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DESINFECÇÃO E FLUORETAÇÃODESINFECÇÃO E FLUORETAÇÃO
Prof. Dr. Roque Passos PiveliProf. Dr. Roque Passos Piveli
Prof. Dr. Sidney Seckler Ferreira FilhoProf. Dr. Sidney Seckler Ferreira Filho
Adaptado por Eudes José ArantesAdaptado por Eudes José Arantes
DESINFECÇÃO EDESINFECÇÃO E
FLUORETAÇÃOFLUORETAÇÃO
 IntroduçãoIntrodução
 DefiniçãoDefinição
 Agentes desinfetantesAgentes desinfetantes
 Histórico do processo deHistórico do processo de
desinfecçãodesinfecção
 Aspectos químicos do cloro emAspectos químicos do cloro em
meio aquosomeio aquoso
DESINFECÇÃO EDESINFECÇÃO E
FLUORETAÇÃOFLUORETAÇÃO
 Demanda de cloro – Reações comDemanda de cloro – Reações com
nitrogênio amoniacalnitrogênio amoniacal
 Avaliação da eficácia do processoAvaliação da eficácia do processo
de desinfecçãode desinfecção
 Cinética do processo deCinética do processo de
desinfecçãodesinfecção
 Efeito da temperaturaEfeito da temperatura
 FluoretaçãoFluoretação
TRATAMENTO CONVENCIONAL DE ÁGUASTRATAMENTO CONVENCIONAL DE ÁGUAS
DE ABASTECIMENTODE ABASTECIMENTO
Manancial Coagulação Floculação Sedimentação
FiltraçãoDesinfecçãoFluoretaçãoCorreção de pH
Água Final
Agenteoxidante
CAP
Coagulante
Alcalinizante
Agenteoxidante
Polímero
Polímero Agente oxidante
Agenteoxidante
Flúor
Alcalinizante
DESINFECÇÃODESINFECÇÃO
DESINFECÇÃODESINFECÇÃO
DESINFECÇÃODESINFECÇÃO
Definição: O propósito do processoDefinição: O propósito do processo
de desinfecção é eliminar, de modode desinfecção é eliminar, de modo
econômico, os microrganismoseconômico, os microrganismos
patogênicos presentes na fasepatogênicos presentes na fase
líquida.líquida.
ESTERILIZAÇÃOESTERILIZAÇÃO
Definição: Processo de destruiçãoDefinição: Processo de destruição
de todas as formas de vidade todas as formas de vida
microscópicamicroscópica
 Agentes físicosAgentes físicos
 TemperaturaTemperatura
 RadiaçãoRadiação
 FiltraçãoFiltração
 Agentes químicosAgentes químicos
 FenóisFenóis
 ÁlcooisÁlcoois
 HalogêniosHalogênios
 Metais pesadosMetais pesados
 Ácidos e basesÁcidos e bases
AGENTES DESINFETANTESAGENTES DESINFETANTES
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAISCARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
DE UM AGENTE DESINFETANTEDE UM AGENTE DESINFETANTE
 Atividade antimicrobianaAtividade antimicrobiana
 SolubilidadeSolubilidade
 EstabilidadeEstabilidade
 Inocuidade para o homem e os animaisInocuidade para o homem e os animais
 Ausência de combinação com materialAusência de combinação com material
orgânico estranhoorgânico estranho
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAISCARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
DE UM AGENTE DESINFETANTEDE UM AGENTE DESINFETANTE
 Apresentar toxicidade para osApresentar toxicidade para os
microrganismos em temperaturamicrorganismos em temperatura
ambienteambiente
 Ausência de poderes corrosivosAusência de poderes corrosivos
e tintoriaise tintoriais
 DisponibilidadeDisponibilidade
PRINCIPAIS AGENTESPRINCIPAIS AGENTES
DESINFETANTES UTILIZADOS NODESINFETANTES UTILIZADOS NO
TRATAMENTO DE ÁGUATRATAMENTO DE ÁGUA
 Cloro (Cloro gasoso, Hipoclorito deCloro (Cloro gasoso, Hipoclorito de
Sódio e Hipoclorito de cálcio)Sódio e Hipoclorito de cálcio)
 CloraminasCloraminas
 Dióxido de cloroDióxido de cloro
 OzônioOzônio
 Radiação Ultra-VioletaRadiação Ultra-Violeta
 Evidências de John Snow - 1854Evidências de John Snow - 1854
 Teoria dos germes - Louis Paster eTeoria dos germes - Louis Paster e
Robert Koch - 1870Robert Koch - 1870
 Poder do cloro na ação desinfetante -Poder do cloro na ação desinfetante -
Robert Koch - 1881Robert Koch - 1881
HISTÓRICO DO PROCESSOHISTÓRICO DO PROCESSO
DE DESINFECÇÃODE DESINFECÇÃO
 Primeiras aplicações do cloro como agentePrimeiras aplicações do cloro como agente
regular no processo de desinfecção de águasregular no processo de desinfecção de águas
de abastecimentode abastecimento
 Alemanha (1890)Alemanha (1890)
 Inglaterra - Lincon - (1905)Inglaterra - Lincon - (1905)
 Estados Unidos - Chicago - (1908)Estados Unidos - Chicago - (1908)
HISTÓRICO DO PROCESSOHISTÓRICO DO PROCESSO
DE DESINFECÇÃODE DESINFECÇÃO
HISTÓRICO DO PROCESSO DEHISTÓRICO DO PROCESSO DE
DESINFECÇÃODESINFECÇÃO
0
5
10
15
20
25
30
1900 1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000
Ano
Taxademortalidadepor100.000habitantes
Início do processo
de cloração
Identificação dos DBP’s
Protozoários
resistentes a ação
dos agentes
desinfetantes
convencionais
Taxa de mortalidade de febre tifóide nos Estados Unidos da América
Fonte: Jacangelo, M. (2001)
 Lesão da parede celularLesão da parede celular
 Alteração da permeabilidade celularAlteração da permeabilidade celular
 Inibição da ação enzimáticaInibição da ação enzimática
 Alterações das moléculas deAlterações das moléculas de
proteínas e de ácidos nucleicosproteínas e de ácidos nucleicos
MODO DE AÇÃO DOSMODO DE AÇÃO DOS
AGENTESAGENTES
DESINFETANTESDESINFETANTES
 Avaliação doAvaliação do
processoprocesso
 Monitoramento da concentração deMonitoramento da concentração de
microrganismos patogênicosmicrorganismos patogênicos
 Monitoramento da concentração deMonitoramento da concentração de
microrganismos indicadoresmicrorganismos indicadores
EFICÁCIA DOEFICÁCIA DO
PROCESSO DEPROCESSO DE
DESINFECÇÃODESINFECÇÃO
 Estar presente na fase líquida quando daEstar presente na fase líquida quando da
presença de microrganismos patogênicospresença de microrganismos patogênicos
