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UNIVERSIDADE ABERTA
Sónia Reis Afonso n.º 2202400
Mestrado em Pedagogia do eLearning
Reflexão crítica sobre o meu processo de aprendizagem
docente: Prof. Doutora Lina Morgado e Maribel Pinto
2023
2
Motivar a aprendizagem com autonomia em Educação a
Distância
“Educar é semear com sabedoria e colher com paciência.” Augusto Cury
Esta reflexão de aprendizagens, surge no âmbito da unidade curricular de
Processos Pedagógicos em Elearning, pertencente ao Mestrado em Pedagogia
do Elearning. Será então, contemplada uma reflexão crítica e argumentativa de
todo o processo de aprendizagem, das atividades e contribuições.
Este percurso formativo, foi um caminho marcado pela autonomia, motivação e
reflexão, com o intercâmbio de trabalho individual e colaborativo, o qual aprecio
e agradeço, esta conjugação, pois permite-nos, a partilha de conhecimento,
ajuda e estreitando-se, laços de amizade e confiança. Foi nesta UC que,
consegui motivação, quando já estava mais cansada, com o desenvolvimento de
um vídeo sobre ser professor online em conjunto com uma colega, que também
gostei muito de trabalhar com ela, e noutras unidades curriculares, também.
Deste modo, com o desenvolvimento da primeira temática de trabalho sobre a
Dimensão estudante: Os Ambientes Pessoais de Aprendizagem PLE ou
PLEs, onde foi solicitado a co-criação de um infográfico, que representasse o
meu PLE e uma bibliografia anotada, com a contemplação de dois artigos, que
definissem PLE´S, foi preciso refletir sobre o conceito de PLE, e sobre todas as
ferramentas , recursos ou fontes de informação, PLE Network, que organizam e
que contribuem para a aprendizagem, depois passei, para a construção em
ferramenta digital. Um PLE, define-se, como: “el conjunto de herramientas
fuentes de información, conexiones y actividades que cada persona utiliza de
forma asidua para aprender” (Adell & Castañeda, 2010, p.23).
Nesta linha de raciocínio, faço referência às palavras-chave, em que me baseei
para a construção e reflexão do PLE.
3
Figura nº1
Definido e refletido sobre o que é um PLE, através da seleção de bibliografia
relevante, comecei a reflexão sobre a ferramenta a usar, e a sua representação
gráfica. Usei uma ferramenta que é gratuita e intuitiva, aspetos que valorizo muito
na usabilidade de ferramentas digitais e escolhi o Canva.
Seguidamente, destaquei as seguintes áreas a contemplar:
Pesquisa/Investigação; Criação; Organização e Colaboração, seguindo a
ideologia de (Chatti, 2008) quando nos refere que a arquitetura de um PLE
contempla sete dimensões: personalização, social, extensível, aberto, ubíquo,
filtrável, facilidade de uso. Personalizei-o, contemplei as ferramentas que uso na
minha prática profissional e as que comecei a usar no MPEL e para o tornar
ainda mais diversificado e interativo, usei imagens e texto.
Em suma, foi possível com esta atividade, a reflexão e criação do nosso próprio
espaço de aprendizagem no ciberespaço, baseado sempre, na perspetiva
construtivista da aprendizagem e na colaboração e sendo aberto e flexível,
(entrada e saída de recursos), estará em constante mudança devido a evolução
da sociedade e das tecnologias. Também mantêm o contato e a comunicação
entre colegas e professores, estabelecendo-se, relações de confiança e de
ajuda, permitindo-nos refletir e compreender todo o processo de aprendizagem.
Neste sentido, no que se refere à dimensão do PLE, defendo que, este não é
preciso ser grande, com a integração de muitas ferramentas e recursos, mas sim
os certos, confiáveis, educativos, inclusivos ativos e interativos, alinhados, com
4
os objetivos pedagógicos, onde o objetivo comum é sempre, uma EDUCAÇÃO
de qualidade.
