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Recife, Janeiro de 2018 - Ano IV - nº 31
CH Notícias
Recife, Janeiro de 2018 - Ano IV - nº 31
CH Notícias
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O Verdadeiro Aperfeiçoamento
Lembre-se de que a vida é curta. Enquanto ela dura, esforce-se
para adquirir o que veio procurar nesse mundo: o verdadeiro
aperfeiçoamento.
Possa o seu ser espiritual daqui sair mais puro do que quando
aqui entrou!
Acautele-se das armadilhas da carne; reflita que a Terra é um
campo de batalha, onde a matéria e os sentidos abandonam a
alma num assalto perpétuo.
Lute com coragem contra as paixões vis; lute pelo espírito e pelo
coração, corrija seus defeitos, adoce seu caráter, fortifique sua
vontade.
Que seu pensamento se afaste das vulgaridades terrestres e esca-
pe para o céu luminoso!
Do Livro: Depois da Morte
Léon Denis
O Fascinante Sermão da Montanha - Parte II
Ana Paula Macedo
“O coração da Bíblia é o Evangelho, e o coração do
Evangelho é o Sermão do Monte”. (Severino Celestino, in
Sermão do Monte)
Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados!
Seguindo o estudo, vejamos o que nos diz Severino Celestino quanto a tradução mais próxima do que disse Jesus para a multidão
que esperava suas palavras ao pé da montanha:
“Avante os enlutados, porque eles serão consolados!”
Aqui, as palavras são precisas. O consolo era para aqueles que pranteavam seus entes queridos mortos pela lei e pela espada
Romana.
Mas essas palavras também calam fundo para àqueles “enlutados” de si mesmos, que se veem em processos opressivos/obses-
sivos, que trazem aflições e dores à alma.
Por óbvio que não há felicidade na dor, mas há ensinamento, e na transformação de sentimentos quando aprendemos com as
aflições.
Começamos então a desenvolver a resignação, que é a virtude de aceitar o que não pode ser mudado, de entender que existem
circunstâncias que estão além das nossas possibilidades de ação.
Com as aflições desenvolvemos a empatia, ao nos ensinar com a nossa dor, a melhor compreendermos as dores do outro.
Percebemos que novamente a humildade se faz necessária, para podermos aceitar os desígnios de Deus e reagir de forma a
avançar em busca da nossa evolução espiritual.
Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra!
Seguindo a ordem do estudo, trazemos a palavra balizada do autor do Sermão do Monte2
:
“Avante os humildes, porque eles herdarão a terra!”
Enquanto o primeiro ensinamento nos prepara para algo futuro: o Reino dos Céus; o segundo para uma ação futura: Serão con-
solados; o terceiro ensinamento nos dá a Terra ligando umbilicalmente a evolução humana à evolução planetária.
Inicialmente para o povo de Israel era necessário dizer que as profecias seriam cumpridas e que eles herdariam as terras de Judá,
mas se fazia necessário, ainda, o cultivo da humildade, da mansuetude.
A mensagem para a humanidade futura, nos é explicada pelo autor supracitado:
“O significado deste versículo reflete a herança da terra pela evolução espiritual conseguida através de reencarnações sucessivas,
ocorrendo a transferência daqueles que não assimilaram a sua mensagem ou os seus ensinamentos para outros planetas compa-
tíveis com seus graus evolutivos, Aqueles que assimilarem e viverem corretamente a mensagem de Jesus pela pratica do bem em
benefício do seu próximo terão, como colheita, a herança da terra”.
E percebemos, com essa terceira lição, que Jesus vai dando os códigos para a reestruturação do novo homem para uma Nova Era.
Dá como base a humildade, virtude que traz o remédio para as aflições, a resignação, que nos acalma, atuando na busca da man-
suetude... as expectativas em relação a nós mesmos e aos outros, diminuem, reduzindo, assim, a ansiedade.
Há, ainda, um outro enfoque quanto a que Terra Jesus teria se referido.
Sérgio Luis Lopes3
pontua que a terra seria o interior do ser humano, pois ao tranquilizar-se, se harmoniza e se equilibra, tornan-
do-se senhor de si mesmo, não se deixando envolver com atribulações e negativismos de qualquer ordem.
A nos exortar em buscar em busca da mansuetude, Jesus nos convida a apreciar o Caminho, a desacelerar os pensamentos e
sentimentos, termos mais consciência de quem somos e porque estamos aqui.
E assim entendemos melhor o que Chico Xavier disse:
“Viver todos vivem, mas viver com consciência é privilégios de poucos”.
E é com essa consciência, com a ansiedade substituída pela mansuetude, que devemos ser responsáveis pelo destino material
da terra, pois assim como temos dever de zelar pelo nosso corpo, templo do nosso espirito e instrumento necessário para as
nossas (re)encarnações, temos a obrigação de cuidar do planeta, nossa casa na grandiosidade do Universo, retirando dela apenas
o necessário, evitando os supérfluos, limpando o planeta, assim como gostamos de nos limpar e nos apresentar da melhor forma
e conservando-a para as gerações futuras, para as reencarnações futuras, pois sem sobra de dúvida, pedindo licença a Manoel
Philomeno de Miranda e Divaldo Franco, nada mais oportuno que lembrar que “ Somos herdeiros de nós mesmos”!
_______________________________________________________________________________________________________
2
Severino Celetino
3
in, O Código do Monte
ALBERTO SANTOS DUMONT, cognominado, aliás, com muita justiça, o pai da avia-
ção.
Este iluminado brasileiro nasceu aos 20 de julho de 1873 nos recôncavos azuis da
serra da Mantiqueira, em pequena localidade, município de Palmira em Minas Ge-
rais, localidade hoje conhecida pelo nome de Santos Dumont.
A glória de tornar uma realidade o milenar sonho de voar em aparelhos mais pe-
sados que o ar estava reservada para um brasileiro.
Reservada não é bem o termo a aplicar no caso, porque, muitos anos antes do
grandioso feito, “Reformador”, órgão oficial da Federação Espírita Brasileira, em seu
número de Agosto de 1883, publicava uma verdadeira profecia sobre esse invento e
na qual estava a afirmativa de que seu autor, por predestinação, seria um brasileiro.
Essa profecia foi feita pelo Espírito de Estêvão Montgolfier, mediunicamente rece-
bida em Silveiras, por Ernesto Castro, no dia 30 de Julho de 1876.
Já em tenra idade, na escola que frequentava, em Ribeirão Preto, em vez de pres-
tar atenção às aulas, absorvia-se em examinar, por meio das janelas, pensativo e atento, o voo das andorinhas que ao longe
cruzavam os céus.
Na idade em que os meninos expandem suas travessuras, despreocupados das coisas sérias, o franzino garoto já imaginava
e construía pequenos engenhos mecânicos, e sua curiosidade levava-o a reparar, desmontar e aperfeiçoar tudo quanto lhe caía
sob as vistas. As pequenas locomotivas da fazenda de seu pai, muitas vezes as dirigia com emoção e vivo prazer. Os papagaios, os
balões de São João e os planadores de palha trançada já então atraíam o menino Alberto, prenunciando a gloriosa missão que
lhe fora predestinada.
Em 1891, Alberto, então com 18 anos e emancipado, foi para a França completar os estudos e perseguir o seu sonho de voar.
Em 1897 fez seu primeiro vôo num balão alugado. Um ano depois, subia ao céu no balão Brasil, construído por ele.
Sábios do mundo inteiro proclamavam alto e bom som ser de todo impossível solucionar a equação do “mais pesado que o
ar”, e, portanto, que o homem pudesse empreender viagens pelo espaço como o faz pelo mar!
Alberto Santos Dumont não se deixava impressionar com as opiniões dos homens da ciência, porque as grandes vocações,
quando surgem na Terra, não se deixam influenciar pelas ciências rotineiras, transcendem o horizonte das coisas conhecidas.
