Este relatório descreve 1) os principais conceitos e funções da avaliação, incluindo avaliação formativa e sumativa, 2) as dimensões e estratégias da avaliação em contextos de e-learning, como autenticidade e consistência, e 3) instrumentos de avaliação como fóruns de discussão, e-portfólios e mapas conceituais.
Relatório final avaliaçãocontextoselearning_aalmeida_1006475v4_11_07_17
1. AVALIAÇÃO EM CONTEXTOS DE E-LEARNING
RELATÓRIO FINAL
REFLEXÃO, DESTACANDO OS ASPETOS MAIS RELEVANTES
António Almeida
Aluno n.º 106475
UNIVERSIDADE ABERTA – MPEL
AVALIAÇÃO EM CONTEXTOS DE ELEARNING
Data:12-07-17
2. - 2 -
Resumo Executivo
O presente trabalho, insere-se no âmbito da disciplina de Avaliação em Contextos de
E-learning, do Mestrado em Pedagogia do E-Learning da Universidade Aberta,
pretendendo apresentar uma reflexão individual sobre o percurso na UC de Avaliação
em Contextos de E-learning, destacando os aspetos e conteúdos mais relevantes por
cada tópico.
Palavras-Chave: Avaliação em Contextos de E-learning; MPEL; ACEL; Reflexão Final; UAB;
3. 3
Índice
Resumo Executivo.........................................................................................- 2 -
I. Introdução................................................................................................. 4
II. Avaliação: Conceitos, Significados, e Funções ......................................... 4
2.1. Conceitos e significados........................................................................ 4
2.2. Funções da avaliação ............................................................................ 5
2.3. Perspetiva evolutiva das conceções teóricas da avaliação. 5
2.4. Avaliação Formativa e Avaliação Sumativa.......................................... 6
2.5. Situações Pedagógicas e Avaliação....................................................... 6
2.6. Avaliação de competências................................................................... 7
III. Avaliação em contextos de E-learning: alternativa digital.................... 8
3.1. Dimensões da avaliação alternativa digital........................................... 8
3.2. Estratégias de avaliação, na alternativa digital..................................... 9
3.3. Mapa conceptual da avaliação em ambiente de e-learning..9
3.4. Elementos de avaliação autêntica usando a Web .............................. 10
3.5. Avaliação participativa interativa........................................................ 10
IV. Instrumentos de avaliação Pedagógica em contextos de E-learning.. 11
V. Reflexão final........................................................................................... 13
Referências Bibliográficas e Web gráficas ...................................................... 15
4. 4
I. INTRODUÇÃO
A avaliação é um processo fulcral em qualquer quadro de ensino /aprendizagem, seja presencial,
online, ou híbrido. É através da avaliação, que é possível perceber a forma como as competências e
conhecimentos estão a ser assimilados pelos alunos, dentro da trajetória e objetivos, definidos para
determinado percurso de aprendizagem.
A avaliação é um aspeto importante, de qualquer sistema de ensino e aprendizagem (Benson, 2003).
A grande evolução tecnológica que se tem vindo a verificar, tem permitido a criação de uma grande
multiplicidade de novas ferramentas, que importa, conhecer, selecionar, e sobretudo saber integrar,
nos novos quadros de ensino / aprendizagem, em todas as suas vertentes, nomeadamente na
vertente da avaliação.
Este relatório, elaborado no âmbito da UC de Avaliação em Contextos de E-learning, procura
destacar os conteúdos e aspetos mais relevantes, abordados ao longo da UC- Avaliação em
Contextos de E-learning, apresentando no final, uma reflexão pessoal sobre o percurso de
aprendizagem.
II. AVALIAÇÃO: CONCEITOS, SIGNIFICADOS, E FUNÇÕES
2.1. Conceitos e significados
A avaliação está intimamente articulada com a atividade humana, e por isso, a sua história parece
ser também bastante antiga (Hadji, 1989).
