Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
História-Darlene-6º6 (11).docx
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ESCOLA POLO I – ENSINO FUNDAMENTAL 100 % REMOTO
REGIONAL DE TIMBÓ
Coordenação: Profª Kátia M. Becker Pedroso / Profª Rosane R. Zanella
escolapolotimbo@sed.sc.gov.br
19 de julho de 2021
11° ENVIO DE MATERIAL
(Referente ao período de: 16/08/2021 a 27/08/2021)
Título/Tema: História Antiga – EGITO ANTIGO
Disciplina: História
Professora: Darlene Felisbino Schwarzwald
Turma :6 06
Objetos de conhecimento (conteúdo): Origem e cultura egípcia
Objetivos/habilidades: EF06HI13 consiste em: Conceituar “império” no mundo antigo, com vistas à
análise das diferentes formas de equilíbrio e desequilíbrio entre as partes envolvidas.
TEXTO: O ANTIGO EGITO
“(...) A civilização egípcia foi umas das primeiras grandes civilizações da Humanidade e manteve durante a
sua existência uma continuidade nas suas formas políticas, artísticas, literárias e religiosas, explicável em
parte devido aos condicionalismos geográficos, embora as influências culturais e contactos com o estrangeiro
tenha sido também uma realidade. (...) O território no qual se desenvolveu a civilização do Antigo Egipto
corresponde, em termos tradicionais, à região situada entre a primeira catarata do rio Nilo, em Assuão, e o
Delta do Nilo. O Sinai, situado a leste do Delta do Nilo, funcionou como via de acesso ao corredor sírio-
palestiniano, designação atribuída à faixa de terra que ligava o Egipto à Mesopotâmia. A oeste do Delta, surge
o deserto da Líbia (ou deserto ocidental), onde se encontram vários oásis dos quais se destacam o de Siuá,
Kharga, Farafra, Dakhla e Bahareia. O deserto da Arábia (ou deserto oriental) estende-se até ao Mar
Vermelho. A sul da primeira catarata situava-se a Núbia, cuja cultura e habitantes já eram vistos como
estrangeiros. Em diversos momentos, o Egipto ultrapassou a primeira catarata e tomou posse de territórios
Núbios, onde obtinha diversas matérias-primas. (...)”
Disponível em: http://neo-spirit.blogspot.com/2008/01/o-antigo-egpto.html
No Egito, uma religião politeísta. Cada sacerdote era conhecido como servo de Deus e os templos, eram
ditos as casas de Deus.
Na estrutura clássica esses templos
eram divididos em 3 áreas: o pátio,
as salas hipóstilas (ou seja uma sala
de colunas, mais ou menos imersa
na escuridão, que antecedia outras
salas onde se guardavam a mesa de
oferendas e a barca sagrada) e o
santuário. Já a estrutura sacerdotal
definia-se como não centralizada,
pois, cada deus possuía um grupo de
homens e mulheres dedicados a seu
culto exclusivo.
O clero egípcio estava estruturado de
forma hierárquica. O rei(faraó) era o
líder de todos os cultos egípcios, mas, este delegava o seu poder a
outro homem devidamente preparado por Deus, o Sumo Sacerdote,
que era o segundo na hierarquia, por sua vez seguido do terceiro e quartos sacerdote.
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O grupo seguinte era o dos "pais divinos" e
dos "puros". Existiam também os sacerdotes
leitores, os que calculavam o momento ideal
para realizar um determinada cerimónia
através da observação do sol ("horólogos") e
os que determinavam os dias fastos e
nefastos ("horóscopos"). Finalmente, pode
distinguir-se um grupo dedicado aos serviços
de manutenção do templo (imiu-seté).
Mulheres também trabalhavam nos templos
muitas vezes sendo esposas dos sacerdotes
e exercendo atividades como: cantoras,
dançarinas e músicas. A população encontrou
nos cultos funerais uma maneira de
expressão religiosa. A grande massa de
textos mortuários, de fato, forneceu-nos muito
do que sabemos sobre o Egito antigo,
sobretudo na crença da vida após a morte. Os
mortos eram frequentemente visitados pelas famílias que deixavam alimentos, bebidas, armas e artigos de
higiene (tudo que lhes pudessem ser útil no outro plano).
