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As Línguas do Novo Testamento – Parte I
Por Dr. James Trimm
Traduzido e adaptado por Sha'ul Bentsion
OBJETIVO
Este artigo visa refutar os argumentos mais freqüentes de que o Brit Chadasha (`Novo' Testamento)
tenha sido escrito em grego. Cremos que, de acordo com os fortes indícios históricos e lingüísticos, o
mesmo tenha sido escrito em línguas semitas (Hebraico e Aramaico, o qual é um dialeto do
Hebraico), pois seus escritores eram todos judeus ou prosélitos do Judaísmo.
PRIMEIRO ERRO: "OS MANUSCRITOS ANTIGOS ESTÃO EM GREGO"
RESPOSTA:
Mesmo que isso fosse verdade, por si só, não garante que os originais eram em grego. Veja que
ninguém jamais discutiu a língua em que o livro de Ester foi escrito. E, no entanto, até pouco tempo
atrás, a cópia no hebraico mais antiga que possuíamos datava da idade média. Sendo que a cópia
mais antiga de Ester no grego data do século IV. No entanto, ninguém duvida que o original foi
escrito no hebraico.
Além disto, o manuscrito em grego mais antigo que temos data do século IV, que é A MESMA
ÉPOCA da qual data o manuscrito aramaico mais antigo. Os fragmentos anteriores a isso são como o
próprio nome já diz apenas fragmentos, e mesmo assim concordam mais com a estrutura de frase do
aramaico do que com as cópias mais recentes no grego.
SEGUNDO ERRO: O NT CITA A SEPTUAGINTA GREGA
RESPOSTA:
Na realidade, isto nada prova pois é uma tendência APENAS dos manuscritos gregos. Os
manuscritos em hebraico e aramaico tendem a concordar com o texto masorético e com o Tanach em
Aramaico da Peshitta.
TERCEIRO ERRO: O ESTUDIOSO `FULANO-DE-TAL' DEFENDE O GREGO
RESPOSTA:
Isto também nada prova, pois muitos estudiosos também defendem que o NT foi escrito em
hebraico/aramaico. Devemos basear nossas conclusões em fatos concretos e não meramente em
opiniões.
QUARTO ERRO: LUCAS ERA GREGO E CERTAMENTE ESCREVEU EM GREGO
RESPOSTA:
Na realidade, Lucas era sírio (vide Hist. Ecl. 3:4 de Eusébio), logo sua língua nativa teria sido um
dialeto do aramaico.
QUINTO ERRO: O EVANGELHO DE LUCAS E ATOS FORAM ESCRITOS PARA UM
GREGO CHAMADO `TEÓFILO'
RESPOSTA:
Na realidade, Teófilo não era grego. Teófilo foi um sumo-sacerdote judeu entre 37-41 DC, de acordo
com o historiador Flavius Josephus (Ant. 18:5:3). Alguém como Lucas, que falava um dialeto do
aramaico como língua materna, e que ainda por cima era convertido ao Judaísmo, escrevendo ao
sumo-sacerdote, certamente escreveria em aramaico.
SEXTO ERRO: O GREGO ERA LÍNGUA COMUM AOS JUDEUS DAQUELA ÉPOCA
RESPOSTA:
Novamente, isto contradiz os relatos históricos. O historiador judeu Flavius Josephus (37~100 DC)
testifica que o hebraico era a língua dos judeus do primeiro século. Além disto, ele atesta para o fato
de que em sua época e local falava-se o hebraico. Para se ter uma idéia da importância histórica de
Josephus, ele é o único a fazer um relato em primeira mão da destruição do Templo em 70 DC. De
acordo com Josephus, os romanos tiveram que fazê-lo traduzir a ordem de rendição "para a própria
língua deles" (Guerras 5:9:2). Josephus ainda por cima fez a seguinte declaração interessantíssima:
"Tem também sido doloroso para mim obter o aprendizado dos gregos, e o entendimento da língua
grega. Porém estou tão acostumado a falar minha própria língua que eu não consigo pronunciar o
grego com exatidão suficiente: pois a nossa nação não encoraja àqueles que aprendem as línguas de
muitas nações." (Ant. 20:11:2)
Portanto, Josephus deixa claro que os judeus do primeiro século não falavam nem entendiam o
grego, mas sim a "própria língua deles".