Nos homens de gênio falam mais alto seus conhecimentos, frutos amadurecidos de estudos levados a efeito em existências
pretéritas e, depois, completadas no Espaço, sob a orientação de entidades superiores.
Santos Dumont era médium, e, por força dessa faculdade medianímica, ele recebia as orientações de seus mentores da Espiri-
tualidade e as executava prontamente, sem qualquer hesitação. Tanto assim que era conhecida a sua maneira brusca e habitual
de decidir as coisas.
- Hei-de vencer o problema do mais pesado que o ar - dizia ele -, porque a voz amiga e enérgica que ressoa dentro de mim não
se cansa de dizer que o dirigível não é a última etapa em aeronáutica.
Em 12 de novembro de 1906, na quarta tentativa, conseguiu realizar um vôo de 220 metros, pilotando o 14-bis, também co-
nhecido como Oiseau de Proie (francês para “ave de rapina”estabelecendo o primeiro recorde de distância e ganhando o Prêmio
Aeroclube.
Enquanto isso, os irmãos Wright mantinham segredo sobre sua invenção, apesar dos convites para que fossem demonstrá-la
na Europa.
O primeiro voo público documentado dos irmãos Wright ocorreu pela primeira vez, em 21 de setembro de 1908, em Anvours
(França). Porém, isso ocorreu dois anos após Santos Dumont já ter con-
quistado os primeiros recordes aeronáuticos oficiais.
Logo após haver demonstrado a possibilidade da navegação aérea,
Santos Dumont, num belo gesto de desprendimento e de superiorida-
de espiritual, abriu mão de todos os direitos sobre os privilégios de sua
invenção.
E assim procedeu por ser um Espírito superior que trabalhou para o
progresso da Humanidade, sem visar a qualquer benefício de ordem pes-
soal.
Cansado e com a saúde abalada, Santos Dumont realizou seu último
vôo em 18 de setembro de 1909. Depois fechou sua oficina e em 1910
retirou-se do convívio social.
Em agosto de 1914, a França foi invadida pelas tropas alemãs. Era o
inicio da primeira guerra mundial. Aeroplanos começaram a ser usados
na guerra e Santos Dumont amargurou-se ao ver sua invenção ser usada com finalidades bélicas.
Passou a se dedicar ao estudo da astronomia, residindo em Trouville, perto do mar. Em 1915, com a piora na sua saúde, decidiu
retornar ao Brasil.
Já sofrendo com a depressão, encontrou refúgio em Petrópolis, onde projetou e construiu seu chalé “A Encantada”: uma casa
com diversas criações próprias, como um chuveiro de água quente e uma escada onde só se pode pisar primeirocom o pé direito.
Permaneceu lá até 1922, quando visitou os amigos na França. Passou a se dividir entre Paris, São Paulo, Rio de Janeiro, Petrópolis
e Fazenda Cabangu, MG.
Em 1928 veio ao Brasil no navio Cap Arcona. A cidade do Rio de Janeiro tinha se prepa-
rado para recebê-lo festivamente. Mas o hidroavião que ia fazer a recepção, sobrevoando
o navio onde estava, da empresa Condor Syndikat, e que foi e que fora batizado com seu
nome, sofreu um acidente, sem sobreviventes. Abatido, Santos Dumont retornou a Paris.
Santos Dumont jamais se envaideceu com o êxito sem par que alcançou.
Em 1931, esteve internado em casas de saúde em Biarritz, e em Ortez no sul da França.
Antônio Prado Júnior, ex-prefeito do Rio de Janeiro, encontrou Santos Dumont doente
na França, o que o levou a entrar em contato com a família e a pedir ao sobrinho Jorge
Dumont Villares que fosse buscar o tio. De volta ao Brasil, passam por Araxá, em Minas
Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e finalmente no Guarujá, onde se instalou no Hotel La
Plage, em maio de 1932.
Em 1932, explodiu a Revolução Constitucionalista, quando o Estado de São Paulo
se levantou contra o governo de Getúlio Vargas. Isso incomodava a Santos Dumont,
que lançou apelos para que não houvesse uma guerra civil. Mas aviões atacaram o
campo de Marte, em São Paulo, no dia 23 de julho. Possivelmente esse fato pode ter
piorado a angústia de Santos Dumont, que nesse dia, aproveitando-se da ausência
de seu sobrinho, suicidou-se, aos 59 anos de idade, sem descendentes.
Alberto Santos Dumont foi talvez um desses Espíritos que, no passado, ambicionaram ascender aos ares, procurando vencer
a gravidade, esperançoso de melhor sorte que a de Ícaro. Retornou ao campo das experimentações terrenas, para realizar impor-
tante tarefa, que reclamava extraordinária força de vontade e indomável coragem, a fim de enfrentar sem desânimo e resolver,
em definitivo, o problema até então reputado insolúvel, qual o do mais pesado que o ar. E talvez ainda hoje haja quem se não
tenha capacitado suficientemente de que a solução desse problema aviatório visava, antes e acima de tudo, a um mais amplo
laço de solidariedade e compreensão entre os homens que povoam as diferentes partes do nosso Planeta.
A MULHER DO FLUXO DE SANGUE
“E uma mulher, que tinha um fluxo de sangue havia doze anos, e gastara com os médicos todo o seu sustento, e por nenhum
pudera ser curada.
Chegando por detrás dele, tocou a orla da sua veste, e o fluxo do seu sangue logo estancou.
E disse Jesus: Quem é que me tocou? E negando todos, disseram Pedro e os que estavam com ele: Mestre, a multidão te aperta
e oprime, e dizes: Quem é que me tocou?
E disse Jesus: Alguém me tocou, porque bem percebi que de mim saiu poder.
Então a mulher, vendo que não podia ocultar-se, aproximou-se tremendo, e prostrando-se ante ele, declarou-lhe diante de todo
o povo a causa por que havia tocado nele, e como logo sarara.
E ele lhe disse: Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou; vai em paz. ” (Lucas 8:43-48)
	 Passagem exuberante de fé e coragem, vemos na mulher com fluxo hemorrágico a síntese do que precisamos ser. A
medicina nos seus primórdios, mesclada entre o fantástico e os rudimentos do pensamento científico, engatinhava na sua nobre
missão.
	 A mulher havia 12 anos que não estava curada e já tinha passado por vários médicos que lhe atestara o incurável. Trazia
consigo o estigma, como os leprosos, da margem social. Era impura pela lei judaica, não podia frequentar locais públicos ou tocar
objetos. Vivia em solidão. Ouviu falar do Mestre e seu desejo superou a sua insanidade, o tocou. Recebeu a Energia Vital, o poder
do amor que transcendeu Suas vestes e a curou.
	 Sempre que me detenho nessa passagem do Cristo me emociono. Faço um feliz paralelo com nossas vidas. Esse fluxo
hemorrágico que se mostra constante e vergonhoso é nossa infidelidade para com os preceitos evangélicos. A procura pelos
médicos, são nossas viagens aos diferentes tipos de fé, tentando acertar uma que satisfaça nossas vaidades, sem sucesso. Até
que ouvimos falar da verdadeira fé, do verdadeiro caminho. Acendemos essa esperança e procuramos o Cristo na multidão. Na
multidão de nós mesmos, na multidão de nossos pecados, na esperança que nosso fluxo impuro cesse. Quando nos mostramos
sinceros, procuramos Jesus por trás, tão envergonhado que não nos sentimos dignos de dirigir-Lhes a palavra e ajoelhados, reco-
nhecendo nossa inferioridade, tocamos Suas roupas.
	 Mas a infinita Misericórdia nos presenteia com o caminho para nossa cura, tira nossa venda dos olhos e nos mostra que a
fé é nosso poderoso remédio, ela que é a verdadeira cura de nossas mazelas, ela é o fluxo que cessa e o ânimo que nos sustenta.