Seleção da bibliografia anotada
• MOTA, José (2009). Personal Learning Environments: Contributos para
uma discussão do conceito. In Educação, Formação & Tecnologias; vol.2
(2); pp. 5-21, Novembro de 2009
• Ebner, M., Schon, S., Taraghi, B., Drachsler, H., &Tsang, P. (2011). First
Steps towards an Integrated Personal Learning Environment at the
University Level. (pp.15-22). Enhancing Learning Through Technology.
Education Unplugged: Mobile Technologies and Web 2.0
Relativamente à primeira escolha, pautou-se pelo facto de ser um professor da
UAb com um vasto percurso na área e a segunda, pelo fato de abordar a
importância da personalização, num mundo cheio de informação tecnologia e
ferramentas digitais, em que, a seleção e personalização são aspetos cruciais
a desenvolver.
Seguindo-se, a temática nº2 – Dimensão Professor: Elaborar uma bibliografia
anotada sobre o papel do professor online com 2 itens com base em artigos
pesquisados ou indicados na bibliografia e explorar a APP FAVILLE, sobre
facilitação online.
Não conhecia este projeto e depois de alguma pesquisa, chegamos à conclusão,
que, visa melhorar a qualidade da facilitação em ambientes virtuais de
aprendizagem, dotando os facilitadores de competências. Ficou a curiosidade
em posteriormente explorar melhorar esta aplicação.
No que concerne ao campo do professor online, com a elaboração do trabalho
solicitado e revisão de alguma literatura, verifico que, há uma polissemia no
conceito de professor online e segundo Salmon (2000) aponta alguns nomes
5
referentes a esta temática: E-Moderador (Salmon, 2000; Berge 2000), Tele-
Professor ou Tele-Tutor (Mundemann,1999); Facilitador (Tan,1999) e Formador
Pessoal (Mason,1998).
A escolha sobre a bibliografia anotada incidiu sobre:
• Czeszak, Wanderlucy A. Alves Corrêa., Guimarães, Márcia., Mattar,
João., Rodrigues, Lucilene Marques Martins. (2019). Formação inicial e
continuada de tutores para a educação online. "RE@D – Revista de
Educação a Distância e eLearning" [Em linha]. ISSN 2182-4967. Vol. 2, nº
2 (nov. 2019), p. 29-44.
O motivo da seleção prendeu-se, com o fato de nos mostrar que, há segundo os
autores, várias formas de desenhar cursos de formação para tutoria online (inicial
e continuada).
• Anderson, T. (2008). Teaching in an online learning context. In T. Anderson
(Ed.), Theory and practice of online learning, (2ªed, Cap. 2, pp.273-294).
Athabasca: AU Press.
É um dos maiores teóricos da área do Elearning, e aponta técnicas e práticas
que devem nortear a aprendizagem online, assim como o desenho e a própria
estrutura que devem qualificar um curso online, reforça-se a importância das
interações que se estabelecem entre aluno, professor e conteúdo.
Foi ainda realizada, outra atividade, que contemplou um recurso audiovisual,
produzido a pares, com a colega Andreia Bento, sobre o tema "Ser professor
online, uma missão possível", onde houve uma reflexão e divisão equitativa de
trabalho. Foi uma atividade, que demoramos algum tempo a realizá-la, pois
estávamos mesmo motivadas na concretização do recurso. Foi levado a cabo,
uma pesquisa e recolha bibliográfica fidedigna, pensando num recurso que
também fosse rico em texto, imagem e som, tornando-se, visualmente atrativo e
interativo, ou seja que, no fundo que criasse uma pedagogia da conexão.
Começamos logo pelo título, tentando que fosse criativo, e fizemos uma
adaptação do filme, que todos nós conhecemos “Missão impossível” – “Ser
professor online, uma missão possível”, acompanhado da música do filme.
