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GUIADE ESTUDO CEFALOMÉTRICO. UMA OFERTA DO CEOSP! - 17/06/2011
O CEOSPoferece maisummétodopara o ensinodacefalometriacom o objetivo de facilitaroentendimentodesteimportante
tema. Para o Prof. Marcos Giovanetti,idealizadordesteprojetoe tambémcoordenadordoscursosde especializaçãoemOrtodontia
da instituição, aaplicaçãodasinformaçõescefalométricasnodiagnósticodasdesarmoniasdento-faciaisrequeratençãoespecial pelo
dentista,oque justificaaofertade uma novamaneirade abordar este assunto.Uma dasdiferençasmaisnotáveisnestaformade se
ensinara cefalometria,é ousode umaferramenta - um template- que pode simularcefalogramascomdiferentesdiscrepâncias
dento-esqueléticas.
Este template temcomo metafacilitaroestudoda cefalometriae servircomoumguia para o diagnósticoe oplanode tratamento
das más-oclusões.
O entendimentodoque é consideradonormal facilitaaidentificaçãodaquiloque estáforadanorma.Com issoapresentamosum
compiladode diversasanálisescefalométricasparaque possase estabelecerparâmetroscomestasgrandezas.Osdados
cefalométricosapresentadosnestaanálise sãooriundosdoestudodaaplicaçãoresponsável destasinformaçõesnaortodontia,
propostas por estudiososdeste temaháváriosanos.A ofertadesta"nova"análise cefalométricanãodeve servistocomoalgonovo,
mas sim,comomais umaforma de analisarestesdadose aplicá-losnaplanificaçãodoscasosortodônticos.Esperamosque este
métodopossaserutilizadoporoutroscolegasemoutrasescolas,e destaformacontribuirpara a excelênciadapráticaortodôntica.
O GUIA(TEMPLATE)
Para melhoraro entendimentodeste Guia,dividiremosem3setores:
- o setor1, que corresponde aosinstrumentosde mensuração – umarégua milimetradae umtransferidor;
- o setor2, que corresponde aum conjuntode traços vazadosque formamum cefalogramacoma indicaçãode pontos
craniométricose faciais.Este setoraindasugere algunsângulos,linhase planosque estãomarcadosemciano;e
- o setor3, que mostra um compiladode dadoscefalométricosde váriosautores,organizadosemumatabelaparaestabelecer
parâmetrosentre opadrão e o que difere dopadrão.
O CEFALOGRAMA
O desenhodasestruturasanatômicasdocrânioe doperfil facial formaocefalograma.Concluídaestaetapa,é possível analisare
estudaras medidaslinearese angularesdestedesenhoe estabelecerodiagnósticoe planode tratamentoparao casoa sertratado.
Este template permite que os traçospossamser individualizadosparadiferentestamanhosde crâniooudiferentestiposde
deformidadedento-facial.Ouseja,pode serdesenhadooperfilcefalográficode umindivíduogrande oude pequenaestatura.Ainda
pode serdesenhadaumaclasse 2 ou 3 de Angle,ou aumentaroudiminuiroângulogoníaco,por exemplo.Todasestas
individualizaçõespodemserfeitascompequenosdeslocamentosdoGUIA durante a elaboraçãodos traçados.
A ANÁLISE CEFALOMÉTRICA
As grandezasangularesapresentadasnoladodireitodeste templateestãoorganizadasemquatrosegmentosparaumamelhor
aplicaçãoclínica oudidática.A disposiçãodestessegmentoscorrespondeàsmedidasque devemserconsideradasemcadapaciente,
numaordemprioritária.Porexemplo:oprimeiroaspectoaseranalisadoé o perfil facial.Se este perfil se apresentaragradável,deve
se conduzira reabilitaçãoortodônticade modoque operfil dopaciente,nofinal dotratamento,permaneçasatisfatório.Ose gundo
segmentodizrespeitoaosdentesemrelação àsbasesósseas,poisosdentesdãosuporte aostecidosmoles,ouseja,operfil
tegumentarse assentasobre otecidoduro(dento-esquelético).Oquadro3,ou terceirosegmento,mostraarelaçãoentre osarcos
superiore o inferiore arelaçãode cada um com a base do crânio.É possível saberse opaciente estudadopossuiumavançomaxilar
ou mandibular.Tambémé possível determinarse existe umaclasse 1,2 ou3 de Angle e se osmaxilaresguardamboarelaçãoentre
si.Finalmente,é apresentadooquartosegmento,que dizse opaciente é braquicefálico,mesocefálicooudolicocefálico.Neste
quadrotambémsão apresentadosvaloresconsideradosnormaisparase estabelecerparâmetroscomo discrepante.
