SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 4
1
ESCOLA POLO I – ENSINO FUNDAMENTAL 100 % REMOTO
REGIONAL DE TIMBÓ
Coordenação: Profª Kátia M. Becker Pedroso / Profª Rosane R. Zanella
escolapolotimbo@sed.sc.gov.br
19 de julho de 2021
11° ENVIO DE MATERIAL
(Referente ao período de: 16/08/2021 a 27/08/2021)
Título/Tema: História Antiga – EGITO ANTIGO
Disciplina: História
Professora: Darlene Felisbino Schwarzwald
Turma :6 06
Objetos de conhecimento (conteúdo): Origem e cultura egípcia
Objetivos/habilidades: EF06HI13 consiste em: Conceituar “império” no mundo antigo, com vistas à
análise das diferentes formas de equilíbrio e desequilíbrio entre as partes envolvidas.
TEXTO: O ANTIGO EGITO
“(...) A civilização egípcia foi umas das primeiras grandes civilizações da Humanidade e manteve durante a
sua existência uma continuidade nas suas formas políticas, artísticas, literárias e religiosas, explicável em
parte devido aos condicionalismos geográficos, embora as influências culturais e contactos com o estrangeiro
tenha sido também uma realidade. (...) O território no qual se desenvolveu a civilização do Antigo Egipto
corresponde, em termos tradicionais, à região situada entre a primeira catarata do rio Nilo, em Assuão, e o
Delta do Nilo. O Sinai, situado a leste do Delta do Nilo, funcionou como via de acesso ao corredor sírio-
palestiniano, designação atribuída à faixa de terra que ligava o Egipto à Mesopotâmia. A oeste do Delta, surge
o deserto da Líbia (ou deserto ocidental), onde se encontram vários oásis dos quais se destacam o de Siuá,
Kharga, Farafra, Dakhla e Bahareia. O deserto da Arábia (ou deserto oriental) estende-se até ao Mar
Vermelho. A sul da primeira catarata situava-se a Núbia, cuja cultura e habitantes já eram vistos como
estrangeiros. Em diversos momentos, o Egipto ultrapassou a primeira catarata e tomou posse de territórios
Núbios, onde obtinha diversas matérias-primas. (...)”
Disponível em: http://neo-spirit.blogspot.com/2008/01/o-antigo-egpto.html
No Egito, uma religião politeísta. Cada sacerdote era conhecido como servo de Deus e os templos, eram
ditos as casas de Deus.
Na estrutura clássica esses templos
eram divididos em 3 áreas: o pátio,
as salas hipóstilas (ou seja uma sala
de colunas, mais ou menos imersa
na escuridão, que antecedia outras
salas onde se guardavam a mesa de
oferendas e a barca sagrada) e o
santuário. Já a estrutura sacerdotal
definia-se como não centralizada,
pois, cada deus possuía um grupo de
homens e mulheres dedicados a seu
culto exclusivo.
O clero egípcio estava estruturado de
forma hierárquica. O rei(faraó) era o
líder de todos os cultos egípcios, mas, este delegava o seu poder a
outro homem devidamente preparado por Deus, o Sumo Sacerdote,
que era o segundo na hierarquia, por sua vez seguido do terceiro e quartos sacerdote.
2
O grupo seguinte era o dos "pais divinos" e
dos "puros". Existiam também os sacerdotes
leitores, os que calculavam o momento ideal
para realizar um determinada cerimónia
através da observação do sol ("horólogos") e
os que determinavam os dias fastos e
nefastos ("horóscopos"). Finalmente, pode
distinguir-se um grupo dedicado aos serviços
de manutenção do templo (imiu-seté).
Mulheres também trabalhavam nos templos
muitas vezes sendo esposas dos sacerdotes
e exercendo atividades como: cantoras,
dançarinas e músicas. A população encontrou
nos cultos funerais uma maneira de
expressão religiosa. A grande massa de
textos mortuários, de fato, forneceu-nos muito
do que sabemos sobre o Egito antigo,
sobretudo na crença da vida após a morte. Os
mortos eram frequentemente visitados pelas famílias que deixavam alimentos, bebidas, armas e artigos de
higiene (tudo que lhes pudessem ser útil no outro plano).
Embora acreditassem piamente na vida após a morte, a ideia de passagem da vida na terra para a vida no
outro plano era de algum modo obscura, e os conceitos complexos para qualquer um entender.
