Apresentação - PPEL - Conferência MyMPeL - Draft Version
1. PROCESSOS PEDAGÓGICOS EM E-LEARNING – PPEL - MPEL - UAB
… Por António Almeida
Processos Pedagógicos em e-Learning
“A tecnologia define o ritmo e cria a música, enquanto a pedagogia
define os movimentos” (Anderson, 2009 ).
2. CONTEÚDOS
1. Behaviorismo cognitivo, construtivismo, e conectivismo
2. Modelo comunidade-inquirição - community of inquiry model
3. Papéis críticos para o professor em contextos de aprendizagem
online
4. Ambientes de aprendizagem pessoal – PLE Personal Learning
Environments
5. Estratégias de instrução para aprendizagem em contextos online
6. e-Atividades – e-Tivities
7. Modelo em cinco etapas de ensino
8. e-Moderação
9. A abordagem social e colaborativa
10. Definições de Pedagogia do e-Learning
3. Behaviorismo Cognitivo (BC) – Características Principais
(1ª Geração de Pedagogia de Educação à Distância)
Tecnologia utilizada: correspondência postal, TV, rádio,
Comunicação -um-para- um.
Atividades: Leitura, observação, e resolução de
exercícios.
Forma: Atividades individuais.
Conteúdo: Guião projetado desde o inicio.
Avaliação: Lembrança / recordação de informações
anteriores.
Papel do professor: Criador de Conteúdos / Dono da
Verdade.
Campo de Aplicação:quadros de ensino / Aprendizagem, em que o
s objetivos de aprendizagem são muito claros.
4. Pedagogia Social-Construtiva – Características Principais
(2ª Geração de Pedagogia de Educação à Distância)
Tecnologia utilizada: Conferência, áudio, vídeo, e Web
Tipo de comunicação: muitos-para- muitos.
Atividades: Discutir, criar, construir.
Forma: Atividades em grupo.
Conteúdo: Guiado e facilitado pelo professor
Avaliação: Ensaio sintético
Papel do professor: Líder da discussão / Facilitador
Aprendizagem baseada em comunicações humanas, síncronas e
assíncronas. "Era pós-industrial" da educação à distância
5. Pedagogia Conetivista – Características Principais
(3ª Geração de Pedagogia de Educação à Distância)
Tecnologia utilizada: Web 2.0, redes sociais, agregação de conteúdos.
Tipo de comunicação: muitos-para-muitos.
Atividades: Explorar, conectar, criar e avaliar.
Forma: Atividades em rede.
Conteúdo: Ao nível do objeto e da pessoa.
Avaliação: Criação de artefato
Papel do professor: Amigo, Crítico, Companheiro de jornada.
Geração de pedagogia baseada nas teorias dos Canadienses George
Siemens (Siemens, 2005a, 2005b, 2007) e Stephen Downes (2007).
A aprendizagem é vista como um processo de construção de redes de
informações, contatos e recursos que são aplicados a problemas
reais.
6. O modelo - “community of inquiry model” - modelo comunidade-
inquirição, é um modelo de aprendizagem Online criado por “Garrison,
Anderson e Archer (2000)”, que postula que a aprendizagem profunda
e significativa só se consegue quando há níveis suficientes de
"presença" de três componentes principais.
1.º -Presença cognitiva - refere-se a um grau suficiente de presença
cognitiva, que permita o desenvolvimento de uma aprendizagem, que
suporta o desenvolvimento e o crescimento das habilidades de
pensamento crítico.
Modelo - “community of inquiry model”, modelo comunidade-
inquirição-
7. 2º - Presença Social - relaciona-se com o estabelecimento de um
ambiente de apoio, de modo que os alunos sintam o grau necessário
de à vontade, conforto, e segurança para expressar as suas ideias num
contexto colaborativo, apresentando-se como seres humanos reais e
funcionais.
3.º - Presença docente - Esta presença docente ou de ensino, é
refletida nos três papeis críticos para o professor em contextos online,
delineados por Anderson, Rourke, Archer e Garrison (2001), e que são
apresentados no slide 9.
Modelo - “community of inquiry model”, modelo comunidade-
inquirição-
9. 1.º Papel crítico – Desenhar e Organizar o Contexto da
Aprendizagem Online. Os professores projetam e organizam a experiência
de aprendizagem que ocorreu, tanto antes do estabelecimento da comunidade
de aprendizagem, como durante a sua operação.
2.º Papel crítico – Facilitar o discurso
O ensino envolve a elaboração e implementação de atividades para
incentivar o discurso entre estudantes, entre professor e aluno, entre
alunos individuais, entre grupos de alunos, e sobre os recursos de
conteúdo (Anderson, 2003b).
3.º Papel crítico – Instrução direta
A tarefa de ensinar, vai para além da moderação das experiências de
aprendizagem, nas situações em que o professor adiciona conhecimentos
especializados através de uma variedade de formas de instrução direta.
Papeis críticos para o professor em contextos de
aprendizagem online
10. Os papeis do professor, continuam a ser componentes críticos para a
eficácia do ensino, tanto na aprendizagem online, como na
aprendizagem em sala de aula.