1 - PERFIL FACIAL
Ângulodo perfil - é o ânguloformado entre ospontosG’ (glabelategumentar), oSn(subnasal) e oPog’(pogôniotegumentar).Esta
medidaindicase opaciente temperfil compatívelcomclasse 1,2 ou 3 de Angle.Pacientescomvaloresentre 165 e 175 graus, são
compatíveiscomCl 1; ângulomaiorque 175 é compatível comclasse 3; e menorque 165 pode indicarclasse 2.
Fator 10 de Bimler – é o ânguloformadoentre alinhaperpendicularaoplanode Frankfurt, partindodopontoN (násio) e alinha
traçada entre as extremidadesdoossonasal.Estagrandezaindicao tamanhodo nariz.Se o valorficar entre 0 (zero) e 15 graus,
indicaque o paciente temumamicrorrinia(narizpequeno);se ovalorverificadoestiverentre 15e 30 graus,indi caumamessorrinia;
e se ficarentre 30 e 45 graus, tem-se umamacrorrinia.
Linha HNariz – primeiramente umalinhaé traçadaentre o Pog’(pogôniotegumentar) e oLs (lábiosuperior).A partirdestalinha
mede-se adistânciaaté a pontado nariz.O valorque mostra umperfil harmônicoé de aproximadamente,10 mm.Pacientescom
perfil maisconvexo,apresentamvaloresmenoresque esse.Pacientescomperfil côncavo(inclusive classe3de Angle) exibemv alores
acima dos10 milímetros.Lembre que estagrandezanãodizse o narizé grande ou pequeno.Quemdáestainformaçãoé ofator 10
de Bimler.
Ângulonaso-labial (ANL) – este ânguloé obtidopelauniãodalinhada columela(base cartilaginosadoseptodonariz) aopontoSn
(subnasal) e daíao ponto Ls (lábiosuperior).Ovalornormal paraeste ânguloé 100 graus,podendovariarpara maisou para menos
emtorno de 5 graus.Pacientescomnarizarrebitado,ouseja,com ANLaumentado,requeremumamaxilamaisprotruída.O
contrárioocorre com os pacientescom narizadunco.A retrusãomaxilarajudamelhoraroANL e tornao perfil destespacientesmais
harmônico.
2 - DENTES EM RELAÇÃO ÀS BASES ÓSSEAS
1.NA – este ânguloé obtidopelauniãodalinhaNA (násioaopontoA) com a linhaque passapelolongoeixodo incisivocentral
superior.Ovalornormal para este ânguloé 22 graus. Pacientescommá-oclusãode classe 2,segundadivisão, apresentameste
ângulodiminuído.Ouseja,comosincisivosinclinadosparalingual.Já,ospacientesportadoresdasmás-oclusões de classe 2, primeira
divisão,este ânguloé, frequentemente,aumentado,ouseja, osincisivosestãovestibularizados.
1.NB – este ânguloé obtidopelauniãodalinhaNB (násioaopontoB) com com a linhaque passapelolongoeixodoincisivocentral
inferior.Ovalornormal para este ânguloé 25 graus. Pacientescommá-oclusãode classe 3, apresentameste ângulodiminuído,
graças a compensaçãofisiológica.Ouseja,osincisivosestão inclinadosparalingual comoobjetivode buscarcontato com os
antagonistassuperiores,que,nestescasos, podemapresentarem-sevestibularizados.
1-NA – é a distâncialinearentre alinhaNA (násioaopontoA) até a face vestibulardoincisivocentral superior.Ovalornormal para
estadistânciaé 4 mm.
1-NB – é a distâncialinearentre alinhaNB(násioaopontoB) até a face vestibulardoincisivocentral inferior.Ovalornormal para
estadistânciaé 4 mm.