 Estar presente apenas quando a presençaEstar presente apenas quando a presença
de microrganismos for um perigo iminentede microrganismos for um perigo iminente
 Estarem em maior número do que osEstarem em maior número do que os
microrganismos patogênicosmicrorganismos patogênicos
 Serem mais resistentes a ação dos agentesSerem mais resistentes a ação dos agentes
desinfetantes do que os microrganismosdesinfetantes do que os microrganismos
patogênicospatogênicos
CARACTERÍSTICAS DE UMCARACTERÍSTICAS DE UM
MICRORGANISMOMICRORGANISMO
INDICADORINDICADOR
 Crescerem facilmente em um meio culturaCrescerem facilmente em um meio cultura
relativamente simplesrelativamente simples
 Estarem distribuídos randomicamente naEstarem distribuídos randomicamente na
amostra a ser examinadaamostra a ser examinada
 Crescerem de forma independente emCrescerem de forma independente em
relação a outros microrganismos quandorelação a outros microrganismos quando
inoculados em meio de cultura artificialinoculados em meio de cultura artificial
CARACTERÍSTICAS DE UMCARACTERÍSTICAS DE UM
MICRORGANISMOMICRORGANISMO
INDICADORINDICADOR
 Grupos coliformes totaisGrupos coliformes totais
 Contagem de bactériasContagem de bactérias
heterotróficasheterotróficas
 Grupos coliformes fecais ouGrupos coliformes fecais ou
termotolerantestermotolerantes
MICRORGANISMOSMICRORGANISMOS
INDICADORES EMINDICADORES EM
ENGENHARIA AMBIENTALENGENHARIA AMBIENTAL
Parâmetro Valor Mais Provável
Água para consumo humano
Coliformes termotolerantes Ausência em 100 ml
Água na saída do tratamento
Coliformes totais Ausência em 100 ml
Água tratada no sistema de distribuição (Reservatórios e Rede)
Coliformes termotolerantes Ausência em 100 ml
Coliformes totais
Sistemas que analisam 40 ou mais amostras por
mês:
Ausência em 100 ml em 95% das amostras
examinadas no mês
Sistemas que analisam menos de 40 amostras
por mês:
Apenas uma amostra poderá apresentar
mensalmente resultado positivo em 100 ml
PADRÃO MICROBIOLÓGICO DEPADRÃO MICROBIOLÓGICO DE
POTABILIDADE DA ÁGUA PARAPOTABILIDADE DA ÁGUA PARA
CONSUMO HUMANOCONSUMO HUMANO
 Controle de gosto e odor em águasControle de gosto e odor em águas
de abastecimentode abastecimento
 Oxidação de ferro, manganês eOxidação de ferro, manganês e
HH22SS
APLICAÇÃO DO CLORO COMOAPLICAÇÃO DO CLORO COMO
AGENTE OXIDANTE EAGENTE OXIDANTE E
DESINFETANTEDESINFETANTE
 Controle do crescimento de algasControle do crescimento de algas
nas unidades componentes da ETAnas unidades componentes da ETA
 Controle do crescimentoControle do crescimento
microbiológico e desenvolvimento demicrobiológico e desenvolvimento de
biofilmes em redes de distribuiçãobiofilmes em redes de distribuição
APLICAÇÃO DO CLORO COMOAPLICAÇÃO DO CLORO COMO
AGENTE OXIDANTE EAGENTE OXIDANTE E
DESINFETANTEDESINFETANTE
Aplicação Dosagem típica pH ótimo Tempo de
Reação
Efetividade
Oxidação de
ferro
0,62 mg/mg Fe 7,0 < 1,0 hora Bom
Oxidação de
manganês
0,77 mg/mg Mn 7,5 a 8,5
9,5
1 a 3 horas
Minutos
Razoável,
função do
pH
Controle de
biofilmes
1 mg/l a 2 mg/l 6,0 a 8,0 Não
Disponível
Bom
Controle de
gosto e odor
Variável 6,0 a 8,0 Variável Variável
Remoção de cor Variável 4,0 a 7,0 Minutos Bom
APLICAÇÕES DO CLORO EAPLICAÇÕES DO CLORO E
DOSAGENS TÍPICASDOSAGENS TÍPICAS
 Cloro gasoso (Líquido – Gás)Cloro gasoso (Líquido – Gás)
 Hipoclorito de sódio (Solução líquida)Hipoclorito de sódio (Solução líquida)
 Hipoclorito de cálcio (Sólido)Hipoclorito de cálcio (Sólido)
APLICAÇÃO DO CLORO NOAPLICAÇÃO DO CLORO NO
TRATAMENTO DE ÁGUAS DETRATAMENTO DE ÁGUAS DE
ABASTECIMENTOABASTECIMENTO
APLICAÇÃO DO CLORO EMAPLICAÇÃO DO CLORO EM
ETA’SETA’S
HIPOCLORITO DE SÓDIOHIPOCLORITO DE SÓDIO
 Cilindros de 45 kg (Retirada de gás)Cilindros de 45 kg (Retirada de gás)
 Cilindros de 90 kg (Retirada de gás)Cilindros de 90 kg (Retirada de gás)
 Cilindros de 900 kg (Gás ou Líquido)Cilindros de 900 kg (Gás ou Líquido)
 Carretas de 18 toneladas (Líquido)Carretas de 18 toneladas (Líquido)
 Carretas de 20 toneladas (Líquido)Carretas de 20 toneladas (Líquido)
 Tanque estacionário de 50 toneladasTanque estacionário de 50 toneladas
* Observação: Retirada de cloro gasoso é limitado a 1% de sua
capacidade mássica por hora
APLICAÇÃO DO CLORO EMAPLICAÇÃO DO CLORO EM
ETA’SETA’S
CLORO GASOSOCLORO GASOSO
APLICAÇÃO DO CLORO EMAPLICAÇÃO DO CLORO EM
ETA’SETA’S
CILINDROS DE 90 KGCILINDROS DE 90 KG
APLICAÇÃO DO CLORO EMAPLICAÇÃO DO CLORO EM
ETA’SETA’S
CILINDROS DE 900 KGCILINDROS DE 900 KG
APLICAÇÃO DO CLORO EMAPLICAÇÃO DO CLORO EM
ETA’SETA’S
CILINDROS DE 900 KGCILINDROS DE 900 KG
APLICAÇÃO DO CLORO EMAPLICAÇÃO DO CLORO EM
ETA’SETA’S
CAMINHÃO TANQUE DE 18CAMINHÃO TANQUE DE 18
TONTON
APLICAÇÃO DO CLORO EM ETA’SAPLICAÇÃO DO CLORO EM ETA’S
TANQUES ESTACIONÁRIOS DE 50TANQUES ESTACIONÁRIOS DE 50
TONTON
APLICAÇÃO DO CLORO EMAPLICAÇÃO DO CLORO EM
ETA’SETA’S
RETIRADA DE CLORO GASOSORETIRADA DE CLORO GASOSO
APLICAÇÃO DO CLORO EMAPLICAÇÃO DO CLORO EM
ETA’SETA’S
RETIRADA DE CLORO GASOSORETIRADA DE CLORO GASOSO
APLICAÇÃO DO CLORO EMAPLICAÇÃO DO CLORO EM
ETA’SETA’S
RETIRADA DE CLORO LÍQUIDORETIRADA DE CLORO LÍQUIDO
APLICAÇÃO DO CLORO EMAPLICAÇÃO DO CLORO EM
ETA’SETA’S
RETIRADA DE CLORO LÍQUIDORETIRADA DE CLORO LÍQUIDO
APLICAÇÃO DO CLORO EMAPLICAÇÃO DO CLORO EM
ETA’SETA’S
EVAPORADORES EEVAPORADORES E
CLORADORESCLORADORES
APLICAÇÃO DO CLORO EMAPLICAÇÃO DO CLORO EM
ETA’SETA’S
EVAPORADORES EEVAPORADORES E
CLORADORESCLORADORES
APLICAÇÃO DO CLORO EM ETA’SAPLICAÇÃO DO CLORO EM ETA’S
