O capítulo descreve a humilhação e exaltação de Cristo em três partes: (1) Cristo existia em glória divina antes de Sua encarnação; (2) Ele se humilhou ao se tornar humano e morrer na cruz; (3) Deus o exaltou e Ele recebeu o nome acima de todo nome.
2. Da prisão, Paulo escreve aos irmãos
filipenses um apelo emocionante e
encorajador para serem unidos e
constantes.
Filipenses atinge o seu auge em 2:5-11
com a declaração gloriosa e profunda sobre
a humilhação e exaltação de nosso Senhor
Jesus Cristo.
Entendendo a carta
4. O ESTADO DE
GLÓRIA DE
CRISTO (v.6)
“Subsistindo em forma de Deus”
1. Subsistindo eternamente (v.6);
Em grego, hyparquein descreve aquilo que é
essencial e que não pode ser mudado
6. O ESTADO DE
GLÓRIA DE
CRISTO (v.6)
“Subsistindo em forma de Deus”
1. Subsistindo eternamente (v.6);
Em grego, hyparquein descreve aquilo que é
essencial e que não pode ser mudado
2. em “forma” de Deus (v.6);
Há duas palavras gregas para forma: morphe e schema.
Morphe: é essencia de algo que jamais se altera
Schema: forma externa que muda de tempo em
tempo e conforme as circunstâncias.
7. O ESTADO DE
GLÓRIA DE
CRISTO (v.6)
“Não teve por usurpação”
A palavra grega aqui traduzida por
“usurpação” é harpagmos. Essa
palavra só aparece aqui em toda a
Bíblia. Ela provém de um verbo que
significa arrebatar ou aferrar-se. Jesus
não se agarrou aos privilégios de sua
igualdade com Deus, antes abriu mão
dela por amor aos homens.
9. O ESTADO DE
HUMILHAÇÃO
DE CRISTO
1. Ele voluntariamente abriu mão de seus
direitos (2.6);
a) Ele renunciou sua relação favorável à lei divina.
b) Ele renunciou suas riquezas.
c) Ele renunciou sua glória celestial.
d) Ele renunciou o livre exercício de sua autoridade.
2. Ele se esvaziou (2.6,7);
3. Ele serviu (2.7);
4. Ele se assemelhou aos homens
5. Ele se sacrificou (2.8)
10. O ESTADO DE
HUMILHAÇÃO
DE CRISTO
A morte de cruz tinha três características:
1. Era uma morte dolorosíssima.
Havia um adágio que dizia que uma pessoa crucificada
morria mil mortes.
2. Era uma morte ultrajante.
A pessoa condenada era açoitada, ultrajada e cuspida
e, depois, tinha que carregar a cruz debaixo do escárnio
da multidão até o lugar da sua execução.
3. Era uma morte maldita.
Maldito todo o que for pendurado no madeiro Dt 21.23; Gl 3.13
12. O ESTADO DE
EXALTAÇÃO
DE CRISTO
1. Deus o exaltou sobremaneira (2.9);
Esta expressão é única e só aplicável a Cristo. Conquanto
o povo de Deus um dia seja exaltado, nunca ninguém será
exaltado sobremaneira.
2. Ele recebeu o nome dos nomes (2.9);
1. O nome é uma representação de caráter
2. O nome é uma expressão de identidade
3. O nome é uma expressão de autoridade.
3. Ele será adorado por toda a criação (10,11);
1. Ao nome de Jesus se dobrarão todo o joelho
2. Toda a língua confessará que Jesus é Senhor.
13. A cruz de Cristo é a
maior expressão do
amor de Deus por nós
e a mais intensa
expressão da ira de
Deus sobre o pecado.
O pecado é horrendo
aos olhos de Deus. A
santa justiça de Deus
exige a punição do
pecado. “O salário do
pecado é a morte”.
Então, Deus num ato incompreensível de
eterno amor, puniu o nosso pecado em
seu próprio Filho, para poupar-nos da
morte eterna. Na cruz Jesus bebeu
sozinho o cálice amargo da ira de Deus
contra o pecado.
14. “O Filho de Deus tornou-se
homem, para fazer com que os
homens pudessem ser feitos filhos
de Deus”.C. S. Lewis
15. Aplicações 1. Exortação
• Esta passagem exorta-nos à humildade
• Também a observarmos o exemplo de Cristo.
2. Edificação
• Somos edificados em saber que a doutrina mais
sublime é o fundamento da prática cristã.
3. Consolação
• Da glória à cruz, da cruz à glória. Esta é a ordem.
Esta também é a promessa para o povo de Deus.
Em breve, nós que carregamos a cruz, a
trocaremos pela coroa de glória.