6
Figura nº2
Desenho da aprendizagem online: Tarefa 1 - Curadoria do material de
fundamentação - O que é o Design Educacional? Diferenças com Design
Instrucional
O Padlet como Recurso Educacional
Figura nº3
O Padlet, é uma ferramenta colaborativa, (Luz, 2016) interativa e dinâmica, que
nos permite a organização de conteúdo digital em “murais” ou “telas de parede”,
onde podemos escrever textos, publicar vídeos, áudios, com hiperligações,
7
como refere (Gianini, 2017). Também, Fisher (2017, p. 163) afirma: “However, as
a way to encourage participation, instructors may ask students to sign their posts
and count these contributions toward a participation grade.”
É uma ferramenta gratuita é de uso muito intuitivo, ou seja, de fácil uso e com
potencialidades enormes a nível educativo, sejam tarefas individuais ou a pares.
A este propósito Gianini (2017) refere que o Padlet é de uso fácil, sendo uma
plataforma educacional, com navegação simples e intuitiva. A inscrição é
gratuita e rápida.
Figura nº4
Permite a aquisição do conhecimento ao propiciar a interação na realização das
atividades pedagógicas, onde alunos e professores trocam informações e que
se ajudam colaborativamente, durante o processo de elaboração dos murais
(Coelho, 2018). No seguimento da atividade proposta na UC, segue o URL da
atividade, feita de forma colaborativa, pelos alunos (Ana Moura; Alexandra
Bastos; Carolina Santos; Cláudia Asseiceiro; Pedro Videira; Sónia Afonso e Sônia
Cotrim)
8
https://padlet.com/designinstrucional/design-instrucional-grupo-a-uc-processos-
pedag-gicos-em-elea-oxdd531vatc0lcti
Sinopse do Padlet:
1. Questões concetuais: Contextualização histórica sobre Design
Instrucional – Origem, Áreas de Intervenção e Legislação;
2. Metodologia de Design: Conceito de Metodologia de Design: Modelos
Básicos e Modelos Variáveis;
3. Design de Atividades e Recursos Educativos: Como criar um ambiente de
aprendizagem estimulante, interativo e participativo;
4. Relatos de experiências: Compartilhando saberes – experiências no
universo DI
5. Referências complementares
Metodologia de organização:
Para a elaboração do tema em estudo, começamos por dividir as tarefas, num
grupo criado no WhatsApp, onde todos de forma ativa e criativa, e com algumas
sessões síncronas, começamos a delimitar temas e a dividir tarefas. Cientes de
que, não importa nem é o caminho, publicar tudo o que existe na internet,
procedemos a uma seleção criteriosa, dos artefactos a publicar e como a estética
é importante, também tivemos cientes de que fomos o grupo com mais
elementos, cada um de nós devia fazer 2 ou 3 publicações, de modo a ser de
fácil e apelativa leitura.
Começamos por fazer um levantamento histórico, mapeando a sua fase histórica
e legislação, até ao momento presente, pois o DI evolui, ao longo dos tempos,
não se mantém estático. Na fase seguinte, entramos no tema de metodologia de
design, onde abordamos os vários modelos: Básicos e variáveis, etapas a seguir,
para construirmos ambientes de aprendizagem interativos, que estimulem a
participação, relatos de experiências de DI e não podemos deixar de salientar o
fato fato de Andrea Filatro, grande especialista em EAD e Design Instrucional,
no Brasil, comentar o nosso Padlet, partilhando um vídeo no Youtube -
https://www.youtube.com/watch?v=kx1ue8j2kXI, com Soani Vargas, onde
debatem o Design Instrucional e também, a professora Crislaine Gruber, nos
9
deixou um testemunho, onde nos refere a adoção de metodologias ativas na sua
prática docente, envolvendo o aluno, para que hajam aprendizagens
significativas.
Foi, uma grande motivação para todos, esta atitude das professoras. Para
finalizarmos, o grupo achou relevante contemplar, uma rubrica com bibliografia
complementar.