PRÉ-CLORAÇÃO NA ETA RIOPRÉ-CLORAÇÃO NA ETA RIO
GRANDEGRANDE
Cloro Gasoso
)(2)(2 aquosogás
ClCl ⇔
[ ] T
Clparcial
aquoso
e
P
Cl
atmLmolH
48,818.2
6
)(
)(2
.10.805,4)/(
2
−
==−
ASPECTOS QUÍMICOSASPECTOS QUÍMICOS
DO CLORO EM MEIODO CLORO EM MEIO
AQUOSOAQUOSO
Cloro Gasoso
HOClClHOHCl aq
++⇔+ −+
2)(2
[ ][ ] [ ]
[ ]
35,3
)(2
10
.. −
−+
==
aquoso
H
Cl
ClHOCLH
K
ASPECTOS QUÍMICOSASPECTOS QUÍMICOS
DO CLORO EM MEIODO CLORO EM MEIO
AQUOSOAQUOSO
Hipoclorito de Sódio
−+
++⇔+ OHNaHOClOHNaOCl 2
Hipoclorito de Cálcio
−+
++⇔+ OHCaHOClOHOClCa 222)( 2
22
ASPECTOS QUÍMICOSASPECTOS QUÍMICOS
DO CLORO EM MEIODO CLORO EM MEIO
AQUOSOAQUOSO
−+
+⇔ OClHHOCl
K
K
T
T
pK 025,0
000.3
069,101 ++−=
[ ][ ]
[ ]
5,7
1
10
. −
−+
==
HOCl
OClH
K
ASPECTOS QUÍMICOSASPECTOS QUÍMICOS
DO CLORO EM MEIODO CLORO EM MEIO
AQUOSOAQUOSO
0,00
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,80
0,90
1,00
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
pH
Fraçõesionizáveis
HOCl
OCl
 Reações com a luz ultra-violetaReações com a luz ultra-violeta
2
222 OClHHOCl ++⇔ −+
 Reações com compostos inorgânicosReações com compostos inorgânicos
(Fe(Fe+2+2
, Mn, Mn+2+2
, S, S-2-2
, NO, NO22
--
))
 Reações com compostos orgânicosReações com compostos orgânicos
 Reações com compostos fenólicosReações com compostos fenólicos
 Reações com substâncias húmicasReações com substâncias húmicas
CLORO E SUASCLORO E SUAS
REAÇÕESREAÇÕES
DEMANDA DE CLORODEMANDA DE CLORO
 Reações com nitrogênio amoniacalReações com nitrogênio amoniacal
++
++⇔+ HOHClNHHOClNH 224
OHNHClHOClClNH 222
+⇔+
OHNClHOClNHCl 232
+⇔+
OHClHNHOClNH 224
33532 +++⇔+ −++
OHClHNOHOClNH 234
464 +++⇔+ −+−+
CLORO E SUASCLORO E SUAS
REAÇÕESREAÇÕES
DEMANDA DE CLORODEMANDA DE CLORO
 Cloro Residual LivreCloro Residual Livre
[ ] [ ]−
+ OClHOCl
 Cloro Residual CombinadoCloro Residual Combinado
[ ] [ ] [ ]322
NClNHClClNH ++
 Demanda de CloroDemanda de Cloro
Cloro Aplicado - Cloro ResidualCloro Aplicado - Cloro Residual
CLORO E SUAS REAÇÕESCLORO E SUAS REAÇÕES
DEMANDA DE CLORODEMANDA DE CLORO
CLORO E SUASCLORO E SUAS
REAÇÕESREAÇÕES
DEMANDA DE CLORODEMANDA DE CLORO
−−
→+ CleCl 222
OHCleHHOCl 2
2 +→++ −−+
OHCleHOCl 2
22 +→++ −−+−
+−−+
+→++ 42
22 NHCleHClNH
+−−+
+→++ 42
243 NHCleHNHCl
1 mol Cl2 = 1 mol HOCl = 1 mol OCL-
= 1 mol NH2CL
1 mol NHCL2 = 2 moles Cl2
CONCENTRAÇÃO DECONCENTRAÇÃO DE
AGENTES OXIDANTESAGENTES OXIDANTES
 Lei de Chick (1908)Lei de Chick (1908) Nk
dt
dN
.−=
 Lei de Watson (1908)Lei de Watson (1908)
NCk
dt
dN n
d
..−=
n
d
Ckk .=
 Lei de Chick-Watson (1908)Lei de Chick-Watson (1908)
tCk n
d
e
N
N ..
0
0
−
=





Eficiência = C.t
CINÉTICA DO PROCESSO DECINÉTICA DO PROCESSO DE
DESINFECÇÃODESINFECÇÃO
tCk n
d
e
N
N ..
0
0
−
=




 Eficiência = C.t
 Concentração mínima de cloro residual livre após aConcentração mínima de cloro residual livre após a
desinfecção: 0,5 mg/ldesinfecção: 0,5 mg/l
 Concentração mínima de cloro residual livre na redeConcentração mínima de cloro residual livre na rede
de distribuição: 0,2 mg/lde distribuição: 0,2 mg/l
 Concentração máxima de cloro residual livre na redeConcentração máxima de cloro residual livre na rede
de distribuição: 2,0 mg/lde distribuição: 2,0 mg/l
Tempo de contato
30 minutos
CINÉTICA DO PROCESSOCINÉTICA DO PROCESSO
DE DESINFECÇÃODE DESINFECÇÃO
FLUORETAÇÃOFLUORETAÇÃO
Definição:O propósito do processo deDefinição:O propósito do processo de
fluoretação é garantir uma concentraçãofluoretação é garantir uma concentração
mínima e máxima de íon fluoreto em águas demínima e máxima de íon fluoreto em águas de
abastecimento a fim de que seja possível aabastecimento a fim de que seja possível a
manutenção da saúde dental da população.manutenção da saúde dental da população.
Para cada $ 1,0 gasto em processos de fluoretação,
são economizados potencialmente $ 80,0 em custos
odontológicos (AWWA, 1999)
BenefíciosBenefícios
TRATAMENTO CONVENCIONAL DE ÁGUASTRATAMENTO CONVENCIONAL DE ÁGUAS
DE ABASTECIMENTODE ABASTECIMENTO
Manancial Coagulação Floculação Sedimentação
FiltraçãoDesinfecçãoFluoretaçãoCorreção de pH
Água Final
Agenteoxidante
CAP
Coagulante
Alcalinizante
Agenteoxidante
Polímero
Polímero Agente oxidante
Agenteoxidante
Flúor
Alcalinizante
CONCENTRAÇÕES DECONCENTRAÇÕES DE
FLUORETO RECOMENDÁVEIS EMFLUORETO RECOMENDÁVEIS EM
ÁGUAS DE ABASTECIMENTOÁGUAS DE ABASTECIMENTO
TEMPERATURA MÉDIA
ANUAL
DAS MÁXIMAS DIÁRIAS
(°C)
LIMITES
RECOMENDADOS DE FLUORETO (mg/l)
INFERIOR ÓTIMO SUPERIOR
10 - 12,1 0,9 1,2 1,7
12,2 - 14,6 0,8 1,1 1,5
14,7 - 17,7 0,8 1,0 1,3
17,8 - 21,4 0,7 0,9 1,2
21,5 - 26,3 0,7 0,8 1,0
26,4 - 32,5 0,6 0,7 0,8
CONCENTRAÇÕES DE FLUORETOCONCENTRAÇÕES DE FLUORETO
EM ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DOEM ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DO
ESTADO DE SÃO PAULOESTADO DE SÃO PAULO
Município Número do Poço F-
(mg/L)
Riolândia 6/03 8,20
Santa Albertina 13/14 4,40
Barretos 58/21 2,50
Coroados 91/11 5,00
Queiroz 158/07 4,40
Arealva 163/07 3,00
Presidente Prudente 177/82 11,60
Presidente Prudente 177/82 10,50
Presidente Prudente 177/82 13,30
Presidente Prudente 177/82 9,80
Leme 193/02 7,10
Teodoro Sampaio 200/06 9,20
Rio Claro 247/07 6,60
Cosmópolis 249/11 5,60
Jaguariúna 249/36 6,40
Anhembi 273/03 10,40
Conchas 274/05 8,57
APLICAÇÃO DE FLUORETOAPLICAÇÃO DE FLUORETO
EM ÁGUAS DEEM ÁGUAS DE
ABASTECIMENTOABASTECIMENTO
 Fluoreto de Sódio (NaF)Fluoreto de Sódio (NaF)
 Fluoreto de Cálcio (CaFFluoreto de Cálcio (CaF22))