Os egípcios, no entanto, esperavam não prolongar a vida além do túmulo, mas sim, tornarem-se parte da vida
perene da natureza. Os dois conceitos mais importantes da vida foram o Ka e o Ba.
O ka era a energia vital do indivíduo, que era criada na mesma altura em que se criava o corpo físico. Depois
da morte, habitava no corpo mumificado do falecido ou em estátuas que o representavam de forma idealizada,
necessitando de comida e de bebida para continuar a existir, sendo por isso, necessário que os vivos
realizassem oferendas. Na arte, era geralmente representado como uns braços que se levantavam para cima.
O ba, por vezes traduzido como "alma", era representado como um falcão com cabeça humana. No momento
da morte o ba deixava o corpo, podendo visitar os locais que o falecido conhecia ou viajar até às estrelas,
mas à noite tinha que regressar ao túmulo. Devido ao fato de poder deslocar-se, o ba levava ao ka a energia
que se encontrava nas oferendas. Juntos eles representavam a transfiguração do se. Na mumificação do
faraó, haviam 5 sacerdotes que faziam a purificação do corpo, sendo um deles vestido de anúbis, o deus dos
mortos. No processo de mumificação os orgãos internos eram retirados, começando pelo cérebro que era
retirado pelo nariz quebrando-o, ou derretendo-o com um ácido. Em seguida um dos sacerdotes fazia uma
marca vermelha na região do umbigo, simbolizando a saída da alma, então, outro sacerdote fazia uma incisão
nesse local para tirar as víceras (a cavidade abdominal era limpa e lavada com vinho de palma e com
substâncias aromáticas. O ventre era enchido com uma mistura de mirra e canela, sendo cozido). Todos os
orgãos eram guardados em recipientes diferentes e recobertos por natrão (silicato de soda e alumínio) para
serem conservados, após isso o corpo era banhado por perfumes para conserva-lo, além de ficar coberto por
natrão durante setenta dias, de modo a desidrata-lo. Passado o tempo necessário, o corpo era lavado e
envolvido em faixas de linho com resina, começava-se pelos dedos das mãos e dos pés, seguindo-se o
envolvimento das extremidades, do tronco e da cabeça. Fazia depois um envolvimento geral de cima para
baixo e outro de baixo para cima. Durante todo este processo eram recitadas fórmulas mágicas e colocados
amuletos entre as faixas, como o Olho de Hórus e o "nó de Ísis".
É o local onde o morto é julgado, lá, ele deveria fazer a chamada ''confissão negativa'', através da qual
proclamava não ter roubado, matado, ou cometido adultérios. Então, seu coração era colocado sobre uma
balança e pesado contra uma pena, o símbolo de Maet, se o peso fosse o mesmo era considerado inocente,
caso contrário seria lançado a Ammut, o monstro parte leão, parte hipopótamo e parte crocodilo, que
devoraria-o.
A alma justa entrava num local idílico; para os habitantes do Delta esse local eram os Campos Elíseos, onde
a Primavera era eterna. Os mortos teriam um vida agradável, desempenhando a mesma função que tinham
na terra.
Texto: Egiptologia
No Egito, mais de cinco mil anos de história nos contemplam através de pratos, ingredientes e usos culinários
que mantêm viva uma pequena parte do legado dos faraós. [...] Das sete maravilhas do mundo antigo, as
3
oitenta pirâmides são as únicas sobreviventes [...] algumas palavras da língua portuguesa,
como alquimia, química, adobe, saco, papel, gazela e girafa, têm origens na língua egípcia. De igual forma,
certas expressões, como “anos de vacas magras”, são também de origem egípcia. [...]
Muito antes de se transformar em um imponente império, a civilização egípcia passou anos
estabelecendo o processo de povoamento das regiões próximas ao Vale do rio Nilo. Segundo
algumas pesquisas, os primeiros povos a ocuparem a região foram os hamíticos, semitas e núbios.
Todos esses pequenos agrupamentos apareceram durante os últimos séculos do período Neolítico,
momento em que a estabilidade climática permitiu a instalação dos primeiros povoados.