	 Caros leitores, que a fé nos cure de nossos fluxos impuros e vergonhosos através de nossa humilde súplica ao Cristo.
Saúde e Paz.
Guttemberg A. C. Cruz
Um sopro de progresso
E o progresso se fez!
Em busca de resgatar valores, o homem aposta no progresso limpo,
consciente e amoroso para equilibrar as asas do bem viver.
E então o vento se fez energia!
Energia limpa!
Abriu-nos as asas. Intelecto e Moral agora querendo equilíbrio para
aumentar a velocidade e chegar ao infinito.
Vem vento!
Vem forte e nos mostra a energia da mãe natureza!
Traz LUZ, traz SOM, traz CARINHO e ACONCHEGO.
Chega de mansinho, mas chega! Chega e “alumia” as casas que ou-
trora esgotavam recursos findos para findar a escuridão da noite com
seus candeeiros.
Leva-nos as fontes das chuvas, lava-nos a alma.
Ajuda-nos a construir um futuro, um infinito livre do egoísmo e do
orgulho, maiores obstáculos ao progresso (Livro dos Espíritos questão
785).
Derruba-os! És forte!
Vem vento e faz-nos igual a tu!
O LAR DAS VOVOZINHAS
Guttemberg A. C. Cruz
Doar no sentido pleno da palavra. Voluntariar-se.
Segundo definição das Nações Unidas, “voluntário é o jovem ou o adulto que, devido a seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica
parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de atividades, organizadas ou não, de bem-estar social, ou outros campos...”
A nossa querida Casa dos Humildes é um campo vasto para praticarmos o voluntariado, essa seara onde se cultiva o amor, a solidariedade e
o compromisso. Dentre as várias opções de trabalho vamos destacar o Lar das vovozinhas, como é carinhosamente conhecido.
No lar abrigamos em torno de 26 idosas, oriundas das várias situações de risco, deixadas pelos familiares, sem condições de moradia, solitá-
rias ou por ordem judicial. Nesse ambiente se cultiva, de maneira responsável os cuidados necessários.
A palavra na hora certa, o aperto de mão carinhoso o abraço e a conversa consoladora. Essa doação é revertida em sorrisos e agradecimentos.
As horas da visita são esperadas com ansiedade, mesmos para aquelas onde o entendimento já não se mostra tão presente.
O lar é carente de nossa atenção, da nossa tão esperada presença, dos nossos mais caros recursos. O apelo é para o compromisso, é para o
amor. O convite é para experenciar esse aspecto tão importante adormecido em nosso ser, a doação. A espera é pelo compromisso da caridade,
nos seus aspectos mais singelos.
O lar é um convite para o benefício de outrem, mas é para o nosso, em que ele é revertido. Cultivemos o amor.
Nosso lar é aberto para visitação todos os dias de 14 as 17 horas e as doações, essas são em tempo integral, principalmente as do amor.
“Agem com leviandade e imprudência os que desejam transformar as suas opiniões em novas leis da Ciência Espírita.”
“[...] Quem, e com que autoridade moral e espiritual, está em condições de julgar o valor dos outros, e quem dispõe de autori-
dade espiritual para escolher os que vão fazer o julgamento”?
J. Herculano Pires
MEDIUNIDADE (Vida e Comunicação)
“Tudo tem seu apogeu e seu declínio... É natural que seja assim, todavia, quando tudo parece convergir para o que supomos o
nada, eis que a vida ressurge, triunfante e bela!... Novas folhas, novas flores, na infinita benção do recomeço!”
Chico Xavier
Mediunidade [médium + i + dade]
1. Aptidão para ser médium. 2 - Qualidade da pessoa que, segundo o espiritismo,
tem capacidade para se comunicar com os espíritos, com pessoas mortas. 3 - Par-
ticularidade ou dom de médium.
Médium [do inglês medium; do latim medius.a.um]
1) Pessoa que pode (na opinião de alguns) servir de intermediária entre os vi-
vos e os espíritos. 2) Pessoa que, segundo o espiritismo, tem a capacidade de
se comunicar com os espíritos, com pessoas que estão mortas. 3) Pessoa que,
supostamente, possui dons ou capacidades para perceber ações, situações ou
coisas sobrenaturais.
Psicografia [psic(o) + grafia]
1) Caracterização descritiva dos fenômenos psíquicos. 2) Caracterização psicoló-
gica de um ser. 3) Espiritismo. Ação ou efeito de escrever mensagens ditadas e
descritas por um espírito desencarnado e com a ajuda de um médium.
Plenitude [do latim plenitudinis]
1) Condição daquilo que está completo, inteiro, sem espaço. 2 ) Completude;
estado do que se apresenta total ou integralmente. 3) Em plenitude. No grau
máximo de: expressava sua fé em plenitude.
Cura
1) Ato ou efeito de curar. 2) Curativo; remédio. 3) Período em que se segue um
regímen ou tratamento contra uma doença. 4) Recuperação ou recobramento da
saúde. 5) Tratamento, remédio: cura termal.
BEM SOFRER: FÓRMULA MÁGICA?
“Será que ao se tornar espírita aprende-se a bem sofrer, a não reclamar, a aceitar as provas que a Divina Providência coloca no caminho?” Talvez essa dúvida
já possa ter passado pela cabeça de algum iniciante no estudo da doutrina espírita, a resposta desse questionamento é simples e direta: não, não existe fórmula
mágica que apazigue as imperfeições.
Ao se estudar o Evangelho Segundo o Espiritismo encontra-se a seguinte passagem: “(...) Para nos melhorarmos, outorgou-nos Deus, precisamente, o de que
necessitamos e nos basta: a voz da consciência e as tendências instintivas. Priva-nos do que nos seria prejudicial. (ESE - Capítulo V – Bem aventurados os aflitos).
” O que o espiritismo traz é o conhecimento de que na qualidade de espíritos imortais, toda a humanidade está em processo de evolução, cada qual em seu pa-
tamar evolutivo, enfrentando as situações necessárias a seu aperfeiçoamento moral, sendo responsável por suas atitudes frente a tais situações, é o exercício do
livre arbítrio. Contudo, mesmo se tendo esse conhecimento, nem sempre se é capaz de encarar com tranquilidade as provas, que muitas vezes, por consequência
de atos passados (sejam da existência atual, sejam de existências anteriores) vem acompanhadas de sofrimento, de dor e de falta de resignação, afinal está-se
em busca da evolução, não se tendo chegado nela ainda.
Portanto irmãos, como a natureza não dá saltos quânticos, só se aprende a enfrentar um desafio de maneira proveitosa através de muito esforço sobre si mes-
mo, sobre as más tendências que cada um ainda carrega em seu ser integral, através de muito estudo, de muito trabalho na trilha da benevolência para consigo
e com o próximo, e pelo emprego prático da máxima do Cristo: “Orai e vigiai”.
O Vento (Histórias de Chico Xavier)
Certa vez, uma senhora foi até Uberaba e lá, diante do Chico, começou a se queixar de que não conseguia nada do que precisava, mesmo
trabalhando na Doutrina e orando dia e noite.
Ao ouvir suas queixas, Chico lhe disse:
- Quando a gente tem fé, quando confia, eles ajudam, minha filha!
Uma vez, em Pedro Leopoldo, eu ensinava catecismo às crianças, mas, um dia, me proibiram.
Eu ensinava catecismo para quarenta crianças… e fui proibido porque me tornara espírita. Fiquei em casa.
Mas as crianças queriam o tio Chico…
Então as famílias levaram as crianças lá em casa.
E eu fiquei com muita pena, porque na igreja elas tinham lanche. Já eram duas horas e eu só tinha água e uns pedacinhos de pão em casa.
Eram quarenta crianças… Como eu iria alimentar aquelas crianças?
Eu fiz uma prece e pedi a Deus que me ajudasse, porque elas não podiam ficar sem comer.
Como é que eu iria fazer?
