2. Introdução
Introduzimos este trabalho no intuito de mostrar para todos o que foi a
imigração portuguesa no Brasil, tal como os motivos, incentivos, os aspectos
culturais e algumas curiosidades.
Os portugueses constituíram o segundo grupo que mais povoou o Brasil,
atrás apenas dos negros africanos. Durante mais de três séculos de
colonização, somada à imigração pós-independência, os portugueses
deixaram profundas heranças para a cultura do Brasil e também para a
etnicidade do povo brasileiro. Hoje, a maioria dos brasileiros têm alguma
ancestralidade portuguesa.
A imigração portuguesa para o Brasil, no final do século XIX, foi uma
consequência da transição política e econômica do fim do século. O sistema
de "remessa" de contingentes foi um recurso usado para satisfazer interesses
duplos. De um lado, aliviava a tensão causada por grupos que queriam deixar
Portugal; de outro, facilitava o equilíbrio interno. Neste quadro, o Brasil era
evidenciado como lugar ideal para imigração. O fato de ser um país rico, em
desenvolvimento, ter a língua, tradições e instituições portuguesas, facilitava
aos interessados.
3. Motivos para migração
Os primeiros dois séculos de colonização vieram para o Brasil cerca de 100 mil
portugueses, uma média anual de 500 imigrantes. No século seguinte, esse
número aumentou: foram registrados 600 mil e uma média anual de 10 mil
imigrantes portugueses. O ápice do fluxo migratório ocorreu na primeira
metade do século XX, entre 1901 e 1930: a média anual ultrapassou a
barreira dos 25 mil.
A proximidade entre ambas as culturas torna relativamente fácil a integração
de portugueses no Brasil. Somando-se a isto, o corte a nível cultural, efetuado
com a ex-metrópole após a Independência do Brasil (a cultura portuguesa
seria diminuída em prol do nascimento e desenvolvimento da cultura
brasileira), muitos descendentes de portugueses no Brasil, ou luso-brasileiros
não têm ou não querem ter grande contato com a cultura de Portugal, ao
contrário do que se sucede com outros grupos, como os nipo-brasileiros ou
ítalo-brasileiros, que sentem ainda grande ligação com a terra de origem.
4. 1. Situação econômico-social em Portugal
De forma breve, o séc. XIX em Portugal foi um período de transição. Ao lado
do desenvolvimento do capitalismo comercial e industrial, o país conhecia a
crise econômica com a perda do principal mercado, o Brasil, e as dificuldades
políticas com a crise da Monarquia.
O desenvolvimento do capitalismo português pode ser observado com a
extinção do corporativismo da Idade Média em 1834. De fato, o sistema
corporativista medieval impedia o desenvolvimento do próprio capitalismo
liberal3.
Com a separação do trabalhador e os seus meios de produção, tanto no meio
rural como nas cidades, sobretudo Porto e Lisboa, cresce o comércio
exportador português do vinho e desenvolve-se a indústria têxtil, papel,
louças e vidros, entre outros.
A introdução da mecanização na agricultura portuguesa, a exploração das
terras incultas, a abolição dos antigos direitos sobre a livre circulaçao de
mercadorias, geram um desenvolvimento agrícola com a expansão da
viticultura, da criação de gado para a exportação e da cultura do arroz.
As revoltas populares, como a Maria da Fonte e a Patuléia (1846-1848),
refletem as alterações ocorridas nas relações sociais de podução no campo.
A economia de subsistência é destruída, ainda que a pequena propriedade
não integrada no comércio exportador possa persistir em Trás-os-Montes,
Beira Alta e Beira Baixa.
É, portanto, neste contexto econômico que observamos a formação de um
"excedente" de mão-de-obra que se deslocará para as grandes cidades,
Porto e Lisboa, e para o exterior.
A perda do Brasil significou prejuízo no processo de acumulação português o
que, em parte, foi substituído pelo desenvolvimento do comércio exportador.
