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POR QUE
ETNOMATEMÁTICA?
Ubiratan D’Ambrósio
Histórico
 O reconhecimento de outras formas de pensar
é tardio para a Europa;
 Idéia eurocêntrica de Humbolt (1768 – 1859)
sintetizada em sua obra Cosmos, faz com que
o imigrante tenha uma visão civilizadora do
“novo mundo”, desprezando a cultura local;
 Oswald Spengler (1880 – 1936), propôs
entender a matemática como uma
manifestação cultural;
Histórico
 Surgimento da antropologia no séc. XX
propicia atenção nos modos de pensar de
outras culturas;
 Algebrista japonês Yasuo Akizuki, em 1960,
primeiro a reconhecer novas formas de
pensamento, inclusive em matemática;
 Refletir sobre a natureza do pensamento
matemático, do ponto de vista cognitivo,
histórico, social, pedagógico. Esse é o objetivo
do programa etnomatemático.
Noção de cultura
 Grupos de interesse comum, famílias, tribos,
comunidades, nações;
 Quando membros de um grupo compartilham
seus conhecimentos e têm seus
comportamentos compatibilizados e
subordinados a sistemas de valores
acordados pelo grupo, diz-se que pertencem a
uma cultura;
 Dinâmica cultural.
Alimentação, espaço e tempo
 Necessidade de se alimentar e a criação da
pedra lascada, para cortar carne;
 A invenção da lança possibilitou abater
pressas maiores e mais forte que o homem;
 Quando começou a haver uma organização
social com fim de abater manadas, surgindo
as primeiras sociedades;
 Criação do canto (tempo) e dança (espaço);
 Surgimento da agricultura possibilitou um
avanço na alimentação;
Alimentação, espaço e tempo
 Aumento das populações cria necessidade de
saber onde (espaço) e quando (tempo)
plantar, colher e armazenar;
 Geometria (geo=terra, metria=medida)
resultado de práticas dos faraós, para
alimentar o povo nos anos de baixa
produtividade;
Alimentação, espaço e tempo
 Construção de calendários para o plantio,
associados a mitos e crenças, são bons
exemplos de etnomatemática;
 Geometria e calendários, exemplos de
etnomatemática ligada a necessidade de
alimentar um povo;
Fazer matemática no cotidiano
 Etnomatemática de feirantes, onde crianças
sabem uma aritmética para lidar com dinheiro,
fazer troco, oferecer desconto sem levar prejuízo
 Por que o feirante e o caixa têm tanta
facilidade na matemática da rua e as crianças
na escola têm tantos problemas com o
aprendizado dessa disciplina?
 Realidade social do grupo;
 Valorização do conhecimento cotidiano é
importante no trabalho pedagógico de qualquer
disciplina escolar;
 Contextualização e transposição criterioza;
Fazer matemática no cotidiano
 Aplicações em sala da aula;
 Tabuada dos nove nas duas mãos;
 Quadrado mágico;
 “Vamos as compras?”
É fundamental que o professor se dê conta de
como a matemática está inserida em nosso
cotidiano e aproveitar este patrimônio em
favor de prática motivadora nas salas de aula
“como procurei mostrar..., a Etnomatemática é
parte do cotidiano, que é o universo no qual
se situam as expectativas e as angústias das
crianças e dos adultos.”
Ubiratan D’Ambrósio

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  • 2. Histórico  O reconhecimento de outras formas de pensar é tardio para a Europa;  Idéia eurocêntrica de Humbolt (1768 – 1859) sintetizada em sua obra Cosmos, faz com que o imigrante tenha uma visão civilizadora do “novo mundo”, desprezando a cultura local;  Oswald Spengler (1880 – 1936), propôs entender a matemática como uma manifestação cultural;
  • 3. Histórico  Surgimento da antropologia no séc. XX propicia atenção nos modos de pensar de outras culturas;  Algebrista japonês Yasuo Akizuki, em 1960, primeiro a reconhecer novas formas de pensamento, inclusive em matemática;  Refletir sobre a natureza do pensamento matemático, do ponto de vista cognitivo, histórico, social, pedagógico. Esse é o objetivo do programa etnomatemático.
  • 4. Noção de cultura  Grupos de interesse comum, famílias, tribos, comunidades, nações;  Quando membros de um grupo compartilham seus conhecimentos e têm seus comportamentos compatibilizados e subordinados a sistemas de valores acordados pelo grupo, diz-se que pertencem a uma cultura;  Dinâmica cultural.
  • 5. Alimentação, espaço e tempo  Necessidade de se alimentar e a criação da pedra lascada, para cortar carne;  A invenção da lança possibilitou abater pressas maiores e mais forte que o homem;  Quando começou a haver uma organização social com fim de abater manadas, surgindo as primeiras sociedades;  Criação do canto (tempo) e dança (espaço);  Surgimento da agricultura possibilitou um avanço na alimentação;
  • 6. Alimentação, espaço e tempo  Aumento das populações cria necessidade de saber onde (espaço) e quando (tempo) plantar, colher e armazenar;  Geometria (geo=terra, metria=medida) resultado de práticas dos faraós, para alimentar o povo nos anos de baixa produtividade;
  • 7. Alimentação, espaço e tempo  Construção de calendários para o plantio, associados a mitos e crenças, são bons exemplos de etnomatemática;  Geometria e calendários, exemplos de etnomatemática ligada a necessidade de alimentar um povo;
  • 8. Fazer matemática no cotidiano  Etnomatemática de feirantes, onde crianças sabem uma aritmética para lidar com dinheiro, fazer troco, oferecer desconto sem levar prejuízo  Por que o feirante e o caixa têm tanta facilidade na matemática da rua e as crianças na escola têm tantos problemas com o aprendizado dessa disciplina?  Realidade social do grupo;  Valorização do conhecimento cotidiano é importante no trabalho pedagógico de qualquer disciplina escolar;  Contextualização e transposição criterioza;
  • 9. Fazer matemática no cotidiano  Aplicações em sala da aula;  Tabuada dos nove nas duas mãos;  Quadrado mágico;  “Vamos as compras?” É fundamental que o professor se dê conta de como a matemática está inserida em nosso cotidiano e aproveitar este patrimônio em favor de prática motivadora nas salas de aula
  • 10. “como procurei mostrar..., a Etnomatemática é parte do cotidiano, que é o universo no qual se situam as expectativas e as angústias das crianças e dos adultos.” Ubiratan D’Ambrósio