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JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
O JB News está sendo editado hoje em João Pessoa - PB
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.110 – João Pessoa (PB) - terça-feira, 12 de julho de 2016
Bloco 1-Almanaque
Bloco 2-IrManoel Miguel – Música e Maçonaria
Bloco 3-IrJoão Anatalino Rodrigues – Reflexões sobre a letra “G”
Bloco 4-IrJosé Amâncio de Lima (A Disciplina)
Bloco 5-IrAildo Virgínio Carolino – O Maçom e o exercício da cidadania
Bloco 6-O Estudo da Ordem e Doutrina Maçônica
Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico - versos do Ir e Poeta Raimundo Augusto Corado
JB News – Informativo nr. 2.110– João Pessoa (PB) – terça-feira, 12 de julho de 2016 Pág. 2/22
Irmão Manoel Miguel
MM da Loja Colunas de São Paulo 4145 – GOB/GOSP – Or.’. de São Paulo.
Cel./WZ: 19 98401-0686
Escritor – Palestrante – Coach em Saúde e Estilo de Vida
manoelmiguel@msn.com
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 194º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Crescente)
Faltam 172 para terminar este ano bissexto
Dia do Engenheiro Florestal
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária.
LIVROS
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 526 - É eleito o Papa Félix IV.
 1472 - O futuro rei Ricardo III de Inglaterra casa com Anne Neville.
 1543 - Sexto e último casamento de Henrique VIII de Inglaterra com Catarina Parr.
 1561 - Inauguração da Catedral de São Basílio.
 1641 - Um Tratado de Aliança Defensiva e Ofensiva é firmado entre Portugal e a República Holandesa.
O tratado não tem efeito nas colônias portuguesas (Brasil e Angola) sob domínio neerlandês porque
ambas as partes não o respeitaram.
 1906 - Alfred Dreyfus recebe o perdão do governo da França. Capitão da artilharia francesa, ele havia
sido condenado à prisão perpétua, em 1894, acusado de espionagem a favor da Alemanha. A libertação
do oficial, que era de origem judaica, promoveu um grande debate entre a intelectualidade do país.
 1945 - Chegam à McDonald Ranch House os componentes da primeira arma nuclear da História.
 1962 - Rolling Stones fazem sua primeira apresentação, no Marquee Club de Londres.
 1971 - A música "Minha voz virá da América do Sul", de Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle, ganha na
Grécia a IX Olimpíada Internacional da Canção.
 1975 - Independência de São Tomé e Príncipe.
 1979 - Independência de Kiribati.
 1980 - Pelé é escolhido como o atleta do século.
 1982 - O filme E.T. - O Extraterrestre, de Steven Spielberg, quebra o recorde de bilheteria
ultrapassando os 100 milhões de dólares em vendas nos primeiros 31 dias de exibição.
 1989 - A convenção do PRN escolhe Fernando Collor de Mello e Itamar Franco como candidatos a
presidente e vice-presidente, nas eleições seguintes.
 1994 - Yasser Arafat assume a presidência da Autoridade Palestina em Jericó.
 1997 - Miguel Angel Blanco, vereador da cidade espanhola de Ermua é sequestrado e assassinado
pela ETA; O professor desempregado Leonardo Teodoro de Castro, principal suspeito pelo atentado a
bomba contra o voo TAM 283 é atropelado por um ônibus na avenida Santo Amaro em São Paulo1
.
 1998 - O Brasil perde a Copa da França por 3 x 0 para o time da casa. O técnico Zagallo é acusado por
colocar o atacante Ronaldo em campo mesmo depois de oFenômeno ter sofrido uma convulsão na
concentração.
1821 As Cortes portuguesas aprovam o fim da censura prévia e do monopólio da Imprensa Régia. Em consequencia
disso, os prelos e as publicações multiplicam-se no Brasil.
1822 Ata da 5ª Sessão do Grande Oriente Brasileiro, presidida por Gonçalves Ledo. Foi decidido que todas as
Lojas tenham um Livro dos Juramentos, onde todos assinassem em prol da defesa e da independência do Brasil.
Foi recusada a filiação de Francisco Gomes da Silva, o Chalaça, por imoralidade e indiferença à causa do
Brasil.