Esperamos, com a elaboração e partilha deste Padlet, promover a aquisição e
desenvolvimento de saberes relacionados com o Design Instrucional,
compilando artefactos, fidedignos, úteis e interativos, desmistificando algumas
confusões, entre este e o Design Educacional, pois eles complementam-se. No
entanto, em Portugal há todo um caminho a percorrer para que se possa legislar
a atividade do Design Instrucional. É percetível que tanto o campo do Design
Instrucional, tanto o do Design Educacional, são campos envoltos em discórdias
e definições claras. Na minha opinião são campos complementares, onde o
Design Instrucional, contempla o geral, a planificação do modo operandi, da ação
educativa.
Sintetizei, no seguinte esquema mental palavras chave, relativamente ao campo
de estudo deste trabalho:
10
Figura nº 5
Conseguimos deste modo, tornar o nosso tablet num local de comunicação
positiva, de debate e partilha de ideias entre os colegas e as professoras do
Brasil.
O Padlet na minha prática profissional
O Padlet é uma ferramenta de trabalho colaborativo, poderosíssima, e curiosa,
testei-o numa atividade de trabalho em contexto de Biblioteca Municipal, com
crianças, com subordinação ao tema das emoções e sentimentos. A atividade
correu bem, em termos de design instrucional e planificação e no
desenvolvimento educacional da mesma, teve efeitos fantásticos, e o nível de
entreajuda e participação foram elevados.
11
Figura nº 6
12
Para abrilhantar ainda mais esta atividade, tivemos o privilégio de termos uma
sessão síncrona com as professoras Paula Carolei, Carol Vieira e Manuela
Francisco, onde podemos clarificar conceitos e opiniões pessoais sobre design
educacional e instrucional e a importância de se seguir um framework e as uas
etapas (definir; projetar; desenvolver e ampliar) e análise critica.
A professora Paula Carolei, partilhou algumas abordagens de Design Aplicados
à Educação (Modelo ADDIE; Design Thinking; Design Research; Design
Especulativo e Design Justice, modelos já confrontados na realização do
trabalho sobre Design Educacional e Instrucional.
Destaco ainda na sua intervenção, a importância de se fazer uma curadoria
antes de construir a ação, onde os recursos devem ser abertos, inclusivos e
acessíveis. E ainda, a sua sensibilidade e visão sobre o projeto de investigação
no Brasil, sobre estratégias pedagógicas com professores e a adoção de
metodologias ativas, (como estes, podem modificar os seus materiais
tradicionais e estáticos) e como a Inteligência Artificial, pode apoiar na adoção
de metodologias ativas.
Na intervenção da Professora Manuela Francisco, começo por destacar: “O
conceito de Design Instrucional é muito amplo, e ganha sentidos diferentes, em
diferentes contextos.” Como é que o professor, vai transmitir o seu conhecimento
científico, focando-se, nos recursos e o papel do aluno é passivo.
Nesta conjuntura societal, segundo a mesma, nas universidades o modelo que
se aplica, é o Learning Design, onde o foco está nas estratégias pedagógicas,
ou na aprendizagem, conciliando a pedagogia e a tecnologia, imbuídos numa
forre capacidade criativa e atualização constante. Devemos analisar os perfis
dos estudantes, quem são e como aprendem, pois, motivá-los é cada vez mais
difícil e como Learnig Designers devemos estar atentos a esta questão.
Assim, as palavras-chave são: motivação, inclusão, diversidade e
multimodalidade.
Obrigada às professoras e colegas pela partilha e ajuda, neste caminho de
aprendizagem!
13
Chego ao final desta UC, feliz, motivada e com esperança, pois sei que consegui
aumentar e desenvolver o meu ambiente virtual de aprendizagem.
14
Bibliografia
Adell, J., Castañeda, L. (2010). Los Entornos Personales de Aprendizaje (PLEs):
una nueva manera de entender el aprendizaje.
Coelho, A. O. (2018). Uso do software Padlet no ensino-aprendizagem da língua
inglesa: relato de uma experiência com alunos de uma escola de idiomas.
Luz, E. (2016, November). Formação inicial de professores de inglês e as
Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs). In Anais dos
Workshops do Congresso Brasileiro de Informática na Educação (Vol. 5, No. 1,
p. 608).
