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INFORMÁTICA E EDUCAÇÃO – CONFLITOS E NECESSIDADES
                                 DA SALA DE AULA


                                                                        Marina Nunes Durães
                                                  Instituto Superior Anísio Teixeira da FHA
                                                        Jonathan Luiz Trindade de Carvalho
                                                  Instituto Superior Anísio Teixeira da FHA




RESUMO: Analisando o desenvolvimento tecnológico na sociedade atual e a importância da
educação escolar neste contexto, o presente artigo procura configurar esta realidade avaliando a
necessidade da real inserção e utilização de recursos tecnológicos na sala de aula. Para obter
uma maior percepção desta realidade, o artigo propõe a realização de uma pesquisa empírica, de
cunho qualitativo, em escolas do Ensino Básico da rede pública de Belo Horizonte.




1. Introdução
A evolução do uso das técnicas é uma constante na história da humanidade. Desde a
invenção da roda e a descoberta do fogo, o homem vem desenvolvendo novas técnicas e
artefatos que o auxilie em seu dia-a-dia. Os avanços são muitos, indústria, comércio,
infra-estrutura, lazer, enfim, a sociedade como um todo está em constante evolução
tecnológica. Sabe-se que no atual mundo capitalista e globalizado, um dos principais
produtos desta tecnologia é a informação, tanto, que nossa sociedade é atualmente
chamada de a “sociedade da informação”.


No mundo do trabalho, que a cada dia é mais exigente ao cobrar competências de seus
trabalhadores, é necessário que se saiba lidar, pesquisar, discutir, intercambiar,
assimilar, criticar, explorar e desenvolver estas informações. Urgencia-se portanto, a
necessidade da escola preparar o aluno para saber lidar com tais informações. Não que a
escola tenha que prepará-lo unicamente de acordo com as necessidades do mercado de
trabalho, mas o ambiente escolar, um dos principais locus de formação humana e
profissional dos sujeitos, precisa dar condições para que o futuro trabalhador, além de
saber viver de forma consciente, crítica e humana na atual sociedade da informação,
adquira condições para também saber questionar os contrastes e contradições desta
sociedade, contribuindo para a sua melhoria.


Diante disto, nos perguntamos: a nossa escola atual, consegue desenvolver estas
competências em seus alunos? Estando inserida numa sociedade desenvolvida
tecnologicamente, a escola também se desenvolveu sob este mesmo ponto de vista? Se
fora da escola, o aluno lida diariamente com a tecnologia, o mesmo acontece dentro
dela? E a formação de nossos professores neste contexto? Eles estão aptos a trabalhar
com o desenvolvimento tecnológico dentro da sala de aula? Eles utilizam os recursos
tecnológicos disponíveis para ajudá-los no processo ensino-aprendizagem? Eles
realmente preparam seus alunos para viverem na sociedade da informação?


Os questionamentos são muitos. Não temos a pretensão de respondê-los, nem de esgotar
o assunto. Buscamos, portanto, aprofundar nossos estudos neste complexo contexto
presente nas escolas atuais, a fim de contribuirmos para uma formação que, fazendo uso
da tecnologia, prepare o aluno para saber viver e trabalhar na atual sociedade da
informação.




2. O desenvolvimento tecnológico e a sociedade atual
Globalização, era da informação, desenvolvimento tecnológico, sociedade de consumo,
são alguns dos termos que cada vez mais fazem parte do nosso dia-a-dia. Sem querer
sugerir determinismos, sabemos da grande influência que o desenvolvimento da
tecnologia tem sobre as atuais mudanças sociais. Percebemos que atualmente,
desenvolvimentos tecnológico e social têm uma grande interação um com o outro,
ficando difícil determinar exatamente onde está a origem de cada um deles. Castells,
reforçando a idéia de uma constante interação entre sociedade e tecnologia,observa:
              (...) É claro que a tecnologia não determina a sociedade. Nem a sociedade escreve o
              curso da transformação tecnológica, uma vez que muitos fatores, inclusive criatividade
              e iniciativa empreededora, intervêm no processo de descoberta científica, inovação
              tecnológica e aplicações sociais, de forma que o resultado final depende de um
              complexo padrão interativo. Na verdade, o dilema do determinismo tecnológico é,
              provavelmente, um problema infundado, dado que a tecnologia é a sociedade, e a
              sociedade não pode ser entendida ou representada sem suas ferramentas
              tecnológicas.(...) (CASTELLS, 1999, p. 25)
Tal colocação reforça a idéia da constante relação existente entre as questões estruturais
do atual momento histórico. Economia, política, cultura, ciência e tecnologia estão em
constante interação. Descobertas feitas em um setor, geram conseqüências em outro,
refletindo mudanças e desenvolvimento em todo o contexto social.


Tecnologicamente falando, a sociedade atual desenvolve-se a passos largos.
Desenvolvimento científico e tecnológico estão juntos nesse processo; avanços na área
da genética e da medicina têm sido comemorados. Também temos progressos nos
setores das telecomunicações, da robótica, das redes neurais e da microinformática entre
outros campos de desenvolvimento. No entanto, não podemos deixar de observar que,
apesar de tais avanços terem um grande significado para o progresso de toda a
sociedade, estes mesmos avanços não chegam “às mãos” de todos.


Sendo nossa sociedade capitalista, é de se esperar que haja injustiças e estratificações
sociais. Esperar igualdade entre todos dentro desta sociedade, seria ingenuidade.
Beinstein, nos mostra alguns fatos do atual mundo globalizado, característicos do
sistema produtivo em que vivemos, que contribuem para o agravamento dos contrastes
atuais:
              (...)Primeiro, a cisão entre centro e periferia que, em lugar de diluir-se em uma nova
              distribuição internacional do potencial de produção, se aprofundou ainda mais.
              Segundo, a concentração empresarial global, reforçando a tendência anterior.
              Terceiro, o agravamento dos processos de desigualdade e exclusão social na perifieria,
              mas também nos países centrais.
              Quarto, a crise do Estado moderno em suas diferentes versões centrais e periféricas.
              Quinto, a irrupção de fenômenos de entropia: extensão global das redes mafiosas,
              catástrofes sanitárias, exacerbação de conflitos étnicos e outras manifestações de
              desestruturação social. (...) (BEINSTEIN, 2001, p. 42)


É sabido que os avanços acima citados (genética, medicina, telecomunicações, robótica,
redes neurais e microinformática) são usufruídos basicamente pelos habitantes dos
chamados países centrais. Estes países, tradicionalmente desenvolvem e investem em
tecnologia, estas, são vendidas aos países periféricos, criando assim, um eterno ciclo de
dependência tecnológica. A este respeito, o autor observa que “a fantasia de que ‘todos
avançam’ no quadro da globalização é desmentida pelos fatos. Os ricos estão cada vez
mais ricos e os pobres cada vez mais pobres” ele ainda completa:
“(...) O aparecimento destas inovações agravou as desigualdades regionais. As
                empresas dos países ricos dispõem de vantagens tecnológicas que lhes permitem
                deslocar as dos países pobres, neles provocando perdas de empregos e o esvaziamento
                da renda. A anunciada futura difusão destas tecnologias chegará demasiado tarde,
                porque nesse meio tempo se produzirão na periferia desmantelamentos e
                desnacionalizações da produção que aumentarão o círculo vicioso do
                subdesenvolvimento. (...)” (BEINSTEIN, 2001, p. 48)


No entanto, sabemos que a presença de contradições é característica deste sistema. Ao
mesmo tempo em que temos grandes desigualdades entre as populações de todo o
planeta, o próprio sistema desenvolve mecanismos de combatê-las. Na atual era da
informação, a internet é um destes mecanismos. Através dela, cidadãos de todos os
países podem ter acesso a um maior saber coletivo, podem ter um melhor acesso às
informações e aos acontecimentos ocorridos em todo o mundo digital. Com a ajuda da
Internet, imagens, textos, notícias, concepções e opiniões são compartilhados
instantaneamente por todos que utilizam o ciberespaço1. A informática, que no início do
seu desenvolvimento “servia” apenas a grandes empresas, e à área científica, atingiu a
população comum contribuindo para um saber e uma inteligência coletiva.


