O poema reflete sobre a jornada do ser humano através do tempo e da eternidade, comparando-os a um barco e um lago, respectivamente. A terra flutua no espaço enquanto o ser humano navega através dos tempos, até aprender no fim da viagem que a eternidade é um mar onde pode navegar livremente.
2. O tempo é o barco em que vago A eternidade é o lago que o ser precisa cruzar pra ser o ser que será O lago num continente Água na terra no mar Todo esse mundo aparente vai e não sai do lugar
3. A terra solta no espaço divaga nesse universo Matéria tempo e cansaço na infinitude do verso Além de toda matéria Pra dentro dentro de si Meu ser navega a miséria dos tempos que percorri
4. Ao fim de tal travessia dessa morada estelar Aprende o ser que teria a eternidade pra amar Bem maior que a imensidade A eternidade é o mar onde o ser em liberdade faz seu próprio navegar
5. FORMATAÇÃO: Mima (Wilma) Badan [email_address] MÚSICA: Blue waters Interpretação: Ernesto Cortazar (Repasse com os devidos créditos)