Gianini, Z. M. (2017). PADLET: construindo a autonomia na aprendizagem de
inglês. Revista CBTecLE, v. 1, n. 1, p. 508-527.

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  • 1. UNIVERSIDADE ABERTA Sónia Reis Afonso n.º 2202400 Mestrado em Pedagogia do eLearning Reflexão crítica sobre o meu processo de aprendizagem docente: Prof. Doutora Lina Morgado e Maribel Pinto 2023
  • 2. 2 Motivar a aprendizagem com autonomia em Educação a Distância “Educar é semear com sabedoria e colher com paciência.” Augusto Cury Esta reflexão de aprendizagens, surge no âmbito da unidade curricular de Processos Pedagógicos em Elearning, pertencente ao Mestrado em Pedagogia do Elearning. Será então, contemplada uma reflexão crítica e argumentativa de todo o processo de aprendizagem, das atividades e contribuições. Este percurso formativo, foi um caminho marcado pela autonomia, motivação e reflexão, com o intercâmbio de trabalho individual e colaborativo, o qual aprecio e agradeço, esta conjugação, pois permite-nos, a partilha de conhecimento, ajuda e estreitando-se, laços de amizade e confiança. Foi nesta UC que, consegui motivação, quando já estava mais cansada, com o desenvolvimento de um vídeo sobre ser professor online em conjunto com uma colega, que também gostei muito de trabalhar com ela, e noutras unidades curriculares, também. Deste modo, com o desenvolvimento da primeira temática de trabalho sobre a Dimensão estudante: Os Ambientes Pessoais de Aprendizagem PLE ou PLEs, onde foi solicitado a co-criação de um infográfico, que representasse o meu PLE e uma bibliografia anotada, com a contemplação de dois artigos, que definissem PLE´S, foi preciso refletir sobre o conceito de PLE, e sobre todas as ferramentas , recursos ou fontes de informação, PLE Network, que organizam e que contribuem para a aprendizagem, depois passei, para a construção em ferramenta digital. Um PLE, define-se, como: “el conjunto de herramientas fuentes de información, conexiones y actividades que cada persona utiliza de forma asidua para aprender” (Adell & Castañeda, 2010, p.23). Nesta linha de raciocínio, faço referência às palavras-chave, em que me baseei para a construção e reflexão do PLE.
  • 3. 3 Figura nº1 Definido e refletido sobre o que é um PLE, através da seleção de bibliografia relevante, comecei a reflexão sobre a ferramenta a usar, e a sua representação gráfica. Usei uma ferramenta que é gratuita e intuitiva, aspetos que valorizo muito na usabilidade de ferramentas digitais e escolhi o Canva. Seguidamente, destaquei as seguintes áreas a contemplar: Pesquisa/Investigação; Criação; Organização e Colaboração, seguindo a ideologia de (Chatti, 2008) quando nos refere que a arquitetura de um PLE contempla sete dimensões: personalização, social, extensível, aberto, ubíquo, filtrável, facilidade de uso. Personalizei-o, contemplei as ferramentas que uso na minha prática profissional e as que comecei a usar no MPEL e para o tornar ainda mais diversificado e interativo, usei imagens e texto. Em suma, foi possível com esta atividade, a reflexão e criação do nosso próprio espaço de aprendizagem no ciberespaço, baseado sempre, na perspetiva construtivista da aprendizagem e na colaboração e sendo aberto e flexível, (entrada e saída de recursos), estará em constante mudança devido a evolução da sociedade e das tecnologias. Também mantêm o contato e a comunicação entre colegas e professores, estabelecendo-se, relações de confiança e de ajuda, permitindo-nos refletir e compreender todo o processo de aprendizagem. Neste sentido, no que se refere à dimensão do PLE, defendo que, este não é preciso ser grande, com a integração de muitas ferramentas e recursos, mas sim os certos, confiáveis, educativos, inclusivos ativos e interativos, alinhados, com