Neste contexto, é de fundamental importância a contribuição da escola para a sociedade.
Uma sociedade que prioriza a educação, terá como conseqüência um desenvolvimento
cultural, econômico, social e tecnológico. Quando observamos historicamente o acesso
da classe trabalhadora à escola, constatamos que nunca esta grande maioria da
população teve tanto acesso ao ensino conforme acontece atualmente. Hobsbawm
confirma este fato nos lembrando que:
                (...) O século XX permitiu um considerável aumento da mobilidade social e profissional,
                e creio que o próximo século só irá intensificar esse processo. E não apenas no âmbito
                de uma única geração. Os filhos são mais educados, preparados e prósperos que seus
                pais. A principal causa desse desenvolvimento foi o enorme incremento dos padrões
                educacionais, desde a alfabetização até os cursos secundários e superiores. Na escala
                em que vem se dando, este é um fenômeno muito recente, restrito às três últimas
                décadas. Pela primeira vez na história, no século XXI a maior parte da população
                mundial será alfabetizada, isto é, poderá ler e escrever, e um percentual muito alto terá
                formação universitária.(...) (HOBSBAWM, p.193, 2002)


Tal afirmação confirma a perspectiva de no século XXI haver uma presença cada vez
maior de toda população na escola, fazendo com que a importância da educação na

1
  Termo utilizado por autores como Levy (1996), Gibson (1984) e Castells (1999) para caracterizar o
espaço criado pelas comunicações mediadas por computador. A internet, local onde é possível trafegar
dados, imagens, vídeos, som, informação, é a maior expressão deste espaço.
formação e no desenvolvimento da sociedade seja cada vez mais ampla. Desta forma, é
interessante aprofundarmos um pouco mais nos aspectos relacionados à educação e à
tecnologia2, à tecnologia na sala de aula e ao uso da internet neste contexto.




3. Tecnologia e Educação no Brasil
Para que possamos aprofundar nos aspectos referentes à tecnologia e à educação, é
interessante resgatar, mesmo que brevemente, as iniciativas e políticas públicas do
governo brasileiro no que se refere à inserção da informática na escola. Através do site
do Ministério da Educação (MEC) é possível obter informações que nos ajudam, com
uma breve linha do tempo, a contextualizar algumas destas iniciativas:
                1981      - I Seminário Nacional de Informática na Educação, promovido pelo
                MEC/SEI/CNPq, em Brasília – DF;
                1982      - Criação do Centro de Informática – CENIFOR / Funtevê (Portaria nº 09,
                18/02/92). Ao Cenifor competia, entre outras atribuições, assegurar a pesquisa, o
                desenvolvimento, a aplicação e a generalização do uso da informática no processo de
                ensino-aprendizagem em todos os níveis e modalidades;
                - II Seminário Nacional de Informática na Educação, promovido pelo MEC/SEI/CNPq,
                em Salvador - BA, com o tema “O impacto do Computador na Escola: subsídios para
                uma experiência piloto do uso do computador no processo educacional brasileiro”;
                1983      - Criação da Comissão Especial nº 11/83 - Informática na Educação (Portaria
                SEI/CSN/PR nº 001, de 12/01/83);
                - Reestruturação do Cenifor (Resolução do Conselho Diretor da Funtevê nº 16/83, de
                20/10/83), para que assumisse os papéis de órgão indutor, mediador e produtor de
                tecnologia educacional de informática, coordenando o processo de informatização da
                educação.
                1984      - Assinatura, em 03/07/84, do Protocolo de Intenções entre MEC – SEI –
                CNPq – FINEP – FUNTEVÊ, para dar sustentação financeira à operacionalização do
                Projeto Educom nas universidades;
                1985      - Divulgação em junho, pelo MEC, do I Plano Setorial - Educação e
                Informática, prevendo ações nos segmentos de ensino e pesquisa relacionadas ao uso e
                aplicação da informática na educação;
                1986      - Aprovação do Programa de Ação Imediata em Informática na Educação
                para 1987;
                1987      - Aprovação do Regimento Interno do Comitê Assessor de Informática e
                Educação - CAIE/MEC (Portaria MEC/SG nº 165, de 13/08/87);
                - Início da implantação dos CIED - Centros de Informática na Educação de Primeiro e
                Segundo Graus e Educação Especial, junto aos sistemas estaduais públicos de ensino.
                1988      - A Organização dos Estados Americanos (OEA) convida o MEC-Brasil para
                avaliar o programa de Informática Aplicada à Educação Básica, do México, e o
                resultado foi um projeto multinacional de cooperação técnica e financeira integrado
                por oito países americanos que vigorou até 1995.

2
  Neste texto, ao falarmos em tecnologia, estamos considerando de forma ampla, qualquer artefato,
método ou técnica criados pelo homem para auxiliá-lo no seu dia-a-dia. Seja no trabalho, em casa ou no
lazer. Trataremos portanto, do uso destes recursos tecnológicos na escola considerando aqueles
instrumentos utilizados pelos professores para auxiliá-lo nas questões didático-pedagógicas, seja este
instrumento um software, um hardware ou qualquer outro que o ajude tanto na elaboração, quanto na
apresentação e/ou execução de uma aula.
1989     - Realização da Jornada de Trabalho Latino-Americano de Informática na
              Educação e Reunião Técnica de Coordenação de Projetos em Informática na
              Educação;
              - O Conselho Nacional de Informática e Automação (CONIN) altera a redação do II
              Plano Nacional de Informática e Automação (II PLANIN), introduzindo ações de
              informática na Educação:"....implantar núcleos de informática em educação junto às
              Universidades, Secretarias de Educação e Escolas Técnicas, no sentido de criar
              ambientes informatizados para atendimento à clientela de primeiro, segundo e terceiro
              graus, educação especial e ensino técnico, objetivando o desenvolvimento de pesquisa e
              formação de recursos humanos";
              1990     - Aprovação do Regimento Interno do PRONINFE (Portaria MEC/SG nº 27,
              de 07/03/90) e integração do PRONINFE na Secretaria Nacional de Educação
              Tecnológica-SENETE/MEC, (Portaria MEC/Secretário Executivo nº 58, 06/06/90).
              1992     - Criação de rubrica específica no orçamento da União para ações de
              Informática na Educação, (PT nº 088043019911082.001 – Informática na Educação).
              1995     - O PRONINFE foi vinculado, informalmente, à Secretaria de
              Desenvolvimento, Inovação e Avaliação Educacional – SEDIAE.
              1996     - Criação da Secretaria de Educação a Distância – SEED, (Decreto nº 1.917,
              27/05/96);
              1997     - Criação do Programa Nacional de Informática na Educação – ProInfo,
              (Portaria MEC nº 522, 09/04/97).


Vê-se que principalmente a partir da década de 80, o MEC realizou várias iniciativas de
inserção da informática na educação. Através desta resumida linha do tempo, nota-se
muitas idas e vindas nas políticas públicas. Portarias, decretos, programas, conselhos e
orçamentos foram criados, cancelados e em alguns casos, reestruturados e criados
novamente. As políticas adotadas pelos governos que passaram por este período,
demonstram a consciência de que o país não pode ficar ausente de uma política que
integre informática e educação, mas contraditoriamente, também percebemos a ausência
de uma política ampla e duradoura neste sentido.




Assim como a sociedade, a escola atual não é a mesma de décadas atrás, sabemos que
ela ainda reproduz a ideologia da classe dominante, ainda é excludente, além do fato
ainda não termos uma escola de qualidade acessível a todos. Mas não podemos ignorar
os avanços que tivemos nos últimos anos. Dentro da sala de aula, atualmente, temos
professores mais conscientes de que o aluno não é um “copo vazio”. Hoje, o
conhecimento tende a ser construído entre professor e aluno e não apenas repassado
como se fosse uma propriedade apenas do professor que ele entrega ao aluno.