Estávamos embaixo de uma árvore
E, então, um vento muito estranho começou a balançar as folhas da árvore.
O vento uivava entre os galhos daquela árvore.
Uma vizinha saiu e perguntou
— Chico, que é isso? Que barulho é esse?
— O vento…
— O vento?!… E essas crianças aí?
— Catecismo!…
— Você não deu nada para elas comerem?
— Não tenho!…
— Oh, Chico! Eu tenho, aqui, bolo e pão.
E a outra vizinha do lado também apareceu e perguntou:
— O que foi isso, Chico? Que vento foi esse?
— O vento…
— E essas crianças aí?
— O catecismo…
E assim, doze famílias se reuniram e passaram a oferecer o alimento, o lanche daquelas crianças, por causa do vento.
Autor: José Antônio V. de Paula - do livro Um Minuto com Chico Xavier.
Bibliografia do Pentateuco
05 livros fundamentais na Doutrina Espírita
Por Allan Kardec
https://educacao.uol.com.br/biografias/alberto-santos-dumont.htm
http://www.cabangu.com.br/pai_da_aviacao/11-encantada/pg11.htm
Fonte: Grandes vultos da humanidade e o espiritismo
https://dicionariodoaurelio.com/
https://www.dicio.com.br
Bruno Tavares Expositor Espírita
www.blogdobrunotavares.wordpress.com
Associação Espírita Casa dos Humildes
www.casadoshumildes.com
PLENITUDE
A obra Plenitude, psicografada por Divaldo Franco, é o volume 3 da série psico-
lógica escrita pela autora espiritual Joanna De Ângelis. Essa obra é um estudo
aprofundado em torno do sofrimento. Não o sofrimento sob uma ótica pes-
simista e sofredora, o foco aqui é a transformação libertadora decorrente de
um convite ao autodescobrimento, a vivência evangélica, e ao comportamento
lúcido, advindo do estudo e da ação iluminativa na trilha da caridade fraternal.
“A dor e o sofrimento em geral são estágios primitivos do processo de
desenvolvimento (...) O sofrimento é via de redenção espiritual, em face
do incompleto desenvolvimento moral do indivíduo. (...) É roteiro desti-
tuído de qualquer ação punitiva, educando ou reeducando. (...)
O sofrimento tem vigência transitória, pode ser efeito do desequilíbrio
de energia que, direcionada para o bem e para o amor, deixa de desarti-
cular-se, facultando aos seres a iluminação, a plenitude, portanto, a saú-
de integral que a todos no mundo está reservada pelo Pai Criador. (...)
O exercício do amor, (...) favorece a cessação do sofrimento. É o antidoto
mais poderoso para quaisquer fenômenos degenerativos. Ele possui os
ingredientes que diluem o mal e favorecem o surgimento do bem oculto.
(...)
Onde viceja o progresso, o amor se manifesta. (...) A vida é impossível
sem amor.”
Joanna De Ângelis
Boa leitura! Que ela favoreça nosso esclarecimento e nos estimule a amar ver-
dadeiramente, progredindo em paz rumo a plenitude e a saúde integral.
CONTATO
Rua Henrique Machado, nº 110
Casa Forte - Recife/PE
(81) 3268-3954
casadoshumildes.com
blogchnoticias.blogspot.com.br
chnoticias@yahoo.com.br
chnoticias2015@gmail.com
EXPEDIENTE
CH Notícias
Nº 31 – Circulação mensal
Distribuição on-line
Recife-PE, 15/Janeiro/2018
Presidente: Albonize de França.
Vice-Presidente: Rosa Carneiro.
Deptº de Divulgação Doutrinária: Bruno Tavares.
Deptº de Mediúnico: Amaro Carvalho.
Edição: Bruno Tavares, Elisângela Gusmão, Gut-
temberg Cruz, Juana Feitosa, Mônica Porto e Pa-
trícia Casé.
Projeto Gráfico: Ingrid Cavalcanti.
E mais um ano se inicia!
Novos sonhos a sonhar, novas sementes a plantar.
Mês de Janeiro é Férias e para nossas sementes do amanhã que tão linda-
mente frequentam nossa querida Casa dos Humildes, enchemos o rosto de sor-
risos e os recebemos com muito carinho.
Tia Dani, Tia marcinha, Tio Lúcio, Tia Tereza, Tio André....todos nós!
O caminho para a construção de uma humanidade mais amorosa e menos
egoísta começa pela educação do espírito!
Na fase em que o corpo se apresenta como criança, o espírito está mais re-
ceptivo a novos aprendizados e pode transformar-se em solo fértil para assimi-
lar os ensinamentos do bem e a prática do amor.
Precisamos apresentar um modelo como Jesus para nossas crianças e jovens!
Eles precisam de referência e guia para o caminho do bem.
A evangelização proporciona o aprendizado e vivência do evangelho de Jesus
e o conhecimento da doutrina espírita, tão necessário para enfrentar os con-
flitos da atualidade. Aprendizado que fica mais atrativo se for vivido de forma
leve, utilizando-se de recursos como brincadeiras e expressões de arte, desenvolvendo projetos, participando de atividades
práticas e colaborativas.
“Evangelizar é aprender o amor junto às crianças numa linda caminhada.”
Tia Marcia
“Acredito que a evangelização infantil é importante para ajudar a despertar a cons-
ciência da criança para a verdadeira razão da existência humana. A criança aprende
que as coisas materiais não são as mais valiosas e que devemos seguir os exemplos
do nosso Mestre Jesus, amando e respeitando nosso semelhante. Os conhecimentos
adquiridos na evangelização interferem positivamente nas escolhas futuras para que
sigam sempre no caminho do bem.” - Tia Dani
Segunda-feira 19 h 45 min
Sala 1 – Curso de Passe
Sala 2 – Curso Trabalhadores: ESTEM
Sala 3 – Iniciantes Curso de Mediunidade
Terça-feira
(a cada 15 dias)
19 h 45 min
EADE – Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita
ESDE – Estudo Sistemático da Doutrina Espírita
Quarta-feira 19 h 45 min
Sala 1 – Iniciantes Básico do Espiritismo
Sala 2 – Curso Trabalhadores: Doutrinação
Sala 3 – Iniciantes Curso de Doutrinação
Segunda-feira 19 h 45 min Reunião de Consulta espiritual.
Terça-feira 20 h Reunião Pública de Estudo de “O Livro dos Espíritos”.
Terça-feira 20 h Reunião de Vibrações Espirituais.
Quarta-feira 19 h 45 min Reunião Pública de Desobsessão.
Quinta-feira (apenas a 1ª do mês) 19 h 45 min Desobsessão dos Trabalhadores da Casa.
Sexta-feira
19 h 30
Reunião Pública de Estudos Espíritas:
1ª Sexta do mês: André Luiz > Estudando também Chico Xavier;
2ª Sexta: Emmanuel > Estudando também Amélia Rodrigues;
3ª sexta: Joanna de Ângelis > Estudando também Divaldo Franco;
4ª sexta: Bezerra de Menezes > Estudando também Herculano Pires.
Domingo 16 h Evangelização Infantil e Reunião da Juventude Espírita.
Domingo 16 h Reunião Pública de Estudo de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.
ATIVIDADES REQUISITOS DIA/HORA
Campanha do Quilo Boa vontade e tolerância. 1º e 3º Domingo de cada mês – 8 h.
Evangelização Infanto-Juvenil
Habilidades na área de educação e de ativi-
dades lúdicas. Boa interação com crianças
e jovens.
Domingo – 16 h.
Passes e vibração Ter feito o curso de passes.
Segundas antes das reuniões
públicas;
Terças, Quartas e Sextas após as reuniões;
Domingos antes e depois das reuniões.
Recepção e atendimento fraterno
Ter feito o curso de passes e ser doutrina-
dor.
Segunda e Quarta – 19 h;
Domingo – 16 h.