1.1 – este ânguloé obtidopelauniãodaslinhasque passampeloslongoseixosdosincisivossuperior e inferior.Ovalornormal para
este ânguloé 131 graus. Pacientescomperfil convexopossuemeste ângulodiminuído.Jáosindivíduoscomperfil maiscôncavo,este
valoraumenta.Este ângulo,propostoporCecil Steiner,eraoriginalmente 130graus. A partirde 1960, o próprioSteinerpassaa
atribuirumnovo valor,131 graus.
IMPA – ânguloentre planomandibulare olongo eixodoincisivocentral inferior (IncisorMandibularPlane Angle).Ovalornormal
para este ânguloé,de acordo com Tweed, 87 graus. Porém, naanálise de Michigan,este valoré de 95 graus. Porissodecidimos
atribuirumvalor médioparaestagrandeza:90 graus. Pacientesque apresentameste ângulomuitoaumentado (acimade 100 graus)
e com apinhamentonaregião anteriordamandíbula,provavelmente,necessitarãodiminuiramassadentáriaparaacomodar os
dentesde formasaudável.Estadiminuiçãode massadentáriapode ocorrerpordesgaste interproximal,exodontiade incisivoou por
exodontiade outroououtroselementos,comoprés-molaresou molares. A tentativade acomodarestesdentesapinhadossem
consideraroIMPA, poderáprojetarosincisivosexcessivamenteparavestibular,comprometendosuacorretaimplantaçãonasua
base óssea.
3 - MAXILARES EM RELAÇÃO À BASE DO CRÂNIO
SNA – este ânguloé obtidopelauniãoda linhaSN (selaaonásio) coma linhaNA (násioaopontoA).O valornormal para este ângulo
é de 82 graus. Esta grandezacefalométricaindicaaposiçãoda maxilaemrelaçãoà base do crânio.Pacientescommá-oclusãode
classe 2, normalmente apresentameste ânguloaumentado.
SNB – este ânguloé obtidopelauniãodalinhaSN (selaaonásio) com a linhaNB(násioao pontoB).O valornormal para este ângulo
é de 80 graus. Esta grandezacefalométricaindicaaposiçãoda mandíbulaemrelaçãoà base do crânio.Pacientescommá-oclusãode
classe 3, normalmente apresentameste ânguloaumentado.
ANB – este ânguloé obtidopelauniãodalinha NA (násioaopontoA) com a linhaNB(násioaoponto B).O valornormal para este
ânguloé de 2 graus, ou seja, é a diferençaentre oSNA e o SNB.PacientescomANBigual a 2, nemsempre apresentamboasrelações
dos maxilares comabase do crânio.É necessáriaainvestigaçãoindividualdamaxilae damandíbulapeloSNA e o SNB.Um paciente
com SNA = 88 e SNB = 86 temANB= 2 (consideradonormal),porémamaxilae amandíbulaestãoprotruídosem relaçãoà base do
crânio.
ANperp– é a distâncialinearentre opontoA (pontomaisprofundodaconcavidade anteriordamaxila) até linhaque parte doponto
N e cruza perpendicularmenteoplanode Frankfurt.Estagrandeza,assimcomoo SNA,mostra a relaçãoda maxilacomabase do
crânio.O valornormal para estadistânciaé 0 a 1 mm.
PogNperp– é a distâncialinearentre opontoPog(pontomais anteriordasínfise mandíbular) até linhaque parte dopontoN e cruza
perpendicularmente oplanode Frankfurt.Estagrandeza,assimcomoo SNB,mostra a relaçãoda mandíbulacomabase do crânio. O
valornormal para esta distânciaé 5 mm.
4 - TIPO CEFÁLICO
ÂnguloGoníaco – ânguloformadoentre ospontosAr (articular),Goc(gônioconstruídoou cefalométrico) e oMe (mentoniano).O
valornormal para este ânguloé 130 graus. Valoresabaixodestanormapodemindicarindivíduoscomalturafacial diminuída,
mordidaprofundae mandíbulaquadrada.Este ângulopode serdivididoemdoisângulosmenores,porémcominformações
importantes. ÂnguloGoníacoSuperior(Ar.Goc.N),cujanormaé de 55 graus.Esta grandezafornece dadossobre a direçãodo
crescimentodoramoascendente damandíbula.Este ânguloaumentadosugere umdirecionamentoanteriordocorpoda mandíbula,
compatível como crescimentohorizontal.Eo ÂnguloGoníaco Inferior(N.Goc.Me),cujanormaé de 75 graus.Esta grandezafornece
dadossobre a inclinacãodocorpoda mandíbula.Este ânguloaumentadomostraumrotacionamento inferiordocorpoda
mandíbula, denunciandoopadrãode crescimentovertical.