O crescimento populacional e a expansão das atividades de caça, pesca e agricultura permitiu o
surgimento de aldeias conhecidas como nomos. Cada nomo era dotado de uma concepção político-
administrativa singular e tinha suas principais decisões tomadas por um chefe conhecido como
nomarca. Com passar dos anos, o grau de interação entre essas comunidades se acentuou,
principalmente diante a necessidade de se construir diques e canais de irrigação que melhorasse a
atividade agrícola.
Das simples aldeias, começaram a aparecer as primeiras cidades do Vale do rio Nilo. Com isso, a
organização política dos egípcios se tornou mais complexa e, por isso, deu origem a dois Estados
distintos: o Alto Egito, localizado na região sul, e o Baixo Egito, na posição norte, que abrangia o
delta do Rio Nilo. Segundo o levantamento feito por algumas pesquisas, essa divisão política imposta
por estes dois reinos vigorou entre os anos de 3500 e 3200 a.C..
Por volta de 3200 a.C., Menés (também conhecido pelos nomes “Meni”, “Narmer” e “Men”),
governante do Alto Egito, realizou o processo de unificação dos dois reinos formados ao longo do
Rio Nilo. Por meio desta ação se transformou no primeiro Faraó da história egípcia. Com esse novo
título, alcançou a condição de governante supremo de todo o Egito e tinha poderes para intervir em
questões administrativas, jurídicas, militares e religiosas.
Segundo a crença egípcia, o faraó era uma divindade encarnada, descendente do deus-sol Amon-
Rá e, ao mesmo tempo, encarnação de Hórus, o deus-falcão. Assumindo natureza teocrática, o
governo de Menés transformou os chefes dos quarenta e dois nomos em funcionários públicos
subordinados ao Estado. Além disso, as terras passaram a ser controladas por ele e a população foi
obrigada a pagar imposto na forma de serviços e trabalhos compulsórios.
Com isso, a história política do Egito Antigo viveu um novo momento estabelecido a partir da
formação deste império. Historicamente, o Império Egípcio é dividido em três períodos: Antigo
Império (3200-2000 a.C.), período que vai da unificação político territorial, até a desmobilização do
poder monárquico; o Médio Império (2000-1580 a.C.), compreendido entre a recomposição do poder
centralizado e a invasão dos hicsos; e o Novo Império (1580 – 525 a.C.), iniciado pela expulsão dos
hicsos indo até a invasão dos persas.
4
ESCOLA POLO I – ENSINO FUNDAMENTAL 100 % REMOTO
REGIONAL DE TIMBÓ
Coordenação: Profª Kátia M. Becker Pedroso / Profª Rosane R. Zanella
escolapolotimbo@sed.sc.gov.br
DEVOLVA NA SUA ESCOLA DE ORIGEM APENAS ESSA PARTE DO MATERIAL IMPRESSO:
O CABEÇALHO PREENCHIDO CORRETAMENTE E AS ATIVIDADES RESPONDIDAS
10º ENVIO DE MATERIAL
(Referente ao período de: 16/08/2021 a 27/08/2021)
Título/Tema: Mesopotâmia/ Egito Antigo
ALUNO: ________________________________________________________________________________________________________
ESCOLA DE ORIGEM: _________________________________________________________________________________________
Ano/série:
Turma:
Vesp - 6º 06
Disciplina (s): História Professor (es): DARLENE FELISBINO SCHWARZWALD
ROTEIRO DE ATIVIDADE
a) De onde vieram os povos que formaram o antigo Egito?
b) O que eram os nomos?
c) Qual a importância do Rio Nilo para os egípcios?
d) Como os egípcios usavam as cheias do Rio Nilo ao seu favor?
e) Em que períodos as terras eram cultivadas no antigo Egito?
f) Quais os desertos que fazem parte do Egito?
g) O historiador grego Heródoto escreveu que o “Egito é um presente do Nilo”. Escreva um pequeno texto
explicando esta frase.
h) Em sua opinião, por que a religião era considerada o centro da vida no Egito?
i) Para os antigos egípcios, o que acontecia com uma pessoa após a sua morte?
j) Por que os egípcios mumificavam os mortos?
k) Em sua opinião, atualmente, existe alguma semelhança entre as crenças e práticas funerárias dos antigos
egípcios e as utilizadas no Brasil?