1980 Fundação da Loja XV de Novembro nr. 25 de Imbituba/SC (GLSC)
1982 Fundação da Loja Fraternidade Carmelitana nr. 2185 - Carmo do Rio Claro GOBMG
1997 Fundação da Loja União e Força do Abunã nr. 12, de Plácido de Castro/AC (GLEAC)
2001 A justiça profana arbitrariamente depõe o Soberano Comendador Luiz Fernando Rodrigues Torres e instala
Alberto Mansur como interventor, sob protestos da Maçonaria brasileira e mundial
EVENTOS HISTÓRICOS (fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki)
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias 20ª edição (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
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Irmão Manoel Miguel, que escrerve às terças-feiras,
é MM da Loja Colunas de São Paulo, 4145
CIM 293-759 - GOB/GOSP – São Paulo
Rua Lopes de Oliveira, 297 – Barra Funda – São Paulo
Sessões as 1ª e 3ª quartas-feiras de cada mês, 20:00h – REAA.
Cel./WZ: 19 98401-0686
Escritor – Palestrante – Coach em Saúde e Estilo de Vida
Autor do livro: Viver Mais Com Saúde e Felicidade
MÚSICA E MAÇONARIA
A música é uma das 7 artes liberais: lógica, gramática retórica, aritmética, música, geometria e
astronomia. Vejo uma ligação muito forte entre a luz, a música e a eletricidade, como
representações dos três logos da criação. Também considero as subdivisões da música como as
manifestações do GADU nos 7 Elohim da criação e suas sucessivas manifestações em escalas de 3
ou 7. É possível explicar à compreensão humana, a criação e as dimensões do Universo,
aproximando, inclusive, com a própria música, no espaço não compreendido pela humanidade,
nas dimensões infinitas.
Numa definição básica da música, sabemos que, música é a arte de combinar sons, simultânea e
sucessivamente, com ordem, equilíbrio e proporção, dentro do tempo. Se observarmos essa
explicação à luz da física mecânica ou quântica, vemos uma similaridade enorme entre a música e
o que conhecemos cientificamente comprovados por teorias sobre o Universo. As principais partes
da música são: Melodia, Harmonia e Ritmo.
– Combinação sucessiva de sons;
– Combinação simultânea de sons;
– Cadência obedecendo a combinação dos sons com periódica repetição.
Então, música é som, em combinações puras, melódicas ou harmônicas, produzido por voz ou
instrumento. É a sublime expressão do AMOR UNIVERSAL. Alguma semelhança com o
entendimento das demais artes liberais? Tudo a ver. DEUS É AMOR; DEUS É ENERGIA; DEUS
É A ONDA MAIOR, que em suas manifestações se expande a partir de um ponto, uma nota, em
ondas menores, externando emanações, perceptíveis ao homem, de baixíssimas vibrações.
Beethoven dizia que a música era “o pressentimento de coisas celestiais”; Shakespeare a
interpretava como “a mais alta filosofia numa linguagem que a razão não compreende”;
Tchaikovsky a chamava de “algo muito difícil de mostrar ao mundo o que sentimos em nós
mesmos”; já Rachmaninov dizia que a música seria “uma coisa que se tem para a vida toda, mas
não uma vida toda para conhece-la”. Essa última fala, tem muita semelhança com as explicações
das outras 6 artes liberais. A música é escrita de forma ordenada, alinhada, qualificada, e, para
isso, usamos a Pauta ou Pentagrama, formada por 5 linhas e quatro espaços, onde se assentam as 7
notas musicais. 4 espaços, 5 linhas, 7 notas, 3 claves.... E por aí vai. Teriam os quatro espaços
alguma coincidência com a matéria? A matéria é formada basicamente por 4 elementos principais:
carbono, oxigênio, hidrogênio e nitrogênio, ou ainda por outros 4 elementos: Terra, Ar, Água e
2 – Música e Maçonaria
Manoel Miguel
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Fogo, bem representados na Maçonaria pelo quadrado do avental do Aprendiz. O que dizer das 5
linhas? Elas dão o sentido da projeção musical, pois, sem elas, não haveria a projeção do Não Ser,
o Pai da Eternidade, que por sua vez, não Existiria o EU SOU, o YHWH, o JAVÉ, GADU,
DEUS, GOD, BRHAMA, ALÁ, etc., conforme se queira chamar. São elas que dão sentido à
música, identificando o ponto (a nota musical), no círculo vazio do espaço cósmico ou vácuo
quântico. Também podemos comparar com os 5 sentidos da vida, que nos dão o prazer e a
satisfação de viver.
As notas musicais podem ser escritas tanto nas linhas como nos espaços da pauta e assim,
podemos saber qual nota está sendo representada por determinado som, emitido por um
instrumento musical ou mesmo pelo canto de algum ser vivente. As linhas devem ser contadas de
baixo para cima, de forma que, o primeiro espaço encontra-se entre a primeira e a segunda linhas.