 Fluossilicato de sódio (NaFluossilicato de sódio (Na22SiFSiF66))
 Ácido Fluossilícico (HÁcido Fluossilícico (H22SiFSiF66))
APLICAÇÃO DE FLUORETOAPLICAÇÃO DE FLUORETO
EM ÁGUAS DEEM ÁGUAS DE
ABASTECIMENTOABASTECIMENTO
Compostos ⇒
Características ⇓
Fluossilicato
de Sódio
(Na2SiF6)
Fluoreto de
Sódio (NaF)
Fluoreto de
Cálcio (CaF2)
Ácido
Fluossilícico
H2SiF6
Forma pó pó pó líquido
Peso Molecular (g) 188,05 42,00 78,08 144,08
% Pureza (comercial) 98,5 90-98 85-98 22-30
% Fluoreto (composto
100% puro)
60,7 45,25 48,8 79,02
Densidade (Kg/m3) 881-1153 1041-1442 1618 1,25(Kg/L)
Solubilidade a 25°C
(g/100gH2O)
0,762 4,05 0,0016 infinita
pH solução saturada 3,5 7,6 6,7 1,2 (sol. 1%)
 Vazão: 1,0 mVazão: 1,0 m33
/s/s
 Dosagem mínima de cloro: 0,8 mg/lDosagem mínima de cloro: 0,8 mg/l
 Dosagem média de cloro: 1,5 mg/lDosagem média de cloro: 1,5 mg/l
 Dosagem máxima de cloro: 2,5 mg/lDosagem máxima de cloro: 2,5 mg/l
 Tempo de contato: 30 minutosTempo de contato: 30 minutos
 Concentração de flúor na água bruta: 0,1Concentração de flúor na água bruta: 0,1
mg/lmg/l
 Concentração de flúor na água final: 0,9 mg/lConcentração de flúor na água final: 0,9 mg/l
 Profundidade da lâmina líquida=3,5 mProfundidade da lâmina líquida=3,5 m
DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE
SISTEMAS DE DESINFECÇÃO ESISTEMAS DE DESINFECÇÃO E
FLUORETAÇÃOFLUORETAÇÃO
UNIDADES DE DESINFECÇÃOUNIDADES DE DESINFECÇÃO
UNIDADES DE DESINFECÇÃOUNIDADES DE DESINFECÇÃO
 Cálculo do volume do tanque de contatoCálculo do volume do tanque de contato
DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE
SISTEMAS DE DESINFECÇÃO ESISTEMAS DE DESINFECÇÃO E
FLUORETAÇÃOFLUORETAÇÃO
Q
Vol
h =θ
33
800.1min/60.min30./0,1. mssmQV hol === θ
 Definição da geometria do tanqueDefinição da geometria do tanque
de contatode contato
DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE
SISTEMAS DE DESINFECÇÃO ESISTEMAS DE DESINFECÇÃO E
FLUORETAÇÃOFLUORETAÇÃO
2
3
515
5,3
800.1
m
m
m
H
V
A ol
S ≅==
22
515.3. mBLBAS ===
mH
mL
mB
5,3
0,40
0,13
=
=
=
 Definição da geometria do tanqueDefinição da geometria do tanque
de contatode contato
DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE
SISTEMAS DE DESINFECÇÃO ESISTEMAS DE DESINFECÇÃO E
FLUORETAÇÃOFLUORETAÇÃO
13,0 m
40,0 m
3,25 m
3,25 m
LAY-OUT DE ETAsLAY-OUT DE ETAs
ASSOCIAÇÃO FLOCULADORES EASSOCIAÇÃO FLOCULADORES E
DECANTADORESDECANTADORES
Canal de água coagulada
CASA DE
QUÍMICA
F1 F2 F8
Canal de água filtrada
LAY-OUT DE ETAsLAY-OUT DE ETAs
ASSOCIAÇÃO FLOCULADORES EASSOCIAÇÃO FLOCULADORES E
DECANTADORESDECANTADORES
Canal de água coagulada
CASA DE
QUÍMICA
F1F2
F5F6
LAY-OUT DE ETAsLAY-OUT DE ETAs
ASSOCIAÇÃO FLOCULADORES EASSOCIAÇÃO FLOCULADORES E
DECANTADORESDECANTADORES
Canaldeáguacoagulada
CASA DE
QUÍMICA
F1F2
F5F6
Canal de água filtrada Canal de água filtrada
 Cálculo do consumo diário de cloroCálculo do consumo diário de cloro
DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE
SISTEMAS DE DESINFECÇÃO ESISTEMAS DE DESINFECÇÃO E
FLUORETAÇÃOFLUORETAÇÃO
tCQMassa ∆= ..
diakg
kgg
mgdiam
Massamínima /12,69
/000.1
/8,0./400.86 33
==
diakgMassamédia /6,129=
diakgMassamáxima /216=
 Dimensionamento do sistema deDimensionamento do sistema de
reservaçãoreservação
DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE
SISTEMAS DE DESINFECÇÃO ESISTEMAS DE DESINFECÇÃO E
FLUORETAÇÃOFLUORETAÇÃO
kgdiasdiakgMassa 320.420./216 ==
Será admitido que o sistema de reservação
tenha uma autonomia de 20 dias.
 Opção 1 - Cloro gasosoOpção 1 - Cloro gasoso
DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE
SISTEMAS DE DESINFECÇÃO ESISTEMAS DE DESINFECÇÃO E
FLUORETAÇÃOFLUORETAÇÃO
05 Cilindros de 01 tonelada cada.
 Opção 2 - Hipoclorito de sódioOpção 2 - Hipoclorito de sódio
Concentração da solução: 12,0% em peso como Cl2
Massa específica da solução: 1.220 kg/m3
DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE
SISTEMAS DE DESINFECÇÃO ESISTEMAS DE DESINFECÇÃO E
FLUORETAÇÃOFLUORETAÇÃO
 Opção 2 - Hipoclorito de sódioOpção 2 - Hipoclorito de sódio
Concentração da solução: 12,0% em peso como Cl2
Massa específica da solução: 1.220 kg/m3
soluçãosolução
produto
M
kg
M
M 320.4
12,0 == kgMsolução 000.36=
3
3
5,29
/220.1
000.36
m
mkg
kgM
V
solução
solução
olume ===
ρ
DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE
SISTEMAS DE DESINFECÇÃO ESISTEMAS DE DESINFECÇÃO E
FLUORETAÇÃOFLUORETAÇÃO
 Opção 2 - Hipoclorito de sódioOpção 2 - Hipoclorito de sódio
Concentração da solução: 12,0% em peso como Cl2
Massa específica da solução: 1.220 kg/m3
)(0,30 3
AdotadomVolume =
 Dimensionamento do sistema deDimensionamento do sistema de
fluoretaçãofluoretação
DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE
SISTEMAS DE DESINFECÇÃO ESISTEMAS DE DESINFECÇÃO E
FLUORETAÇÃOFLUORETAÇÃO
( ) tCCQMassa ABAF ∆−= ..
diakg
kgg
mgdiam
Massamínima /12,69
/000.1
/8,0./400.86 33
==
 Cálculo da massa de ácidoCálculo da massa de ácido
fluossilícicofluossilícico
DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE
SISTEMAS DE DESINFECÇÃO ESISTEMAS DE DESINFECÇÃO E
FLUORETAÇÃOFLUORETAÇÃO
Mol HMol H22SiFSiF66=144,1 g=144,1 g
Massa de F por mol de HMassa de F por mol de H22SiFSiF66=114=114
diakgMassa /37,87
114
1,144.12,69
==
 Dimensionamento do sistema deDimensionamento do sistema de
reservaçãoreservação
DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE
SISTEMAS DE DESINFECÇÃO ESISTEMAS DE DESINFECÇÃO E
FLUORETAÇÃOFLUORETAÇÃO
Será admitido que o sistema de reservação
tenha uma autonomia de 20 dias.