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a História-Darlene-6º6 (11).docx

Antiguidade na africa
Antiguidade na africaAntiguidade na africa
Antiguidade na africatyromello
 
Civilização Egípcia
Civilização EgípciaCivilização Egípcia
Civilização EgípciaJorge Almeida
 
O egito antigo prof nélia
O egito antigo prof néliaO egito antigo prof nélia
O egito antigo prof néliahistoriando
 
Civiliz.egipcia
Civiliz.egipciaCiviliz.egipcia
Civiliz.egipcialuisaprof
 
Egito Antigo e Sua História
Egito Antigo e Sua HistóriaEgito Antigo e Sua História
Egito Antigo e Sua HistóriaUninassau
 
Egito Antigo - 6ºAno Colégio Piaget
Egito Antigo - 6ºAno Colégio PiagetEgito Antigo - 6ºAno Colégio Piaget
Egito Antigo - 6ºAno Colégio PiagetLeticia Ribeiro
 
Egito antigo - Colégio Piaget - 6º Ano
Egito antigo - Colégio Piaget - 6º AnoEgito antigo - Colégio Piaget - 6º Ano
Egito antigo - Colégio Piaget - 6º AnoLeticia Ribeiro
 
O Egito Antigo
O Egito AntigoO Egito Antigo
O Egito AntigoDeisy Cota
 
Civilizações Antigas
Civilizações AntigasCivilizações Antigas
Civilizações AntigasSarah448915
 
O Antigo Egipto
O Antigo EgiptoO Antigo Egipto
O Antigo EgiptoCPH
 
História do Egito Antigo
História do Egito AntigoHistória do Egito Antigo
História do Egito AntigoUninassau
 

Semelhante a História-Darlene-6º6 (11).docx (20)

O egito antigo.
O egito antigo.O egito antigo.
O egito antigo.
 
Antiguidade na africa
Antiguidade na africaAntiguidade na africa
Antiguidade na africa
 
O egito antigo 2013
O egito antigo   2013O egito antigo   2013
O egito antigo 2013
 
Civilização Egípcia
Civilização EgípciaCivilização Egípcia
Civilização Egípcia
 
O egito antigo prof nélia
O egito antigo prof néliaO egito antigo prof nélia
O egito antigo prof nélia
 
Civiliz.egipcia
Civiliz.egipciaCiviliz.egipcia
Civiliz.egipcia
 
O egito antigo 2014
O egito antigo   2014O egito antigo   2014
O egito antigo 2014
 
Resumo egito antigo
Resumo   egito antigoResumo   egito antigo
Resumo egito antigo
 
O Egito Antigo
O  Egito AntigoO  Egito Antigo
O Egito Antigo
 
O egito antigo arquitetura
O egito antigo arquiteturaO egito antigo arquitetura
O egito antigo arquitetura
 
Antigo egito
Antigo egitoAntigo egito
Antigo egito
 
Egito Antigo e Sua História
Egito Antigo e Sua HistóriaEgito Antigo e Sua História
Egito Antigo e Sua História
 
Egito Antigo - 6ºAno Colégio Piaget
Egito Antigo - 6ºAno Colégio PiagetEgito Antigo - 6ºAno Colégio Piaget
Egito Antigo - 6ºAno Colégio Piaget
 
Egito antigo - Colégio Piaget - 6º Ano
Egito antigo - Colégio Piaget - 6º AnoEgito antigo - Colégio Piaget - 6º Ano
Egito antigo - Colégio Piaget - 6º Ano
 
O Egito Antigo
O Egito AntigoO Egito Antigo
O Egito Antigo
 
ARTE EGÍPCIA
ARTE EGÍPCIAARTE EGÍPCIA
ARTE EGÍPCIA
 
Civilizações Antigas
Civilizações AntigasCivilizações Antigas
Civilizações Antigas
 
Pp Egipto (1)
Pp Egipto (1)Pp Egipto (1)
Pp Egipto (1)
 
O Antigo Egipto
O Antigo EgiptoO Antigo Egipto
O Antigo Egipto
 
História do Egito Antigo
História do Egito AntigoHistória do Egito Antigo
História do Egito Antigo
 