5. Vemos que durante os primeiros 13 anos, a emigração portuguesa para o
Brasil atingiu 13,31%. No entanto, com relação aos 49 anos seguintes, os
dados indicam um aumento da emigração portuguesa de 55,08%. Portanto,
um total de 81,7% de emigrantes portugueses no Brasil durante pouco mais
de um século. Do início do período de Salazar até 1960, o Brasil abrigou
18,30% de imigrantes portugueses. O período de maior imigração foi,
portanto, aquele entre 1884-1933.
A diminuição da emigração portuguesa para o Brasil no período Salazarista
deve-se então a um maior controle daquela devido ao estabelecimento de
uma política de emprego que se manifesta desde o lº Plano de Fomento
(1953-1958) e pela mudança nos destinos da emigração7.
Na verdade a economia portuguesa se encontrava num impasse: por um
lado, os Planos de Fomento previam sempre a expansão e a modernização
técnica na agricultura e na indústria. Por outro, haveria um agravamento no
equilíbrio do mercado de trabalho, com o desenvolvimento das forças
produtivas. É assim que, a partir do 2º Plano de Fomento (1959-1964), o
governo tentará estabelecer uma política de emprego para sair deste
impasse: o equilíbrio do mercado de trabalho seria, portanto, encontrado no
crescimento do emprego através da expansão das indústrias e dos serviços.
A maior mecanização na agricultura também garantiria a mão-de-obra para o
setor secundário e resolveria o problema do sub-emprego no campo. A
conseqüência foi uma estimulação indireta para o êxodo rural e à emigração.
A "paz social" seria, portanto, encontrada com o equilíbrio interno do mercado
de trabalho e a formação de uma reserva de mão-de-obra no exterior.
6. 2. Importância econômica da emigração para Portugal
De acordo com os dados estatísticos, sabemos que Portugal durante anos não
ultrapassou alguns milhões de habitantes8.
A emigração portuguesa não foi, portanto, conseqüência de um excesso populacional.
Sabemos ainda que o país não é assim tão pobre como se divulga. Segundo a obra de
Gomes Percheiro, Portugal além de ter solo muito fértil, possui também minas de ouro,
de ferro, de prata, etc.9
Ora, o que atraía os imigrantes para o Brasil? "A ambição (de ser rico) inconsciente dos
imigrantes" .
Naturalmente, isto é uma razão ideológica para explicar a atração pelo Brasil. Na
verdade, porém, a questão se coloca na crise econômica que atravessava a Monarquia
portuguesa no final do séc. XIX e na política de emprego estabelecida por Salazar
posteriormente.
De fato, com a independência do Brasil, Portugal sofreu um profundo abalo no seu
sistema mercantilista que repercutiu no seu sistema político. Assim, a emigração através
das remessas, foi a única fonte encontrada para que o país pudesse equilibrar seu
déficit.
Em 1891, segundo as fontes, a remessa dos imigrantes portugueses no Brasil, atingiam
a soma de 14.000 contos de réis por ano.
Na mesma época, segundo Oliveira Martins, as remessas dos imigrantes podiam ser
classificadas de três formas: primeiro, os trabalhadores repatriados voltavam com uma
soma entre 7.000 e 8.000 contos de réis. Segundo, as rendas anuais de alguns
repatriados atingiam 3.000 a 4.000 contos de réis. E finalmente, as remessas feitas para
as famílias enquanto pensão, esmolas, presentes, ficavam entre 2.000 e 3.000 contos de
réis.
As remessas foram de tal forma importantes que chegavam mesmo a ultrapassar a soma
das exportações portuguesas para o Brasil no final do séc. XIX. Enquanto através das
remessas Portugal recebia 18.000 contos de réis anuais, pelo comércio exportador, a
soma não atingia 4.000 contos de réis anuais.
As economias dos imigrantes portugueses no Brasil tiveram, portanto, grande
importância econômica para Portugal na medida em que puderem concorrer para o
equilíbrio de sua balança comercial. Esta situação não se alteraria no Salazarismo.
7. Haveria além disto, o interesse do governo português no final
do século XIX e início do séc. XX, em engajar os emigrantes
nos centros urbanos no Brasil, uma vez que o setor
comercial, por exemplo, oferecia maiores possibilidades de
poupança que a agricultura.