O que Josephus relatou também foi confirmado por arqueólogos. As moedas de Bar Kochba são um
exemplo. Estas moedas foram feitas pelos judeus durante a revolta de Bar Kochba (cerca de 132
DC). Todas estas moedas trazem apenas inscrições em hebraico. Outras incontávies inscrições
encontradas na área do Templo, em Massada, túmulos judaicos, etc. tem sempre revelado inscrições
em hebraico, nunca em grego.
E a mais profunda evidência de que a língua hebraica era a língua corrente em Israel no primeiro
século pode ser encontrada em documentos daquela época, que tem sido descobertos em Israel. Os
manuscritos do mar morto consistem em 40.000 fragmentos de mais de 500 pergaminhos datando de
250 AC a 70 DC. Estes pergaminhos estão praticamente todos em hebraico e aramaico. Um grande
número de pergaminhos "seculares" (não-bíblicos) também estão em hebraico. Isto inclui as cartas de
Bar Kochba, todas em hebraico, à exceção de duas cartas escritas por gregos que, curiosamente,
pedem desculpas por não estarem escrevendo em hebraico por não haver nenhum judeu nas
imediações.
Tanto os manuscritos do mar morto quanto as cartas de Bar Kochba não só são documentos em
hebraico datando do primeiro e segundo séculos, mas também possuem importantes indícios
lingüísticos de que o hebraico era falado na época. O hebraico destes documentos é um pouco
coloquial, e mostra claramente um processo evolucionário entre o hebraico bíblico para o hebraico
mishnaico. Isto sem falar no fato de que as cartas de Bar Kochba apontam para um dialeto de
hebraico da Galiléia (Bar Kochba era galileu), o que indica que o hebraico definitivamente não
estava morto.
No que diz respeito às cartas de Paulo aos judeus da diáspora, a questão é o aramaico. É fato
conhecido que o aramaico permaneceu como língua dos judeus vivendo na diáspora, e inclusive já
foram encontradas inscrições em aramaico judaico em Roma, Pompéia e até mesmo na Inglaterra.
(Referência: Proceedings of the Society of Biblical Archaeology "Note on a Bilingual Inscription in
Latin and Aramaic Recently Found at South Shields"; A. Lowy' Dec. 3, 1878; pp. 11-12; "Five
Transliterated Aramaic Inscriptions" The American Journal of Archaeology; W.R. Newbold; 1926;
Vol. 30; pp. 288ff)
SÉTIMO ERRO: PAULO ERA UM HELENIZADO E ESCREVEU NO GREGO
RESPOSTA:
Quanto às cartas paulinas, temos que examinar o pano-de-fundo de Tarso. Será que Tarso era uma
cidade que falava o grego? Será que Paulo aprendeu o grego lá?
Tarso provavelmente começou como uma cidade-estado hitita. Cerca de 850 AC, Tarso se tornou
parte do grande Império Assírio. Quando o Império Assírio foi conquistado pelo Império Babilônio
cerca de 605 DC, Tarso tornou-se parte do último. Por fim, em 540 DC o Império Babilônio,
inclusive Tarso, foi incorporado ao Império Persa. E qual era a língua destes três grandes impérios?
O aramaico!
Portanto, por volta do primeiro século, a língua de Tarso continuava a ser o aramaico. Moedas de
Tarso encontradas por arqueólogos, inscritas em aramaico, confirmam esta tese.
Isto sem falar no fato de que não sabemos nem se Paulo de fato passou alguma parte da vida em
Tarso. Comparemos as expressões `criado em...' de Atos 22:3 com Atos 7:20-23, que se refere a
Moshe. Paulo pode ter chegado em Jerusalém ainda bebezinho.
Seja como for, Paulo passou a maior parte de sua vida em Jerusalém, onde foi criado como fariseu, o
que assegura que de helenizado ele não tinha nada.