  • 4. 4 os objetivos pedagógicos, onde o objetivo comum é sempre, uma EDUCAÇÃO de qualidade. Seleção da bibliografia anotada • MOTA, José (2009). Personal Learning Environments: Contributos para uma discussão do conceito. In Educação, Formação & Tecnologias; vol.2 (2); pp. 5-21, Novembro de 2009 • Ebner, M., Schon, S., Taraghi, B., Drachsler, H., &Tsang, P. (2011). First Steps towards an Integrated Personal Learning Environment at the University Level. (pp.15-22). Enhancing Learning Through Technology. Education Unplugged: Mobile Technologies and Web 2.0 Relativamente à primeira escolha, pautou-se pelo facto de ser um professor da UAb com um vasto percurso na área e a segunda, pelo fato de abordar a importância da personalização, num mundo cheio de informação tecnologia e ferramentas digitais, em que, a seleção e personalização são aspetos cruciais a desenvolver. Seguindo-se, a temática nº2 – Dimensão Professor: Elaborar uma bibliografia anotada sobre o papel do professor online com 2 itens com base em artigos pesquisados ou indicados na bibliografia e explorar a APP FAVILLE, sobre facilitação online. Não conhecia este projeto e depois de alguma pesquisa, chegamos à conclusão, que, visa melhorar a qualidade da facilitação em ambientes virtuais de aprendizagem, dotando os facilitadores de competências. Ficou a curiosidade em posteriormente explorar melhorar esta aplicação. No que concerne ao campo do professor online, com a elaboração do trabalho solicitado e revisão de alguma literatura, verifico que, há uma polissemia no conceito de professor online e segundo Salmon (2000) aponta alguns nomes
  • 5. 5 referentes a esta temática: E-Moderador (Salmon, 2000; Berge 2000), Tele- Professor ou Tele-Tutor (Mundemann,1999); Facilitador (Tan,1999) e Formador Pessoal (Mason,1998). A escolha sobre a bibliografia anotada incidiu sobre: • Czeszak, Wanderlucy A. Alves Corrêa., Guimarães, Márcia., Mattar, João., Rodrigues, Lucilene Marques Martins. (2019). Formação inicial e continuada de tutores para a educação online. "RE@D – Revista de Educação a Distância e eLearning" [Em linha]. ISSN 2182-4967. Vol. 2, nº 2 (nov. 2019), p. 29-44. O motivo da seleção prendeu-se, com o fato de nos mostrar que, há segundo os autores, várias formas de desenhar cursos de formação para tutoria online (inicial e continuada). • Anderson, T. (2008). Teaching in an online learning context. In T. Anderson (Ed.), Theory and practice of online learning, (2ªed, Cap. 2, pp.273-294). Athabasca: AU Press. É um dos maiores teóricos da área do Elearning, e aponta técnicas e práticas que devem nortear a aprendizagem online, assim como o desenho e a própria estrutura que devem qualificar um curso online, reforça-se a importância das interações que se estabelecem entre aluno, professor e conteúdo. Foi ainda realizada, outra atividade, que contemplou um recurso audiovisual, produzido a pares, com a colega Andreia Bento, sobre o tema "Ser professor online, uma missão possível", onde houve uma reflexão e divisão equitativa de trabalho. Foi uma atividade, que demoramos algum tempo a realizá-la, pois estávamos mesmo motivadas na concretização do recurso. Foi levado a cabo, uma pesquisa e recolha bibliográfica fidedigna, pensando num recurso que também fosse rico em texto, imagem e som, tornando-se, visualmente atrativo e interativo, ou seja que, no fundo que criasse uma pedagogia da conexão. Começamos logo pelo título, tentando que fosse criativo, e fizemos uma adaptação do filme, que todos nós conhecemos “Missão impossível” – “Ser professor online, uma missão possível”, acompanhado da música do filme.