O objetivo do governo português foi, portanto, de orientar a
emigração para as cidades, Rio de Janeiro e São Paulo, para
que eles pudessem desenvolver a atividade comercial em
detrimento da atividade agrícola. Isto representaria ainda a
possibilidade de maior consumo dos produtos portugueses
pelos imigrantes no Brasil. Entendemos assim, porque seria
necessário defender a ideologia de que "Portugal não é um
país agrícola, nem nós, os portugueses, somos um povo de
agricultores"
8. 3. O "Eldorado" Brasileiro
O que atraía os imigantes portugueses para o Brasil? O que desejavam eles fazer num
país tão longe? Seguramente a idéia de um "eldorado" brasileiro foi o que mais motivou
os portugueses a emigrarem. Aliás, a fantasia de um enriquecimento fácil e uma vida
mais opulenta já crescia mesmo na viagem para o Brasil.
Secundo o depoimento de um médica da Junta de Emigração de Portugal, os emigrantes
portugueses deixavam-se iludir sobre seu futuro imediato no Brasil devido às condições
de vida, de alimentação e de assistência sanitária por que passavam durante três
semanas a bordo de muitos navios que os trazia.
Na medida em que as condições de viagem eram superiores às condições gerais de vida
nas aldeias de origem, estes emigrantes experimentavam o sentimento de uma aventura
bem sucedida antes mesmo de aqui chegarem. Foi este sentimento que muitas vezes
levava os trabalhadores a se amargurarem com a precariedade da vida inicial no Brasil.
Imaginamos que tanto a idéia de um enriquecimento no Brasil como o sofrimento
saudosista e as dificuldades de adaptação material na chegada estimulavam os
imigrantes portugueses a uma dedicação quase integral ao trabalho. Sobretudo se este
trabalho era por conta própria.
Isto também explica porque os imigrantes se dedicavam mais às atividades urbanas,
principalmente o comércio autônomo. É que a lembrança da vida anterior dedicada na
maioria dos casos à agricultura, sem criar a possibilidade de garantir a própria
subsistência, os trazia ao Brasil para uma atividade que os conduziria a uma ascenção
aos privilégios de vida.
A escolha do "eldorado" brasileiro é explicada pela identificação, em primeiro lugar, com
a língua e certamente pelos conhecimentos das riquezas brasileiras, que entretanto,
foram privilégios de alguns portugueses - os colonizadores.
No dizer de um imigrante, no Brasil "a gente não se sente estrangeiro e... todos pensam
em voltar, mas voltar rico".
9. Dentre as "causas (ideológicas) prováveis da emigração",
segundo a publicação no I.N.E., o "desejo de melhorar de
fortuna" era o que mais prevalecia nos 1-7.547 emigrantes de
um total de 20.772 emigrantes do Reino em 1901.
Para o Brasil, de um total de 14.559 emigrantes naquele ano,
12.434 vinham com o "desejo de melhorar de fortuna". Para
as outras causas, classificadas como "outras e
desconhecidas", somente 2.125 emigrantes.
Em 1901, portanto, 70,1% da emigração portuguesa vinha
para o Brasil e 85,4% destes emigrantes visavam melhorar de
fortuna, ou seja, ficarem ricos.
10. Incentivos Governamentais
A imigração portuguesa no Brasil fez-se por fluxos. De 1891
(Primeira Constituição Republicana) a 1929, foi um período de
grande imigração, quando grande parte dos 362.156
portugueses entrados no país se dirigiu para a lavoura. A crise
econômica mundial de 1929, bem como a política migratória
adotada pelo governo brasileiro, que assumiu o poder com a
Revolução de 30, determinaram uma queda violenta nos
números da imigração; de 1930 a 1950, chegaram ao Brasil
445.863 estrangeiros, dos quais 33% eram portugueses.
Na década de 50 a imigração estrangeira voltou a ser
incentivada, criando oportunidades no meio urbano, para
trabalhadores com pouca qualificação; de 1950 a 1963
entraram no país 772.157 imigrantes, sendo 41%
portugueses provenientes, na sua maioria, do norte de
Portugal e das ilhas da Madeira e dos Açores.
