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Dilatação de sólidos e líquidos
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               Quando a temperatura de
               uma substância aumenta,
                suas moléculas passam
                    a agitar-se com
                velocidades maiores e,
                 com isso, a manter-se
                mais afastadas uma das
               outras. O resultado disso
                 é o que chamamos de
                   dilatação térmica.
Dilatação em sólidos

                             Dilatação linear
                                L   L0 t
                           onde L0 é o comprimento
                           inicial e t a variação de
                                  temperatura.

      Coeficiente de dilatação linear
                      L
                  
                     L0 t
Qual a unidade do coeficiente de dilatação linear?
Dilatação em sólidos

       Dilatação superficial
                                    A



  A0

  t0
                               t1
          A   A0 t
Coeficiente de dilatação linear

               2
Dilatação em sólidos

        Dilatação volumétrica



  V0         aquecimento   Vf



           V   V0 t

Coeficiente de dilatação linear
                  3
Dilatação em líquidos

    Os líquidos obedecem às
 mesmas leis que estudamos para
            os sólidos
       Dilatação volumétrica
Dilatação aparente  Dilatação real
Coeficientes de dilatação
Dilatação irregular da água
                     A densidade de uma
                 substância varia com sua
                 temperatura. O gelo bóia
                  porque sua densidade é
                  menor do que a da água
                   líquida em temperatura
                    ambiente. Essa é uma
               propriedade incomum, porque
                 a maioria das substâncias
               puras é mais densa no estado
                  sólido do que no líquido.
                          m
                       
                          V
Dilatação irregular da água

  No gelo comum, obtido
  sob pressão atmosférica,
  as moléculas de água
  formam estruturas
  hexagonais que deixam
  vãos entre elas. A
  ausência de moléculas
  nesses espaços causa
  uma diminuição da
  densidade do sólido em
  relação ao líquido.
Dilatação irregular da água


 Com o derretimento do
 gelo acima de 0 °C, o
 número de arranjos
 hexagonais diminui, e sua
 fragmentação faz com que
 a densidade da água
 aumente, atingindo seu
 valor máximo a 4 oC.
Dilatação irregular da água
Dilatação no cotidiano
Exercício

1) Um frasco de vidro, cujo volume é exatamente 1000 cm3 a 0oC, está
completamente cheio de mercúrio (Hg=0,18x10-3 oC-1) a esta temperatura.
Quando o conjunto é aquecido até 100oC, entornam 15,0 cm3 de
mercúrio.
a) Qual foi a dilatação real do mercúrio?
b) Qual foi a dilatação do frasco?
c) Qual o valor do coeficiente de dilatação linear do vidro de que é feito o
   frasco?
2)Uma chapa de cobre (Cu=17x10-6 oC-1), de forma retangular, tem 50 cm
de comprimento e 30 de largura à temperatura de 20oC. Supondo que a
chapa foi aquecida até 120oC.
a) A dilatação no comprimento da chapa.
b) A dilatação da largura da chapa
c) Qual é o valor do coeficiente de dilatação superficial, ?
d) Calcule o aumento na área da chapa usando o valor de  obtido no
   item anterior.
Capacidade Térmica

       Quem aumenta primeiro a temperatura em 1°C:
1 litro de água ou 2 litros de água? E qual esfria primeiro ?

        Para elevar em 1°C a temperatura de 2 litros de água é
       necessária uma quantidade de calor maior que para elevar
          em 1°C a temperatura de 1litro do mesmo material.

    Corpos diferentes necessitam de diferentes quantidade de calor
                para elevar a sua temperatura em 1°C.

      Portanto, 1litro de água aquece primeiro e esfria primeiro também.


                   Q         → variação da quantidade de calor.
                C
                            → variação de temperatura.
Calor específico

As diferentes sensações térmicas que temos de corpos em um
mesmo ambiente, recebendo a mesma quantidade de calor,
num mesmo intervalo de tempo, são explicadas pela natureza
de cada material.
Isso significa que, para que para elevar em 1°C a temperatura
de 1g, cada material necessita de uma quantidade diferente de
calor, definida como calor específico do material.
O calor específico do material é a capacidade térmica por
unidade de massa:

                  C      → Capacidade térmica.
               c
                  m      → Massa do corpo.
Calor específico
                     O calor específico de qualquer substância é

cH2O  1cal/g C
                         definido como a quantidade de calor
                    necessária para alterar a temperatura de uma
                     unidade de massa da substância em 1 grau
                                       Celsius.




                                    Temperatura aumenta
   1 cal
                                    1°C
                  1g H2O
Calor específico
                             O calor específico de qualquer substância é

cH2O  1cal/g C
                                 definido como a quantidade de calor
                            necessária para alterar a temperatura de uma
                             unidade de massa da substância em 1 grau
                                               Celsius.