Último

CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfjanainadfsilva
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfÁcidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfJonathasAureliano1
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfIvoneSantos45
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Vitor Mineiro
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 

Último (20)

CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfÁcidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 

História-Darlene-6º6 (11).docx

  • 1. 1 ESCOLA POLO I – ENSINO FUNDAMENTAL 100 % REMOTO REGIONAL DE TIMBÓ Coordenação: Profª Kátia M. Becker Pedroso / Profª Rosane R. Zanella escolapolotimbo@sed.sc.gov.br 19 de julho de 2021 11° ENVIO DE MATERIAL (Referente ao período de: 16/08/2021 a 27/08/2021) Título/Tema: História Antiga – EGITO ANTIGO Disciplina: História Professora: Darlene Felisbino Schwarzwald Turma :6 06 Objetos de conhecimento (conteúdo): Origem e cultura egípcia Objetivos/habilidades: EF06HI13 consiste em: Conceituar “império” no mundo antigo, com vistas à análise das diferentes formas de equilíbrio e desequilíbrio entre as partes envolvidas. TEXTO: O ANTIGO EGITO “(...) A civilização egípcia foi umas das primeiras grandes civilizações da Humanidade e manteve durante a sua existência uma continuidade nas suas formas políticas, artísticas, literárias e religiosas, explicável em parte devido aos condicionalismos geográficos, embora as influências culturais e contactos com o estrangeiro tenha sido também uma realidade. (...) O território no qual se desenvolveu a civilização do Antigo Egipto corresponde, em termos tradicionais, à região situada entre a primeira catarata do rio Nilo, em Assuão, e o Delta do Nilo. O Sinai, situado a leste do Delta do Nilo, funcionou como via de acesso ao corredor sírio- palestiniano, designação atribuída à faixa de terra que ligava o Egipto à Mesopotâmia. A oeste do Delta, surge o deserto da Líbia (ou deserto ocidental), onde se encontram vários oásis dos quais se destacam o de Siuá, Kharga, Farafra, Dakhla e Bahareia. O deserto da Arábia (ou deserto oriental) estende-se até ao Mar Vermelho. A sul da primeira catarata situava-se a Núbia, cuja cultura e habitantes já eram vistos como estrangeiros. Em diversos momentos, o Egipto ultrapassou a primeira catarata e tomou posse de territórios Núbios, onde obtinha diversas matérias-primas. (...)” Disponível em: http://neo-spirit.blogspot.com/2008/01/o-antigo-egpto.html No Egito, uma religião politeísta. Cada sacerdote era conhecido como servo de Deus e os templos, eram ditos as casas de Deus. Na estrutura clássica esses templos eram divididos em 3 áreas: o pátio, as salas hipóstilas (ou seja uma sala de colunas, mais ou menos imersa na escuridão, que antecedia outras salas onde se guardavam a mesa de oferendas e a barca sagrada) e o santuário. Já a estrutura sacerdotal definia-se como não centralizada, pois, cada deus possuía um grupo de homens e mulheres dedicados a seu culto exclusivo. O clero egípcio estava estruturado de forma hierárquica. O rei(faraó) era o líder de todos os cultos egípcios, mas, este delegava o seu poder a outro homem devidamente preparado por Deus, o Sumo Sacerdote, que era o segundo na hierarquia, por sua vez seguido do terceiro e quartos sacerdote.
  • 2. 2 O grupo seguinte era o dos "pais divinos" e dos "puros". Existiam também os sacerdotes leitores, os que calculavam o momento ideal para realizar um determinada cerimónia através da observação do sol ("horólogos") e os que determinavam os dias fastos e nefastos ("horóscopos"). Finalmente, pode distinguir-se um grupo dedicado aos serviços de manutenção do templo (imiu-seté). Mulheres também trabalhavam nos templos muitas vezes sendo esposas dos sacerdotes e exercendo atividades como: cantoras, dançarinas e músicas. A população encontrou nos cultos funerais uma maneira de expressão religiosa. A grande massa de textos mortuários, de fato, forneceu-nos muito do que sabemos sobre o Egito antigo, sobretudo na crença da vida após a morte. Os mortos eram