FIM DA PRIMEIRA PARTE

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As.línguas.do.novo.testamento.parte.i

  • 1. As Línguas do Novo Testamento – Parte I Por Dr. James Trimm Traduzido e adaptado por Sha'ul Bentsion OBJETIVO Este artigo visa refutar os argumentos mais freqüentes de que o Brit Chadasha (`Novo' Testamento) tenha sido escrito em grego. Cremos que, de acordo com os fortes indícios históricos e lingüísticos, o mesmo tenha sido escrito em línguas semitas (Hebraico e Aramaico, o qual é um dialeto do Hebraico), pois seus escritores eram todos judeus ou prosélitos do Judaísmo. PRIMEIRO ERRO: "OS MANUSCRITOS ANTIGOS ESTÃO EM GREGO" RESPOSTA: Mesmo que isso fosse verdade, por si só, não garante que os originais eram em grego. Veja que ninguém jamais discutiu a língua em que o livro de Ester foi escrito. E, no entanto, até pouco tempo atrás, a cópia no hebraico mais antiga que possuíamos datava da idade média. Sendo que a cópia mais antiga de Ester no grego data do século IV. No entanto, ninguém duvida que o original foi escrito no hebraico. Além disto, o manuscrito em grego mais antigo que temos data do século IV, que é A MESMA ÉPOCA da qual data o manuscrito aramaico mais antigo. Os fragmentos anteriores a isso são como o próprio nome já diz apenas fragmentos, e mesmo assim concordam mais com a estrutura de frase do aramaico do que com as cópias mais recentes no grego. SEGUNDO ERRO: O NT CITA A SEPTUAGINTA GREGA RESPOSTA: Na realidade, isto nada prova pois é uma tendência APENAS dos manuscritos gregos. Os manuscritos em hebraico e aramaico tendem a concordar com o texto masorético e com o Tanach em Aramaico da Peshitta. TERCEIRO ERRO: O ESTUDIOSO `FULANO-DE-TAL' DEFENDE O GREGO RESPOSTA: Isto também nada prova, pois muitos estudiosos também defendem que o NT foi escrito em hebraico/aramaico. Devemos basear nossas conclusões em fatos concretos e não meramente em opiniões. QUARTO ERRO: LUCAS ERA GREGO E CERTAMENTE ESCREVEU EM GREGO RESPOSTA: Na realidade, Lucas era sírio (vide Hist. Ecl. 3:4 de Eusébio), logo sua língua nativa teria sido um dialeto do aramaico. QUINTO ERRO: O EVANGELHO DE LUCAS E ATOS FORAM ESCRITOS PARA UM GREGO CHAMADO `TEÓFILO' RESPOSTA: Na realidade, Teófilo não era grego. Teófilo foi um sumo-sacerdote judeu entre 37-41 DC, de acordo com o historiador Flavius Josephus (Ant. 18:5:3). Alguém como Lucas, que falava um dialeto do aramaico como língua materna, e que ainda por cima era convertido ao Judaísmo, escrevendo ao
  • 2. sumo-sacerdote, certamente escreveria em aramaico. SEXTO ERRO: O GREGO ERA LÍNGUA COMUM AOS JUDEUS DAQUELA ÉPOCA RESPOSTA: Novamente, isto contradiz os relatos históricos. O historiador judeu Flavius Josephus (37~100 DC) testifica que o hebraico era a língua dos judeus do primeiro século. Além disto, ele atesta para o fato de que em sua época e local falava-se o hebraico. Para se ter uma idéia da importância histórica de Josephus, ele é o único a fazer um relato em primeira mão da destruição do Templo em 70 DC. De acordo com Josephus, os romanos tiveram que fazê-lo traduzir a ordem de rendição "para a própria língua deles" (Guerras 5:9:2). Josephus ainda por cima fez a seguinte declaração interessantíssima: "Tem também sido doloroso para mim obter o aprendizado dos gregos, e o entendimento da língua grega. Porém estou tão acostumado a falar minha própria língua que eu não consigo pronunciar o grego com exatidão suficiente: pois a nossa nação não encoraja àqueles que aprendem as línguas de muitas nações." (Ant. 20:11:2) Portanto, Josephus deixa