intelectual, visual, ostomia e em múltiplas deficiências  1 serviço de reabilitação (já habilitados)  Centros de Especialidades em Reabilitação (CER)  Oficina ortopédica  Centros de Especialidades Odontológicas (CEO)  Atenção hospitalar e de urgência e emergência
  • 8. Plano de ação da Rede... ações propostas para a atenção básica, especializada e hospitalar
  • 9. Atenção Básica Ordenadora do cuidado para as pessoas que vivem e circulam no território, entre elas as pessoas com deficiência, sendo responsável por: • Desenvolver ações voltadas a promoção de saúde, prevenção de deficiências. • Acolher e atender necessidades gerais, como consultas, exames ginecológicos, vacinação, atenção em saúde bucal, ... • Acompanhar necessidades específicas em reabilitação, com vistas à manutenção funcional e acompanhamento do uso de meios auxiliares de locomoção, órteses, próteses, aparelhos auditivos ou dispositivos ópticos. • Atuar de forma integrada a outros setores e serviços de saúde, com vistas à continuidade no cuidado em saúde e inclusão em equipamentos educacionais, sociais e no trabalho.
  • 10. Plano de ações- atenção básica • Acessibilidade • Acolhimento : acessibilidade atitudinal • Mulher com deficiência • Prevenção de deficiências, identificação e intervenção oportuna • Busca ativa e monitoramento dos recém-nascidos que não concluíram a triagem neonatal ou o diagnóstico • Participação das PcD nos diversos grupos e ações educativas realizadas....UBS, CECCO, espaços da comunidade • Reabilitação na atenção básica: prevenção de perdas funcionais, continuidade do cuidado: intervenções em grupo, práticas corporais, oficinas,... • Projetos compartilhados: cuidado das PcD em diversas situações, como risco, violência, sofrimento mental • Parcerias para participação das PcD nos diversos espaços do território.
  • 11. Atenção especializada: CER/NIR/NISA AGOSTO/2014 ● ● NIR/NISA/APD + serviços conveniados ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● CER II, III e IV: 15 serviços ● ● ● ●
  • 12. Ações CER • Intervenção oportuna: – articulação com maternidades: acolhimento RN de alto risco , RN que falharam na triagem – articulação com a atenção básica: acolhimento e intervenção nas situações de ADNPM e outras situações identificadas na atenção básica • Atendimento individual e em grupo, seleção, prescrição, concessão, adaptação e manutenção de OPM • Intervenções compartilhadas Instrutivo MS
  • 13. Ações do CER • Apoio e trabalho integrado às famílias : – agentes colaboradores no processo de inclusão social e continuidade do cuidado – adaptação do ambiente e rotina doméstica para maior mobilidade, autonomia pessoal e familiar, bem como a inclusão escolar, social e/ou profissional • Articulação em Rede, visando garantir a integralidade do cuidado • Articulação serviços de proteção social, educação, esporte, cultura, entre outros: ampliar o alcance do cuidado, a inclusão e a melhoria da qualidade de vida da PcD. • Participar e/ou promover de estudos e pesquisas na área da deficiência Instrutivo MS
  • 14. Diretriz Rede: Diversificação de estratégias de cuidado Instrutivo DI/MS: “ Criar ferramentas tecnológicas eficazes para ajudar as pessoas desta população é uma tarefa desafiadora”. APD: estratégia para o cuidado diferencial da cidade de SP
  • 15. • Implementar a atenção à saúde das pessoas com deficiência intelectual e suas famílias, de forma a promover o protagonismo, autonomia, independência e evitar o abrigamento ou internação
  • 16. Objetivos • Manutenção e fortalecimento dos vínculos familiares • Aprimoramento do cuidado • Prevenção de agravos • Garantir o acesso aos serviços de saúde e continuidade dos acompanhamentos iniciados • Desenvolvimento de potencialidades • Vencer barreiras atitudinais, promovendo a inclusão da pessoa atendida nos recursos da comunidade • Incentivar a autonomia, respeitando limitações • Evitar abrigamento / internação
  • 17. •Acolhedora •Vínculos solidários •Atitudes inclusivas • Sensibilizado • Acolhedor • Atento • Resolutivo • Articulado/integrado em rede •Participativa •Atenta •Vínculos solidários • Protagonista de sua história APD Pessoa Família Comuni dade Serviços
  • 18. • A equipe do programa tem como característica “fazer com”, ou seja, participar com a família e com a comunidade nos processos de inclusão. Acompanha, por exemplo, em atendimentos de saúde, atividades de lazer e educação, auxilia na mediação de acordos, além de dar suporte às ações de empregabilidade. • Esta proximidade de participação intensa no cotidiano da pessoa e sua família confere ao programa um diferencial que se soma à atuação de outras equipes de saúde. Documento norteador
  • 19. Articulação de redes no território é essencial Cada serviço tem recursos e profissionais que podem ser articulados, de forma a contribuir para a qualidade de vida e exercício de cidadania S. Trabalhador SME/ CEFAI RT Hospitais AE/H Certa URSI CECCO Cultura, esporte, lazer e trabalho CER CAPS Atenção Básica Residência Inclusiva CRAS/CREAS
  • 20.
  • 21. • “ Eu não nego ... eu inicialmente ...pela questão da empresa, pelo nível de carro, pelos equipamentos que a gente opera aqui ... fiquei um pouco com receio. Eu não sabia quem era a pessoa ... a questão deficiente no ramo da gente automotivo fica uma expectativa negativa. • ... • A função dele era ensaboar o carro... chegou ao ponto que ele dominou a máquina e isso eu deixo bem claro que é um equipamento acima de R$5.000,00 e não é qualquer um que pode mexer nisso... e ele pegou aquela máquina ... e lavava com uma perfeição absurda. • Um mês atrás a gente teve uma deficiência de funcionário e em comum acordo com a minha irmã ele assumiu a lavagem sozinho. • Ele tá se aprimorando cada vez mais e eu acho que tem que valer o espaço. Acho que tem que ter chances para esta galera. • Ele saiu da casa dele, ele sabe que tem que catar o ônibus dele e tem que vir trabalhar... • Ele não tem que ter superproteção, mesmo porque ele não tem que estar num ambiente em que é diferente dos outros. A gente criou um sistema que ele tem que ser igual a todos... e que continue assim crescendo cada vez mais.” Marcos
  • 22. Sandra Maria Vieira Tristão de Almeida pessoacomdeficiencia@prefeitura.sp.gov.br 3397-2216

Notas do Editor

  1. Pautadas na convenção
  2. Vencer barreiras atitudinais, impostas pelo preconceito de profissionais de saúde e da sociedade, promovendo a inclusão da pessoa atendida nos recursos da comunidade