frequentemente visitados pelas famílias que deixavam alimentos, bebidas, armas e artigos de higiene (tudo que lhes pudessem ser útil no outro plano). Embora acreditassem piamente na vida após a morte, a ideia de passagem da vida na terra para a vida no outro plano era de algum modo obscura, e os conceitos complexos para qualquer um entender. Os egípcios, no entanto, esperavam não prolongar a vida além do túmulo, mas sim, tornarem-se parte da vida perene da natureza. Os dois conceitos mais importantes da vida foram o Ka e o Ba. O ka era a energia vital do indivíduo, que era criada na mesma altura em que se criava o corpo físico. Depois da morte, habitava no corpo mumificado do falecido ou em estátuas que o representavam de forma idealizada, necessitando de comida e de bebida para continuar a existir, sendo por isso, necessário que os vivos realizassem oferendas. Na arte, era geralmente representado como uns braços que se levantavam para cima. O ba, por vezes traduzido como "alma", era representado como um falcão com cabeça humana. No momento da morte o ba deixava o corpo, podendo visitar os locais que o falecido conhecia ou viajar até às estrelas, mas à noite tinha que regressar ao túmulo. Devido ao fato de poder deslocar-se, o ba levava ao ka a energia que se encontrava nas oferendas. Juntos eles representavam a transfiguração do se. Na mumificação do faraó, haviam 5 sacerdotes que faziam a purificação do corpo, sendo um deles vestido de anúbis, o deus dos mortos. No processo de mumificação os orgãos internos eram retirados, começando pelo cérebro que era retirado pelo nariz quebrando-o, ou derretendo-o com um ácido. Em seguida um dos sacerdotes fazia uma marca vermelha na região do umbigo, simbolizando a saída da alma, então, outro sacerdote fazia uma incisão nesse local para tirar as víceras (a cavidade abdominal era limpa e lavada com vinho de palma e com substâncias aromáticas. O ventre era enchido com uma mistura de mirra e canela, sendo cozido). Todos os orgãos eram guardados em recipientes diferentes e recobertos por natrão (silicato de soda e alumínio) para serem conservados, após isso o corpo era banhado por perfumes para conserva-lo, além de ficar coberto por natrão durante setenta dias, de modo a desidrata-lo. Passado o tempo necessário, o corpo era lavado e envolvido em faixas de linho com resina, começava-se pelos dedos das mãos e dos pés, seguindo-se o envolvimento das extremidades, do tronco e da cabeça. Fazia depois um envolvimento geral de cima para baixo e outro de baixo para cima. Durante todo este processo eram recitadas fórmulas mágicas e colocados amuletos entre as faixas, como o Olho de Hórus e o "nó de Ísis". É o local onde o morto é julgado, lá, ele deveria fazer a chamada ''confissão negativa'', através da qual proclamava não ter roubado, matado, ou cometido adultérios. Então, seu coração era colocado sobre uma balança e pesado contra uma pena, o símbolo de Maet, se o peso fosse o mesmo era considerado inocente, caso contrário seria lançado a Ammut, o monstro parte leão, parte hipopótamo e parte crocodilo, que devoraria-o. A alma justa entrava num local idílico; para os habitantes do Delta esse local eram os Campos Elíseos, onde a Primavera era eterna. Os mortos teriam um vida agradável, desempenhando a mesma função que tinham na terra. Texto: Egiptologia No Egito, mais de cinco mil anos de história nos contemplam através de pratos, ingredientes e usos culinários que mantêm viva uma pequena parte do legado dos faraós. [...] Das sete maravilhas do mundo antigo, as