AFA x AFP - esta grandezaestabelece umaproporçãoentre aAlturaFacial Anterior - AFA (N-Me = 100 mm) e a AlturaFacial
Posterior- AFP(S-Go= 60 mm).Ouseja,de acordo com Jarabak,o valor da AFPdeve ser,aproximadamente,60% daAFA.Pacientes
que apresentamN- Me maior que estaproporção,são compatíveiscomo padrão de crescimentovertical (dolicocefálico).Ocontrário
ocorre quandoeste valoré menorque 60%.
SN.GoGn- ânguloentre a linhaSN (selaaonásio) e a linhaGoGn(gônioao gnation).Ovalornormal para este ânguloé 32 graus.
Pacientesque apresentameste ângulomuitoaumentado,têm crescimentovertical.
FMA - ânguloentre planomandibular(GoMe) e oplanode Frankfurt (PoOr).Ovalornormal para este ânguloé,de acordo com
Tweed, 25 graus. Pacientesque apresentameste ânguloaumentado (acimade 30 graus),possuempadrãovertical de crescimento.
SN.SGn- ânguloformado peloencontrodalinhaSN (selaaonásio) comlinhaSGn (selaaognation).Ovalornormal para
estagrandezaé 67 graus. Este ânguloaumentadosugere rotaçãomandibularnosentidohorário,ouseja,compatível comoo
crescimentovertical.
DICASDE UTILIZAÇÃODESTE GUIA
Comodesenharumcefalogramacomos dentesemoclusão?
1 - Coloque oGUIA na metate superiorde umafolhade sulfite(formatoA4);
2 - Desenhe todososacidentesanatômicospresentes,excetoos relativosàmandíbula;
3 - Posicione acanetaoulápisno ponto"Ar"e gire o GUIA no sentidoanti-horárioaté que olábioinferiortoque comosuperior;
Lembre que este template tem4centrosde rotação que facilitamasimulaçãode váriassituaçõesclínicas;
4 - Agoradesenhe osacidentesanatômicosrestantes(mandíbula,perfil inferior, linhamento-pescoçoe dentesinferiores;
5 - Pronto!Você temumcefalogramacompleto.
Comosimularumaclasse 3 resultante de umaretrusãomaxilar?
1 - Coloque oGUIA na metate superiorde umafolhade sulfite(formatoA4);
2 - Desenhe todososacidentesanatômicospresentes,excetoosrelativosàmaxila;
3 - Marque um pontono iníciodo lábiosuperior. Odesenhodolábioinferiordeverátocarneste ponto para que osdentespossam
entrar emcontato(vejaa instruçãode como desenharumcefalogramacomos dentesemoclusão) napáginaanterior;
4 - Posicione acanetaoulápisno ponto"G' " e gire o GUIA no sentidohorário - fazendoummovimentopendular - até que a face
vestibulardoincisivosuperior toque alingual doincisivoinferior;
5 - Agoradesenhe osacidentesanatômicosrestantes(maxila,lábiosuperiore dentessuperiores)
6 - Observe que se formouumatípicaretrusãomaxilarcom mordidacruzadaanterior,compatível comas más-oclusõesde classe 3.
7 - Lembre que paraconferirse você está diante de umaretrusãomaxilar,você pode compararcom os dadosnormais apresentados
neste GUIA,como o AN-perpouaindaoSNA.Estas grandezasmostrama relação da maxilacoma base do crânio.
OBSERVEQUE O GUIA CEFALOMÉTRICO É AUTO-EXPLICATIVOEVOCÊPODERÁ SIMULAR DIVERSASSITUAÇÕESDE TRATAMENTO
COMESTA FERRAMENTA.
AGRADECEMOS PORUTILIZAR ESTE GUIA E ESPERAMOS QUE ESTE TEMPLATE O AJUDE A ENTENDER MELHOR A CEFALOMETRIA
E ANDARCOM MAISSEGURANÇA PELOSJARDINSDA ORTODONTIA.