  • 6. 6 Figura nº2 Desenho da aprendizagem online: Tarefa 1 - Curadoria do material de fundamentação - O que é o Design Educacional? Diferenças com Design Instrucional O Padlet como Recurso Educacional Figura nº3 O Padlet, é uma ferramenta colaborativa, (Luz, 2016) interativa e dinâmica, que nos permite a organização de conteúdo digital em “murais” ou “telas de parede”, onde podemos escrever textos, publicar vídeos, áudios, com hiperligações,
  • 7. 7 como refere (Gianini, 2017). Também, Fisher (2017, p. 163) afirma: “However, as a way to encourage participation, instructors may ask students to sign their posts and count these contributions toward a participation grade.” É uma ferramenta gratuita é de uso muito intuitivo, ou seja, de fácil uso e com potencialidades enormes a nível educativo, sejam tarefas individuais ou a pares. A este propósito Gianini (2017) refere que o Padlet é de uso fácil, sendo uma plataforma educacional, com navegação simples e intuitiva. A inscrição é gratuita e rápida. Figura nº4 Permite a aquisição do conhecimento ao propiciar a interação na realização das atividades pedagógicas, onde alunos e professores trocam informações e que se ajudam colaborativamente, durante o processo de elaboração dos murais (Coelho, 2018). No seguimento da atividade proposta na UC, segue o URL da atividade, feita de forma colaborativa, pelos alunos (Ana Moura; Alexandra Bastos; Carolina Santos; Cláudia Asseiceiro; Pedro Videira; Sónia Afonso e Sônia Cotrim)
  • 8. 8 https://padlet.com/designinstrucional/design-instrucional-grupo-a-uc-processos- pedag-gicos-em-elea-oxdd531vatc0lcti Sinopse do Padlet: 1. Questões concetuais: Contextualização histórica sobre Design Instrucional – Origem, Áreas de Intervenção e Legislação; 2. Metodologia de Design: Conceito de Metodologia de Design: Modelos Básicos e Modelos Variáveis; 3. Design de Atividades e Recursos Educativos: Como criar um ambiente de aprendizagem estimulante, interativo e participativo; 4. Relatos de experiências: Compartilhando saberes – experiências no universo DI 5. Referências complementares Metodologia de organização: Para a elaboração do tema em estudo, começamos por dividir as tarefas, num grupo criado no WhatsApp, onde todos de forma ativa e criativa, e com algumas sessões síncronas, começamos a delimitar temas e a dividir tarefas. Cientes de que, não importa nem é o caminho, publicar tudo o que existe na internet, procedemos a uma seleção criteriosa, dos artefactos a publicar e como a estética é importante, também tivemos cientes de que fomos o grupo com mais elementos, cada um de nós devia fazer 2 ou 3 publicações, de modo a ser de fácil e apelativa leitura. Começamos por fazer um levantamento histórico, mapeando a sua fase histórica e legislação, até ao momento presente, pois o DI evolui, ao longo dos tempos, não se mantém estático. Na fase seguinte, entramos no tema de metodologia de design, onde abordamos os vários modelos: Básicos e variáveis, etapas a seguir, para construirmos ambientes de aprendizagem interativos, que estimulem a participação, relatos de experiências de DI e não podemos deixar de salientar o fato fato de Andrea Filatro, grande especialista em EAD e Design Instrucional, no Brasil, comentar o nosso Padlet, partilhando um vídeo no Youtube - https://www.youtube.com/watch?v=kx1ue8j2kXI, com Soani Vargas, onde debatem o Design Instrucional e também, a professora Crislaine Gruber, nos
  • 9. 9 deixou um testemunho, onde nos refere a adoção de metodologias ativas na sua prática docente, envolvendo o aluno, para que hajam aprendizagens significativas. Foi, uma grande motivação para todos, esta atitude das professoras. Para finalizarmos, o grupo achou relevante contemplar, uma rubrica com bibliografia complementar. Esperamos, com a elaboração e partilha deste Padlet, promover a aquisição e desenvolvimento de saberes relacionados com o Design Instrucional, compilando artefactos, fidedignos, úteis e interativos, desmistificando algumas confusões, entre este e o Design Educacional, pois eles complementam-se. No entanto, em Portugal há todo um caminho a percorrer para que se possa legislar a atividade do Design Instrucional. É percetível que tanto o campo do Design Instrucional, tanto o do Design Educacional, são campos envoltos em discórdias e definições claras. Na minha opinião são campos complementares, onde o Design Instrucional, contempla o geral, a planificação do modo operandi, da ação educativa. Sintetizei, no seguinte esquema mental palavras chave, relativamente ao campo de estudo deste trabalho:
  • 10. 10 Figura nº 5 Conseguimos deste modo, tornar o nosso tablet num local de comunicação positiva, de debate e partilha de ideias entre os colegas e as professoras do Brasil. O Padlet na minha prática profissional O Padlet é uma ferramenta de trabalho colaborativo, poderosíssima, e curiosa, testei-o numa atividade de trabalho em contexto de Biblioteca Municipal, com crianças, com subordinação ao tema das emoções e sentimentos. A atividade correu bem, em termos de design instrucional e planificação e no desenvolvimento educacional da mesma, teve efeitos fantásticos, e o nível de entreajuda e participação foram elevados.