kgdiasdiakgMassa 4,747.120./37,87 ==
Concentração da solução: 22,0% em peso como H2SiF6
Massa específica da solução: 1.260 kg/m3
 Dimensionamento do sistema deDimensionamento do sistema de
reservaçãoreservação
DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE
SISTEMAS DE DESINFECÇÃO ESISTEMAS DE DESINFECÇÃO E
FLUORETAÇÃOFLUORETAÇÃO
soluçãosolução
produto
M
kg
M
M 4,747.1
22,0 == kgMsolução 74,942.7=
3
3
30,6
/260.1
74,942.7
m
mkg
kgM
V
solução
solução
olume ===
ρ
)(0,7 3
AdotadomVolume =
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  • 1. DESINFECÇÃO E FLUORETAÇÃODESINFECÇÃO E FLUORETAÇÃO Prof. Dr. Roque Passos PiveliProf. Dr. Roque Passos Piveli Prof. Dr. Sidney Seckler Ferreira FilhoProf. Dr. Sidney Seckler Ferreira Filho Adaptado por Eudes José ArantesAdaptado por Eudes José Arantes
  • 2. DESINFECÇÃO EDESINFECÇÃO E FLUORETAÇÃOFLUORETAÇÃO  IntroduçãoIntrodução  DefiniçãoDefinição  Agentes desinfetantesAgentes desinfetantes  Histórico do processo deHistórico do processo de desinfecçãodesinfecção  Aspectos químicos do cloro emAspectos químicos do cloro em meio aquosomeio aquoso
  • 3. DESINFECÇÃO EDESINFECÇÃO E FLUORETAÇÃOFLUORETAÇÃO  Demanda de cloro – Reações comDemanda de cloro – Reações com nitrogênio amoniacalnitrogênio amoniacal  Avaliação da eficácia do processoAvaliação da eficácia do processo de desinfecçãode desinfecção  Cinética do processo deCinética do processo de desinfecçãodesinfecção  Efeito da temperaturaEfeito da temperatura  FluoretaçãoFluoretação
  • 4. TRATAMENTO CONVENCIONAL DE ÁGUASTRATAMENTO CONVENCIONAL DE ÁGUAS DE ABASTECIMENTODE ABASTECIMENTO Manancial Coagulação Floculação Sedimentação FiltraçãoDesinfecçãoFluoretaçãoCorreção de pH Água Final Agenteoxidante CAP Coagulante Alcalinizante Agenteoxidante Polímero Polímero Agente oxidante Agenteoxidante Flúor Alcalinizante
  • 7. DESINFECÇÃODESINFECÇÃO Definição: O propósito do processoDefinição: O propósito do processo de desinfecção é eliminar, de modode desinfecção é eliminar, de modo econômico, os microrganismoseconômico, os microrganismos patogênicos presentes na fasepatogênicos presentes na fase líquida.líquida.
  • 8. ESTERILIZAÇÃOESTERILIZAÇÃO Definição: Processo de destruiçãoDefinição: Processo de destruição de todas as formas de vidade todas as formas de vida microscópicamicroscópica
  • 9.  Agentes físicosAgentes físicos  TemperaturaTemperatura  RadiaçãoRadiação  FiltraçãoFiltração  Agentes químicosAgentes químicos  FenóisFenóis  ÁlcooisÁlcoois  HalogêniosHalogênios  Metais pesadosMetais pesados  Ácidos e basesÁcidos e bases AGENTES DESINFETANTESAGENTES DESINFETANTES
  • 10. CARACTERÍSTICAS PRINCIPAISCARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DE UM AGENTE DESINFETANTEDE UM AGENTE DESINFETANTE  Atividade antimicrobianaAtividade antimicrobiana  SolubilidadeSolubilidade  EstabilidadeEstabilidade  Inocuidade para o homem e os animaisInocuidade para o homem e os animais  Ausência de combinação com materialAusência de combinação com material orgânico estranhoorgânico estranho
  • 11. CARACTERÍSTICAS PRINCIPAISCARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DE UM AGENTE DESINFETANTEDE UM AGENTE DESINFETANTE  Apresentar toxicidade para osApresentar toxicidade para os microrganismos em temperaturamicrorganismos em temperatura ambienteambiente  Ausência de poderes corrosivosAusência de poderes corrosivos e tintoriaise tintoriais  DisponibilidadeDisponibilidade
  • 12. PRINCIPAIS AGENTESPRINCIPAIS AGENTES DESINFETANTES UTILIZADOS NODESINFETANTES UTILIZADOS NO TRATAMENTO DE ÁGUATRATAMENTO DE ÁGUA  Cloro (Cloro gasoso, Hipoclorito deCloro (Cloro gasoso, Hipoclorito de Sódio e Hipoclorito de cálcio)Sódio e Hipoclorito de cálcio)  CloraminasCloraminas  Dióxido de cloroDióxido de cloro  OzônioOzônio  Radiação Ultra-VioletaRadiação Ultra-Violeta
  • 13.  Evidências de John Snow - 1854Evidências de John Snow - 1854  Teoria dos germes - Louis Paster eTeoria dos germes - Louis Paster e Robert Koch - 1870Robert Koch - 1870  Poder do cloro na ação desinfetante -Poder do cloro na ação desinfetante - Robert Koch - 1881Robert Koch - 1881 HISTÓRICO DO PROCESSOHISTÓRICO DO PROCESSO DE DESINFECÇÃODE DESINFECÇÃO
  • 14.  Primeiras aplicações do cloro como agentePrimeiras aplicações do cloro como agente regular no processo de desinfecção de águasregular no processo de desinfecção de águas de abastecimentode abastecimento  Alemanha (1890)Alemanha (1890)  Inglaterra - Lincon - (1905)Inglaterra - Lincon - (1905)  Estados Unidos - Chicago - (1908)Estados Unidos - Chicago - (1908) HISTÓRICO DO PROCESSOHISTÓRICO DO PROCESSO DE DESINFECÇÃODE DESINFECÇÃO
  • 15. HISTÓRICO DO PROCESSO DEHISTÓRICO DO PROCESSO DE DESINFECÇÃODESINFECÇÃO 0 5 10 15 20 25 30 1900 1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 Ano Taxademortalidadepor100.000habitantes Início do processo de cloração Identificação dos DBP’s Protozoários resistentes a ação dos agentes desinfetantes convencionais Taxa de mortalidade de febre tifóide nos Estados Unidos da América Fonte: Jacangelo, M. (2001)
  • 16.  Lesão da parede celularLesão da parede celular  Alteração da permeabilidade celularAlteração da permeabilidade celular  Inibição da ação enzimáticaInibição da ação enzimática  Alterações das moléculas deAlterações das moléculas de proteínas e de ácidos nucleicosproteínas e de ácidos nucleicos MODO DE AÇÃO DOSMODO DE AÇÃO DOS AGENTESAGENTES DESINFETANTESDESINFETANTES
  • 17.  Avaliação doAvaliação do processoprocesso  Monitoramento da concentração deMonitoramento da concentração de microrganismos patogênicosmicrorganismos patogênicos  Monitoramento da concentração deMonitoramento da concentração de microrganismos indicadoresmicrorganismos indicadores EFICÁCIA DOEFICÁCIA DO PROCESSO DEPROCESSO DE DESINFECÇÃODESINFECÇÃO