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Guia de estudo cefalométrico

  • 1. GUIADE ESTUDO CEFALOMÉTRICO. UMA OFERTA DO CEOSP! - 17/06/2011 O CEOSPoferece maisummétodopara o ensinodacefalometriacom o objetivo de facilitaroentendimentodesteimportante tema. Para o Prof. Marcos Giovanetti,idealizadordesteprojetoe tambémcoordenadordoscursosde especializaçãoemOrtodontia da instituição, aaplicaçãodasinformaçõescefalométricasnodiagnósticodasdesarmoniasdento-faciaisrequeratençãoespecial pelo dentista,oque justificaaofertade uma novamaneirade abordar este assunto.Uma dasdiferençasmaisnotáveisnestaformade se ensinara cefalometria,é ousode umaferramenta - um template- que pode simularcefalogramascomdiferentesdiscrepâncias dento-esqueléticas. Este template temcomo metafacilitaroestudoda cefalometriae servircomoumguia para o diagnósticoe oplanode tratamento das más-oclusões. O entendimentodoque é consideradonormal facilitaaidentificaçãodaquiloque estáforadanorma.Com issoapresentamosum compiladode diversasanálisescefalométricasparaque possase estabelecerparâmetroscomestasgrandezas.Osdados cefalométricosapresentadosnestaanálise sãooriundosdoestudodaaplicaçãoresponsável destasinformaçõesnaortodontia, propostas por estudiososdeste temaháváriosanos.A ofertadesta"nova"análise cefalométricanãodeve servistocomoalgonovo, mas sim,comomais umaforma de analisarestesdadose aplicá-losnaplanificaçãodoscasosortodônticos.Esperamosque este métodopossaserutilizadoporoutroscolegasemoutrasescolas,e destaformacontribuirpara a excelênciadapráticaortodôntica. O GUIA(TEMPLATE)
  • 2. Para melhoraro entendimentodeste Guia,dividiremosem3setores: - o setor1, que corresponde aosinstrumentosde mensuração – umarégua milimetradae umtransferidor; - o setor2, que corresponde aum conjuntode traços vazadosque formamum cefalogramacoma indicaçãode pontos craniométricose faciais.Este setoraindasugere algunsângulos,linhase planosque estãomarcadosemciano;e - o setor3, que mostra um compiladode dadoscefalométricosde váriosautores,organizadosemumatabelaparaestabelecer parâmetrosentre opadrão e o que difere dopadrão. O CEFALOGRAMA O desenhodasestruturasanatômicasdocrânioe doperfil facial formaocefalograma.Concluídaestaetapa,é possível analisare estudaras medidaslinearese angularesdestedesenhoe estabelecerodiagnósticoe planode tratamentoparao casoa sertratado. Este template permite que os traçospossamser individualizadosparadiferentestamanhosde crâniooudiferentestiposde deformidadedento-facial.Ouseja,pode serdesenhadooperfilcefalográficode umindivíduogrande oude pequenaestatura.Ainda pode serdesenhadaumaclasse 2 ou 3 de Angle,ou aumentaroudiminuiroângulogoníaco,por exemplo.Todasestas individualizaçõespodemserfeitascompequenosdeslocamentosdoGUIA durante a elaboraçãodos traçados. A ANÁLISE CEFALOMÉTRICA
  • 3. As grandezasangularesapresentadasnoladodireitodeste templateestãoorganizadasemquatrosegmentosparaumamelhor aplicaçãoclínica oudidática.A disposiçãodestessegmentoscorrespondeàsmedidasque devemserconsideradasemcadapaciente, numaordemprioritária.Porexemplo:oprimeiroaspectoaseranalisadoé o perfil facial.Se este perfil se apresentaragradável,deve se conduzira reabilitaçãoortodônticade modoque operfil dopaciente,nofinal dotratamento,permaneçasatisfatório.Ose gundo segmentodizrespeitoaosdentesemrelação àsbasesósseas,poisosdentesdãosuporte aostecidosmoles,ouseja,operfil tegumentarse assentasobre otecidoduro(dento-esquelético).Oquadro3,ou terceirosegmento,mostraarelaçãoentre osarcos superiore o inferiore arelaçãode cada um com a base do crânio.É possível saberse opaciente estudadopossuiumavançomaxilar ou mandibular.Tambémé possível determinarse existe umaclasse 1,2 ou3 de Angle e se osmaxilaresguardamboarelaçãoentre si.Finalmente,é apresentadooquartosegmento,que dizse opaciente é braquicefálico,mesocefálicooudolicocefálico.Neste quadrotambémsão apresentadosvaloresconsideradosnormaisparase estabelecerparâmetroscomo discrepante. 1 - PERFIL FACIAL Ângulodo perfil - é o ânguloformado entre ospontosG’ (glabelategumentar), oSn(subnasal) e oPog’(pogôniotegumentar).Esta medidaindicase opaciente temperfil compatívelcomclasse 1,2 ou 3 de Angle.Pacientescomvaloresentre 165 e 175 graus, são compatíveiscomCl 1; ângulomaiorque 175 é compatível comclasse 3; e menorque 165 pode indicarclasse 2.