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  • 1. Recife, Janeiro de 2018 - Ano IV - nº 31 CH Notícias Recife, Janeiro de 2018 - Ano IV - nº 31 CH Notícias Leia todas as edições do CH Notícias no Blog: blogchnoticias.blogspot.com.br O Verdadeiro Aperfeiçoamento Lembre-se de que a vida é curta. Enquanto ela dura, esforce-se para adquirir o que veio procurar nesse mundo: o verdadeiro aperfeiçoamento. Possa o seu ser espiritual daqui sair mais puro do que quando aqui entrou! Acautele-se das armadilhas da carne; reflita que a Terra é um campo de batalha, onde a matéria e os sentidos abandonam a alma num assalto perpétuo. Lute com coragem contra as paixões vis; lute pelo espírito e pelo coração, corrija seus defeitos, adoce seu caráter, fortifique sua vontade. Que seu pensamento se afaste das vulgaridades terrestres e esca- pe para o céu luminoso! Do Livro: Depois da Morte Léon Denis
  • 2. O Fascinante Sermão da Montanha - Parte II Ana Paula Macedo “O coração da Bíblia é o Evangelho, e o coração do Evangelho é o Sermão do Monte”. (Severino Celestino, in Sermão do Monte) Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados! Seguindo o estudo, vejamos o que nos diz Severino Celestino quanto a tradução mais próxima do que disse Jesus para a multidão que esperava suas palavras ao pé da montanha: “Avante os enlutados, porque eles serão consolados!” Aqui, as palavras são precisas. O consolo era para aqueles que pranteavam seus entes queridos mortos pela lei e pela espada Romana. Mas essas palavras também calam fundo para àqueles “enlutados” de si mesmos, que se veem em processos opressivos/obses- sivos, que trazem aflições e dores à alma. Por óbvio que não há felicidade na dor, mas há ensinamento, e na transformação de sentimentos quando aprendemos com as aflições. Começamos então a desenvolver a resignação, que é a virtude de aceitar o que não pode ser mudado, de entender que existem circunstâncias que estão além das nossas possibilidades de ação. Com as aflições desenvolvemos a empatia, ao nos ensinar com a nossa dor, a melhor compreendermos as dores do outro. Percebemos que novamente a humildade se faz necessária, para podermos aceitar os desígnios de Deus e reagir de forma a avançar em busca da nossa evolução espiritual. Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra! Seguindo a ordem do estudo, trazemos a palavra balizada do autor do Sermão do Monte2 : “Avante os humildes, porque eles herdarão a terra!” Enquanto o primeiro ensinamento nos prepara para algo futuro: o Reino dos Céus; o segundo para uma ação futura: Serão con- solados; o terceiro ensinamento nos dá a Terra ligando umbilicalmente a evolução humana à evolução planetária. Inicialmente para o povo de Israel era necessário dizer que as profecias seriam cumpridas e que eles herdariam as terras de Judá, mas se fazia necessário, ainda, o cultivo da humildade, da mansuetude. A mensagem para a humanidade futura, nos é explicada pelo autor supracitado: “O significado deste versículo reflete a herança da terra pela evolução espiritual conseguida através de reencarnações sucessivas, ocorrendo a transferência daqueles que não assimilaram a sua mensagem ou os seus ensinamentos para outros planetas compa- tíveis com seus graus evolutivos, Aqueles que assimilarem e viverem corretamente a mensagem de Jesus pela pratica do bem em benefício do seu próximo terão, como colheita, a herança da terra”. E percebemos, com essa terceira lição, que Jesus vai dando os códigos para a reestruturação do novo homem para uma Nova Era. Dá como base a humildade, virtude que traz o remédio para as aflições, a resignação, que nos acalma, atuando na busca da man- suetude... as expectativas em relação a nós mesmos e aos outros, diminuem, reduzindo, assim, a ansiedade. Há, ainda, um outro enfoque quanto a que Terra Jesus teria se referido. Sérgio Luis Lopes3 pontua que a terra seria o interior do ser humano, pois ao tranquilizar-se, se harmoniza e se equilibra, tornan- do-se senhor de si mesmo, não se deixando envolver com atribulações e negativismos de qualquer ordem. A nos exortar em buscar em busca da mansuetude, Jesus nos convida a apreciar o Caminho, a desacelerar os pensamentos e sentimentos, termos mais consciência de quem somos e porque estamos aqui. E assim entendemos melhor o que Chico Xavier disse: “Viver todos vivem, mas viver com consciência é privilégios de poucos”. E é com essa consciência, com a ansiedade substituída pela mansuetude, que devemos ser responsáveis pelo destino material da terra, pois assim como temos dever de zelar pelo nosso corpo, templo do nosso espirito e instrumento necessário para as nossas (re)encarnações, temos a obrigação de cuidar do planeta, nossa casa na grandiosidade do Universo, retirando dela apenas o necessário, evitando os supérfluos, limpando o planeta, assim como gostamos de nos limpar e nos apresentar da melhor forma e conservando-a para as gerações futuras, para as reencarnações futuras, pois sem sobra de dúvida, pedindo licença a Manoel Philomeno de Miranda e Divaldo Franco, nada mais oportuno que lembrar que “ Somos herdeiros de nós mesmos”! _______________________________________________________________________________________________________ 2 Severino Celetino 3 in, O Código do Monte
  • 3. ALBERTO SANTOS DUMONT, cognominado, aliás, com muita justiça, o pai da avia- ção. Este iluminado brasileiro nasceu aos 20 de julho de 1873 nos recôncavos azuis da serra da Mantiqueira, em pequena localidade, município de Palmira em Minas Ge- rais, localidade hoje conhecida pelo nome de Santos Dumont. A glória de tornar uma realidade o milenar sonho de voar em aparelhos mais pe- sados que o ar estava reservada para um brasileiro. Reservada não é bem o termo a aplicar no caso, porque, muitos anos antes do grandioso feito, “Reformador”, órgão oficial da Federação Espírita Brasileira, em seu número de Agosto de 1883, publicava uma verdadeira profecia sobre esse invento e na qual estava a afirmativa de que seu autor, por predestinação, seria um brasileiro. Essa profecia foi feita pelo Espírito de Estêvão Montgolfier, mediunicamente rece- bida em Silveiras, por Ernesto Castro, no dia 30 de Julho de 1876. Já em tenra idade, na escola que frequentava, em Ribeirão Preto, em vez de pres- tar atenção às aulas, absorvia-se em examinar, por meio das janelas, pensativo e atento, o voo das andorinhas que ao longe cruzavam os céus. Na idade em que os meninos expandem suas travessuras, despreocupados das coisas sérias, o franzino garoto já imaginava e construía pequenos engenhos mecânicos, e sua curiosidade levava-o a reparar, desmontar e aperfeiçoar tudo quanto lhe caía sob as vistas. As pequenas locomotivas da fazenda de seu pai, muitas vezes as dirigia com emoção e vivo prazer. Os papagaios, os balões de São João e os planadores de palha trançada já então atraíam o menino Alberto, prenunciando a gloriosa missão que lhe fora predestinada. Em 1891, Alberto, então com 18 anos e emancipado, foi para a França completar os estudos e perseguir o seu sonho de voar. Em 1897 fez seu primeiro vôo num balão alugado. Um ano depois, subia ao céu no balão Brasil, construído por ele. Sábios do mundo inteiro proclamavam alto e bom som ser de todo impossível solucionar a equação do “mais pesado que o ar”, e, portanto, que o homem pudesse empreender viagens pelo espaço como o faz pelo mar! Alberto Santos Dumont não se deixava impressionar com as opiniões dos homens da ciência, porque as grandes vocações, quando surgem na Terra, não se deixam influenciar pelas ciências rotineiras, transcendem o horizonte das coisas conhecidas. Nos homens de gênio falam mais alto seus conhecimentos, frutos amadurecidos de estudos levados a efeito em existências pretéritas e, depois, completadas no Espaço, sob a orientação de entidades superiores. Santos Dumont era médium, e, por força dessa faculdade