Neste contexto, o papel da tecnologia que auxilia o professor dentro da sala de aula é de
grande importância. Assim como afirma Chaves (2004), a necessidade de introduzir a
informática na educação de forma séria e definitiva, faz-se presente por uma série de
fatores. Entre eles, o autor destaca o fato de que o processo de informatização da
sociedade brasileira estar caminhando com rapidez e de forma irreversível, tornando
necessário aproximar nossos alunos desta informatização. Além disso, a maioria das
escolas particulares de hoje já estão participando deste processo, é fundamental que as
escolas públicas não “fiquem para trás” neste aspecto, não permitindo que os filhos da
classe trabalhadora tenham uma formação menos inserida na “era digital” do que os
filhos da burguesia. O autor ainda observa que pesquisas feitas tanto no Brasil como no
exterior mostram que a informática no ensino contribui para acelerar o desenvolvimento
cognitivo e o raciocínio lógico do educando. O autor destaca:
              “(...) o computador em situação de ensino-aprendizagem contribui positivamente para o
              aceleramento de seu desenvolvimento cognitivo e intelectual, em especial no que esse
              desenvolvimento diz respeito ao raciocínio lógico e formal, à capacidade de pensar com
              rigor e sistematicamente, à habilidade de inventar ou encontrar soluções para
              problemas.” (CHAVES, 2004)


Recursos tecnológicos como retro-projetor, televisão, CD’s, DVD’s, projetores
multimídia e principalmente, o laboratório de informática podem ser grandes
instrumentos de aprendizagem. “Nas mãos” de professores conscientes e capacitados,
estes recursos contribuem positivamente com o processo de aprendizado dos alunos.




4- Recursos Tecnológicos em sala de aula
É importante esclarecer aqui, nossa concepção de que não vemos os recursos
tecnológicos como instrumentos de aprendizagem que irão substituir o professor no
ambiente escolar. Ao contrário, procuramos colocar tais recursos como ferramentas que
auxiliem no processo ensino-aprendizagem dentro da sala de aula. No caso aqui
colocado, as novas tecnologias presentes na escola, além de contribuírem para uma
educação com a tecnologia (a tecnologia utilizada como recurso ou meio didático) têm o
objetivo de preparar o aluno para esta nova sociedade que vem se desenvolvendo.


Portanto, ao falarmos nos objetivos do uso do computador na sala de aula, é importante
também abordarmos os próprios objetivos da educação, afinal, a tecnologia na sala de
aula deve contribuir com este objetivo mais amplo. Entretanto, chegar a uma única
definição de educação, de função da educação, não é tarefa fácil. Chaves (1998), faz um
breve resgate observando as diversas concepções a este respeito presentes na literatura:
                “O que dizer da definição de Émile Durkheim, segundo o qual a educação é o processo
                de transmissão de crenças, valores, atitudes e hábitos, conduzido pelas gerações mais
                velhas, com o objetivo de tornar as gerações mais novas aptas para o convívio social? O
                que dizer, por outro lado, da tese de Jean-Jacques Rousseau de que educar é não
                interferir, é deixar a criança desabrochar, espontaneamente, seguindo a sua natureza, e
                assim concretizando as suas potencialidades? E o que dizer, por fim, da tese de Sócrates
                de que a função do professor, semelhante à da parteira (que facilita, mas não dá à luz a
                criança), deve ser facilitar a aprendizagem, mas não ensinar?” (CHAVES, 1998)


Diante de tanta diversidade, optaremos aqui, em adotarmos o conceito de educação
inserido na concepção de Educação Tecnológica3. Esta, segundo alguns autores,
preocupa-se em proporcionar ao aluno uma formação ampla e integral, objetivando
formar um sujeito capaz de lidar com a tecnologia e a ciência atual, envolvendo
aprendizado e reflexão sobre sua aplicação, fundamentos e desenvolvimento. Além
disso, a educação tecnológica também se preocuparia com a formação humana do
cidadão, gerando nele uma capacidade de tomada de decisões e de raciocínio crítico
frente às questões políticas, humanas e sociais do mundo em que está inserido. Portanto,
é neste contexto e com estes objetivos que vemos a inserção da informática na escola,
contribuindo com esta formação ampla e consciente de nossos alunos.


Considerando que o mundo fora do contexto escolar está em constante transformação,
vemos a necessidade de “levar este mundo para dentro da escola”. Computador,
multimídia, vídeo-cassete, hipertexto são alguns recursos que cada vez mais, farão parte
do dia-a-dia da sala de aula. Professores e especialistas devem unir-se num esforço de
adaptação e numa vontade de adequar o ambiente escolar às novas mudanças presentes
na sociedade.
                O uso da informática na educação exige em especial um esforço constante dos
                educadores para transformar a simples utilização do computador numa abordagem
                educacional que favoreça efetivamente o processo de conhecimento do aluno. Dessa
                forma, a sua interação com os objetos da aprendizagem, o desenvolvimento de seu
                pensamento hipotético dedutivo, da sua capacidade de interpretação e análise da
                realidade tornam-se privilegiados e a emergência de novas estratégias cognitivas do
                sujeito é viabilizada. (OLIVEIRA, C, C de; COSTA, J, W; MOREIRA, M; 2001)



3
 Para aprofundar neste conceito, ver autores como BAPTISTA, João Manuel Pereira Dias (1993),
BASTOS, João Augusto de S. L. de Almeida (1997), COELHO, Suzana Lanna Burnier (1997),
GRINSPUN, Mirian P. S. Zippin (2001) e OLIVEIRA, Maria Rita N. S. (2000)
Um ponto importante a ser observado, é que não basta simplesmente inserir (sem
nenhum critério) os recursos tecnológicos no dia-a-dia da sala de aula. A maneira como
esta inserção é feita influencia diretamente no bom aproveitamento (para o professor e
para o aluno) de tais recursos. Simplesmente mostrar um filme aos alunos não fará
muita diferença. O grande diferencial estará na maneira em que esta atividade é feita, na
capacidade de contextualização que o professor terá. Debates, textos, painéis, atividades
extra-classe e outras atividades podem ser utilizados como meios e instrumentos de
aprendizagem a partir de um determinado recurso.


A capacidade de proporcionar a interatividade no ambiente da sala de aula é
fundamental para a plena utilização destes recursos. A verdadeira interação chega à sala
de aula através do diálogo. Este, um método tão importante nas tradicionais aulas
expositivas, também é essencial quando fala-se em uso do computador, do retro-
projetor, ou de qualquer outro recurso tecnológico. Entretanto, ao abordarmos estes
recursos, não podemos nos referir apenas ao computador. Sabemos que atualmente, ele
é a ferramenta que proporciona ao professor uma maior diversidade de aplicações. No
entanto, outros recursos, como o próprio quadro-negro, não podem ser “deixados de
lado”. Neste contexto, reafirmamos que independente do recurso utilizado, a interação
proporcionada é essencial. Silva, refere-se à Paulo Freire alertando para a necessidade
de uma verdadeira interação na sala de aula:
              (...) O educador P. Freire já chamou nossa atenção para o problema da transmissão
              quando dizia: “A educação autêntica, repitamos, não se faz de ‘A’ para ‘B’ ou de ‘A’
              sobre ‘B’, mas de ‘A’ com ‘B’, mediatizados pelo mundo” (...) Tradicionalmente, a sala
              de aula é identificada como o ritmo monótono e repetitivo associado ao perfil de um
              aluno que permanece demasiado tempo inerte, olhando o quadro, ouvindo récitas,
              copiando e prestando contas. Assim tem sido a pragmática comunicacional da sala de
              aula: o falar/ditar do meste.(...) (SILVA, 2000)


O termo interatividade aqui citado, refere-se a um processo constante de interação e
diálogo, seja entre professor e aluno, professor e recursos tecnológicos, aluno e recursos
tecnológicos ou entre todos os sujeitos e objetos do contexto escolar. Este diálogo na
escola, é importante na construção coletiva do conhecimento. Neste caso, o aluno deixa
de ser um sujeito passivo e assume o papel (junto ao professor) de um ser ativo no
momento da aprendizagem.
Neste início de século, temos a internet como uma fonte quase ilimitada de informações
e de recursos de aprendizagem. A vinda dos laboratórios de informática para as escolas
proporcionou a efetiva entrada da Internet no ambiente da sala de aula. Através dela,
alunos têm acesso a um mundo infinito de informações, que dependendo da condução
da aula, podem ser assimiladas, discutidas, ignoradas, criticadas, acrescentadas,
transformadas, associadas e vinculadas a outros conhecimentos adquiridos na sala de
aula. Além disso, a democracia e as facilidades presentes na internet, ainda permitem
que os alunos divulguem suas idéias e concepções “na rede”, deixando “suas marcas”,
no ciberespaço. Lévy fala um pouco desta dinâmica interativa presente na internet:
               (..) Na Web, tudo se encontra no mesmo plano. E, no entanto tudo é diferenciado. Não
              há hierarquia absoluta, mas cada site é um agente de seleção, de bifurcação ou de
              hierarquização parcial. Longe de ser uma massa amorfa, a Web articula uma
              multiplicidade aberta de pontos de vista, mas essa articulação é feita transversalmente,
              em rizoma, sem o ponto de vista de Deus, sem uma unificação sobrejacente.(...) Sem
              fechamento dinâmico ou estrutural, a Web também não está congelada no tempo. Ela
              incha, se move e se transforma permanentemente. A World Wide Web é um fluxo. Suas
              inúmeras fontes, suas turbulências, sua irresistível ascensão oferecem uma
              surpreendente imagem da inundação de informação contemporânea. Cada reserva de
              memória, cada grupo, cada indivíduo, cada objeto pode tornar-se emissor e contribuir
              para a enchente. (...) (LÉVY, 1999)