A avaliação é hoje entendida, por um lado, como um processo de decisão compreensiva
contextualizada (Weiss, 1996), e por outro, como um processo de construção social (Pinto, 2002)
orientada para sustentar uma utilização pedagógica, ou seja, uma intervenção reguladora das
aprendizagens.
Tal como qualquer atividade humana, avaliação não tem uma dimensão única. Não há uma avaliação
mas avaliações.
Segundo Mateo (2000), a avaliação é antes de mais uma forma específica de abordar, de conhecer e
de se relacionar com uma dada realidade, que no nosso caso é a educativa.
Ao longo do tempo, apareceram várias abordagens ao conceito de avaliação, algumas das quais se
encontram completamente ultrapassadas, nomeadamente aquelas que têm uma visão puramente
tecnicista ou as que veem a avaliação como um simples processo, descurando por completo as
vertentes critica e social da avaliação.
A emergência da pedagogia social construtivista, permitiu construir novas abordagens à avaliação.
Por exemplo, De Ketele (1981) define a avaliação como o ato de examinar o grau de adequação
entre um conjunto de informações e um conjunto de critérios, adequados a um objetivo
previamente fixado, com vista a uma tomada de decisão. A avaliação não é aquilo que ela mede,
mas o modo como é praticada num contexto de relações entre a sociedade e as suas instituições,
neste caso a Escola.
5. 5
A visão monolítica e tecnocrática da avaliação, que tenta fazer crer, que as coisas são como são, e
que não podem ser de outra maneira, foi ultrapassada, por outras abordagens mais plurais, que
consideram o conceito do “agir avaliativo”. De qualquer forma, as ideias e conceitos sobre a
avaliação, devem ser vistos como produtos resultantes de uma evolução histórica fortemente
influenciada pela evolução das tecnologias.
2.2. Funções da avaliação
A avaliação nunca acontece por acaso. Ela é uma resposta a pedidos sociais (Barlow,1992).
As funções da avaliação e a sua evolução, estão estritamente articuladas com os próprios
movimentos da sociedade.
De acordo com Cardinet (1983), pode dizer-se que são três as funções da avaliação:
1. Regulação dos processos de ensino/aprendizagem, fornecendo informações úteis para um
funcionamento mais eficaz.
2. Certificação, com o objetivo de fazer um reconhecimento de aprendizagens ou validação de
competências, perante terceiros, no final de um ciclo de estudos.
3. Seleção/orientação, procurando fundamentar um prognóstico sobre a evolução futura do
aluno.
As funções da avaliação foram posteriormente adaptadas por (Perrenoud, 2001).
1. Avaliação formativa, que sustenta a regulação do ensino e aprendizagem durante o período
em que esta decorre.
2. Avaliação certificativa, que sustenta a garantia social das aquisições feitas através do ciclo de
estudos e que deve ocorrer quando o ciclo termina.
3. Avaliação de diagnóstico e prognóstico, que sustenta as decisões, quer de seleção, quer de
orientação em função de uma antecipação do futuro próximo do aluno em termos das suas
competências para prosseguir determinados níveis de estudo subsequentes.
Atualmente, discute-se também a necessidade da avaliação ter uma função informativa. Todavia, a
função informativa da avaliação é muito questionada, argumentando-se que ela já é uma
componente da avaliação.
2.3. Perspetiva evolutiva das conceções teóricas da avaliação
Foi visível e notável ao longo do século XX, uma evolução do conceito da avaliação.
Embora não havendo total unanimidade, existe o reconhecimento de quatro grandes ideias que
marcaram a avaliação ao longo do último século: a avaliação como uma medida; a avaliação como
uma congruência; a avaliação como um julgamento de especialistas; a avaliação como uma
interação social complexa.
A AVALIAÇÃO COMO UMA MEDIDA
A avaliação e a medição são conceitos estreitamente interligados. Medir e avaliar são conceitos
inseparáveis e não existiam um sem o outro.