  • 3. 3 oitenta pirâmides são as únicas sobreviventes [...] algumas palavras da língua portuguesa, como alquimia, química, adobe, saco, papel, gazela e girafa, têm origens na língua egípcia. De igual forma, certas expressões, como “anos de vacas magras”, são também de origem egípcia. [...] Muito antes de se transformar em um imponente império, a civilização egípcia passou anos estabelecendo o processo de povoamento das regiões próximas ao Vale do rio Nilo. Segundo algumas pesquisas, os primeiros povos a ocuparem a região foram os hamíticos, semitas e núbios. Todos esses pequenos agrupamentos apareceram durante os últimos séculos do período Neolítico, momento em que a estabilidade climática permitiu a instalação dos primeiros povoados. O crescimento populacional e a expansão das atividades de caça, pesca e agricultura permitiu o surgimento de aldeias conhecidas como nomos. Cada nomo era dotado de uma concepção político- administrativa singular e tinha suas principais decisões tomadas por um chefe conhecido como nomarca. Com passar dos anos, o grau de interação entre essas comunidades se acentuou, principalmente diante a necessidade de se construir diques e canais de irrigação que melhorasse a atividade agrícola. Das simples aldeias, começaram a aparecer as primeiras cidades do Vale do rio Nilo. Com isso, a organização política dos egípcios se tornou mais complexa e, por isso, deu origem a dois Estados distintos: o Alto Egito, localizado na região sul, e o Baixo Egito, na posição norte, que abrangia o delta do Rio Nilo. Segundo o levantamento feito por algumas pesquisas, essa divisão política imposta por estes dois reinos vigorou entre os anos de 3500 e 3200 a.C.. Por volta de 3200 a.C., Menés (também conhecido pelos nomes “Meni”, “Narmer” e “Men”), governante do Alto Egito, realizou o processo de unificação dos dois reinos formados ao longo do Rio Nilo. Por meio desta ação se transformou no primeiro Faraó da história egípcia. Com esse novo título, alcançou a condição de governante supremo de todo o Egito e tinha poderes para intervir em questões administrativas, jurídicas, militares e religiosas. Segundo a crença egípcia, o faraó era uma divindade encarnada, descendente do deus-sol Amon- Rá e, ao mesmo tempo, encarnação de Hórus, o deus-falcão. Assumindo natureza teocrática, o governo de Menés transformou os chefes dos quarenta e dois nomos em funcionários públicos subordinados ao Estado. Além disso, as terras passaram a ser controladas por ele e a população foi obrigada a pagar imposto na forma de serviços e trabalhos compulsórios. Com isso, a história política do Egito Antigo viveu um novo momento estabelecido a partir da formação deste império. Historicamente, o Império Egípcio é dividido em três períodos: Antigo Império (3200-2000 a.C.), período que vai da unificação político territorial, até a desmobilização do poder monárquico; o Médio Império (2000-1580 a.C.), compreendido entre a recomposição do poder centralizado e a invasão dos hicsos; e o Novo Império (1580 – 525 a.C.), iniciado pela expulsão dos hicsos indo até a invasão dos persas.
  • 4. 4 ESCOLA POLO I – ENSINO FUNDAMENTAL 100 % REMOTO REGIONAL DE TIMBÓ Coordenação: Profª Kátia M. Becker Pedroso / Profª Rosane R. Zanella escolapolotimbo@sed.sc.gov.br DEVOLVA NA SUA ESCOLA DE ORIGEM APENAS ESSA PARTE DO MATERIAL IMPRESSO: O CABEÇALHO PREENCHIDO CORRETAMENTE E AS ATIVIDADES RESPONDIDAS 10º ENVIO DE MATERIAL (Referente ao período de: 16/08/2021 a 27/08/2021) Título/Tema: Mesopotâmia/ Egito Antigo ALUNO: ________________________________________________________________________________________________________ ESCOLA DE ORIGEM: _________________________________________________________________________________________ Ano/série: Turma: Vesp - 6º 06 Disciplina (s): História Professor (es): DARLENE FELISBINO SCHWARZWALD ROTEIRO DE ATIVIDADE a) De onde vieram os povos que formaram o antigo Egito? b) O que eram os nomos? c) Qual a importância do Rio Nilo para os egípcios? d) Como os egípcios usavam as cheias do Rio Nilo ao seu favor? e) Em que períodos as terras eram cultivadas no antigo Egito? f) Quais os desertos que fazem parte do Egito? g) O historiador grego Heródoto escreveu que o “Egito é um presente do Nilo”. Escreva um pequeno texto explicando esta frase. h) Em sua opinião, por que a religião era considerada o centro da vida no Egito? i) Para os antigos egípcios, o que acontecia com uma pessoa após a sua morte? j) Por que os egípcios mumificavam os mortos? k) Em sua opinião, atualmente, existe alguma semelhança entre as crenças e práticas funerárias dos antigos egípcios e as utilizadas no Brasil?