2. "E eles, tendo partido, pregaram por
todas as partes, cooperando com eles o
Senhor e confirmando a palavra com os
sinais que se seguiram. Amém!"
(Mc 16.20).
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3. Falemos de Cristo a todos, em todo
tempo e lugar, por todos os meios.
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4. Lucas 24.44-53
44 - E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse
estando ainda convosco: convinha que se cumprisse
tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, e
nos Profetas, e nos Salmos.
45 - Então, abriu-lhes o entendimento para
compreenderem as Escrituras.
46 - E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha
que o Cristo padecesse e, ao terceiro dia, ressuscitasse
dos mortos;
47 - e, em seu nome, se pregasse o arrependimento e a
remissão dos pecados, em todas as nações,
começando por Jerusalém. Pág. 61
5. 48 - E dessas coisas sois vós testemunhas.
49 - E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai;
ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto
sejais revestidos de poder.
50 - E levou-os fora, até Betânia; e, levantando as
mãos, os abençoou.
51 -E aconteceu que, abençoando-os ele, se apartou
deles e foi elevado ao céu.
52 - E, adorando-o eles, tornaram com grande júbilo
para Jerusalém.
53 - E estavam sempre no templo, louvando e
bendizendo a Deus. Amém!
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6. A Igreja Primitiva não precisou de mais do que uma geração
para levar o Evangelho de Cristo aos confins do Império
Romano. Seguindo o modelo que lhes deixara o Senhor, os
discípulos, no poder do Espírito Santo, evangelizaram
simultaneamente Jerusalém, a Judeia e Samaria até
chegarem à capital de Roma, no Ocidente.
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7. Se levarmos em conta o
modelo autenticamente
pentecostal de
evangelização,
cumpriremos, em tempo
recorde, o programa divino
para alcançar tanto o nosso
bairro quanto as nações
mais distantes. Mas, para
isso, temos de nos voltar ao
método de evangelização
simples, mas eficaz, dos
primeiros evangelistas e
missionários. Pág. 61
8. Não carecemos de nenhum método inovador, nem de
fórmulas extravagantes, para cumprir plenamente o
cronograma divino do anúncio universal do Evangelho.
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9. 1. Evangelização integral. Consiste na proclamação
simultânea do Evangelho em todos os âmbitos: local, nacional
e transcultural. 0 modelo de Atos 1.8 implica uma ação
conjunta, ou seja, evangelizando Samaria, Judeia e os confins
da terra ao mesmo tempo.
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10. Jesus não ordenou aos
discípulos evangelizar
primeiro Jerusalém, depois a
Judeia, em seguida Samaria
e, finalmente, os confins da
terra. O seu plano-diretor
era bem claro e objetivo: "e
ser-me-eis testemunhas
tanto em Jerusalém como
em toda a Judeia e Samaria e
até aos confins da terra".
Isso implica uma ação da
Igreja (At 13.1-5). Pág. 61
11. A evangelização mundial, para ser bem-sucedida, tem de
funcionar de acordo com o manual que nos deixou o Senhor
Jesus no Novo Testamento.
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12. 2. Avivamento e evangelização.
Nenhum plano evangelístico, ainda que bem elaborado, terá
êxito a menos que retornemos ao cenáculo. Sem o batismo
com o Espírito Santo, não teremos o poder necessário para
anunciar o Evangelho de Cristo. Evangelismo e Pentecostes
são temas gêmeos, inseparáveis. O poder do alto é
insubstituível na vida da igreja.
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13. A evangelização integral requer o revestimento de poder
daquele que se predispõe a falar de Cristo no bairro, na
cidade, no país e no exterior.
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14. A evangelização integral deve ser acompanhada do
discipulado integral, que compreende as seguintes ações:
doutrinação, integração, treinamento e identificação.
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15. 1. Doutrinação. A doutrinação do novo convertido consiste
no ensino das verdades centrais da fé cristã, para que ele
pense, aja e viva de acordo com o mandamento de Cristo.