AVALIAÇÃO COMO UMA CONGRUÊNCIA ENTRE OS OBJETIVOS E OS DESEMPENHOS DOS ALUNOS.
Neste tipo de avaliação, existe a necessidade de haver um referencial externo pré definido, que
neste caso são os objetivos. Para além disso, tem de contemplar tanto os processos -
desenvolvimento e gestão de um programa - como os produtos finais - desempenho dos alunos.
6. 6
A AVALIAÇÃO COMO UM JULGAMENTO PROFISSIONAL
Neste tipo de avaliação, o julgamento profissional, está no centro do conceito de avaliação. Todavia,
neste tipo de avaliação, deverão ser tomados em linha de conta não só os alunos, mas também os
próprios avaliadores.
A AVALIAÇÃO COMO UMA ABORDAGEM PLURAL DE FACTOS SOCIAIS
A prioridade da avaliação, através do (s) avaliador(es), é responder a problemas e a questões reais
que afetam os diversos atores num determinado contexto ou situação concreta.
2.4. Avaliação Formativa e Avaliação Sumativa
A avaliação formativa permite estimar o progresso em direção aos objetivos a atingir, fornecendo
informação a professores e estudantes acerca do que o estudante já sabe e do que necessita
melhorar.
A avaliação torna-se formativa quando a informação é usada para adaptar o ensino e a
aprendizagem para atender às necessidades dos alunos (Boston, 2002).
A avaliação sumativa é considerada como um julgamento sobre o que o estudante aprendeu,
certificando a acreditação.
A avaliação sumativa é quando o status dos alunos com relação às variáveis educacionais de
interesse é determinado (Popham, 2002).
Tanto a avaliação sumativa como a formativa, desempenham um papel importante no processo de
aprendizagem.
2.5. Situações Pedagógicas e Avaliação
Fazer uma pedagogia é escolher quem desempenha o papel de passivo e identificar os elementos
ativos. Existem três eixos que indicam o processo estruturante dos diversos funcionamentos
pedagógicos:
1. Ensinar - que privilegia o eixo professor/saber e que dá ao aluno o lugar passivo;
2. Formar - que privilegia o eixo professor/aluno e torna o saber passivo;
3. Aprender - que privilegia o eixo aluno/saber e torna o professor como passivo.
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2.6. Avaliação de competências
A avaliação de competências exige uma abordagem em que o conhecimento, habilidades e atitudes
são integrados, o que implica naturalmente o recurso a uma variedade de estratégias de avaliação,
dando origem aquilo que muitos autores designem de “cultura da avaliação”, com as seguintes
características:
• Fundamentalmente colaborativa
• Enfatiza a importância de múltiplas perspetivas.
• Atribui ao aprendente o papel central no seu próprio processo de aprendizagem
• Considera o contexto de aprendizagem.
8. 8
III. AVALIAÇÃO EM CONTEXTOS DE E-LEARNING: ALTERNATIVA DIGITAL
Na avaliação alternativa digital, importa salientar que:
➢ Novos papéis são exigidos ao professor e ao aluno.
➢ Os estudantes constroem ativamente o seu conhecimento e desenvolvem as suas
competências.
➢ Os professores são responsáveis pela criação de um ambiente de aprendizagem desafiador,
mais do que pela transmissão de conhecimentos.
➢ As tarefas propostas valorizam o caráter formativo da avaliação.
3.1. Dimensões da avaliação alternativa digital
Na avaliação alternativa digital, é necessário considerar 4 dimensões:
Autenticidade – A dimensão que deriva da necessidade de avaliar competências.
Consistência - A dimensão relativa ao currículo/processo de ensino e aprendizagem.
Transparência - A dimensão relacionada com o aluno e com o envolvimento deste no processo de
ensino-aprendizagem.
Praticabilidade - A dimensão que deriva de condições e constrangimentos institucionais, que afetam
as atividades, quer de ensino quer de avaliação.
