1) A CUT convoca manifestações em 6 e 13 de agosto contra o projeto de lei da terceirização e concentração em Brasília no dia 13.
2) No dia 30 de agosto haverá uma paralisação nacional pela plataforma unitária das centrais sindicais.
3) O documento critica a negociação com os empresários sobre o projeto de lei, defendendo a pressão contra a aprovação da lei e o veto presidencial caso seja aprovada.
PL 4.330, o Shopping Center Fabril: Dogville mostra a sua cara e as possibili...
Correspondencia cut 06_ns_24
1. 1 de Agosto de 2013 – Número 6 – Nova Fase (Nº 24)
Vamos parar o Brasil
em 30 de Agosto!
Nos dias 6 e 13 de agosto, toda a pressão para derrotar o PL patronal da terceirização!
A Executiva nacional da CUT
reafirmou em sua reunião de 23 e 24 de
julho, após balanço positivo do Dia Nacional
de Luta de 11 de julho, a agenda de
mobilizações para este mês de agosto:
- no dia 6, manifestações diante das
entidades patronais nas capitais contra o
P r o j e t o d e L e i ( P L ) 4 3 3 0 d a
terceirização/precarização de direitos;
- no dia 13, data prevista da votação
desse PL, concentração em Brasília;
- 30 de agosto, Dia Nacional de
Paralisação pelo atendimento da plataforma
u n i t á r i a d a s c e n t r a i s
sindicais.
A s s i m , a s C U T s
estaduais e ramos devem
r e a l i z a r p l e n á r i a s , o s
sindicatos cutistas estão
c h a m a d o s a f a z e r
assembleias na sua base,
visando a mais ampla
participação nas atividades
de agosto, em particular na
paralisação de todos os
setores no dia 30.
As categorias que
e s t ã o e m c a m p a n h a
salarial neste momento – bancários,
Correios, petroleiros, químicos – devem
somar suas reivindicações específicas à
pauta geral e jogar um papel central na
mobilização do conjunto da classe que deve
englobar também entidades do movimento
popular e estudantil (como MST, CMP,
UNE).
Romper com a negociação do PL 4330!
A mesa “quadripartite” – centrais
sindicais, empresários, governo federal e
legislativo – que foi montada para discutir o
PL 4330 da terceirização, já não apontava
qualquer possibilidade de acordo, dado o
empenho dos patrões em abrir a porteira
para terceirizar qualquer tipo
de atividade.
Em 17 de julho o senador
Armando Monteiro (PTB-PE)
apresentou um PL com o
mesmo conteúdo do que vem
tramitando na Câmara, fato
denunciado pela CUT que tirou
uma nota em 26 de julho
afirmando que “a intransigência
p a t r o n a l i n v i a b i l i z a a
continuidade de um diálogo
construtivo”.
Mas, na reunião de 29 de julho
da mesa que discute o PL 4330, o secretário
geral da CUT, Sérgio Nobre, segundo o site
da central, declarou que “apostaremos na
negociação até o fim” (!?).
«...os sindicatos
cutistas estão
chamados a fazer
assembleias na sua
base,visando a mais
ampla participação
nas atividades de
agosto, em particular
na paralisação de
todos os setores no
dia 30 Agosto...»
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Ora a intransigência patronal já
é mais do que evidente e nada de útil
pode sair do terreno viciado escolhido
pelos patrões, que é o de fazer
mudanças cosméticas no PL 4330,
sem ferir a sua essência precarizadora
de direitos.
Certa está a direção da CUT-RS
que enviou carta ao presidente da
CUT nacional, Vagner Freitas, pela
retirada da central dessa “mesa de
enrolação” (ver ao lado).
Sim, porque a hora é de
aumentar a mobilização para
pressionar os parlamentares pela
derrubada do PL 4330, numa
situação em que o diretório nacional
do PT, partido da presidente Dilma,
adotou inclusive uma resolução
contra esse PL da terceirização.
É h o r a d e o r g a n i z a r a
concentração de 13 de agosto em
Brasília e, caso o PL 4330 venha a ser
votado e aprovado na Câmara e no
Senado, exigir o veto de Dilma.
Este é o caminho para que a
paralisação nacional de 30 de agosto
possa não só enterrar o PL da
terceirização, mas também arranque
respostas concretas para o conjunto
das reivindicações da plataforma das
centrais, como: Fim do Fator
Previdenciário, às 40 horas semanais
sem redução de salário, os 10% do PIB
para a Educação pública, os 10% do
orçamento para a Saúde pública, a
suspensão dos leilões do petróleo e a
reforma agrária.
Todos e todas sindicalistas
identificados com a defesa da
CUT independente e de luta
devem estar na linha de frente
das mobilizações desse mês de
agosto!
Carta da CUT-RS ao
presidente da CUT