Conforme afirma Moran (1997), a internet pode ser uma fonte de divulgação,
institucional ou dos alunos, pode ser uma fonte de pesquisa, podendo ser feita
individualmente ou em grupo, dentro ou fora da escola, pode ser uma atividade
obrigatória ou livre, pode ser uma atividade de apoio ao ensino, possibilitando textos,
imagens, sons, programas específicos, além de também poder ser uma inesgotável fonte
de comunicação, com pessoas conhecidas e desconhecidas, que estejam próximas ou
distantes. Projetos utilizando a internet na sala de aula mostram que com este recurso,
há um aumento da motivação dos alunos pelos estudos e pela pesquisa, além de um
maior interesse nos trabalhos em grupo. Há mais sensibilidade para uso das novas
tecnologias de comunicação e para o aprendizado do inglês, linguagem universal na
“era digital”. Além disso, os alunos desenvolvem contatos pessoais e amizades por meio
da rede (MORAN, 1997). Entretanto, é importante observarmos que a entrada deste
recurso na escola não pode ser considerada como a solução para todos os problemas de
aprendizagem. Outros fatores internos e externos à escola, como formação de
professores, materialidade, organização dos tempos escolares, apoio técnico-
administrativo, infra-estrutura, políticas públicas de emprego, saúde e habitação também
contribuirão a efetiva melhora dos problemas de ensino-aprendizagem.


Diante do que foi colocado até o momento, percebe-se o quanto a utilização dos
recursos tecnológicos é benéfica no processo ensino-aprendizagem desenvolvido na
escola. No entanto, percebemos que esta utilização ainda não é uma prática presente em
todas as escolas, principalmente quando falamos em escolas públicas. É possível
perceber que mesmo nas escolas que possuem laboratórios de informática, os
equipamentos muitas vezes permanecem trancados e sem nenhuma utilização.


Vemos então, a necessidade de procurar entender melhor o atual contexto das escolas
públicas de Belo Horizonte, para melhor entender os motivos que levam os professores
a utilizarem, ou não tais recursos. Desta forma, propomos uma pesquisa que verifique a
presença, ou não, de recursos tecnológicos nestas escolas. Identificando quais são estes
recursos, a relação que os professores e alunos possuem com eles, a freqüência em que
são utilizados e o retorno, observado pelos professores que os utilizam, em relação às
contribuições para a formação de seus alunos.


5- Concluindo
Conforme já foi dito, o desenvolvimento das novas tecnologias vem permitindo que o
“mundo da comunicação e da informação” torne-se cada vez mais influente na
sociedade. Na educação não é diferente, estamos vivendo a chamada “era digital”, onde
o acesso, uso, a construção e a divulgação de informações nunca foram tão importantes
no cotidiano do professor e das escolas.


No entanto sabemos que “(...) o conhecimento tecnológico no atual contexto de
globalização, é importante, mas o que é chance para alguns, é exclusão para outros,
sendo perceptível que há mais exclusão do que chances nessa sociedade global.”
(Vilela, 2007). Sabemos, portanto, que enquanto algumas escolas da rede pública detêm
uma grande infra-estrutura tecnológica, com equipamentos como: laboratórios de
computação, projetores multimídia, televisão, DVD e etc. outras vivem na precariedade
estrutural tecnológica, sem possuírem nenhum destes recursos.
Além dos problemas relacionados à ausência de infra-estrutura tecnológica, é sabido
que muitos de nossos professores encontram-se despreparados para a utilização desses
recursos. A história de vida, e a formação de cada um deles, contribuem com a
presença, ainda muito forte, de uma tendência educacional tradicional.
               “No fundo, persiste ainda um problema da própria pedagogia tradicional que não
               transita pelas teorias pós-modernas da aprendizagem, muitas vezes não incluindo-se na
               formação do educador, a questão da aprendizagem tecnológica, fazendo com que este
               profissional permaneça, à margem da história contemporânea, ou seja contemplado
               por limitados treinamentos”. (Vilela, 2007)


Neste aspecto, vemos a importância da capacitação desses profissionais da educação,
pois, sendo a escola um lócus que contribui para a socialização de indivíduos, é
necessário que os professores trabalhem a inserção de seus alunos nessa nova “era”
educacional se atualizando e estando por dentro das novas tecnologias educacionais.
Não estamos aqui, defendendo aulas exclusivas com a utilização de recursos
tecnológicos. Não desprezamos os valores de uma boa aula tradicional, utilizando
“cuspe e giz”, mas é preciso estar atento às novas tendências para que “(...) os
professores desenvolvam a habilidade de beneficiarem-se da presença dos
computadores e de levarem este benefício para seus alunos.” (PAPERT, 1985, p. 70).


Enfim, acreditamos que a utilização desses recursos busca também criar um senso
critico ao conhecimento técnico e científico do aluno, Freire:
               “a educação não se reduz à técnica, mas não se faz educação sem ela, utilizar
               computadores na educação, em lugar de reduzir, pode expandir a capacidade crítica e
               criativa de nossos meninos e meninas. Depende de quem o usa, a favor de que e de
               quem, e para quê. O homem concreto deve se instrumentalizar com os recursos da
               ciência e da tecnologia para melhor lutar pela causa de sua humanização e de sua
               libertação.” (FREIRE, 1979, p. 22)


Não pregamos, portanto, que nossos alunos tenham contato com o “mundo tecnológico”
dentro da escola, apenas com o objetivo de adaptá-los ao meio, de adaptá-los às novas
necessidades do mundo do trabalho. O que desejamos, é que nossos alunos
compreendam a sociedade atual, com toda a sua tecnologia, com a finalidade de
dominá-la e de transformá-la.
6- Referências Bibiográficas
BEINSTEIN, Jorge. Capitalismo Senil – A grande crise da economia global, Rio de Janeiro,
Record, 2001
CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede. In: A Era da Informação: Economia, sociedade e
cultura. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
CHAVES, Eduardo O. C.. Tecnologia e Educação: O futuro da escola na sociedade da
informação.    Retirado       do        endereço: http://escola2000.net/futura/textos-
reflex/MEC%20Proinfo.pdf em 15/02/2006.
CHAVES, Eduardo O. C.. O computador na Educação. Retirado do endereço:
http://chaves.com.br/textself/edtech/funteve.htm em 15/02/2006.
FREIRE, P. Educação e mudança. 14a. edição, Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. Coleção
Educação e comunicação.
HOBSBAWM, Eric. O Novo Século. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.
MARCONI, Marina de Andrade, LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do Trabalho Científico.
6. ed. São Paulo: Editora Atlas S.A. 2001
MORAES, Raquel de Almeida. Informática na Educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
MORAN, José Manuel. Como utilizar a Internet na educação, Revista Ciência da Informação,
1997.
OLIVEIRA, Celina Couto de; COSTA, José Wilson da; MOREIRA, Mercia. Ambientes
Informatizados de Aprendizagem – Produção e avaliação de software educativo. Campinas:
Papirus, 2001
OLIVEIRA, M. R. N. S. Do mito da tecnologia ao paradigma tecnológico; a mediação
tecnológica nas práticas didático-pedagógicas. Revista Brasileira de Educação, n.18,
set./out./nov./dez. 2001
OLIVEIRA, M. R. N. S. Educação Tecnológica – Pontos para reflexão. Educação &
Tecnologia, v.2, n.2, p.18-21, jul./dez. 1997.
PAPERT, S. A máquina das Crianças. São Paulo: Brasiliense, 1985.
SANTAROSA, L. M. C. Reflexões sobre a formação de Recursos Humanos em Informática na
Educação. Colômbia. 1992
SILVA, Marco, Sala de Aula Interativa. Rio de Janeiro: Quartet, 2000.
VILELA, L. R. A formação de educadores na era digital. 2007
www.proinfo.gov.br, Departamento de Informática na Educação a Distância – O que é o
Proinfo; Departamento de Informática na Educação a Distância – Linha do Tempo. – Acessado
em 25/06/2004