  • 18.  Estar presente na fase líquida quando daEstar presente na fase líquida quando da presença de microrganismos patogênicospresença de microrganismos patogênicos  Estar presente apenas quando a presençaEstar presente apenas quando a presença de microrganismos for um perigo iminentede microrganismos for um perigo iminente  Estarem em maior número do que osEstarem em maior número do que os microrganismos patogênicosmicrorganismos patogênicos  Serem mais resistentes a ação dos agentesSerem mais resistentes a ação dos agentes desinfetantes do que os microrganismosdesinfetantes do que os microrganismos patogênicospatogênicos CARACTERÍSTICAS DE UMCARACTERÍSTICAS DE UM MICRORGANISMOMICRORGANISMO INDICADORINDICADOR
  • 19.  Crescerem facilmente em um meio culturaCrescerem facilmente em um meio cultura relativamente simplesrelativamente simples  Estarem distribuídos randomicamente naEstarem distribuídos randomicamente na amostra a ser examinadaamostra a ser examinada  Crescerem de forma independente emCrescerem de forma independente em relação a outros microrganismos quandorelação a outros microrganismos quando inoculados em meio de cultura artificialinoculados em meio de cultura artificial CARACTERÍSTICAS DE UMCARACTERÍSTICAS DE UM MICRORGANISMOMICRORGANISMO INDICADORINDICADOR
  • 20.  Grupos coliformes totaisGrupos coliformes totais  Contagem de bactériasContagem de bactérias heterotróficasheterotróficas  Grupos coliformes fecais ouGrupos coliformes fecais ou termotolerantestermotolerantes MICRORGANISMOSMICRORGANISMOS INDICADORES EMINDICADORES EM ENGENHARIA AMBIENTALENGENHARIA AMBIENTAL
  • 21. Parâmetro Valor Mais Provável Água para consumo humano Coliformes termotolerantes Ausência em 100 ml Água na saída do tratamento Coliformes totais Ausência em 100 ml Água tratada no sistema de distribuição (Reservatórios e Rede) Coliformes termotolerantes Ausência em 100 ml Coliformes totais Sistemas que analisam 40 ou mais amostras por mês: Ausência em 100 ml em 95% das amostras examinadas no mês Sistemas que analisam menos de 40 amostras por mês: Apenas uma amostra poderá apresentar mensalmente resultado positivo em 100 ml PADRÃO MICROBIOLÓGICO DEPADRÃO MICROBIOLÓGICO DE POTABILIDADE DA ÁGUA PARAPOTABILIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANOCONSUMO HUMANO
  • 22.  Controle de gosto e odor em águasControle de gosto e odor em águas de abastecimentode abastecimento  Oxidação de ferro, manganês eOxidação de ferro, manganês e HH22SS APLICAÇÃO DO CLORO COMOAPLICAÇÃO DO CLORO COMO AGENTE OXIDANTE EAGENTE OXIDANTE E DESINFETANTEDESINFETANTE
  • 23.  Controle do crescimento de algasControle do crescimento de algas nas unidades componentes da ETAnas unidades componentes da ETA  Controle do crescimentoControle do crescimento microbiológico e desenvolvimento demicrobiológico e desenvolvimento de biofilmes em redes de distribuiçãobiofilmes em redes de distribuição APLICAÇÃO DO CLORO COMOAPLICAÇÃO DO CLORO COMO AGENTE OXIDANTE EAGENTE OXIDANTE E DESINFETANTEDESINFETANTE
  • 24. Aplicação Dosagem típica pH ótimo Tempo de Reação Efetividade Oxidação de ferro 0,62 mg/mg Fe 7,0 < 1,0 hora Bom Oxidação de manganês 0,77 mg/mg Mn 7,5 a 8,5 9,5 1 a 3 horas Minutos Razoável, função do pH Controle de biofilmes 1 mg/l a 2 mg/l 6,0 a 8,0 Não Disponível Bom Controle de gosto e odor Variável 6,0 a 8,0 Variável Variável Remoção de cor Variável 4,0 a 7,0 Minutos Bom APLICAÇÕES DO CLORO EAPLICAÇÕES DO CLORO E DOSAGENS TÍPICASDOSAGENS TÍPICAS
  • 25.  Cloro gasoso (Líquido – Gás)Cloro gasoso (Líquido – Gás)  Hipoclorito de sódio (Solução líquida)Hipoclorito de sódio (Solução líquida)  Hipoclorito de cálcio (Sólido)Hipoclorito de cálcio (Sólido) APLICAÇÃO DO CLORO NOAPLICAÇÃO DO CLORO NO TRATAMENTO DE ÁGUAS DETRATAMENTO DE ÁGUAS DE ABASTECIMENTOABASTECIMENTO
  • 26. APLICAÇÃO DO CLORO EMAPLICAÇÃO DO CLORO EM ETA’SETA’S HIPOCLORITO DE SÓDIOHIPOCLORITO DE SÓDIO
  • 27.  Cilindros de 45 kg (Retirada de gás)Cilindros de 45 kg (Retirada de gás)  Cilindros de 90 kg (Retirada de gás)Cilindros de 90 kg (Retirada de gás)  Cilindros de 900 kg (Gás ou Líquido)Cilindros de 900 kg (Gás ou Líquido)  Carretas de 18 toneladas (Líquido)Carretas de 18 toneladas (Líquido)  Carretas de 20 toneladas (Líquido)Carretas de 20 toneladas (Líquido)  Tanque estacionário de 50 toneladasTanque estacionário de 50 toneladas * Observação: Retirada de cloro gasoso é limitado a 1% de sua capacidade mássica por hora APLICAÇÃO DO CLORO EMAPLICAÇÃO DO CLORO EM ETA’SETA’S CLORO GASOSOCLORO GASOSO
  • 28. APLICAÇÃO DO CLORO EMAPLICAÇÃO DO CLORO EM ETA’SETA’S CILINDROS DE 90 KGCILINDROS DE 90 KG
  • 29. APLICAÇÃO DO CLORO EMAPLICAÇÃO DO CLORO EM ETA’SETA’S CILINDROS DE 900 KGCILINDROS DE 900 KG
  • 30. APLICAÇÃO DO CLORO EMAPLICAÇÃO DO CLORO EM ETA’SETA’S CILINDROS DE 900 KGCILINDROS DE 900 KG
  • 31. APLICAÇÃO DO CLORO EMAPLICAÇÃO DO CLORO EM ETA’SETA’S CAMINHÃO TANQUE DE 18CAMINHÃO TANQUE DE 18 TONTON
  • 32. APLICAÇÃO DO CLORO EM ETA’SAPLICAÇÃO DO CLORO EM ETA’S TANQUES ESTACIONÁRIOS DE 50TANQUES ESTACIONÁRIOS DE 50 TONTON
  • 33. APLICAÇÃO DO CLORO EMAPLICAÇÃO DO CLORO EM ETA’SETA’S RETIRADA DE CLORO GASOSORETIRADA DE CLORO GASOSO
  • 34. APLICAÇÃO DO CLORO EMAPLICAÇÃO DO CLORO EM ETA’SETA’S RETIRADA DE CLORO GASOSORETIRADA DE CLORO GASOSO
  • 35. APLICAÇÃO DO CLORO EMAPLICAÇÃO DO CLORO EM ETA’SETA’S RETIRADA DE CLORO LÍQUIDORETIRADA DE CLORO LÍQUIDO
  • 36. APLICAÇÃO DO CLORO EMAPLICAÇÃO DO CLORO EM ETA’SETA’S RETIRADA DE CLORO LÍQUIDORETIRADA DE CLORO LÍQUIDO
  • 37. APLICAÇÃO DO CLORO EMAPLICAÇÃO DO CLORO EM ETA’SETA’S EVAPORADORES EEVAPORADORES E CLORADORESCLORADORES
  • 38. APLICAÇÃO DO CLORO EMAPLICAÇÃO DO CLORO EM ETA’SETA’S EVAPORADORES EEVAPORADORES E CLORADORESCLORADORES