Embora acreditassem piamente na vida após a morte, a ideia de passagem da vida na terra para a vida no
outro plano era de algum modo obscura, e os conceitos complexos para qualquer um entender.
Os egípcios, no entanto, esperavam não prolongar a vida além do túmulo, mas sim, tornarem-se parte da vida
perene da natureza. Os dois conceitos mais importantes da vida foram o Ka e o Ba.
O ka era a energia vital do indivíduo, que era criada na mesma altura em que se criava o corpo físico. Depois
da morte, habitava no corpo mumificado do falecido ou em estátuas que o representavam de forma idealizada,
necessitando de comida e de bebida para continuar a existir, sendo por isso, necessário que os vivos
realizassem oferendas. Na arte, era geralmente representado como uns braços que se levantavam para cima.
O ba, por vezes traduzido como "alma", era representado como um falcão com cabeça humana. No momento
da morte o ba deixava o corpo, podendo visitar os locais que o falecido conhecia ou viajar até às estrelas,
mas à noite tinha que regressar ao túmulo. Devido ao fato de poder deslocar-se, o ba levava ao ka a energia
que se encontrava nas oferendas. Juntos eles representavam a transfiguração do se. Na mumificação do
faraó, haviam 5 sacerdotes que faziam a purificação do corpo, sendo um deles vestido de anúbis, o deus dos
mortos. No processo de mumificação os orgãos internos eram retirados, começando pelo cérebro que era
retirado pelo nariz quebrando-o, ou derretendo-o com um ácido. Em seguida um dos sacerdotes fazia uma
marca vermelha na região do umbigo, simbolizando a saída da alma, então, outro sacerdote fazia uma incisão
nesse local para tirar as víceras (a cavidade abdominal era limpa e lavada com vinho de palma e com
substâncias aromáticas. O ventre era enchido com uma mistura de mirra e canela, sendo cozido). Todos os
orgãos eram guardados em recipientes diferentes e recobertos por natrão (silicato de soda e alumínio) para
serem conservados, após isso o corpo era banhado por perfumes para conserva-lo, além de ficar coberto por
natrão durante setenta dias, de modo a desidrata-lo. Passado o tempo necessário, o corpo era lavado e
envolvido em faixas de linho com resina, começava-se pelos dedos das mãos e dos pés, seguindo-se o
envolvimento das extremidades, do tronco e da cabeça. Fazia depois um envolvimento geral de cima para
baixo e outro de baixo para cima. Durante todo este processo eram recitadas fórmulas mágicas e colocados
amuletos entre as faixas, como o Olho de Hórus e o "nó de Ísis".
É o local onde o morto é julgado, lá, ele deveria fazer a chamada ''confissão negativa'', através da qual
proclamava não ter roubado, matado, ou cometido adultérios. Então, seu coração era colocado sobre uma
balança e pesado contra uma pena, o símbolo de Maet, se o peso fosse o mesmo era considerado inocente,
caso contrário seria lançado a Ammut, o monstro parte leão, parte hipopótamo e parte crocodilo, que
devoraria-o.
A alma justa entrava num local idílico; para os habitantes do Delta esse local eram os Campos Elíseos, onde
a Primavera era eterna. Os mortos teriam um vida agradável, desempenhando a mesma função que tinham
na terra.
Texto: Egiptologia
No Egito, mais de cinco mil anos de história nos contemplam através de pratos, ingredientes e usos culinários
que mantêm viva uma pequena parte do legado dos faraós. [...] Das sete maravilhas do mundo antigo, as
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oitenta pirâmides são as únicas sobreviventes [...] algumas palavras da língua portuguesa,
como alquimia, química, adobe, saco, papel, gazela e girafa, têm origens na língua egípcia. De igual forma,
certas expressões, como “anos de vacas magras”, são também de origem egípcia. [...]
Muito antes de se transformar em um imponente império, a civilização egípcia passou anos
estabelecendo o processo de povoamento das regiões próximas ao Vale do rio Nilo. Segundo
algumas pesquisas, os primeiros povos a ocuparem a região foram os hamíticos, semitas e núbios.