medianímica, ele recebia as orientações de seus mentores da Espiri- tualidade e as executava prontamente, sem qualquer hesitação. Tanto assim que era conhecida a sua maneira brusca e habitual de decidir as coisas. - Hei-de vencer o problema do mais pesado que o ar - dizia ele -, porque a voz amiga e enérgica que ressoa dentro de mim não se cansa de dizer que o dirigível não é a última etapa em aeronáutica. Em 12 de novembro de 1906, na quarta tentativa, conseguiu realizar um vôo de 220 metros, pilotando o 14-bis, também co- nhecido como Oiseau de Proie (francês para “ave de rapina”estabelecendo o primeiro recorde de distância e ganhando o Prêmio Aeroclube. Enquanto isso, os irmãos Wright mantinham segredo sobre sua invenção, apesar dos convites para que fossem demonstrá-la na Europa. O primeiro voo público documentado dos irmãos Wright ocorreu pela primeira vez, em 21 de setembro de 1908, em Anvours (França). Porém, isso ocorreu dois anos após Santos Dumont já ter con- quistado os primeiros recordes aeronáuticos oficiais. Logo após haver demonstrado a possibilidade da navegação aérea, Santos Dumont, num belo gesto de desprendimento e de superiorida- de espiritual, abriu mão de todos os direitos sobre os privilégios de sua invenção. E assim procedeu por ser um Espírito superior que trabalhou para o progresso da Humanidade, sem visar a qualquer benefício de ordem pes- soal. Cansado e com a saúde abalada, Santos Dumont realizou seu último vôo em 18 de setembro de 1909. Depois fechou sua oficina e em 1910 retirou-se do convívio social. Em agosto de 1914, a França foi invadida pelas tropas alemãs. Era o inicio da primeira guerra mundial. Aeroplanos começaram a ser usados na guerra e Santos Dumont amargurou-se ao ver sua invenção ser usada com finalidades bélicas. Passou a se dedicar ao estudo da astronomia, residindo em Trouville, perto do mar. Em 1915, com a piora na sua saúde, decidiu retornar ao Brasil. Já sofrendo com a depressão, encontrou refúgio em Petrópolis, onde projetou e construiu seu chalé “A Encantada”: uma casa com diversas criações próprias, como um chuveiro de água quente e uma escada onde só se pode pisar primeirocom o pé direito. Permaneceu lá até 1922, quando visitou os amigos na França. Passou a se dividir entre Paris, São Paulo, Rio de Janeiro, Petrópolis
  • 4. e Fazenda Cabangu, MG. Em 1928 veio ao Brasil no navio Cap Arcona. A cidade do Rio de Janeiro tinha se prepa- rado para recebê-lo festivamente. Mas o hidroavião que ia fazer a recepção, sobrevoando o navio onde estava, da empresa Condor Syndikat, e que foi e que fora batizado com seu nome, sofreu um acidente, sem sobreviventes. Abatido, Santos Dumont retornou a Paris. Santos Dumont jamais se envaideceu com o êxito sem par que alcançou. Em 1931, esteve internado em casas de saúde em Biarritz, e em Ortez no sul da França. Antônio Prado Júnior, ex-prefeito do Rio de Janeiro, encontrou Santos Dumont doente na França, o que o levou a entrar em contato com a família e a pedir ao sobrinho Jorge Dumont Villares que fosse buscar o tio. De volta ao Brasil, passam por Araxá, em Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e finalmente no Guarujá, onde se instalou no Hotel La Plage, em maio de 1932. Em 1932, explodiu a Revolução Constitucionalista, quando o Estado de São Paulo se levantou contra o governo de Getúlio Vargas. Isso incomodava a Santos Dumont, que lançou apelos para que não houvesse uma guerra civil. Mas aviões atacaram o campo de Marte, em São Paulo, no dia 23 de julho. Possivelmente esse fato pode ter piorado a angústia de Santos Dumont, que nesse dia, aproveitando-se da ausência de seu sobrinho, suicidou-se, aos 59 anos de idade, sem descendentes. Alberto Santos Dumont foi talvez um desses Espíritos que, no passado, ambicionaram ascender aos ares, procurando vencer a gravidade, esperançoso de melhor sorte que a de Ícaro. Retornou ao campo das experimentações terrenas, para realizar impor- tante tarefa, que reclamava extraordinária força de vontade e indomável coragem, a fim de enfrentar sem desânimo e resolver, em definitivo, o problema até então reputado insolúvel, qual o do mais pesado que o ar. E talvez ainda hoje haja quem se não tenha capacitado suficientemente de que a solução desse problema aviatório visava, antes e acima de tudo, a um mais amplo laço de solidariedade e compreensão entre os homens que povoam as diferentes partes do nosso Planeta.
  • 5. A MULHER DO FLUXO DE SANGUE “E uma mulher, que tinha um fluxo de sangue havia doze anos, e gastara com os médicos todo o seu sustento, e por nenhum pudera ser curada. Chegando por detrás dele, tocou a orla da sua veste, e o fluxo do seu sangue logo estancou. E disse Jesus: Quem é que me tocou? E negando todos, disseram Pedro e os que estavam com ele: Mestre, a multidão te aperta e oprime, e dizes: Quem é que me tocou? E disse Jesus: Alguém me tocou, porque bem percebi que de mim saiu poder. Então a mulher, vendo que não podia ocultar-se, aproximou-se tremendo, e prostrando-se ante ele, declarou-lhe diante de todo o povo a causa por que havia tocado nele, e como logo sarara. E ele lhe disse: Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou; vai em paz. ” (Lucas 8:43-48) Passagem exuberante de fé e coragem, vemos na mulher com fluxo hemorrágico a síntese do que precisamos ser. A medicina nos seus primórdios, mesclada entre o fantástico e os rudimentos do pensamento científico, engatinhava na sua nobre missão. A mulher havia 12 anos que não estava curada e já tinha passado por vários médicos que lhe atestara o incurável. Trazia consigo o estigma, como os leprosos, da margem social. Era impura pela lei judaica, não podia frequentar locais públicos ou tocar objetos. Vivia em solidão. Ouviu falar do Mestre e seu desejo superou a sua insanidade, o tocou. Recebeu a Energia Vital, o poder do amor que transcendeu Suas vestes e a curou. Sempre que me detenho nessa passagem do Cristo me emociono. Faço um feliz paralelo com nossas vidas. Esse fluxo hemorrágico que se mostra constante e vergonhoso é nossa infidelidade para com os preceitos evangélicos. A procura pelos médicos, são nossas viagens aos diferentes tipos de fé, tentando acertar uma que satisfaça nossas vaidades, sem sucesso. Até que ouvimos falar da verdadeira fé, do verdadeiro caminho. Acendemos essa esperança e procuramos o Cristo na multidão. Na multidão de nós mesmos, na multidão de nossos pecados, na esperança que nosso fluxo impuro cesse. Quando nos mostramos sinceros, procuramos Jesus por trás, tão envergonhado que não nos sentimos dignos de dirigir-Lhes a palavra e ajoelhados, reco- nhecendo nossa inferioridade, tocamos Suas roupas. Mas a infinita Misericórdia nos presenteia com o caminho para nossa cura, tira nossa venda dos olhos e nos mostra que a fé é nosso poderoso remédio, ela que é a verdadeira cura de nossas mazelas, ela é o fluxo que cessa e o ânimo que nos sustenta. Caros leitores, que a fé nos cure de nossos fluxos impuros e vergonhosos através de nossa humilde súplica ao Cristo. Saúde e Paz. Guttemberg A. C. Cruz Um sopro de progresso E o progresso se fez! Em busca de resgatar valores, o homem aposta no progresso limpo, consciente e amoroso para equilibrar as asas do bem viver. E então o vento se fez energia! Energia limpa! Abriu-nos as asas. Intelecto e Moral agora querendo equilíbrio para aumentar a velocidade e chegar ao infinito. Vem vento! Vem forte e nos mostra a energia da mãe natureza! Traz LUZ, traz SOM, traz CARINHO e ACONCHEGO. Chega de mansinho, mas chega! Chega e “alumia” as casas que ou- trora esgotavam recursos findos para findar a escuridão da noite com seus candeeiros. Leva-nos as fontes das chuvas, lava-nos a alma. Ajuda-nos a construir um futuro, um infinito livre do egoísmo e do orgulho, maiores obstáculos ao progresso (Livro dos Espíritos questão 785). Derruba-os! És forte! Vem vento e faz-nos igual a tu!