  • 39. APLICAÇÃO DO CLORO EM ETA’SAPLICAÇÃO DO CLORO EM ETA’S PRÉ-CLORAÇÃO NA ETA RIOPRÉ-CLORAÇÃO NA ETA RIO GRANDEGRANDE
  • 40. Cloro Gasoso )(2)(2 aquosogás ClCl ⇔ [ ] T Clparcial aquoso e P Cl atmLmolH 48,818.2 6 )( )(2 .10.805,4)/( 2 − ==− ASPECTOS QUÍMICOSASPECTOS QUÍMICOS DO CLORO EM MEIODO CLORO EM MEIO AQUOSOAQUOSO
  • 41. Cloro Gasoso HOClClHOHCl aq ++⇔+ −+ 2)(2 [ ][ ] [ ] [ ] 35,3 )(2 10 .. − −+ == aquoso H Cl ClHOCLH K ASPECTOS QUÍMICOSASPECTOS QUÍMICOS DO CLORO EM MEIODO CLORO EM MEIO AQUOSOAQUOSO
  • 42. Hipoclorito de Sódio −+ ++⇔+ OHNaHOClOHNaOCl 2 Hipoclorito de Cálcio −+ ++⇔+ OHCaHOClOHOClCa 222)( 2 22 ASPECTOS QUÍMICOSASPECTOS QUÍMICOS DO CLORO EM MEIODO CLORO EM MEIO AQUOSOAQUOSO
  • 43. −+ +⇔ OClHHOCl K K T T pK 025,0 000.3 069,101 ++−= [ ][ ] [ ] 5,7 1 10 . − −+ == HOCl OClH K ASPECTOS QUÍMICOSASPECTOS QUÍMICOS DO CLORO EM MEIODO CLORO EM MEIO AQUOSOAQUOSO 0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 1,00 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 pH Fraçõesionizáveis HOCl OCl
  • 44.  Reações com a luz ultra-violetaReações com a luz ultra-violeta 2 222 OClHHOCl ++⇔ −+  Reações com compostos inorgânicosReações com compostos inorgânicos (Fe(Fe+2+2 , Mn, Mn+2+2 , S, S-2-2 , NO, NO22 -- ))  Reações com compostos orgânicosReações com compostos orgânicos  Reações com compostos fenólicosReações com compostos fenólicos  Reações com substâncias húmicasReações com substâncias húmicas CLORO E SUASCLORO E SUAS REAÇÕESREAÇÕES DEMANDA DE CLORODEMANDA DE CLORO
  • 45.  Reações com nitrogênio amoniacalReações com nitrogênio amoniacal ++ ++⇔+ HOHClNHHOClNH 224 OHNHClHOClClNH 222 +⇔+ OHNClHOClNHCl 232 +⇔+ OHClHNHOClNH 224 33532 +++⇔+ −++ OHClHNOHOClNH 234 464 +++⇔+ −+−+ CLORO E SUASCLORO E SUAS REAÇÕESREAÇÕES DEMANDA DE CLORODEMANDA DE CLORO
  • 46.  Cloro Residual LivreCloro Residual Livre [ ] [ ]− + OClHOCl  Cloro Residual CombinadoCloro Residual Combinado [ ] [ ] [ ]322 NClNHClClNH ++  Demanda de CloroDemanda de Cloro Cloro Aplicado - Cloro ResidualCloro Aplicado - Cloro Residual CLORO E SUAS REAÇÕESCLORO E SUAS REAÇÕES DEMANDA DE CLORODEMANDA DE CLORO
  • 47. CLORO E SUASCLORO E SUAS REAÇÕESREAÇÕES DEMANDA DE CLORODEMANDA DE CLORO
  • 48. −− →+ CleCl 222 OHCleHHOCl 2 2 +→++ −−+ OHCleHOCl 2 22 +→++ −−+− +−−+ +→++ 42 22 NHCleHClNH +−−+ +→++ 42 243 NHCleHNHCl 1 mol Cl2 = 1 mol HOCl = 1 mol OCL- = 1 mol NH2CL 1 mol NHCL2 = 2 moles Cl2 CONCENTRAÇÃO DECONCENTRAÇÃO DE AGENTES OXIDANTESAGENTES OXIDANTES
  • 49.  Lei de Chick (1908)Lei de Chick (1908) Nk dt dN .−=  Lei de Watson (1908)Lei de Watson (1908) NCk dt dN n d ..−= n d Ckk .=  Lei de Chick-Watson (1908)Lei de Chick-Watson (1908) tCk n d e N N .. 0 0 − =      Eficiência = C.t CINÉTICA DO PROCESSO DECINÉTICA DO PROCESSO DE DESINFECÇÃODESINFECÇÃO
  • 50. tCk n d e N N .. 0 0 − =      Eficiência = C.t  Concentração mínima de cloro residual livre após aConcentração mínima de cloro residual livre após a desinfecção: 0,5 mg/ldesinfecção: 0,5 mg/l  Concentração mínima de cloro residual livre na redeConcentração mínima de cloro residual livre na rede de distribuição: 0,2 mg/lde distribuição: 0,2 mg/l  Concentração máxima de cloro residual livre na redeConcentração máxima de cloro residual livre na rede de distribuição: 2,0 mg/lde distribuição: 2,0 mg/l Tempo de contato 30 minutos CINÉTICA DO PROCESSOCINÉTICA DO PROCESSO DE DESINFECÇÃODE DESINFECÇÃO
  • 51. FLUORETAÇÃOFLUORETAÇÃO Definição:O propósito do processo deDefinição:O propósito do processo de fluoretação é garantir uma concentraçãofluoretação é garantir uma concentração mínima e máxima de íon fluoreto em águas demínima e máxima de íon fluoreto em águas de abastecimento a fim de que seja possível aabastecimento a fim de que seja possível a manutenção da saúde dental da população.manutenção da saúde dental da população. Para cada $ 1,0 gasto em processos de fluoretação, são economizados potencialmente $ 80,0 em custos odontológicos (AWWA, 1999) BenefíciosBenefícios
  • 52. TRATAMENTO CONVENCIONAL DE ÁGUASTRATAMENTO CONVENCIONAL DE ÁGUAS DE ABASTECIMENTODE ABASTECIMENTO Manancial Coagulação Floculação Sedimentação FiltraçãoDesinfecçãoFluoretaçãoCorreção de pH Água Final Agenteoxidante CAP Coagulante Alcalinizante Agenteoxidante Polímero Polímero Agente oxidante Agenteoxidante Flúor Alcalinizante
  • 53. CONCENTRAÇÕES DECONCENTRAÇÕES DE FLUORETO RECOMENDÁVEIS EMFLUORETO RECOMENDÁVEIS EM ÁGUAS DE ABASTECIMENTOÁGUAS DE ABASTECIMENTO TEMPERATURA MÉDIA ANUAL DAS MÁXIMAS DIÁRIAS (°C) LIMITES RECOMENDADOS DE FLUORETO (mg/l) INFERIOR ÓTIMO SUPERIOR 10 - 12,1 0,9 1,2 1,7 12,2 - 14,6 0,8 1,1 1,5 14,7 - 17,7 0,8 1,0 1,3 17,8 - 21,4 0,7 0,9 1,2 21,5 - 26,3 0,7 0,8 1,0 26,4 - 32,5 0,6 0,7 0,8
  • 54. CONCENTRAÇÕES DE FLUORETOCONCENTRAÇÕES DE FLUORETO EM ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DOEM ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DO ESTADO DE SÃO PAULOESTADO DE SÃO PAULO Município Número do Poço F- (mg/L) Riolândia 6/03 8,20 Santa Albertina 13/14 4,40 Barretos 58/21 2,50 Coroados 91/11 5,00 Queiroz 158/07 4,40 Arealva 163/07 3,00 Presidente Prudente 177/82 11,60 Presidente Prudente 177/82 10,50 Presidente Prudente 177/82 13,30 Presidente Prudente 177/82 9,80 Leme 193/02 7,10 Teodoro Sampaio 200/06 9,20 Rio Claro 247/07 6,60 Cosmópolis 249/11 5,60 Jaguariúna 249/36 6,40 Anhembi 273/03 10,40 Conchas 274/05 8,57
  • 55. APLICAÇÃO DE FLUORETOAPLICAÇÃO DE FLUORETO EM ÁGUAS DEEM ÁGUAS DE ABASTECIMENTOABASTECIMENTO  Fluoreto de Sódio (NaF)Fluoreto de Sódio (NaF)  Fluoreto de Cálcio (CaFFluoreto de Cálcio (CaF22))  Fluossilicato de sódio (NaFluossilicato de sódio (Na22SiFSiF66))  Ácido Fluossilícico (HÁcido Fluossilícico (H22SiFSiF66))
