O poema fala sobre alguém que controla a vida da pessoa como se estivesse em um teatro de sombras, movendo os fios e inventando e desinventando a pessoa como quer. A pessoa finge entender tudo e faz gestos, mas ninguém parece reagir ou tentar aplaudir, exceto a solidão.

1. Slides Mima
Badan
Dramaturgia
Lya Luft

2. “Alguém
joga xadrez com
minha vida,
alguém
me borda do avesso,
alguém
maneja os cordéis.

3. Alguém
me inventa e
desinventa como quer:
talvez
seja esta a
minha condição..

4. Alguém
dirige o
teatro de sombras
no qual
fui ré
sentenciada.

5. Finjo entender de tudo:
ando de um lado e
outro, faço gestos com a
mão, cuspo as sementes do
fruto entalado na garganta
como um grito:
alguém aí pode me ouvir?

6. Ninguém reage,
ninguém tenta aplaudir:
nesse reino
todos usam disfarces,
menos a solidão.”

7. FORMATAÇÃO: Mima (Wilma) Badan
mimabadan@yahoo.com.br
MÚSICA: Aprés la pluie
Execução: André Gagnon
(Repasse com os devidos créditos)
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