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Como discuti-la no
cotidiano escolar
Formação Ciências na Escola
Coordenação Geral De Desenvolvimento da Educação – CGDE
Gerência Regional de Educação do Sertão do Médio São Francisco – GRE
Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco
Lucimary Bezerra Florentino Alves Serapião
Psicóloga Clínica e Escolar – CRP 02/10258
Docente no Curso de Psicologia – FACESF
De acordo
com dados
oficiais:
• 26,8% da população sexualmente ativa
(15-64 anos) iniciou sua vida sexual antes
dos 15 anos no Brasil1 ;
• Cerca de 19,3% das crianças nascidas
vivas em 2010 no Brasil são filhos e filhas
de mulheres de 19 anos ou menos2 ;
• Em 2009, 2,8% das adolescentes de 12 a
17 anos possuíam 1 filho ou mais3 ;
• Em 2010, 12% das adolescentes de 15 a
19 anos possuíam pelo menos um filho
(em 2000, o índice para essa faixa etária
era de 15%)4 .
1- MS/PCAP 2008.
2- MS/Sinasc. Ver: Brasil/MS, 2012. Saúde Brasil 2011:
uma análise da situação de saúde e a vigilância da saúde da
mulher. Brasília: MS/SVS.
3- MS/Sinasc. Ver: UNICEF, 2011. Situação da
Adolescência Brasileira 2011. O direito de ser adolescente:
Oportunidade para reduzir vulnerabilidades e superar
desigualdades. Brasília: UNICEF.
4- CEPAL. Ver: Observatório de Igualdade de Gênero da
América Latina e o Caribe, 2012. Informe Anual. Santiago
do Chile: CEPAL
• O índice de gravidez na adolescência diminuiu ao longo dos anos no Brasil e, em
contradição, subiu 14 posições, em 20 anos, na lista de 213 países com fecundidade
precoce (49º colocação) de acordo com a última pesquisa do Banco Mundial.
• De acordo com o Ministério da Saúde, a gravidez precoce caiu 26% nos últimos 13 anos.
Mas, o país piorou em relação a outras nações.
• De acordo com o relatório do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), no Brasil,
12% das adolescentes de 15 a 19 anos têm pelo menos um filho. E, 19,3% das crianças
nascidas em 2010 são filhos e filhas de mães menores de 19 anos.
• De acordo com o relatório do Fundo de População das
Nações Unidas (UNFPA), no Brasil, 12% das adolescentes de
15 a 19 anos têm pelo menos um filho. E, 19,3% das
crianças nascidas em 2010 são filhos e filhas de mães
menores de 19 anos.
Agosto/2015
Levantamento do Movimento Todos pela Educação, com base na Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2013
A Pnad mostrou que o Brasil tinha
5,2 milhões de meninas de 15 a 17
anos. Dessas, 414.105 tinham pelo
menos um filho. Neste grupo, apenas
104.731 estudam. As outras 309.374
estão fora da escola. Um pequeno
grupo só trabalha (52.062). A maioria
dessas jovens (257.312 adolescentes)
não estudam nem trabalham.
Só 2% das mães
adolescentes
continuam na escola
Do total de 1,3 milhão de jovens de 15 a 17
anos fora da escola sem ensino médio
concluído, 610 mil são mulheres. Entre elas,
35%, o equivalente a 212 mil, já eram mães
nessa faixa etária. Apenas 2% das
adolescentes que engravidaram deram
sequência aos estudos. Já entre os homens,
o maior percentual, 63%, estavam
trabalhando ou procurando emprego.
http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2016-02/13-milhao-de-
jovens-entre-15-e-17-anos-abandonam-escola-diz-estudo
- O que pode ser feito -
Para romper esse ciclo e assegurar
que adolescentes e jovens alcancem
seu pleno potencial
É preciso:
• Investir em políticas, programas e ações que promovam os direitos, a autonomia e o
empoderamento de adolescentes e jovens, em especial meninas, em relação ao
exercício de sua sexualidade e de sua vida reprodutiva, para que possam tomar
decisões voluntárias, sem coerção e sem discriminação;
• Garantir o acesso de adolescentes e jovens à informação correta e em linguagem
adequada sobre os seus direitos, incluindo o direito à saúde sexual e reprodutiva,
bem como o acesso à educação integral em sexualidade;
Fundo de População das Nações Unidas. UNFPA Brasil – Casa da ONU
• Assegurar o acesso às ações e aos insumos de saúde sexual e reprodutiva, tais como
preservativos e contraceptivos, para que gravidezes não planejadas sejam evitadas;
• Envolver as famílias, comunidades, serviços e profissionais de saúde na resposta
adequada às necessidades e demandas de adolescentes e jovens, incluindo aquelas
relacionadas à saúde sexual e reprodutiva.
• Garantir a participação de adolescentes e jovens nos processos de tomada de
decisões, como condição fundamental para os avanços democráticos e para a
realização de seus direitos.