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Artigo teste 1

  • 1. INFORMÁTICA E EDUCAÇÃO – CONFLITOS E NECESSIDADES DA SALA DE AULA Marina Nunes Durães Instituto Superior Anísio Teixeira da FHA Jonathan Luiz Trindade de Carvalho Instituto Superior Anísio Teixeira da FHA RESUMO: Analisando o desenvolvimento tecnológico na sociedade atual e a importância da educação escolar neste contexto, o presente artigo procura configurar esta realidade avaliando a necessidade da real inserção e utilização de recursos tecnológicos na sala de aula. Para obter uma maior percepção desta realidade, o artigo propõe a realização de uma pesquisa empírica, de cunho qualitativo, em escolas do Ensino Básico da rede pública de Belo Horizonte. 1. Introdução A evolução do uso das técnicas é uma constante na história da humanidade. Desde a invenção da roda e a descoberta do fogo, o homem vem desenvolvendo novas técnicas e artefatos que o auxilie em seu dia-a-dia. Os avanços são muitos, indústria, comércio, infra-estrutura, lazer, enfim, a sociedade como um todo está em constante evolução tecnológica. Sabe-se que no atual mundo capitalista e globalizado, um dos principais produtos desta tecnologia é a informação, tanto, que nossa sociedade é atualmente chamada de a “sociedade da informação”. No mundo do trabalho, que a cada dia é mais exigente ao cobrar competências de seus trabalhadores, é necessário que se saiba lidar, pesquisar, discutir, intercambiar, assimilar, criticar, explorar e desenvolver estas informações. Urgencia-se portanto, a necessidade da escola preparar o aluno para saber lidar com tais informações. Não que a escola tenha que prepará-lo unicamente de acordo com as necessidades do mercado de trabalho, mas o ambiente escolar, um dos principais locus de formação humana e profissional dos sujeitos, precisa dar condições para que o futuro trabalhador, além de
  • 2. saber viver de forma consciente, crítica e humana na atual sociedade da informação, adquira condições para também saber questionar os contrastes e contradições desta sociedade, contribuindo para a sua melhoria. Diante disto, nos perguntamos: a nossa escola atual, consegue desenvolver estas competências em seus alunos? Estando inserida numa sociedade desenvolvida tecnologicamente, a escola também se desenvolveu sob este mesmo ponto de vista? Se fora da escola, o aluno lida diariamente com a tecnologia, o mesmo acontece dentro dela? E a formação de nossos professores neste contexto? Eles estão aptos a trabalhar com o desenvolvimento tecnológico dentro da sala de aula? Eles utilizam os recursos tecnológicos disponíveis para ajudá-los no processo ensino-aprendizagem? Eles realmente preparam seus alunos para viverem na sociedade da informação? Os questionamentos são muitos. Não temos a pretensão de respondê-los, nem de esgotar o assunto. Buscamos, portanto, aprofundar nossos estudos neste complexo contexto presente nas escolas atuais, a fim de contribuirmos para uma formação que, fazendo uso da tecnologia, prepare o aluno para saber viver e trabalhar na atual sociedade da informação. 2. O desenvolvimento tecnológico e a sociedade atual Globalização, era da informação, desenvolvimento tecnológico, sociedade de consumo, são alguns dos termos que cada vez mais fazem parte do nosso dia-a-dia. Sem querer sugerir determinismos, sabemos da grande influência que o desenvolvimento da tecnologia tem sobre as atuais mudanças sociais. Percebemos que atualmente, desenvolvimentos tecnológico e social têm uma grande interação um com o outro, ficando difícil determinar exatamente onde está a origem de cada um deles. Castells, reforçando a idéia de uma constante interação entre sociedade e tecnologia,observa: (...) É claro que a tecnologia não determina a sociedade. Nem a sociedade escreve o curso da transformação tecnológica, uma vez que muitos fatores, inclusive criatividade e iniciativa empreededora, intervêm no processo de descoberta científica, inovação tecnológica e aplicações sociais, de forma que o resultado final depende de um complexo padrão interativo. Na verdade, o dilema do determinismo tecnológico é, provavelmente, um problema infundado, dado que a tecnologia é a sociedade, e a sociedade não pode ser entendida ou representada sem suas ferramentas tecnológicas.(...) (CASTELLS, 1999, p. 25)
  • 3. Tal colocação reforça a idéia da constante relação existente entre as questões estruturais do atual momento histórico. Economia, política, cultura, ciência e tecnologia estão em constante interação. Descobertas feitas em um setor, geram conseqüências em outro, refletindo mudanças e desenvolvimento em todo o contexto social. Tecnologicamente falando, a sociedade atual desenvolve-se a passos largos. Desenvolvimento científico e tecnológico estão juntos nesse processo; avanços na área da genética e da medicina têm sido comemorados. Também temos progressos nos setores das telecomunicações, da robótica, das redes neurais e da microinformática entre outros campos de desenvolvimento. No entanto, não podemos deixar de observar que, apesar de tais avanços terem um grande significado para o progresso de toda a sociedade, estes mesmos avanços não chegam “às mãos” de todos. Sendo nossa sociedade capitalista, é de se esperar que haja injustiças e estratificações sociais. Esperar igualdade entre todos dentro desta sociedade, seria ingenuidade. Beinstein, nos mostra alguns fatos do atual mundo globalizado, característicos do sistema produtivo em que vivemos, que contribuem para o agravamento dos contrastes atuais: (...)Primeiro, a cisão entre centro e periferia que, em lugar de diluir-se em uma nova distribuição internacional do potencial de produção, se aprofundou ainda mais. Segundo, a concentração empresarial global, reforçando a tendência anterior. Terceiro, o agravamento dos processos de desigualdade e exclusão social na perifieria, mas também nos países centrais. Quarto, a crise do Estado moderno em suas diferentes versões centrais e periféricas. Quinto, a irrupção de fenômenos de entropia: extensão global das redes mafiosas, catástrofes sanitárias, exacerbação de conflitos étnicos e outras manifestações de desestruturação social. (...) (BEINSTEIN, 2001, p. 42) É sabido que os avanços acima citados (genética, medicina, telecomunicações, robótica, redes neurais e microinformática) são usufruídos basicamente pelos habitantes dos chamados países centrais. Estes países, tradicionalmente desenvolvem e investem em tecnologia, estas, são vendidas aos países periféricos, criando assim, um eterno ciclo de dependência tecnológica. A este respeito, o autor observa que “a fantasia de que ‘todos avançam’ no quadro da globalização é desmentida pelos fatos. Os ricos estão cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres” ele ainda completa:
  • 4. “(...) O aparecimento destas inovações agravou as desigualdades regionais. As empresas dos países ricos dispõem de vantagens tecnológicas que lhes permitem deslocar as dos países pobres, neles provocando perdas de empregos e o esvaziamento da renda. A anunciada futura difusão destas tecnologias chegará demasiado tarde, porque nesse meio tempo se produzirão na periferia desmantelamentos e desnacionalizações da produção que aumentarão o círculo vicioso do subdesenvolvimento. (...)” (BEINSTEIN, 2001, p. 48) No entanto, sabemos que a presença de contradições é característica deste sistema. Ao mesmo tempo em que temos grandes desigualdades entre as populações de todo o planeta, o próprio sistema desenvolve mecanismos de combatê-las. Na atual era da informação, a internet é um destes mecanismos. Através dela, cidadãos de todos os países podem ter acesso a um maior saber coletivo, podem ter um melhor acesso às informações e aos acontecimentos ocorridos em todo o mundo digital. Com a ajuda da Internet, imagens, textos, notícias, concepções e opiniões são compartilhados instantaneamente por todos que utilizam o ciberespaço1. A informática, que no início do seu desenvolvimento “servia” apenas a grandes empresas, e à área científica, atingiu a população comum contribuindo para um saber e uma inteligência coletiva. Neste contexto, é de fundamental importância a contribuição da escola para a sociedade. Uma sociedade que prioriza a educação, terá como conseqüência um desenvolvimento cultural, econômico, social e tecnológico. Quando observamos historicamente o acesso da classe trabalhadora à escola, constatamos que nunca esta grande maioria da população teve tanto acesso ao ensino conforme acontece atualmente. Hobsbawm confirma este fato nos lembrando que: (...) O século XX permitiu um considerável aumento da mobilidade social e profissional, e creio que o próximo século só irá intensificar esse processo. E não apenas no âmbito de uma única geração. Os filhos são mais educados, preparados e prósperos que seus pais. A principal causa desse desenvolvimento foi o enorme incremento dos padrões educacionais, desde a alfabetização até os cursos secundários e superiores. Na escala em que vem se dando, este é um fenômeno muito recente, restrito às três últimas décadas. Pela primeira vez na história, no século XXI a maior parte da população mundial será alfabetizada, isto é, poderá ler e escrever, e um percentual muito alto terá formação universitária.