  • 12. 12 Para abrilhantar ainda mais esta atividade, tivemos o privilégio de termos uma sessão síncrona com as professoras Paula Carolei, Carol Vieira e Manuela Francisco, onde podemos clarificar conceitos e opiniões pessoais sobre design educacional e instrucional e a importância de se seguir um framework e as uas etapas (definir; projetar; desenvolver e ampliar) e análise critica. A professora Paula Carolei, partilhou algumas abordagens de Design Aplicados à Educação (Modelo ADDIE; Design Thinking; Design Research; Design Especulativo e Design Justice, modelos já confrontados na realização do trabalho sobre Design Educacional e Instrucional. Destaco ainda na sua intervenção, a importância de se fazer uma curadoria antes de construir a ação, onde os recursos devem ser abertos, inclusivos e acessíveis. E ainda, a sua sensibilidade e visão sobre o projeto de investigação no Brasil, sobre estratégias pedagógicas com professores e a adoção de metodologias ativas, (como estes, podem modificar os seus materiais tradicionais e estáticos) e como a Inteligência Artificial, pode apoiar na adoção de metodologias ativas. Na intervenção da Professora Manuela Francisco, começo por destacar: “O conceito de Design Instrucional é muito amplo, e ganha sentidos diferentes, em diferentes contextos.” Como é que o professor, vai transmitir o seu conhecimento científico, focando-se, nos recursos e o papel do aluno é passivo. Nesta conjuntura societal, segundo a mesma, nas universidades o modelo que se aplica, é o Learning Design, onde o foco está nas estratégias pedagógicas, ou na aprendizagem, conciliando a pedagogia e a tecnologia, imbuídos numa forre capacidade criativa e atualização constante. Devemos analisar os perfis dos estudantes, quem são e como aprendem, pois, motivá-los é cada vez mais difícil e como Learnig Designers devemos estar atentos a esta questão. Assim, as palavras-chave são: motivação, inclusão, diversidade e multimodalidade. Obrigada às professoras e colegas pela partilha e ajuda, neste caminho de aprendizagem!
  • 13. 13 Chego ao final desta UC, feliz, motivada e com esperança, pois sei que consegui aumentar e desenvolver o meu ambiente virtual de aprendizagem.
  • 14. 14 Bibliografia Adell, J., Castañeda, L. (2010). Los Entornos Personales de Aprendizaje (PLEs): una nueva manera de entender el aprendizaje. Coelho, A. O. (2018). Uso do software Padlet no ensino-aprendizagem da língua inglesa: relato de uma experiência com alunos de uma escola de idiomas. Luz, E. (2016, November). Formação inicial de professores de inglês e as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs). In Anais dos Workshops do Congresso Brasileiro de Informática na Educação (Vol. 5, No. 1, p. 608). Gianini, Z. M. (2017). PADLET: construindo a autonomia na aprendizagem de inglês. Revista CBTecLE, v. 1, n. 1, p. 508-527.