  • 6. O LAR DAS VOVOZINHAS Guttemberg A. C. Cruz Doar no sentido pleno da palavra. Voluntariar-se. Segundo definição das Nações Unidas, “voluntário é o jovem ou o adulto que, devido a seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de atividades, organizadas ou não, de bem-estar social, ou outros campos...” A nossa querida Casa dos Humildes é um campo vasto para praticarmos o voluntariado, essa seara onde se cultiva o amor, a solidariedade e o compromisso. Dentre as várias opções de trabalho vamos destacar o Lar das vovozinhas, como é carinhosamente conhecido. No lar abrigamos em torno de 26 idosas, oriundas das várias situações de risco, deixadas pelos familiares, sem condições de moradia, solitá- rias ou por ordem judicial. Nesse ambiente se cultiva, de maneira responsável os cuidados necessários. A palavra na hora certa, o aperto de mão carinhoso o abraço e a conversa consoladora. Essa doação é revertida em sorrisos e agradecimentos. As horas da visita são esperadas com ansiedade, mesmos para aquelas onde o entendimento já não se mostra tão presente. O lar é carente de nossa atenção, da nossa tão esperada presença, dos nossos mais caros recursos. O apelo é para o compromisso, é para o amor. O convite é para experenciar esse aspecto tão importante adormecido em nosso ser, a doação. A espera é pelo compromisso da caridade, nos seus aspectos mais singelos. O lar é um convite para o benefício de outrem, mas é para o nosso, em que ele é revertido. Cultivemos o amor. Nosso lar é aberto para visitação todos os dias de 14 as 17 horas e as doações, essas são em tempo integral, principalmente as do amor. “Agem com leviandade e imprudência os que desejam transformar as suas opiniões em novas leis da Ciência Espírita.” “[...] Quem, e com que autoridade moral e espiritual, está em condições de julgar o valor dos outros, e quem dispõe de autori- dade espiritual para escolher os que vão fazer o julgamento”? J. Herculano Pires MEDIUNIDADE (Vida e Comunicação) “Tudo tem seu apogeu e seu declínio... É natural que seja assim, todavia, quando tudo parece convergir para o que supomos o nada, eis que a vida ressurge, triunfante e bela!... Novas folhas, novas flores, na infinita benção do recomeço!” Chico Xavier Mediunidade [médium + i + dade] 1. Aptidão para ser médium. 2 - Qualidade da pessoa que, segundo o espiritismo, tem capacidade para se comunicar com os espíritos, com pessoas mortas. 3 - Par- ticularidade ou dom de médium. Médium [do inglês medium; do latim medius.a.um] 1) Pessoa que pode (na opinião de alguns) servir de intermediária entre os vi- vos e os espíritos. 2) Pessoa que, segundo o espiritismo, tem a capacidade de se comunicar com os espíritos, com pessoas que estão mortas. 3) Pessoa que, supostamente, possui dons ou capacidades para perceber ações, situações ou coisas sobrenaturais. Psicografia [psic(o) + grafia] 1) Caracterização descritiva dos fenômenos psíquicos. 2) Caracterização psicoló- gica de um ser. 3) Espiritismo. Ação ou efeito de escrever mensagens ditadas e descritas por um espírito desencarnado e com a ajuda de um médium. Plenitude [do latim plenitudinis] 1) Condição daquilo que está completo, inteiro, sem espaço. 2 ) Completude; estado do que se apresenta total ou integralmente. 3) Em plenitude. No grau máximo de: expressava sua fé em plenitude. Cura 1) Ato ou efeito de curar. 2) Curativo; remédio. 3) Período em que se segue um regímen ou tratamento contra uma doença. 4) Recuperação ou recobramento da saúde. 5) Tratamento, remédio: cura termal. BEM SOFRER: FÓRMULA MÁGICA? “Será que ao se tornar espírita aprende-se a bem sofrer, a não reclamar, a aceitar as provas que a Divina Providência coloca no caminho?” Talvez essa dúvida já possa ter passado pela cabeça de algum iniciante no estudo da doutrina espírita, a resposta desse questionamento é simples e direta: não, não existe fórmula mágica que apazigue as imperfeições. Ao se estudar o Evangelho Segundo o Espiritismo encontra-se a seguinte passagem: “(...) Para nos melhorarmos, outorgou-nos Deus, precisamente, o de que necessitamos e nos basta: a voz da consciência e as tendências instintivas. Priva-nos do que nos seria prejudicial. (ESE - Capítulo V – Bem aventurados os aflitos). ” O que o espiritismo traz é o conhecimento de que na qualidade de espíritos imortais, toda a humanidade está em processo de evolução, cada qual em seu pa- tamar evolutivo, enfrentando as situações necessárias a seu aperfeiçoamento moral, sendo responsável por suas atitudes frente a tais situações, é o exercício do livre arbítrio. Contudo, mesmo se tendo esse conhecimento, nem sempre se é capaz de encarar com tranquilidade as provas, que muitas vezes, por consequência de atos passados (sejam da existência atual, sejam de existências anteriores) vem acompanhadas de sofrimento, de dor e de falta de resignação, afinal está-se em busca da evolução, não se tendo chegado nela ainda. Portanto irmãos, como a natureza não dá saltos quânticos, só se aprende a enfrentar um desafio de maneira proveitosa através de muito esforço sobre si mes- mo, sobre as más tendências que cada um ainda carrega em seu ser integral, através de muito estudo, de muito trabalho na trilha da benevolência para consigo e com o próximo, e pelo emprego prático da máxima do Cristo: “Orai e vigiai”.
  • 7. O Vento (Histórias de Chico Xavier) Certa vez, uma senhora foi até Uberaba e lá, diante do Chico, começou a se queixar de que não conseguia nada do que precisava, mesmo trabalhando na Doutrina e orando dia e noite. Ao ouvir suas queixas, Chico lhe disse: - Quando a gente tem fé, quando confia, eles ajudam, minha filha! Uma vez, em Pedro Leopoldo, eu ensinava catecismo às crianças, mas, um dia, me proibiram. Eu ensinava catecismo para quarenta crianças… e fui proibido porque me tornara espírita. Fiquei em casa. Mas as crianças queriam o tio Chico… Então as famílias levaram as crianças lá em casa. E eu fiquei com muita pena, porque na igreja elas tinham lanche. Já eram duas horas e eu só tinha água e uns pedacinhos de pão em casa. Eram quarenta crianças… Como eu iria alimentar aquelas crianças? Eu fiz uma prece e pedi a Deus que me ajudasse, porque elas não podiam ficar sem comer. Como é que eu iria fazer? Estávamos embaixo de uma árvore E, então, um vento muito estranho começou a balançar as folhas da árvore. O vento uivava entre os galhos daquela árvore. Uma vizinha saiu e perguntou — Chico, que é isso? Que barulho é esse? — O vento… — O vento?!… E essas crianças aí? — Catecismo!… — Você não deu nada para elas comerem? — Não tenho!… — Oh, Chico! Eu tenho, aqui, bolo e pão. E a outra vizinha do lado também apareceu e perguntou: — O que foi isso, Chico? Que vento foi esse? — O vento… — E essas crianças aí? — O catecismo… E assim, doze famílias se reuniram e passaram a oferecer o alimento, o lanche daquelas crianças, por causa do vento. Autor: José Antônio V. de Paula - do livro Um Minuto com Chico Xavier.