(...) (HOBSBAWM, p.193, 2002) Tal afirmação confirma a perspectiva de no século XXI haver uma presença cada vez maior de toda população na escola, fazendo com que a importância da educação na 1 Termo utilizado por autores como Levy (1996), Gibson (1984) e Castells (1999) para caracterizar o espaço criado pelas comunicações mediadas por computador. A internet, local onde é possível trafegar dados, imagens, vídeos, som, informação, é a maior expressão deste espaço.
  • 5. formação e no desenvolvimento da sociedade seja cada vez mais ampla. Desta forma, é interessante aprofundarmos um pouco mais nos aspectos relacionados à educação e à tecnologia2, à tecnologia na sala de aula e ao uso da internet neste contexto. 3. Tecnologia e Educação no Brasil Para que possamos aprofundar nos aspectos referentes à tecnologia e à educação, é interessante resgatar, mesmo que brevemente, as iniciativas e políticas públicas do governo brasileiro no que se refere à inserção da informática na escola. Através do site do Ministério da Educação (MEC) é possível obter informações que nos ajudam, com uma breve linha do tempo, a contextualizar algumas destas iniciativas: 1981 - I Seminário Nacional de Informática na Educação, promovido pelo MEC/SEI/CNPq, em Brasília – DF; 1982 - Criação do Centro de Informática – CENIFOR / Funtevê (Portaria nº 09, 18/02/92). Ao Cenifor competia, entre outras atribuições, assegurar a pesquisa, o desenvolvimento, a aplicação e a generalização do uso da informática no processo de ensino-aprendizagem em todos os níveis e modalidades; - II Seminário Nacional de Informática na Educação, promovido pelo MEC/SEI/CNPq, em Salvador - BA, com o tema “O impacto do Computador na Escola: subsídios para uma experiência piloto do uso do computador no processo educacional brasileiro”; 1983 - Criação da Comissão Especial nº 11/83 - Informática na Educação (Portaria SEI/CSN/PR nº 001, de 12/01/83); - Reestruturação do Cenifor (Resolução do Conselho Diretor da Funtevê nº 16/83, de 20/10/83), para que assumisse os papéis de órgão indutor, mediador e produtor de tecnologia educacional de informática, coordenando o processo de informatização da educação. 1984 - Assinatura, em 03/07/84, do Protocolo de Intenções entre MEC – SEI – CNPq – FINEP – FUNTEVÊ, para dar sustentação financeira à operacionalização do Projeto Educom nas universidades; 1985 - Divulgação em junho, pelo MEC, do I Plano Setorial - Educação e Informática, prevendo ações nos segmentos de ensino e pesquisa relacionadas ao uso e aplicação da informática na educação; 1986 - Aprovação do Programa de Ação Imediata em Informática na Educação para 1987; 1987 - Aprovação do Regimento Interno do Comitê Assessor de Informática e Educação - CAIE/MEC (Portaria MEC/SG nº 165, de 13/08/87); - Início da implantação dos CIED - Centros de Informática na Educação de Primeiro e Segundo Graus e Educação Especial, junto aos sistemas estaduais públicos de ensino. 1988 - A Organização dos Estados Americanos (OEA) convida o MEC-Brasil para avaliar o programa de Informática Aplicada à Educação Básica, do México, e o resultado foi um projeto multinacional de cooperação técnica e financeira integrado por oito países americanos que vigorou até 1995. 2 Neste texto, ao falarmos em tecnologia, estamos considerando de forma ampla, qualquer artefato, método ou técnica criados pelo homem para auxiliá-lo no seu dia-a-dia. Seja no trabalho, em casa ou no lazer. Trataremos portanto, do uso destes recursos tecnológicos na escola considerando aqueles instrumentos utilizados pelos professores para auxiliá-lo nas questões didático-pedagógicas, seja este instrumento um software, um hardware ou qualquer outro que o ajude tanto na elaboração, quanto na apresentação e/ou execução de uma aula.
  • 6. 1989 - Realização da Jornada de Trabalho Latino-Americano de Informática na Educação e Reunião Técnica de Coordenação de Projetos em Informática na Educação; - O Conselho Nacional de Informática e Automação (CONIN) altera a redação do II Plano Nacional de Informática e Automação (II PLANIN), introduzindo ações de informática na Educação:"....implantar núcleos de informática em educação junto às Universidades, Secretarias de Educação e Escolas Técnicas, no sentido de criar ambientes informatizados para atendimento à clientela de primeiro, segundo e terceiro graus, educação especial e ensino técnico, objetivando o desenvolvimento de pesquisa e formação de recursos humanos"; 1990 - Aprovação do Regimento Interno do PRONINFE (Portaria MEC/SG nº 27, de 07/03/90) e integração do PRONINFE na Secretaria Nacional de Educação Tecnológica-SENETE/MEC, (Portaria MEC/Secretário Executivo nº 58, 06/06/90). 1992 - Criação de rubrica específica no orçamento da União para ações de Informática na Educação, (PT nº 088043019911082.001 – Informática na Educação). 1995 - O PRONINFE foi vinculado, informalmente, à Secretaria de Desenvolvimento, Inovação e Avaliação Educacional – SEDIAE. 1996 - Criação da Secretaria de Educação a Distância – SEED, (Decreto nº 1.917, 27/05/96); 1997 - Criação do Programa Nacional de Informática na Educação – ProInfo, (Portaria MEC nº 522, 09/04/97). Vê-se que principalmente a partir da década de 80, o MEC realizou várias iniciativas de inserção da informática na educação. Através desta resumida linha do tempo, nota-se muitas idas e vindas nas políticas públicas. Portarias, decretos, programas, conselhos e orçamentos foram criados, cancelados e em alguns casos, reestruturados e criados novamente. As políticas adotadas pelos governos que passaram por este período, demonstram a consciência de que o país não pode ficar ausente de uma política que integre informática e educação, mas contraditoriamente, também percebemos a ausência de uma política ampla e duradoura neste sentido. Assim como a sociedade, a escola atual não é a mesma de décadas atrás, sabemos que ela ainda reproduz a ideologia da classe dominante, ainda é excludente, além do fato ainda não termos uma escola de qualidade acessível a todos. Mas não podemos ignorar os avanços que tivemos nos últimos anos. Dentro da sala de aula, atualmente, temos professores mais conscientes de que o aluno não é um “copo vazio”. Hoje, o conhecimento tende a ser construído entre professor e aluno e não apenas repassado como se fosse uma propriedade apenas do professor que ele entrega ao aluno. Neste contexto, o papel da tecnologia que auxilia o professor dentro da sala de aula é de grande importância. Assim como afirma Chaves (2004), a necessidade de introduzir a