9. 9
3.2. Estratégias de avaliação, na alternativa digital
Segundo Pereira et al. (2015), para a avaliação alternativa digital, deverão ser seguidas as
estratégias ilustradas pela fotografia seguinte:
3.3. Mapa conceptual da avaliação em ambiente de e-learning
10. 10
3.4. Elementos de avaliação autêntica usando a Web
3.5. Avaliação participativa interativa
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IV. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA EM CONTEXTOS DE E-LEARNING
Num ambiente de e-learning, deverá ser criado um ambiente propicio para a aprendizagem
colaborativa. Para este efeito, em contextos de e-learning são utilizados instrumentos de avaliação
que importa referir:
1. Fóruns de discussão
2. e-Portfólio – suportado por um Web site ou por um blog
3. Mapas Concetuais
4. Rubricas
FÓRUM DE DISCUSSÃO , COMO INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO
Um fórum de discussão online, é uma ferramenta disponível na Internet, destinada a promover
debates sobre determinado tema, utilizando para o efeito mensagens que são criadas e publicadas
no fórum de discussão. A imagem seguinte, ilustra um fórum de discussão assíncrono, dando
relevância aos aspetos mais importantes, nomeadamente: Aprendizagem colaborativa, avaliação
colaborativa da aprendizagem, duplo papel dos alunos (avaliador e avaliado), e sistema de avaliação
por pares.
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E-PORTFÓLIO , COMO INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO
Os portfólios foram adotados na educação como metodologia promotora da autoavaliação e
da reflexão sobre trabalhos e competências desenvolvidos pelos alunos.
O portfólio é uma “coleção de produções feitas pelo aluno, consciente e criteriosamente
selecionadas”. O e-portfólio, ou portfólio digital, ou ainda portfólio online, é também um
portfólio em que neste caso, as coleções de produções feitas pelo aluno são registadas
eletronicamente (ou digitalmente), normalmente num blog ou web site.
O e-portfólio produzido pelo aluno, além de exigir que o aluno produza seus materiais
criteriosamente, permite ao professor avaliar os seus alunos, e o seu progresso desde o
início ao término de qualquer unidade curricular, sem perder informações, já que as
mesmas ficam registradas eletronicamente. Desta forma, permite ainda que a avaliação seja
mais fidedigna e transparente para o aluno.
Como instrumento de avaliação, o e-portfólio deve conter uma seleção de produtos
significativos para o aluno, demonstrando aquilo que é capaz de fazer num dado momento,
e abrangendo tanto aspetos cognitivos como objetivos.
MAPAS CONCEITUAIS , COMO INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO
O mapa conceitual (ou mapa conceptual), teve a sua origem na teoria da aprendizagem significativa
de David Ausubel. Trata-se uma ferramenta administrativa, para organizar e representar o
conhecimento de forma genérica. Basicamente é um aperfeiçoamento do conhecido organograma,
contudo, bastante mais detalhado, com possibilidade de ser utilizado em trabalho de equipa, e em
ambiente online, quando se utilizam ferramentas Web 2.0 especificamente desenvolvidas para o
efeito (e.g. Mindomo -www.mindomo.com/pt/)
O mapa conceitual é uma representação gráfica em duas ou mais dimensões de um conjunto de
conceitos, evidenciado as relações entre eles. Desta forma, permite compreender a forma como o
conhecimento foi construído, e avaliar se a aprendizagem foi significativa, i.e., se os novos
conhecimentos foram compreendidos e se têm relação com o conhecimento prévio do aluno.
RUBRICAS, COMO INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
As Rubricas, que na prática, são palavras ou parte de um texto, escritos com realce
(tradicionalmente eram impressas a tinta vermelha para as destacar), pode trazer diversos ganhos
para a aprendizagem, em termos de auto regulação, performance e precisão, podendo também ser
utilizadas para a auto avaliação, e para a auto monitorização da evolução da aprendizagem.