  • 8. Bibliografia do Pentateuco 05 livros fundamentais na Doutrina Espírita Por Allan Kardec https://educacao.uol.com.br/biografias/alberto-santos-dumont.htm http://www.cabangu.com.br/pai_da_aviacao/11-encantada/pg11.htm Fonte: Grandes vultos da humanidade e o espiritismo https://dicionariodoaurelio.com/ https://www.dicio.com.br Bruno Tavares Expositor Espírita www.blogdobrunotavares.wordpress.com Associação Espírita Casa dos Humildes www.casadoshumildes.com PLENITUDE A obra Plenitude, psicografada por Divaldo Franco, é o volume 3 da série psico- lógica escrita pela autora espiritual Joanna De Ângelis. Essa obra é um estudo aprofundado em torno do sofrimento. Não o sofrimento sob uma ótica pes- simista e sofredora, o foco aqui é a transformação libertadora decorrente de um convite ao autodescobrimento, a vivência evangélica, e ao comportamento lúcido, advindo do estudo e da ação iluminativa na trilha da caridade fraternal. “A dor e o sofrimento em geral são estágios primitivos do processo de desenvolvimento (...) O sofrimento é via de redenção espiritual, em face do incompleto desenvolvimento moral do indivíduo. (...) É roteiro desti- tuído de qualquer ação punitiva, educando ou reeducando. (...) O sofrimento tem vigência transitória, pode ser efeito do desequilíbrio de energia que, direcionada para o bem e para o amor, deixa de desarti- cular-se, facultando aos seres a iluminação, a plenitude, portanto, a saú- de integral que a todos no mundo está reservada pelo Pai Criador. (...) O exercício do amor, (...) favorece a cessação do sofrimento. É o antidoto mais poderoso para quaisquer fenômenos degenerativos. Ele possui os ingredientes que diluem o mal e favorecem o surgimento do bem oculto. (...) Onde viceja o progresso, o amor se manifesta. (...) A vida é impossível sem amor.” Joanna De Ângelis Boa leitura! Que ela favoreça nosso esclarecimento e nos estimule a amar ver- dadeiramente, progredindo em paz rumo a plenitude e a saúde integral.
  • 9. CONTATO Rua Henrique Machado, nº 110 Casa Forte - Recife/PE (81) 3268-3954 casadoshumildes.com blogchnoticias.blogspot.com.br chnoticias@yahoo.com.br chnoticias2015@gmail.com EXPEDIENTE CH Notícias Nº 31 – Circulação mensal Distribuição on-line Recife-PE, 15/Janeiro/2018 Presidente: Albonize de França. Vice-Presidente: Rosa Carneiro. Deptº de Divulgação Doutrinária: Bruno Tavares. Deptº de Mediúnico: Amaro Carvalho. Edição: Bruno Tavares, Elisângela Gusmão, Gut- temberg Cruz, Juana Feitosa, Mônica Porto e Pa- trícia Casé. Projeto Gráfico: Ingrid Cavalcanti. E mais um ano se inicia! Novos sonhos a sonhar, novas sementes a plantar. Mês de Janeiro é Férias e para nossas sementes do amanhã que tão linda- mente frequentam nossa querida Casa dos Humildes, enchemos o rosto de sor- risos e os recebemos com muito carinho. Tia Dani, Tia marcinha, Tio Lúcio, Tia Tereza, Tio André....todos nós! O caminho para a construção de uma humanidade mais amorosa e menos egoísta começa pela educação do espírito! Na fase em que o corpo se apresenta como criança, o espírito está mais re- ceptivo a novos aprendizados e pode transformar-se em solo fértil para assimi- lar os ensinamentos do bem e a prática do amor. Precisamos apresentar um modelo como Jesus para nossas crianças e jovens! Eles precisam de referência e guia para o caminho do bem. A evangelização proporciona o aprendizado e vivência do evangelho de Jesus e o conhecimento da doutrina espírita, tão necessário para enfrentar os con- flitos da atualidade. Aprendizado que fica mais atrativo se for vivido de forma leve, utilizando-se de recursos como brincadeiras e expressões de arte, desenvolvendo projetos, participando de atividades práticas e colaborativas. “Evangelizar é aprender o amor junto às crianças numa linda caminhada.” Tia Marcia “Acredito que a evangelização infantil é importante para ajudar a despertar a cons- ciência da criança para a verdadeira razão da existência humana. A criança aprende que as coisas materiais não são as mais valiosas e que devemos seguir os exemplos do nosso Mestre Jesus, amando e respeitando nosso semelhante. Os conhecimentos adquiridos na evangelização interferem positivamente nas escolhas futuras para que sigam sempre no caminho do bem.” - Tia Dani
  • 10. Segunda-feira 19 h 45 min Sala 1 – Curso de Passe Sala 2 – Curso Trabalhadores: ESTEM Sala 3 – Iniciantes Curso de Mediunidade Terça-feira (a cada 15 dias) 19 h 45 min EADE – Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita ESDE – Estudo Sistemático da Doutrina Espírita Quarta-feira 19 h 45 min Sala 1 – Iniciantes Básico do Espiritismo Sala 2 – Curso Trabalhadores: Doutrinação Sala 3 – Iniciantes Curso de Doutrinação Segunda-feira 19 h 45 min Reunião de Consulta espiritual. Terça-feira 20 h Reunião Pública de Estudo de “O Livro dos Espíritos”. Terça-feira 20 h Reunião de Vibrações Espirituais. Quarta-feira 19 h 45 min Reunião Pública de Desobsessão. Quinta-feira (apenas a 1ª do mês) 19 h 45 min Desobsessão dos Trabalhadores da Casa. Sexta-feira 19 h 30 Reunião Pública de Estudos Espíritas: 1ª Sexta do mês: André Luiz > Estudando também Chico Xavier; 2ª Sexta: Emmanuel > Estudando também Amélia Rodrigues; 3ª sexta: Joanna de Ângelis > Estudando também Divaldo Franco; 4ª sexta: Bezerra de Menezes > Estudando também Herculano Pires. Domingo 16 h Evangelização Infantil e Reunião da Juventude Espírita. Domingo 16 h Reunião Pública de Estudo de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”. ATIVIDADES REQUISITOS DIA/HORA Campanha do Quilo Boa vontade e tolerância. 1º e 3º Domingo de cada mês – 8 h. Evangelização Infanto-Juvenil Habilidades na área de educação e de ativi- dades lúdicas. Boa interação com crianças e jovens. Domingo – 16 h. Passes e vibração Ter feito o curso de passes. Segundas antes das reuniões públicas; Terças, Quartas e Sextas após as reuniões; Domingos antes e depois das reuniões. Recepção e atendimento fraterno Ter feito o curso de passes e ser doutrina- dor. Segunda e Quarta – 19 h; Domingo – 16 h. Assistência a gestantes Querer compartilhar saberes e acolher o próximo. Quarta – 13 h 30 min e Um Domingo no mês. Trabalho mediúnico e doutrinário Ter feito todos os cursos básicos e o de passes. Segunda e Quarta – 19 h 45 min; Domingo – 16 h Instrutor e dirigente de reunião Ter feito os cursos básicos e de passes. Para instrutor, experiência e comunicação. Nos dias de curso e de reunião no auditó- rio. Assistência às vovozinhas da Casa dos Humildes Formação na área da saúde. Para lazer, nenhum requisito. De acordo com a disponibilidade. Biblioteca e Livraria Ser trabalhador da Casa Antes das reuniões públicas. TI e eletroeletrônicos, manutenção Habilidade na área e vontade de aprender. Antes das reuniões públicas.