  • 4. Fator 10 de Bimler – é o ânguloformadoentre alinhaperpendicularaoplanode Frankfurt, partindodopontoN (násio) e alinha traçada entre as extremidadesdoossonasal.Estagrandezaindicao tamanhodo nariz.Se o valorficar entre 0 (zero) e 15 graus, indicaque o paciente temumamicrorrinia(narizpequeno);se ovalorverificadoestiverentre 15e 30 graus,indi caumamessorrinia; e se ficarentre 30 e 45 graus, tem-se umamacrorrinia. Linha HNariz – primeiramente umalinhaé traçadaentre o Pog’(pogôniotegumentar) e oLs (lábiosuperior).A partirdestalinha mede-se adistânciaaté a pontado nariz.O valorque mostra umperfil harmônicoé de aproximadamente,10 mm.Pacientescom perfil maisconvexo,apresentamvaloresmenoresque esse.Pacientescomperfil côncavo(inclusive classe3de Angle) exibemv alores acima dos10 milímetros.Lembre que estagrandezanãodizse o narizé grande ou pequeno.Quemdáestainformaçãoé ofator 10 de Bimler.
  • 5. Ângulonaso-labial (ANL) – este ânguloé obtidopelauniãodalinhada columela(base cartilaginosadoseptodonariz) aopontoSn (subnasal) e daíao ponto Ls (lábiosuperior).Ovalornormal paraeste ânguloé 100 graus,podendovariarpara maisou para menos emtorno de 5 graus.Pacientescomnarizarrebitado,ouseja,com ANLaumentado,requeremumamaxilamaisprotruída.O contrárioocorre com os pacientescom narizadunco.A retrusãomaxilarajudamelhoraroANL e tornao perfil destespacientesmais harmônico.
  • 6. 2 - DENTES EM RELAÇÃO ÀS BASES ÓSSEAS 1.NA – este ânguloé obtidopelauniãodalinhaNA (násioaopontoA) com a linhaque passapelolongoeixodo incisivocentral superior.Ovalornormal para este ânguloé 22 graus. Pacientescommá-oclusãode classe 2,segundadivisão, apresentameste ângulodiminuído.Ouseja,comosincisivosinclinadosparalingual.Já,ospacientesportadoresdasmás-oclusões de classe 2, primeira divisão,este ânguloé, frequentemente,aumentado,ouseja, osincisivosestãovestibularizados.
  • 7. 1.NB – este ânguloé obtidopelauniãodalinhaNB (násioaopontoB) com com a linhaque passapelolongoeixodoincisivocentral inferior.Ovalornormal para este ânguloé 25 graus. Pacientescommá-oclusãode classe 3, apresentameste ângulodiminuído, graças a compensaçãofisiológica.Ouseja,osincisivosestão inclinadosparalingual comoobjetivode buscarcontato com os antagonistassuperiores,que,nestescasos, podemapresentarem-sevestibularizados.
  • 8. 1-NA – é a distâncialinearentre alinhaNA (násioaopontoA) até a face vestibulardoincisivocentral superior.Ovalornormal para estadistânciaé 4 mm.
  • 9. 1-NB – é a distâncialinearentre alinhaNB(násioaopontoB) até a face vestibulardoincisivocentral inferior.Ovalornormal para estadistânciaé 4 mm.