  • 7. informática na educação de forma séria e definitiva, faz-se presente por uma série de fatores. Entre eles, o autor destaca o fato de que o processo de informatização da sociedade brasileira estar caminhando com rapidez e de forma irreversível, tornando necessário aproximar nossos alunos desta informatização. Além disso, a maioria das escolas particulares de hoje já estão participando deste processo, é fundamental que as escolas públicas não “fiquem para trás” neste aspecto, não permitindo que os filhos da classe trabalhadora tenham uma formação menos inserida na “era digital” do que os filhos da burguesia. O autor ainda observa que pesquisas feitas tanto no Brasil como no exterior mostram que a informática no ensino contribui para acelerar o desenvolvimento cognitivo e o raciocínio lógico do educando. O autor destaca: “(...) o computador em situação de ensino-aprendizagem contribui positivamente para o aceleramento de seu desenvolvimento cognitivo e intelectual, em especial no que esse desenvolvimento diz respeito ao raciocínio lógico e formal, à capacidade de pensar com rigor e sistematicamente, à habilidade de inventar ou encontrar soluções para problemas.” (CHAVES, 2004) Recursos tecnológicos como retro-projetor, televisão, CD’s, DVD’s, projetores multimídia e principalmente, o laboratório de informática podem ser grandes instrumentos de aprendizagem. “Nas mãos” de professores conscientes e capacitados, estes recursos contribuem positivamente com o processo de aprendizado dos alunos. 4- Recursos Tecnológicos em sala de aula É importante esclarecer aqui, nossa concepção de que não vemos os recursos tecnológicos como instrumentos de aprendizagem que irão substituir o professor no ambiente escolar. Ao contrário, procuramos colocar tais recursos como ferramentas que auxiliem no processo ensino-aprendizagem dentro da sala de aula. No caso aqui colocado, as novas tecnologias presentes na escola, além de contribuírem para uma educação com a tecnologia (a tecnologia utilizada como recurso ou meio didático) têm o objetivo de preparar o aluno para esta nova sociedade que vem se desenvolvendo. Portanto, ao falarmos nos objetivos do uso do computador na sala de aula, é importante também abordarmos os próprios objetivos da educação, afinal, a tecnologia na sala de aula deve contribuir com este objetivo mais amplo. Entretanto, chegar a uma única
  • 8. definição de educação, de função da educação, não é tarefa fácil. Chaves (1998), faz um breve resgate observando as diversas concepções a este respeito presentes na literatura: “O que dizer da definição de Émile Durkheim, segundo o qual a educação é o processo de transmissão de crenças, valores, atitudes e hábitos, conduzido pelas gerações mais velhas, com o objetivo de tornar as gerações mais novas aptas para o convívio social? O que dizer, por outro lado, da tese de Jean-Jacques Rousseau de que educar é não interferir, é deixar a criança desabrochar, espontaneamente, seguindo a sua natureza, e assim concretizando as suas potencialidades? E o que dizer, por fim, da tese de Sócrates de que a função do professor, semelhante à da parteira (que facilita, mas não dá à luz a criança), deve ser facilitar a aprendizagem, mas não ensinar?” (CHAVES, 1998) Diante de tanta diversidade, optaremos aqui, em adotarmos o conceito de educação inserido na concepção de Educação Tecnológica3. Esta, segundo alguns autores, preocupa-se em proporcionar ao aluno uma formação ampla e integral, objetivando formar um sujeito capaz de lidar com a tecnologia e a ciência atual, envolvendo aprendizado e reflexão sobre sua aplicação, fundamentos e desenvolvimento. Além disso, a educação tecnológica também se preocuparia com a formação humana do cidadão, gerando nele uma capacidade de tomada de decisões e de raciocínio crítico frente às questões políticas, humanas e sociais do mundo em que está inserido. Portanto, é neste contexto e com estes objetivos que vemos a inserção da informática na escola, contribuindo com esta formação ampla e consciente de nossos alunos. Considerando que o mundo fora do contexto escolar está em constante transformação, vemos a necessidade de “levar este mundo para dentro da escola”. Computador, multimídia, vídeo-cassete, hipertexto são alguns recursos que cada vez mais, farão parte do dia-a-dia da sala de aula. Professores e especialistas devem unir-se num esforço de adaptação e numa vontade de adequar o ambiente escolar às novas mudanças presentes na sociedade. O uso da informática na educação exige em especial um esforço constante dos educadores para transformar a simples utilização do computador numa abordagem educacional que favoreça efetivamente o processo de conhecimento do aluno. Dessa forma, a sua interação com os objetos da aprendizagem, o desenvolvimento de seu pensamento hipotético dedutivo, da sua capacidade de interpretação e análise da realidade tornam-se privilegiados e a emergência de novas estratégias cognitivas do sujeito é viabilizada. (OLIVEIRA, C, C de; COSTA, J, W; MOREIRA, M; 2001) 3 Para aprofundar neste conceito, ver autores como BAPTISTA, João Manuel Pereira Dias (1993), BASTOS, João Augusto de S. L. de Almeida (1997), COELHO, Suzana Lanna Burnier (1997), GRINSPUN, Mirian P. S. Zippin (2001) e OLIVEIRA, Maria Rita N. S. (2000)
  • 9. Um ponto importante a ser observado, é que não basta simplesmente inserir (sem nenhum critério) os recursos tecnológicos no dia-a-dia da sala de aula. A maneira como esta inserção é feita influencia diretamente no bom aproveitamento (para o professor e para o aluno) de tais recursos. Simplesmente mostrar um filme aos alunos não fará muita diferença. O grande diferencial estará na maneira em que esta atividade é feita, na capacidade de contextualização que o professor terá. Debates, textos, painéis, atividades extra-classe e outras atividades podem ser utilizados como meios e instrumentos de aprendizagem a partir de um determinado recurso. A capacidade de proporcionar a interatividade no ambiente da sala de aula é fundamental para a plena utilização destes recursos. A verdadeira interação chega à sala de aula através do diálogo. Este, um método tão importante nas tradicionais aulas expositivas, também é essencial quando fala-se em uso do computador, do retro- projetor, ou de qualquer outro recurso tecnológico. Entretanto, ao abordarmos estes recursos, não podemos nos referir apenas ao computador. Sabemos que atualmente, ele é a ferramenta que proporciona ao professor uma maior diversidade de aplicações. No entanto, outros recursos, como o próprio quadro-negro, não podem ser “deixados de lado”. Neste contexto, reafirmamos que independente do recurso utilizado, a interação proporcionada é essencial. Silva, refere-se à Paulo Freire alertando para a necessidade de uma verdadeira interação na sala de aula: (...) O educador P. Freire já chamou nossa atenção para o problema da transmissão quando dizia: “A educação autêntica, repitamos, não se faz de ‘A’ para ‘B’ ou de ‘A’ sobre ‘B’, mas de ‘A’ com ‘B’, mediatizados pelo mundo” (...) Tradicionalmente, a sala de aula é identificada como o ritmo monótono e repetitivo associado ao perfil de um aluno que permanece demasiado tempo inerte, olhando o quadro, ouvindo récitas, copiando e prestando contas. Assim tem sido a pragmática comunicacional da sala de aula: o falar/ditar do meste.(...) (SILVA, 2000) O termo interatividade aqui citado, refere-se a um processo constante de interação e diálogo, seja entre professor e aluno, professor e recursos tecnológicos, aluno e recursos tecnológicos ou entre todos os sujeitos e objetos do contexto escolar. Este diálogo na escola, é importante na construção coletiva do conhecimento. Neste caso, o aluno deixa de ser um sujeito passivo e assume o papel (junto ao professor) de um ser ativo no momento da aprendizagem.