Fundo de População das Nações Unidas. UNFPA Brasil – Casa da ONU
É preciso:
- Como pode ser feito -
Para romper esse ciclo e assegurar
que adolescentes e jovens alcancem
seu pleno potencial
Como discutir o tema no
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Gravidez na adolescência

  • 1. Como discuti-la no cotidiano escolar Formação Ciências na Escola Coordenação Geral De Desenvolvimento da Educação – CGDE Gerência Regional de Educação do Sertão do Médio São Francisco – GRE Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco Lucimary Bezerra Florentino Alves Serapião Psicóloga Clínica e Escolar – CRP 02/10258 Docente no Curso de Psicologia – FACESF
  • 2. De acordo com dados oficiais: • 26,8% da população sexualmente ativa (15-64 anos) iniciou sua vida sexual antes dos 15 anos no Brasil1 ; • Cerca de 19,3% das crianças nascidas vivas em 2010 no Brasil são filhos e filhas de mulheres de 19 anos ou menos2 ; • Em 2009, 2,8% das adolescentes de 12 a 17 anos possuíam 1 filho ou mais3 ; • Em 2010, 12% das adolescentes de 15 a 19 anos possuíam pelo menos um filho (em 2000, o índice para essa faixa etária era de 15%)4 . 1- MS/PCAP 2008. 2- MS/Sinasc. Ver: Brasil/MS, 2012. Saúde Brasil 2011: uma análise da situação de saúde e a vigilância da saúde da mulher. Brasília: MS/SVS. 3- MS/Sinasc. Ver: UNICEF, 2011. Situação da Adolescência Brasileira 2011. O direito de ser adolescente: Oportunidade para reduzir vulnerabilidades e superar desigualdades. Brasília: UNICEF. 4- CEPAL. Ver: Observatório de Igualdade de Gênero da América Latina e o Caribe, 2012. Informe Anual. Santiago do Chile: CEPAL
  • 3. • O índice de gravidez na adolescência diminuiu ao longo dos anos no Brasil e, em contradição, subiu 14 posições, em 20 anos, na lista de 213 países com fecundidade precoce (49º colocação) de acordo com a última pesquisa do Banco Mundial. • De acordo com o Ministério da Saúde, a gravidez precoce caiu 26% nos últimos 13 anos. Mas, o país piorou em relação a outras nações. • De acordo com o relatório do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), no Brasil, 12% das adolescentes de 15 a 19 anos têm pelo menos um filho. E, 19,3% das crianças nascidas em 2010 são filhos e filhas de mães menores de 19 anos. • De acordo com o relatório do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), no Brasil, 12% das adolescentes de 15 a 19 anos têm pelo menos um filho. E, 19,3% das crianças nascidas em 2010 são filhos e filhas de mães menores de 19 anos. Agosto/2015
  • 4. Levantamento do Movimento Todos pela Educação, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2013 A Pnad mostrou que o Brasil tinha 5,2 milhões de meninas de 15 a 17 anos. Dessas, 414.105 tinham pelo menos um filho. Neste grupo, apenas 104.731 estudam. As outras 309.374 estão fora da escola. Um pequeno grupo só trabalha (52.062). A maioria dessas jovens (257.312 adolescentes) não estudam nem trabalham.
  • 5. Só 2% das mães adolescentes continuam na escola Do total de 1,3 milhão de jovens de 15 a 17 anos fora da escola sem ensino médio concluído, 610 mil são mulheres. Entre elas, 35%, o equivalente a 212 mil, já eram mães nessa faixa etária. Apenas 2% das adolescentes que engravidaram deram sequência aos estudos. Já entre os homens, o maior percentual, 63%, estavam trabalhando ou procurando emprego. http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2016-02/13-milhao-de- jovens-entre-15-e-17-anos-abandonam-escola-diz-estudo
  • 6. - O que pode ser feito - Para romper esse ciclo e assegurar que adolescentes e jovens alcancem seu pleno potencial
  • 7. É preciso: • Investir em políticas, programas e ações que promovam os direitos, a autonomia e o empoderamento de adolescentes e jovens, em especial meninas, em relação ao exercício de sua sexualidade e de sua vida reprodutiva, para que possam tomar decisões voluntárias, sem coerção e sem discriminação; • Garantir o acesso de adolescentes e jovens à informação correta e em linguagem adequada sobre os seus direitos, incluindo o direito à saúde sexual e reprodutiva, bem como o acesso à educação integral em sexualidade; Fundo de População das Nações Unidas. UNFPA Brasil – Casa da ONU
  • 8. • Assegurar o acesso às ações e aos insumos de saúde sexual e reprodutiva, tais como preservativos e contraceptivos, para que gravidezes não planejadas sejam evitadas; • Envolver as famílias, comunidades, serviços e profissionais de saúde na resposta adequada às necessidades e demandas de adolescentes e jovens, incluindo aquelas relacionadas à saúde sexual e reprodutiva. • Garantir a participação de adolescentes e jovens nos processos de tomada de decisões, como condição fundamental para os avanços democráticos e para a realização de seus direitos. Fundo de População das Nações Unidas. UNFPA Brasil – Casa da ONU É preciso:
  • 9. - Como pode ser feito - Para romper esse ciclo e assegurar que adolescentes e jovens alcancem seu pleno potencial
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15. Como discutir o tema no cotidiano escolar?