  • 10. 1.1 – este ânguloé obtidopelauniãodaslinhasque passampeloslongoseixosdosincisivossuperior e inferior.Ovalornormal para este ânguloé 131 graus. Pacientescomperfil convexopossuemeste ângulodiminuído.Jáosindivíduoscomperfil maiscôncavo,este valoraumenta.Este ângulo,propostoporCecil Steiner,eraoriginalmente 130graus. A partirde 1960, o próprioSteinerpassaa atribuirumnovo valor,131 graus.
  • 11. IMPA – ânguloentre planomandibulare olongo eixodoincisivocentral inferior (IncisorMandibularPlane Angle).Ovalornormal para este ânguloé,de acordo com Tweed, 87 graus. Porém, naanálise de Michigan,este valoré de 95 graus. Porissodecidimos atribuirumvalor médioparaestagrandeza:90 graus. Pacientesque apresentameste ângulomuitoaumentado (acimade 100 graus) e com apinhamentonaregião anteriordamandíbula,provavelmente,necessitarãodiminuiramassadentáriaparaacomodar os dentesde formasaudável.Estadiminuiçãode massadentáriapode ocorrerpordesgaste interproximal,exodontiade incisivoou por exodontiade outroououtroselementos,comoprés-molaresou molares. A tentativade acomodarestesdentesapinhadossem consideraroIMPA, poderáprojetarosincisivosexcessivamenteparavestibular,comprometendosuacorretaimplantaçãonasua base óssea.
  • 12. 3 - MAXILARES EM RELAÇÃO À BASE DO CRÂNIO SNA – este ânguloé obtidopelauniãoda linhaSN (selaaonásio) coma linhaNA (násioaopontoA).O valornormal para este ângulo é de 82 graus. Esta grandezacefalométricaindicaaposiçãoda maxilaemrelaçãoà base do crânio.Pacientescommá-oclusãode classe 2, normalmente apresentameste ânguloaumentado.
  • 13. SNB – este ânguloé obtidopelauniãodalinhaSN (selaaonásio) com a linhaNB(násioao pontoB).O valornormal para este ângulo é de 80 graus. Esta grandezacefalométricaindicaaposiçãoda mandíbulaemrelaçãoà base do crânio.Pacientescommá-oclusãode classe 3, normalmente apresentameste ânguloaumentado.
  • 14. ANB – este ânguloé obtidopelauniãodalinha NA (násioaopontoA) com a linhaNB(násioaoponto B).O valornormal para este ânguloé de 2 graus, ou seja, é a diferençaentre oSNA e o SNB.PacientescomANBigual a 2, nemsempre apresentamboasrelações dos maxilares comabase do crânio.É necessáriaainvestigaçãoindividualdamaxilae damandíbulapeloSNA e o SNB.Um paciente
  • 15. com SNA = 88 e SNB = 86 temANB= 2 (consideradonormal),porémamaxilae amandíbulaestãoprotruídosem relaçãoà base do crânio. ANperp– é a distâncialinearentre opontoA (pontomaisprofundodaconcavidade anteriordamaxila) até linhaque parte doponto N e cruza perpendicularmenteoplanode Frankfurt.Estagrandeza,assimcomoo SNA,mostra a relaçãoda maxilacomabase do crânio.O valornormal para estadistânciaé 0 a 1 mm.
  • 16. PogNperp– é a distâncialinearentre opontoPog(pontomais anteriordasínfise mandíbular) até linhaque parte dopontoN e cruza perpendicularmente oplanode Frankfurt.Estagrandeza,assimcomoo SNB,mostra a relaçãoda mandíbulacomabase do crânio. O valornormal para esta distânciaé 5 mm.
  • 17. 4 - TIPO CEFÁLICO ÂnguloGoníaco – ânguloformadoentre ospontosAr (articular),Goc(gônioconstruídoou cefalométrico) e oMe (mentoniano).O valornormal para este ânguloé 130 graus. Valoresabaixodestanormapodemindicarindivíduoscomalturafacial diminuída, mordidaprofundae mandíbulaquadrada.Este ângulopode serdivididoemdoisângulosmenores,porémcominformações importantes. ÂnguloGoníacoSuperior(Ar.Goc.N),cujanormaé de 55 graus.Esta grandezafornece dadossobre a direçãodo crescimentodoramoascendente damandíbula.Este ânguloaumentadosugere umdirecionamentoanteriordocorpoda mandíbula, compatível como crescimentohorizontal.Eo ÂnguloGoníaco Inferior(N.Goc.Me),cujanormaé de 75 graus.Esta grandezafornece dadossobre a inclinacãodocorpoda mandíbula.Este ânguloaumentadomostraumrotacionamento inferiordocorpoda mandíbula, denunciandoopadrãode crescimentovertical.