claro que os judeus do primeiro século não falavam nem entendiam o grego, mas sim a "própria língua deles". O que Josephus relatou também foi confirmado por arqueólogos. As moedas de Bar Kochba são um exemplo. Estas moedas foram feitas pelos judeus durante a revolta de Bar Kochba (cerca de 132 DC). Todas estas moedas trazem apenas inscrições em hebraico. Outras incontávies inscrições encontradas na área do Templo, em Massada, túmulos judaicos, etc. tem sempre revelado inscrições em hebraico, nunca em grego. E a mais profunda evidência de que a língua hebraica era a língua corrente em Israel no primeiro século pode ser encontrada em documentos daquela época, que tem sido descobertos em Israel. Os manuscritos do mar morto consistem em 40.000 fragmentos de mais de 500 pergaminhos datando de 250 AC a 70 DC. Estes pergaminhos estão praticamente todos em hebraico e aramaico. Um grande número de pergaminhos "seculares" (não-bíblicos) também estão em hebraico. Isto inclui as cartas de Bar Kochba, todas em hebraico, à exceção de duas cartas escritas por gregos que, curiosamente, pedem desculpas por não estarem escrevendo em hebraico por não haver nenhum judeu nas imediações. Tanto os manuscritos do mar morto quanto as cartas de Bar Kochba não só são documentos em hebraico datando do primeiro e segundo séculos, mas também possuem importantes indícios lingüísticos de que o hebraico era falado na época. O hebraico destes documentos é um pouco coloquial, e mostra claramente um processo evolucionário entre o hebraico bíblico para o hebraico mishnaico. Isto sem falar no fato de que as cartas de Bar Kochba apontam para um dialeto de hebraico da Galiléia (Bar Kochba era galileu), o que indica que o hebraico definitivamente não estava morto. No que diz respeito às cartas de Paulo aos judeus da diáspora, a questão é o aramaico. É fato conhecido que o aramaico permaneceu como língua dos judeus vivendo na diáspora, e inclusive já foram encontradas inscrições em aramaico judaico em Roma, Pompéia e até mesmo na Inglaterra. (Referência: Proceedings of the Society of Biblical Archaeology "Note on a Bilingual Inscription in Latin and Aramaic Recently Found at South Shields"; A. Lowy' Dec. 3, 1878; pp. 11-12; "Five Transliterated Aramaic Inscriptions" The American Journal of Archaeology; W.R. Newbold; 1926; Vol. 30; pp. 288ff)
  • 3. SÉTIMO ERRO: PAULO ERA UM HELENIZADO E ESCREVEU NO GREGO RESPOSTA: Quanto às cartas paulinas, temos que examinar o pano-de-fundo de Tarso. Será que Tarso era uma cidade que falava o grego? Será que Paulo aprendeu o grego lá? Tarso provavelmente começou como uma cidade-estado hitita. Cerca de 850 AC, Tarso se tornou parte do grande Império Assírio. Quando o Império Assírio foi conquistado pelo Império Babilônio cerca de 605 DC, Tarso tornou-se parte do último. Por fim, em 540 DC o Império Babilônio, inclusive Tarso, foi incorporado ao Império Persa. E qual era a língua destes três grandes impérios? O aramaico! Portanto, por volta do primeiro século, a língua de Tarso continuava a ser o aramaico. Moedas de Tarso encontradas por arqueólogos, inscritas em aramaico, confirmam esta tese. Isto sem falar no fato de que não sabemos nem se Paulo de fato passou alguma parte da vida em Tarso. Comparemos as expressões `criado em...' de Atos 22:3 com Atos 7:20-23, que se refere a Moshe. Paulo pode ter chegado em Jerusalém ainda bebezinho. Seja como for, Paulo passou a maior parte de sua vida em Jerusalém, onde foi criado como fariseu, o que assegura que de helenizado ele não tinha nada. FIM DA PRIMEIRA PARTE