Todos esses pequenos agrupamentos apareceram durante os últimos séculos do período Neolítico,
momento em que a estabilidade climática permitiu a instalação dos primeiros povoados.
O crescimento populacional e a expansão das atividades de caça, pesca e agricultura permitiu o
surgimento de aldeias conhecidas como nomos. Cada nomo era dotado de uma concepção político-
administrativa singular e tinha suas principais decisões tomadas por um chefe conhecido como
nomarca. Com passar dos anos, o grau de interação entre essas comunidades se acentuou,
principalmente diante a necessidade de se construir diques e canais de irrigação que melhorasse a
atividade agrícola.
Das simples aldeias, começaram a aparecer as primeiras cidades do Vale do rio Nilo. Com isso, a
organização política dos egípcios se tornou mais complexa e, por isso, deu origem a dois Estados
distintos: o Alto Egito, localizado na região sul, e o Baixo Egito, na posição norte, que abrangia o
delta do Rio Nilo. Segundo o levantamento feito por algumas pesquisas, essa divisão política imposta
por estes dois reinos vigorou entre os anos de 3500 e 3200 a.C..
Por volta de 3200 a.C., Menés (também conhecido pelos nomes “Meni”, “Narmer” e “Men”),
governante do Alto Egito, realizou o processo de unificação dos dois reinos formados ao longo do
Rio Nilo. Por meio desta ação se transformou no primeiro Faraó da história egípcia. Com esse novo
título, alcançou a condição de governante supremo de todo o Egito e tinha poderes para intervir em
questões administrativas, jurídicas, militares e religiosas.
Segundo a crença egípcia, o faraó era uma divindade encarnada, descendente do deus-sol Amon-
Rá e, ao mesmo tempo, encarnação de Hórus, o deus-falcão. Assumindo natureza teocrática, o
governo de Menés transformou os chefes dos quarenta e dois nomos em funcionários públicos
subordinados ao Estado. Além disso, as terras passaram a ser controladas por ele e a população foi
obrigada a pagar imposto na forma de serviços e trabalhos compulsórios.
Com isso, a história política do Egito Antigo viveu um novo momento estabelecido a partir da
formação deste império. Historicamente, o Império Egípcio é dividido em três períodos: Antigo
Império (3200-2000 a.C.), período que vai da unificação político territorial, até a desmobilização do
poder monárquico; o Médio Império (2000-1580 a.C.), compreendido entre a recomposição do poder
centralizado e a invasão dos hicsos; e o Novo Império (1580 – 525 a.C.), iniciado pela expulsão dos
hicsos indo até a invasão dos persas.
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ESCOLA POLO I – ENSINO FUNDAMENTAL 100 % REMOTO
REGIONAL DE TIMBÓ
Coordenação: Profª Kátia M. Becker Pedroso / Profª Rosane R. Zanella
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Título/Tema: Mesopotâmia/ Egito Antigo
ALUNO: ________________________________________________________________________________________________________
ESCOLA DE ORIGEM: _________________________________________________________________________________________
Ano/série:
Turma:
Vesp - 6º 06
Disciplina (s): História Professor (es): DARLENE FELISBINO SCHWARZWALD
ROTEIRO DE ATIVIDADE
a) De onde vieram os povos que formaram o antigo Egito?
b) O que eram os nomos?
c) Qual a importância do Rio Nilo para os egípcios?
d) Como os egípcios usavam as cheias do Rio Nilo ao seu favor?
e) Em que períodos as terras eram cultivadas no antigo Egito?
f) Quais os desertos que fazem parte do Egito?
g) O historiador grego Heródoto escreveu que o “Egito é um presente do Nilo”. Escreva um pequeno texto
explicando esta frase.
h) Em sua opinião, por que a religião era considerada o centro da vida no Egito?
i) Para os antigos egípcios, o que acontecia com uma pessoa após a sua morte?
j) Por que os egípcios mumificavam os mortos?
k) Em sua opinião, atualmente, existe alguma semelhança entre as crenças e práticas funerárias dos antigos
egípcios e as utilizadas no Brasil?