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A 1ª República: O Fim da 1ª República e a Ditadura Militar
Os Problemas Económico-financeiros Depois da guerra registou-se em Portugal uma inflação imparável. A moeda desvalorizou-se e os preços subiram constantemente. Os salários por outro lado não acompanhavam a subida dos preços.
Isto provocou uma diminuição do nível de vida dos operários, dos funcionários e dos próprios militares. Tinham o problema também do défice financeiro. O Estado continuava a recorrer a empréstimos cada vez mais difíceis de pagar. Os juros iam-se acumulando.
Crise da República Liberal Existia uma grande instabilidade política, com permanentes mudanças de governo. A agitação militar era permanente. O operariado mostrava o seu descontentamento. Sucediam-se as manifestações e as greves.
Alguns grupos de extrema-esquerda recorriam a atentados que punham em sobressalto a população. Os capitalistas e vários sectores da direita, assustados, receavam que Portugal pudesse enveredar também por um processo revolucionário. Fundaram assim grupos armados de extrema direita.
Procuravam o apoio dos militares mais conservadores, com vista à formação de um governo forte que defendesse os seus interesses.
Militares no Poder Existiram várias tentativas falhadas de pôr fim à 1ª República. Deu-se um golpe militar, iniciado em Braga e comandado pelo General Gomes da Costa. A 1ª República acabou em 28 de Maio de 1926.
O período que vai de 1926 a 1933, recebeu o nome de Ditadura Militar. O Parlamento foi dissolvido, as liberdades individuais suspensas e o poder passou a ser assumido directamente pelos militares. De qualquer forma, até 1928 continuou a instabilidade política. Os governos, de direita, sucediam-se uns aos outros.
O défice financeiro continuava a aumentar. Em 1928, foi escolhido para Presidente da República o General Carmona. Foi eleito através de eleições em que ele era o único candidato.
No mesmo ano chamaram para ministro das finanças António de Oliveira Salazar, pelas suas ideias conservadoras e competência técnica. Este já tinha sido convidado antes, mas tinha recusado porque não lhe tinham dado as condições exigidas.

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5º O fim da 1ª República e a Ditadura Militar

  • 1. A 1ª República: O Fim da 1ª República e a Ditadura Militar
  • 2. Os Problemas Económico-financeiros Depois da guerra registou-se em Portugal uma inflação imparável. A moeda desvalorizou-se e os preços subiram constantemente. Os salários por outro lado não acompanhavam a subida dos preços.
  • 3. Isto provocou uma diminuição do nível de vida dos operários, dos funcionários e dos próprios militares. Tinham o problema também do défice financeiro. O Estado continuava a recorrer a empréstimos cada vez mais difíceis de pagar. Os juros iam-se acumulando.
  • 4. Crise da República Liberal Existia uma grande instabilidade política, com permanentes mudanças de governo. A agitação militar era permanente. O operariado mostrava o seu descontentamento. Sucediam-se as manifestações e as greves.
  • 5. Alguns grupos de extrema-esquerda recorriam a atentados que punham em sobressalto a população. Os capitalistas e vários sectores da direita, assustados, receavam que Portugal pudesse enveredar também por um processo revolucionário. Fundaram assim grupos armados de extrema direita.
  • 6. Procuravam o apoio dos militares mais conservadores, com vista à formação de um governo forte que defendesse os seus interesses.
  • 7. Militares no Poder Existiram várias tentativas falhadas de pôr fim à 1ª República. Deu-se um golpe militar, iniciado em Braga e comandado pelo General Gomes da Costa. A 1ª República acabou em 28 de Maio de 1926.
  • 8. O período que vai de 1926 a 1933, recebeu o nome de Ditadura Militar. O Parlamento foi dissolvido, as liberdades individuais suspensas e o poder passou a ser assumido directamente pelos militares. De qualquer forma, até 1928 continuou a instabilidade política. Os governos, de direita, sucediam-se uns aos outros.
  • 9. O défice financeiro continuava a aumentar. Em 1928, foi escolhido para Presidente da República o General Carmona. Foi eleito através de eleições em que ele era o único candidato.
  • 10. No mesmo ano chamaram para ministro das finanças António de Oliveira Salazar, pelas suas ideias conservadoras e competência técnica. Este já tinha sido convidado antes, mas tinha recusado porque não lhe tinham dado as condições exigidas.