  Temperatura reduz 1°C     1 cal

                          1g H2O
Calor específico
Influência do Calor Específico
       da água no clima
Influência do Calor Específico
              da água no clima




Tanto a Europa quanto o Canadá recebem a mesma quantidade
  de luz solar por quilômetro quadrado. No entanto a corrente
Oceânica Atlântica, conhecida como Corrente do Golfo, leva água
 quente do mar do Caribe em direção ao nordeste, retendo boa
  parte de sua energia interna até alcançar o norte do oceano
                 Atlântico, na costa da Europa.

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Dilatação

  • 2. Dilatação de sólidos e líquidos Quando a temperatura de uma substância aumenta, suas moléculas passam a agitar-se com velocidades maiores e, com isso, a manter-se mais afastadas uma das outras. O resultado disso é o que chamamos de dilatação térmica.
  • 3. Dilatação em sólidos Dilatação linear L   L0 t onde L0 é o comprimento inicial e t a variação de temperatura. Coeficiente de dilatação linear L  L0 t Qual a unidade do coeficiente de dilatação linear?
  • 4. Dilatação em sólidos Dilatação superficial A A0 t0 t1 A   A0 t Coeficiente de dilatação linear   2
  • 5. Dilatação em sólidos Dilatação volumétrica V0 aquecimento Vf V   V0 t Coeficiente de dilatação linear   3
  • 6. Dilatação em líquidos Os líquidos obedecem às mesmas leis que estudamos para os sólidos Dilatação volumétrica Dilatação aparente  Dilatação real
  • 8. Dilatação irregular da água A densidade de uma substância varia com sua temperatura. O gelo bóia porque sua densidade é menor do que a da água líquida em temperatura ambiente. Essa é uma propriedade incomum, porque a maioria das substâncias puras é mais densa no estado sólido do que no líquido. m  V
  • 9. Dilatação irregular da água No gelo comum, obtido sob pressão atmosférica, as moléculas de água formam estruturas hexagonais que deixam vãos entre elas. A ausência de moléculas nesses espaços causa uma diminuição da densidade do sólido em relação ao líquido.
  • 10. Dilatação irregular da água Com o derretimento do gelo acima de 0 °C, o número de arranjos hexagonais diminui, e sua fragmentação faz com que a densidade da água aumente, atingindo seu valor máximo a 4 oC.
  • 13. Exercício 1) Um frasco de vidro, cujo volume é exatamente 1000 cm3 a 0oC, está completamente cheio de mercúrio (Hg=0,18x10-3 oC-1) a esta temperatura. Quando o conjunto é aquecido até 100oC, entornam 15,0 cm3 de mercúrio. a) Qual foi a dilatação real do mercúrio? b) Qual foi a dilatação do frasco? c) Qual o valor do coeficiente de dilatação linear do vidro de que é feito o frasco? 2)Uma chapa de cobre (Cu=17x10-6 oC-1), de forma retangular, tem 50 cm de comprimento e 30 de largura à temperatura de 20oC. Supondo que a chapa foi aquecida até 120oC. a) A dilatação no comprimento da chapa. b) A dilatação da largura da chapa c) Qual é o valor do coeficiente de dilatação superficial, ? d) Calcule o aumento na área da chapa usando o valor de  obtido no item anterior.
  • 14. Capacidade Térmica Quem aumenta primeiro a temperatura em 1°C: 1 litro de água ou 2 litros de água? E qual esfria primeiro ? Para elevar em 1°C a temperatura de 2 litros de água é necessária uma quantidade de calor maior que para elevar em 1°C a temperatura de 1litro do mesmo material. Corpos diferentes necessitam de diferentes quantidade de calor para elevar a sua temperatura em 1°C. Portanto, 1litro de água aquece primeiro e esfria primeiro também. Q → variação da quantidade de calor. C  → variação de temperatura.
  • 15. Calor específico As diferentes sensações térmicas que temos de corpos em um mesmo ambiente, recebendo a mesma quantidade de calor, num mesmo intervalo de tempo, são explicadas pela natureza de cada material. Isso significa que, para que para elevar em 1°C a temperatura de 1g, cada material necessita de uma quantidade diferente de calor, definida como calor específico do material. O calor específico do material é a capacidade térmica por unidade de massa: C → Capacidade térmica. c m → Massa do corpo.
  • 16. Calor específico O calor específico de qualquer substância é cH2O  1cal/g C definido como a quantidade de calor necessária para alterar a temperatura de uma unidade de massa da substância em 1 grau Celsius. Temperatura aumenta 1 cal 1°C 1g H2O
  • 17. Calor específico O calor específico de qualquer substância é cH2O  1cal/g C definido como a quantidade de calor necessária para alterar a temperatura de uma unidade de massa da substância em 1 grau Celsius. Temperatura reduz 1°C 1 cal 1g H2O
  • 19.
  • 20. Influência do Calor Específico da água no clima
  • 21. Influência do Calor Específico da água no clima Tanto a Europa quanto o Canadá recebem a mesma quantidade de luz solar por quilômetro quadrado. No entanto a corrente Oceânica Atlântica, conhecida como Corrente do Golfo, leva água quente do mar do Caribe em direção ao nordeste, retendo boa parte de sua energia interna até alcançar o norte do oceano Atlântico, na costa da Europa.