  • 18. AFA x AFP - esta grandezaestabelece umaproporçãoentre aAlturaFacial Anterior - AFA (N-Me = 100 mm) e a AlturaFacial Posterior- AFP(S-Go= 60 mm).Ouseja,de acordo com Jarabak,o valor da AFPdeve ser,aproximadamente,60% daAFA.Pacientes que apresentamN- Me maior que estaproporção,são compatíveiscomo padrão de crescimentovertical (dolicocefálico).Ocontrário ocorre quandoeste valoré menorque 60%.
  • 19. SN.GoGn- ânguloentre a linhaSN (selaaonásio) e a linhaGoGn(gônioao gnation).Ovalornormal para este ânguloé 32 graus. Pacientesque apresentameste ângulomuitoaumentado,têm crescimentovertical.
  • 20. FMA - ânguloentre planomandibular(GoMe) e oplanode Frankfurt (PoOr).Ovalornormal para este ânguloé,de acordo com Tweed, 25 graus. Pacientesque apresentameste ânguloaumentado (acimade 30 graus),possuempadrãovertical de crescimento.
  • 21. SN.SGn- ânguloformado peloencontrodalinhaSN (selaaonásio) comlinhaSGn (selaaognation).Ovalornormal para estagrandezaé 67 graus. Este ânguloaumentadosugere rotaçãomandibularnosentidohorário,ouseja,compatível comoo crescimentovertical.
  • 22. DICASDE UTILIZAÇÃODESTE GUIA Comodesenharumcefalogramacomos dentesemoclusão? 1 - Coloque oGUIA na metate superiorde umafolhade sulfite(formatoA4); 2 - Desenhe todososacidentesanatômicospresentes,excetoos relativosàmandíbula;
  • 23. 3 - Posicione acanetaoulápisno ponto"Ar"e gire o GUIA no sentidoanti-horárioaté que olábioinferiortoque comosuperior; Lembre que este template tem4centrosde rotação que facilitamasimulaçãode váriassituaçõesclínicas; 4 - Agoradesenhe osacidentesanatômicosrestantes(mandíbula,perfil inferior, linhamento-pescoçoe dentesinferiores;
  • 24. 5 - Pronto!Você temumcefalogramacompleto. Comosimularumaclasse 3 resultante de umaretrusãomaxilar? 1 - Coloque oGUIA na metate superiorde umafolhade sulfite(formatoA4); 2 - Desenhe todososacidentesanatômicospresentes,excetoosrelativosàmaxila; 3 - Marque um pontono iníciodo lábiosuperior. Odesenhodolábioinferiordeverátocarneste ponto para que osdentespossam entrar emcontato(vejaa instruçãode como desenharumcefalogramacomos dentesemoclusão) napáginaanterior;
  • 25. 4 - Posicione acanetaoulápisno ponto"G' " e gire o GUIA no sentidohorário - fazendoummovimentopendular - até que a face vestibulardoincisivosuperior toque alingual doincisivoinferior;
  • 26. 5 - Agoradesenhe osacidentesanatômicosrestantes(maxila,lábiosuperiore dentessuperiores)
  • 27. 6 - Observe que se formouumatípicaretrusãomaxilarcom mordidacruzadaanterior,compatível comas más-oclusõesde classe 3. 7 - Lembre que paraconferirse você está diante de umaretrusãomaxilar,você pode compararcom os dadosnormais apresentados neste GUIA,como o AN-perpouaindaoSNA.Estas grandezasmostrama relação da maxilacoma base do crânio. OBSERVEQUE O GUIA CEFALOMÉTRICO É AUTO-EXPLICATIVOEVOCÊPODERÁ SIMULAR DIVERSASSITUAÇÕESDE TRATAMENTO COMESTA FERRAMENTA. AGRADECEMOS PORUTILIZAR ESTE GUIA E ESPERAMOS QUE ESTE TEMPLATE O AJUDE A ENTENDER MELHOR A CEFALOMETRIA E ANDARCOM MAISSEGURANÇA PELOSJARDINSDA ORTODONTIA.