  • 10. Neste início de século, temos a internet como uma fonte quase ilimitada de informações e de recursos de aprendizagem. A vinda dos laboratórios de informática para as escolas proporcionou a efetiva entrada da Internet no ambiente da sala de aula. Através dela, alunos têm acesso a um mundo infinito de informações, que dependendo da condução da aula, podem ser assimiladas, discutidas, ignoradas, criticadas, acrescentadas, transformadas, associadas e vinculadas a outros conhecimentos adquiridos na sala de aula. Além disso, a democracia e as facilidades presentes na internet, ainda permitem que os alunos divulguem suas idéias e concepções “na rede”, deixando “suas marcas”, no ciberespaço. Lévy fala um pouco desta dinâmica interativa presente na internet: (..) Na Web, tudo se encontra no mesmo plano. E, no entanto tudo é diferenciado. Não há hierarquia absoluta, mas cada site é um agente de seleção, de bifurcação ou de hierarquização parcial. Longe de ser uma massa amorfa, a Web articula uma multiplicidade aberta de pontos de vista, mas essa articulação é feita transversalmente, em rizoma, sem o ponto de vista de Deus, sem uma unificação sobrejacente.(...) Sem fechamento dinâmico ou estrutural, a Web também não está congelada no tempo. Ela incha, se move e se transforma permanentemente. A World Wide Web é um fluxo. Suas inúmeras fontes, suas turbulências, sua irresistível ascensão oferecem uma surpreendente imagem da inundação de informação contemporânea. Cada reserva de memória, cada grupo, cada indivíduo, cada objeto pode tornar-se emissor e contribuir para a enchente. (...) (LÉVY, 1999) Conforme afirma Moran (1997), a internet pode ser uma fonte de divulgação, institucional ou dos alunos, pode ser uma fonte de pesquisa, podendo ser feita individualmente ou em grupo, dentro ou fora da escola, pode ser uma atividade obrigatória ou livre, pode ser uma atividade de apoio ao ensino, possibilitando textos, imagens, sons, programas específicos, além de também poder ser uma inesgotável fonte de comunicação, com pessoas conhecidas e desconhecidas, que estejam próximas ou distantes. Projetos utilizando a internet na sala de aula mostram que com este recurso, há um aumento da motivação dos alunos pelos estudos e pela pesquisa, além de um maior interesse nos trabalhos em grupo. Há mais sensibilidade para uso das novas tecnologias de comunicação e para o aprendizado do inglês, linguagem universal na “era digital”. Além disso, os alunos desenvolvem contatos pessoais e amizades por meio da rede (MORAN, 1997). Entretanto, é importante observarmos que a entrada deste recurso na escola não pode ser considerada como a solução para todos os problemas de aprendizagem. Outros fatores internos e externos à escola, como formação de professores, materialidade, organização dos tempos escolares, apoio técnico-
  • 11. administrativo, infra-estrutura, políticas públicas de emprego, saúde e habitação também contribuirão a efetiva melhora dos problemas de ensino-aprendizagem. Diante do que foi colocado até o momento, percebe-se o quanto a utilização dos recursos tecnológicos é benéfica no processo ensino-aprendizagem desenvolvido na escola. No entanto, percebemos que esta utilização ainda não é uma prática presente em todas as escolas, principalmente quando falamos em escolas públicas. É possível perceber que mesmo nas escolas que possuem laboratórios de informática, os equipamentos muitas vezes permanecem trancados e sem nenhuma utilização. Vemos então, a necessidade de procurar entender melhor o atual contexto das escolas públicas de Belo Horizonte, para melhor entender os motivos que levam os professores a utilizarem, ou não tais recursos. Desta forma, propomos uma pesquisa que verifique a presença, ou não, de recursos tecnológicos nestas escolas. Identificando quais são estes recursos, a relação que os professores e alunos possuem com eles, a freqüência em que são utilizados e o retorno, observado pelos professores que os utilizam, em relação às contribuições para a formação de seus alunos. 5- Concluindo Conforme já foi dito, o desenvolvimento das novas tecnologias vem permitindo que o “mundo da comunicação e da informação” torne-se cada vez mais influente na sociedade. Na educação não é diferente, estamos vivendo a chamada “era digital”, onde o acesso, uso, a construção e a divulgação de informações nunca foram tão importantes no cotidiano do professor e das escolas. No entanto sabemos que “(...) o conhecimento tecnológico no atual contexto de globalização, é importante, mas o que é chance para alguns, é exclusão para outros, sendo perceptível que há mais exclusão do que chances nessa sociedade global.” (Vilela, 2007). Sabemos, portanto, que enquanto algumas escolas da rede pública detêm uma grande infra-estrutura tecnológica, com equipamentos como: laboratórios de computação, projetores multimídia, televisão, DVD e etc. outras vivem na precariedade estrutural tecnológica, sem possuírem nenhum destes recursos.
  • 12. Além dos problemas relacionados à ausência de infra-estrutura tecnológica, é sabido que muitos de nossos professores encontram-se despreparados para a utilização desses recursos. A história de vida, e a formação de cada um deles, contribuem com a presença, ainda muito forte, de uma tendência educacional tradicional. “No fundo, persiste ainda um problema da própria pedagogia tradicional que não transita pelas teorias pós-modernas da aprendizagem, muitas vezes não incluindo-se na formação do educador, a questão da aprendizagem tecnológica, fazendo com que este profissional permaneça, à margem da história contemporânea, ou seja contemplado por limitados treinamentos”. (Vilela, 2007) Neste aspecto, vemos a importância da capacitação desses profissionais da educação, pois, sendo a escola um lócus que contribui para a socialização de indivíduos, é necessário que os professores trabalhem a inserção de seus alunos nessa nova “era” educacional se atualizando e estando por dentro das novas tecnologias educacionais. Não estamos aqui, defendendo aulas exclusivas com a utilização de recursos tecnológicos. Não desprezamos os valores de uma boa aula tradicional, utilizando “cuspe e giz”, mas é preciso estar atento às novas tendências para que “(...) os professores desenvolvam a habilidade de beneficiarem-se da presença dos computadores e de levarem este benefício para seus alunos.” (PAPERT, 1985, p. 70). Enfim, acreditamos que a utilização desses recursos busca também criar um senso critico ao conhecimento técnico e científico do aluno, Freire: “a educação não se reduz à técnica, mas não se faz educação sem ela, utilizar computadores na educação, em lugar de reduzir, pode expandir a capacidade crítica e criativa de nossos meninos e meninas. Depende de quem o usa, a favor de que e de quem, e para quê. O homem concreto deve se instrumentalizar com os recursos da ciência e da tecnologia para melhor lutar pela causa de sua humanização e de sua libertação.” (FREIRE, 1979, p. 22) Não pregamos, portanto, que nossos alunos tenham contato com o “mundo tecnológico” dentro da escola, apenas com o objetivo de adaptá-los ao meio, de adaptá-los às novas necessidades do mundo do trabalho. O que desejamos, é que nossos alunos compreendam a sociedade atual, com toda a sua tecnologia, com a finalidade de dominá-la e de transformá-la.
  • 13. 6- Referências Bibiográficas BEINSTEIN, Jorge. Capitalismo Senil – A grande crise da economia global, Rio de Janeiro, Record, 2001 CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede. In: A Era da Informação: Economia, sociedade e cultura. São Paulo: Paz e Terra, 1999. CHAVES, Eduardo O. C.. Tecnologia e Educação: O futuro da escola na sociedade da informação. Retirado do endereço: http://escola2000.net/futura/textos- reflex/MEC%20Proinfo.pdf em 15/02/2006. CHAVES, Eduardo O. C.. O computador na Educação. Retirado do endereço: http://chaves.com.br/textself/edtech/funteve.htm em 15/02/2006. FREIRE, P. Educação e mudança. 14a. edição, Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. Coleção Educação e comunicação. HOBSBAWM, Eric. O Novo Século. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999. MARCONI, Marina de Andrade, LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do Trabalho Científico. 6. ed. São Paulo: Editora Atlas S.A. 2001 MORAES, Raquel de Almeida. Informática na Educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. MORAN, José Manuel. Como utilizar a Internet na educação, Revista Ciência da Informação, 1997. OLIVEIRA, Celina Couto de; COSTA, José Wilson da; MOREIRA, Mercia. Ambientes Informatizados de Aprendizagem – Produção e avaliação de software educativo. Campinas: Papirus, 2001 OLIVEIRA, M. R. N. S. Do mito da tecnologia ao paradigma tecnológico; a mediação tecnológica nas práticas didático-pedagógicas. Revista Brasileira de Educação, n.18, set./out./nov./dez. 2001 OLIVEIRA, M. R. N. S. Educação Tecnológica – Pontos para reflexão. Educação & Tecnologia, v.2, n.2, p.18-21, jul./dez. 1997. PAPERT, S. A máquina das Crianças. São Paulo: Brasiliense, 1985. SANTAROSA, L. M. C. Reflexões sobre a formação de Recursos Humanos em Informática na Educação. Colômbia. 1992 SILVA, Marco, Sala de Aula Interativa. Rio de Janeiro: Quartet, 2000. VILELA, L. R. A formação de educadores na era digital. 2007 www.proinfo.gov.br, Departamento de Informática na Educação a Distância – O que é o Proinfo; Departamento de Informática na Educação a Distância – Linha do Tempo. – Acessado em 25/06/2004