Na sala de aula tradicional, centrada no professor, os instrutores
controlam o ambiente da aula, pois detêm o monopólio da informação.
Num curso online, com a possibilidade de acesso imediato a um vasto
conjunto de recursos e informações, os aprendentes já não estão
dependentes do conhecimento centralizado no professor.
Papeis críticos para o professor em contextos de aprendizagem
online
12. As pessoas para efetuarem a sua aprendizagem ao longo da vida,
precisam de se tornar aprendizes efetivos, aprendendo por conta
própria. Os PLE’s são uma boa alternativa, pois disponibilizam dos
recursos que precisam, para montarem seu próprio currículo e forjar o
seu próprio caminho de aprendizagem.
PLE – Personal Learning Environments
13. Segundo Gilly Salmon - e-Tivities - são atividades que promovem
uma aprendizagem ativa e participativa, tanto em indivíduos como
em grupos. São atividades focadas nos aprendentes, ou seja, nos
participantes, que contribuem para o fornecimento, interpretação,
reformulação, e combinação da maior parte do conhecimento.
As e-Atividades baseiam-se numa ideia forte, que se traduz na
construção do conhecimento através dos aprendentes e entre os
aprendentes.
e-Atividades - “e-Tivities”
14. Uma e-atividade, segundo Gilly Salmon, é "uma estrutura para a
aprendizagem on-line ativa e interativa" (2002, p.1). De acordo com
(Salmon, 2001, pp. 87-112), incluem:
1. Um título envolvente.
2. Uma informação provocativa ou desafiadora: a "faísca" que acende a atividade.
3. Um conjunto de metas de aprendizagem que descrevem o propósito da atividade.
4. Uma mensagem de instrução sobre como participar.
5. Uma lista de leitura ou outros recursos relevantes.
6. Uma mensagem de instrução indicando o que os participantes devem fazer.
7. Uma mensagem instrutiva explicando o papel do e-moderador.
e-Atividades
15. Segundo Gilly Salmon (2001), no modelo em cinco etapas de
ensino e aprendizagem on-line, cada etapa do modelo envolve o
desenvolvimento de diferentes habilidades e graus de competência
por parte do aluno. Esta situação, exige por sua vez, a
implementação de diferentes tipos de atividades por cada etapa, para
alcançar esses objetivos (pp. 10-36; 102 -105).
Primeira etapa ou estágio- envolve as atividades que dizem respeito ao
acesso e à motivação.
Segunda etapa - envolve e-atividades que dizem respeito à socialização
Online.
Modelo em cinco etapas de ensino
16. Terceira etapa - envolve e-atividades relacionadas com a troca de
informações.
Quarta etapa - envolve e-atividades que dizem respeito à construção
do conhecimento.
Quinta etapa - envolve e-atividades que dizem respeito ao
desenvolvimento.
Modelo em cinco etapas de ensino
17. Salmon considera a e-moderação, mais uma ferramenta, que pode
contribuir para melhorar e facilitar quadros de ensino / aprendizagem
on-line. O uso de e-atividades exige novos tipos de professores
(2000; 2003), a quem Salmon chama de e-moderadores (2003, p.10).
O papel do e-moderador é diferente do que é frequentemente
associado a um professor ou assessor tradicional (p. 47).
Salmon escreve: "O papel essencial do e-moderador é promover a
interação humana, e a comunicação modelada, com a transmissão e
construção de habilidades e conhecimentos "(p.4).
e-Moderação
18. As abordagens, social e colaborativa, deverão ser sempre
contempladas, em quadros de ensino / aprendizagem online.
A aprendizagem colaborativa é o processo de conseguir que
dois ou mais estudantes trabalhem juntos para aprender.
Os modelos de aprendizagem on-line são ambientes naturais para a
aprendizagem colaborativa.
O trabalho conjunto de Gilly Salmon, conduz a uma abordagem mais
generativa da educação, no sentido de "preparar para a vida".
A abordagem social e colaborativa
19. As matérias abordadas na UC de Processos Pedagógicos em
e-Learning, permitiram uma melhor compreensão do conceito de pedagogia do
e-Learning, para o qual se apresentam seguidamente duas definições
possíveis:
Definição 1 - Pedagogia do elearning- Design de processo de
educação à distância, que incorpora qualidade educacional, onde as
atividades da aprendizagem, os valores da aprendizagem, e a
avaliação, são suportadas por tecnologia eletrónica (e.g. Internet).
Definição 2 - Pedagogia do elearning- Design de processo de
educação à distância, que incorpora qualidade educacional, onde as
necessidades dos alunos são avaliadas, o conteúdo é negociado ou
prescrito, as atividades de aprendizagem são orquestradas, e a
aprendizagem é avaliada. Sendo todo este processo desenvolvido
num ambiente online, suportado pela Internet.
Pedagogia do e-Learning - Definições
20. Processos Pedagógicos em E-learning
…por António de Almeida
“A tecnologia define o ritmo e cria a música, enquanto a pedagogia
define os movimentos” . (Anderson, 2009 ).
FIM