Dessa forma, poderá ele guardar todas as coisas ordenadas
pelo Senhor, até o arrebatamento da Igreja (Mt 28.20).
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16. A doutrinação deve ser iniciada no ato da conversão, tendo
continuidade durante toda a vida cristã (At 2.41-43).
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17. 2. Integração. Sem a integração social do novo crente, sua
doutrinação torna-se ineficaz. 0 novo convertido precisa
sentir que é parte da família de Deus. Não se trata de um
mero exercício sociológico, mas do compartilhamento do
amor cristão (At 2.44).
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18. João sabia que, se os cristãos não se amassem mutuamente,
jamais se sentiriam parte do corpo de Cristo. Por isso, não
cessava de exortar a Igreja. 0 amor que integra não
compreende apenas palavras, mas ações efetivas (1 Jo 3.18).
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19. 3. Treinamento. Ainda na fase da doutrinação e da
integração, o novo convertido deve ser treinado a fazer novos
discípulos. A libertação do endemoninhado gadareno ilustra
muito bem esta etapa do discipulado radical.
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20. Tão logo Jesus o livrou daquela legião, recomendou-lhe:
"Torna para tua casa e conta quão grandes coisas te fez Deus
[...]" (Lc 8.39). E, no mesmo instante, o homem saiu a
apregoar quão grandes coisas fizera-lhe o Senhor.
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21. 4. Identificação. Esta fase somente será eficaz se as
anteriores forem bem executadas. A plenitude do discipulado
radical será levar o novo crente a ser conhecido, através de
seu testemunho e postura, como seguidor de Cristo. Os
crentes primitivos, em virtude de seu compromisso com
Jesus, eram conhecidos como cristãos (At 11.26).
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22. Hoje, mais do que nunca, devido à brevidade e a urgência
destes dias, carecemos de homens, mulheres e crianças que
sejam identificados como discípulos de Jesus Cristo (Jo 8.31).
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23. A igreja da evangelização integral é caracterizada por três
ações básicas na divulgação do Evangelho de Cristo:
promoção, comissão e manutenção.
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24. 1. Promoção. À semelhança
de Antioquia, a igreja da
evangelização integral não
vive de si e para si. Antes,
promove a proclamação de
Cristo em todos os âmbitos
(At 13.1-3). Ela é evangelística
e missionária. Para ela, não
existe maior evento do que
evangelizar e fazer missões.
Que o Senhor avive nossas
igrejas, impulsionando-as aos
confins da Terra. Pág. 63
25. 2. Comissão. Na evangelização integral, a igreja tem de agir
como a agência evangelizadora e missionária por excelência.
Nenhuma organização pode substituí-la nessa tarefa.
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26. Discorrendo sobre os
pressupostos da
evangelização mundial, o
apóstolo Paulo pergunta:
Como, pois, invocarão
aquele em quem não
creram? E como crerão
naquele de quem não
ouviram? E como ouvirão,
se não há quem pregue?
E como pregarão, se não
forem enviados? [...]"
(Rm 10.14.15). Pág. 63
27. 3. Manutenção. No auge da prosperidade econômica do
Brasil, o que fizemos em prol da evangelização mundial?
Sabemos que algumas igrejas aproveitaram aquele momento
para chegar aos confins da Terra. Outras, porém, viveram
apenas para si, como se aquele instante não tivesse fim.
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28. As igrejas da
Macedônia, apesar de
pobres, enriqueceram
a muitos, sustentando
obreiros e missionários
(2 Co 8.1-7). Nesta
crise que ora
atravessamos,
demonstremos a nossa
fé, mantendo as
frentes evangelísticas
já iniciadas e abrindo
outras. Pág. 63
29. Que a evangelização integral caracterize nossas igrejas
nesses dias difíceis e trabalhosos. A crise que perturba o
nosso país poderá não ser a última. Outras mais agudas
poderão surgir. Mas, amparados pelo Autor e Consumador da
nossa fé, não desanimemos. Caminhemos de vitória em
vitória, evangelizando e fazendo missões, até que o Senhor
nos venha buscar.
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