11. A partir de 1964 caíram violentamente os números da imigração
portuguesa. Os emigrantes optavam por outros destinos,
especialmente a França. Na década de 70, vieram aqueles que
deixavam a África, na fase da guerra da descolonização. Hoje, a
imigração portuguesa é diminuta e reveste-se de outro carácter -
são agora profissionais qualificados, geralmente chamados por
empresas multinacionais, na decorrência do processo de
globalização.
Também, neste mesmo período, Portugal incentivou a migração
internacional forçada, o degredo, para suprir as deficiências do
povoamento. Calcula-se que durante os dois primeiros séculos de
povoamento, nas regiões centrais da colônia, como Bahia e
Pernambuco, os degredados correspondiam a cerca de 10 ou 20
% da população. Mas em áreas periféricas, como é o caso do
Maranhão, essa cifra representava, aproximadamente, de 80% a
90% do total de portugueses da região. Nesse mesmo período,
também vieram para o Brasil cristãos-novos e ciganos, ambos
fugindo de perseguições religiosas.
12. Aspectos Culturais
A origem sócio-econômica do português imigrante é muito
diversificada: de uma próspera elite nos primeiros séculos de
colonização, passou-se a um fluxo crescente de imigrantes pobres a
partir da segunda metade do século XIX. Estes últimos foram alvo de
um anedotário pouco condizente com a rica herança cultural que nos
deixou o português.
Entre os primeiros portugueses a chegarem no Brasil estavam
os imigrantes mais abastados que aqui se fixaram
principalmente em Pernambuco e na Bahia. Vieram para
explorar a produção de açúcar, a atividade mais rentável da
colônia nos séculos XVI e XVII. Estavam em busca de
investimentos lucrativos.
13. A partir de meados do século XIX o perfil do imigrante
português sofreu uma radical transformação: entre os que
chegavam predominavam os de origem pobre; as mulheres
passaram a representar parcelas cada vez maiores dos grupos
de emigrantes, e as crianças menores de 14 anos pobres,
órfãs ou abandonadas, chegaram a representar 20% do total
de emigrados.
Alguns acontecimentos contribuíram para a mudança:
- o aumento expressivo da população portuguesa: a taxa de
crescimento que em 1835 foi 0,08% pulou para 0,75% em
1854 e para 0,94% em 1878.
- a mecanização de algumas atividades agrícolas produzindo
um excedente de trabalhadores no campo.
- o empobrecimento dos pequenos proprietários rurais que se
multiplicaram e engrossaram as fileiras dos candidatos à
emigração. O aumento deles foi de tal ordem que permitiu um
significativo fluxo de emigrantes não apenas para o Brasil,
mas também rumo aos Estados Unidos e, posteriormente, em
direção à África.
14. Regiões Alvo
Historicamente, os portugueses que partiam para o Brasil eram
majoritariamente oriundos da região norte de Portugal. No século XVI, quase
metade dos portugueses processados pela Inquisição em Pernambuco e na
Bahia eram originários do Minho e 15% de Lisboa. Em 1801, em São Paulo,
45% dos homens portugueses provinham do Minho,
20% dos Açores e 16% de Lisboa. Analisando a origem
dos comerciantes portugueses radicados em
Minas Gerais no século XVIII, a historiadora Júnia
Furtado constatou que 74,4% eram oriundos do
Norte português. Iraci del Nero, ao levantar dados
sobre a população portuguesa radicada em Vila Rica
(atual Ouro Preto), constatou que 68,1% provinha
do Norte de Portugal. Analisando a população
inventariada em Minas entre 1750 e 1779,
Carla Almeida descobriu que 89% dos homens
portugueses eram naturais das províncias do norte
e 11% provenientes da região central do país e
nenhum do sul. Além dos nortenhos, um fluxo
notável de colonos provinham das ilhas atlânticas
da Madeira e dos Açores.