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V. REFLEXÃO FINAL
Considero, que o percurso de aprendizagem definido para a UC – Avaliação em Contextos
de E-learning – está bem-adaptado, sobretudo para quem quer desenvolver uma atividade
de ensino em ambientes de aprendizagem em e-learning. De facto, sendo a avaliação um
processo fulcral em qualquer quadro de ensino /aprendizagem, seja presencial, online, ou
híbrido, é absolutamente essencial, conhecer os processos de avaliação adequados para
ambientes de aprendizagem em e-learning. Como refere (Benson, 2003), a avaliação é um
aspeto importante, de qualquer sistema de ensino e aprendizagem. A trajetória definida, e a
sequência de conteúdos, foi em minha opinião adequada, todavia, penso que teria sido
importante apresentar por cada temática, mais exemplos práticos, e se possível, vídeos de
apoio, desenvolvidos especificamente pela UAB para suporte à aprendizagem.
As duas primeiras atividades forneceram as bases para a compreensão da avaliação em
contextos de e-learning. Na primeira atividade, foram apresentados os conceitos,
significados e funções da avaliação, e na segunda apresentou-se a alternativa digital, para a
avaliação em contextos de e-learning.
A terceira atividade, dedicada aos instrumentos pedagógicos a utilizar na avaliação em
contextos de e-learning, conduziu no meu caso particular, à elaboração de um trabalho
prático dedicado aos fóruns de discussão. No âmbito deste trabalho, criei um mapa
concetual, ilustrativo de um fórum de discussão assíncrono, que se encontra disponível no
seguinte sítio:
https://www.mindomo.com/mindmap/avaliacao-foruns-de-discusssao-assincrona-
223baaaff3894d6ca92dee0a12192d1e
Todo o conteúdo da atividade 3, foi agregado numa ferramenta da Web 2.0 - “Padlet”, em
https://padlet.com/1006475/foruns
A ultima atividade, onde se desenvolveu um trabalho prático, que para o caso do nosso grupo,
culminou com a criação do design de avaliação de um módulo de formação dedicado à ferramenta
Moodle, deu-nos a possibilidade de fazer a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos ao longo
da UC. Todavia, em minha opinião, deveria ter existido um enfoque maior, no design de avaliação
utilizado pelo Modelo Pedagógico Virtual® da Universidade Aberta.
No âmbito da UC, Avaliação em Contextos de E-learning, criei também um e-portfólio, onde registei
os aspetos mais relevantes por cada temática, como se tratasse do diário de bordo da UC - Avaliação
em Contextos de E-learning.
https://elearningquotes.wordpress.com/avaliacao-em-contextos-de-elearning/
No âmbito do mestrado, MPEL, criei ainda um web site pessoal, onde registei os aspetos
mais relevantes de todas as UC’s do Mestrado, acabando por ser o meu e-portfólio pessoal
do Mestrado em Pedagogia do E-learning (MPEL).
https://elearningquotes.wordpress.com/
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Pessoalmente, penso também, que teria sido importante, dar uma maior relevância às
futuras orientações da avaliação online, já que as tendências apontam para um aumento, da
aprendizagem e formação através da web. Neste sentido, teria sido importante mostrar
possíveis formas para os futuros processos de garantia de qualidade da avaliação, bem
como as futuras tendências para a reconceptualização dos currículos para currículos
fortemente participativos.
Para concluir, saliento também, que nesta UC conseguiu demonstrar-se, que o papel mais
importante das escolas, não é tanto o de ensinar, mas o de possibilitar que os seus alunos
aprendam a aprender. Esta questão, é para mim essencial, pois hoje em dia, nas nossas
escolas o que se continua socialmente a exigir aos professores, é que preparem os seus
alunos para terem êxito nos testes e exames. Ou seja, a preocupação central continua a não
ser a aprendizagem, mas sim os resultados nos testes e exames. Os professores continuam a
ser socialmente pressionados, para que a preocupação central, seja a de dar matéria pronta
a consumir, e a utilizar nos testes e exames.
15. 15
Referências Bibliográficas e Web gráficas
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