  • 56. APLICAÇÃO DE FLUORETOAPLICAÇÃO DE FLUORETO EM ÁGUAS DEEM ÁGUAS DE ABASTECIMENTOABASTECIMENTO Compostos ⇒ Características ⇓ Fluossilicato de Sódio (Na2SiF6) Fluoreto de Sódio (NaF) Fluoreto de Cálcio (CaF2) Ácido Fluossilícico H2SiF6 Forma pó pó pó líquido Peso Molecular (g) 188,05 42,00 78,08 144,08 % Pureza (comercial) 98,5 90-98 85-98 22-30 % Fluoreto (composto 100% puro) 60,7 45,25 48,8 79,02 Densidade (Kg/m3) 881-1153 1041-1442 1618 1,25(Kg/L) Solubilidade a 25°C (g/100gH2O) 0,762 4,05 0,0016 infinita pH solução saturada 3,5 7,6 6,7 1,2 (sol. 1%)
  • 57.  Vazão: 1,0 mVazão: 1,0 m33 /s/s  Dosagem mínima de cloro: 0,8 mg/lDosagem mínima de cloro: 0,8 mg/l  Dosagem média de cloro: 1,5 mg/lDosagem média de cloro: 1,5 mg/l  Dosagem máxima de cloro: 2,5 mg/lDosagem máxima de cloro: 2,5 mg/l  Tempo de contato: 30 minutosTempo de contato: 30 minutos  Concentração de flúor na água bruta: 0,1Concentração de flúor na água bruta: 0,1 mg/lmg/l  Concentração de flúor na água final: 0,9 mg/lConcentração de flúor na água final: 0,9 mg/l  Profundidade da lâmina líquida=3,5 mProfundidade da lâmina líquida=3,5 m DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE DESINFECÇÃO ESISTEMAS DE DESINFECÇÃO E FLUORETAÇÃOFLUORETAÇÃO
  • 60.  Cálculo do volume do tanque de contatoCálculo do volume do tanque de contato DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE DESINFECÇÃO ESISTEMAS DE DESINFECÇÃO E FLUORETAÇÃOFLUORETAÇÃO Q Vol h =θ 33 800.1min/60.min30./0,1. mssmQV hol === θ
  • 61.  Definição da geometria do tanqueDefinição da geometria do tanque de contatode contato DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE DESINFECÇÃO ESISTEMAS DE DESINFECÇÃO E FLUORETAÇÃOFLUORETAÇÃO 2 3 515 5,3 800.1 m m m H V A ol S ≅== 22 515.3. mBLBAS === mH mL mB 5,3 0,40 0,13 = = =
  • 62.  Definição da geometria do tanqueDefinição da geometria do tanque de contatode contato DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE DESINFECÇÃO ESISTEMAS DE DESINFECÇÃO E FLUORETAÇÃOFLUORETAÇÃO 13,0 m 40,0 m 3,25 m 3,25 m
  • 63. LAY-OUT DE ETAsLAY-OUT DE ETAs ASSOCIAÇÃO FLOCULADORES EASSOCIAÇÃO FLOCULADORES E DECANTADORESDECANTADORES Canal de água coagulada CASA DE QUÍMICA F1 F2 F8 Canal de água filtrada
  • 64. LAY-OUT DE ETAsLAY-OUT DE ETAs ASSOCIAÇÃO FLOCULADORES EASSOCIAÇÃO FLOCULADORES E DECANTADORESDECANTADORES Canal de água coagulada CASA DE QUÍMICA F1F2 F5F6
  • 65. LAY-OUT DE ETAsLAY-OUT DE ETAs ASSOCIAÇÃO FLOCULADORES EASSOCIAÇÃO FLOCULADORES E DECANTADORESDECANTADORES Canaldeáguacoagulada CASA DE QUÍMICA F1F2 F5F6 Canal de água filtrada Canal de água filtrada
  • 66.  Cálculo do consumo diário de cloroCálculo do consumo diário de cloro DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE DESINFECÇÃO ESISTEMAS DE DESINFECÇÃO E FLUORETAÇÃOFLUORETAÇÃO tCQMassa ∆= .. diakg kgg mgdiam Massamínima /12,69 /000.1 /8,0./400.86 33 == diakgMassamédia /6,129= diakgMassamáxima /216=
  • 67.  Dimensionamento do sistema deDimensionamento do sistema de reservaçãoreservação DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE DESINFECÇÃO ESISTEMAS DE DESINFECÇÃO E FLUORETAÇÃOFLUORETAÇÃO kgdiasdiakgMassa 320.420./216 == Será admitido que o sistema de reservação tenha uma autonomia de 20 dias.
  • 68.  Opção 1 - Cloro gasosoOpção 1 - Cloro gasoso DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE DESINFECÇÃO ESISTEMAS DE DESINFECÇÃO E FLUORETAÇÃOFLUORETAÇÃO 05 Cilindros de 01 tonelada cada.  Opção 2 - Hipoclorito de sódioOpção 2 - Hipoclorito de sódio Concentração da solução: 12,0% em peso como Cl2 Massa específica da solução: 1.220 kg/m3
  • 69. DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE DESINFECÇÃO ESISTEMAS DE DESINFECÇÃO E FLUORETAÇÃOFLUORETAÇÃO  Opção 2 - Hipoclorito de sódioOpção 2 - Hipoclorito de sódio Concentração da solução: 12,0% em peso como Cl2 Massa específica da solução: 1.220 kg/m3 soluçãosolução produto M kg M M 320.4 12,0 == kgMsolução 000.36= 3 3 5,29 /220.1 000.36 m mkg kgM V solução solução olume === ρ
  • 70. DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE DESINFECÇÃO ESISTEMAS DE DESINFECÇÃO E FLUORETAÇÃOFLUORETAÇÃO  Opção 2 - Hipoclorito de sódioOpção 2 - Hipoclorito de sódio Concentração da solução: 12,0% em peso como Cl2 Massa específica da solução: 1.220 kg/m3 )(0,30 3 AdotadomVolume =
  • 71.  Dimensionamento do sistema deDimensionamento do sistema de fluoretaçãofluoretação DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE DESINFECÇÃO ESISTEMAS DE DESINFECÇÃO E FLUORETAÇÃOFLUORETAÇÃO ( ) tCCQMassa ABAF ∆−= .. diakg kgg mgdiam Massamínima /12,69 /000.1 /8,0./400.86 33 ==
  • 72.  Cálculo da massa de ácidoCálculo da massa de ácido fluossilícicofluossilícico DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE DESINFECÇÃO ESISTEMAS DE DESINFECÇÃO E FLUORETAÇÃOFLUORETAÇÃO Mol HMol H22SiFSiF66=144,1 g=144,1 g Massa de F por mol de HMassa de F por mol de H22SiFSiF66=114=114 diakgMassa /37,87 114 1,144.12,69 ==
  • 73.  Dimensionamento do sistema deDimensionamento do sistema de reservaçãoreservação DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE DESINFECÇÃO ESISTEMAS DE DESINFECÇÃO E FLUORETAÇÃOFLUORETAÇÃO Será admitido que o sistema de reservação tenha uma autonomia de 20 dias. kgdiasdiakgMassa 4,747.120./37,87 == Concentração da solução: 22,0% em peso como H2SiF6 Massa específica da solução: 1.260 kg/m3
  • 74.  Dimensionamento do sistema deDimensionamento do sistema de reservaçãoreservação DIMENSIONAMENTO DEDIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE DESINFECÇÃO ESISTEMAS DE DESINFECÇÃO E FLUORETAÇÃOFLUORETAÇÃO soluçãosolução produto M kg M M 4,747.1 22,0 == kgMsolução 74,942.7= 3 3 30,6 /260.1 74,942.7 m mkg kgM V solução solução olume === ρ )(0,7 3 AdotadomVolume =