15. O Noroeste português foi o que mais forneceu imigrantes para o
Brasil, em especial o Minho (que corresponde aos actuais distritos
de Braga e Viana do Castelo). O Sul de Portugal era dominado por
latifúndios e grandes propriedades rurais. No Norte, por sua vez,
predominavam pequenas propriedades agrícolas. Portanto, quem
não adquiria um pedaço de terra estava fadado à pobreza. Sendo
a região do Minho a mais densamente povoada de Portugal,
formou com o Brasil-colônia - e sucessivamente com o Brasil
Imperial e com a República - uma ampla rede de migrações.
Sucessivas gerações de portugueses nascidos no Minho emigraram
para o Brasil. Isso servia para se ter um equilíbrio entre a escassez
de recursos, o crescimento constante da população e a falta de
terras. Assim, famílias minhotas incentivavam a emigração
períodica de seus filhos para o Brasil como forma de não
sobrecarregar a economia baseada na pequena propriedade rural.
Esses portugueses encaminhados para o Brasil tinham um perfil
típico: do sexo masculino, bastante jovens, muitos deles quase
crianças, enviados para o Brasil pelas mãos de algum parente ou
padrinho. Além de ajudar a economia local, a emigração desses
jovens para o Brasil também lhes era benéfica para os fazer
escapar de "uma existência limitada por padrões de vida numa
sociedade empobrecida, mesquinha e conservadora", nas palavras
da historiadora Ana Silvia Scott.
16.
17. As regiões alvo da imigração no Brasil, localizava-se
em primeiro lugar, no Distrito Federal, no Estado do
Rio de Janeiro e outras cidades do norte do Brasil
(Bahia, Manaus, etc.). Posteriormente, aumentará o
fluxo imigratório para São Paulo.
18. Cidade de Porto e Villa Nova do Gaia. Século XIX. Foto de M. J. S. Ferreira
Biblioteca Nacional
19. Conclusão
O processo imigratório foi de extrema importância para a formação da cultura brasileira.
Esta, foi, ao longo dos anos, incorporando características dos quatro cantos do mundo.
Basta pararmos para pensar nas influências trazidas pelos imigrantes, que teremos um
leque enorme de resultados: o idioma português, a culinária italiana, as técnicas
agrícolas alemãs, as batidas musicais africanas e muito mais. Graças a todos eles, temos
um país de múltiplas cores e sabores. Um povo lindo com uma cultura diversificada e de
grande valor histórico.
Vimos que a emigração portuguesa para o Brasil no final do séc. XIX é consequência da
transição econômica e política por que passava Portugal naquele período, que a
emigração, através das remessas, era o único recurso econômico para o governo
português de equilibrar sua balança comercial.
As remessas dos imigrantes portugueses no Brasil eram a principal fonte de recursos
para o governo português.A maioria dos imigrantes portugueses, sobretudo no final do
séc. XIX e início do séc. XX, desejavam "melhorar de fortuna". Daí, a razão pela qual se
dirigiam para o Brasil, "terra de muitas riquezas", constituindo assim no país do
"eldorado".
A principal atividade econômica dos emigrantes portugueses era a agricultura, seguida
pelo comércio, construção civil e outras atividades do setor secundário. No Brasil, os
imigrantes portugueses vão dedicar-se às atividades urbanas, entre elas o comércio, em
detrimento da atividade agrícola.
O maior contingente imigratório localizava-se em primeiro lugar, no Distrito Federal, no
Estado do Rio de Janeiro e outras cidades do norte do Brasil (Bahia, Manaus, etc.).
Posteriormente, aumentará o fluxo imigratório para São Paulo.
20. Bibliografia
http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/geografia/geografia_do_br
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20090402064728AAWxTM3
Resposta de: Jussara Paola C
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imigra%C3%A7%C3%A3o_portuguesa_no_Brasil
#Regi.C3.B5es_de_origem_dos_imigrantes
http://www.prof2000.pt/users/elisabethm/geo10/index9.htm
http://www.revistasusp.sibi.usp.br/scielo.php?pid=S0034-83091991000100004&script
http://www.suapesquisa.com/historia/imigracao/