E aí vêm as 3 Claves, que equivalem aos 3 Logos da criação, representados na Loja Maçônica
pelo V∴M∴, o P∴Vig∴ e o S∴Vig∴, exatamente as Colunas simbólicas da Sabedoria, Força e
Beleza. Essas 3 Claves são os sinais colocados no início da pauta, com o objetivo de dar nome à
nota que estiver na mesma linha da Clave. Ao músico, compete, antes de começar a tocar uma
melodia, verificar qual a Clave que está no início da pauta, pois é ela quem dirá como se chama a
nota que estiver na sua linha, sendo que as outras notas seguirão o mesmo diapasão. Em tese, são
três claves principais, entretanto, a clave mais importante é a Clave de Sol, que é usada por
instrumentos de alto alcance sonoro, tais como o violino, a flauta, o trompete, o saxofone e o meu
instrumento preferido, o clarinete.
A Clave de Fá é usada principalmente para os instrumentos de baixo alcance sonoro, tais como o
bombardão, a tuba, o violoncelo, o contrabaixo, o barítono, o bombardino, o clarone, etc.
A Clave de Dó é pouco usada nas partituras brasileiras, mas é muito útil para instrumentos de
médio alcance sonoro.
As 7 notas musicais são: Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si. Essas notas podem ser cifradas pelas 7
primeiras letras do alfabeto: A, B, C, D, E, F, sendo que A e B são as últimas notas,
respectivamente, Lá e Si. Se eu tivesse que escolher entre elas, quem representaria as Colunas do
Norte e do Sul, como músico, eu não teria dúvidas de dizer que a nota A ou Lá representa a
Coluna do Norte e, a nota B ou Si representa a Coluna do Sul, ambas representadas pelos VVig∴
das Lojas Maçônicas. Pela ordem das teclas brancas do piano, as notas estão sequenciadas da
seguinte forma: C, D, E, F, G, A e B. ou Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá e Si. A maior distância entre duas
notas é chamada de Tom e a metade dessa distância é chamada de semitom, representados nas
teclas pretas do piano. Isso está milimetricamente e harmonicamente calculado.
Guido D’Arezzo, célebre músico do século XI foi quem deu nomes aos sons musicais,
aproveitando a primeira sílaba de cada verso do seguinte hino à São João Batista, padroeiro da
Maçonaria:
Utqueant laxis
Resonare fibris
Mira gestorum
Famuli tuorum
Solve polluti
Labii reatum
Sancte Ioannes
A tradução do Latim para o Português seria: “Purificai bem-aventurado João, os nossos lábios
polutos, para podermos cantar dignamente as maravilhas que o Senhor realizou em Ti. Dos altos
céus vem um mensageiro a anunciar a teu Pai, que serias um varão insigne e a glória que terias”.
Ele teve o cuidado de substituir a sílaba Ut por Dó, já que Ut seria uma sílaba difícil de ser
cantada, bem como o Si foi formado pelas iniciais das palavras Sancte e Ioannes.
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Os corais daquela época, maiormente formados por meninos, cantavam costumeiramente esse
hino nas exibições em público, pedindo com fé à São João Batista, que protegesse suas cordas
vocais, para que suas apresentações fossem profícuas. Alguma semelhança com a Maçonaria? Não
precisa responder.
Como a música, assim como o Não Ser, não tem fim, linhas suplementares e espaços
suplementares podem ser acrescentados na partitura musical. A música e o Não Ser, o Princípio e
o Fim, o Alfa e o Ômega, são para mim a mesma coisa. O leitor do meu texto não precisa me
julgar ou condenar. Apenas concorde ou não com meu ponto de vista. O que importa é que esse
meu ponto de vista atende as minhas expectativas enquanto imagem e semelhança de Deus, pode
atender a expectativa de muitos leitores, ou não. Não costumo seguir o que um ou outro homem,
assim como eu, feito a imagem e semelhança de Deus afirma. Apenas leio o que cada um pensa e
traço o meu caminho, meu mundo, minha história, meu registro de passagem pelo Universo. Ele
poderá ajudar uns e desagradar a outros.
Na hora de afinar um instrumento, seja com o diapasão, seja com a utilização de um outro
instrumento como parâmetro, a note escolhida é a nota A, ou Lá. A é a primeira letra do Alfabeto.
Sabemos que a Letra A representa o GADU, o Pai, cujo raio de cor é o Azul ou Índigo, a cor do
Rito Escocês Antigo e Aceito e de outros ritos que tem o Pai como referência. Sabemos que o
Azul, o Escarlate e o Roxo eram as cores das cortinas da entrada do Templo de Salomão, sendo o
Azul, a representação do Pai, o Vermelho, a representação do Espírito Santo e o Roxo, a fusão do
espírito à matéria, o plano denso, a manifestação do pecado, como é a cor do sangue venoso que
percorre nossas veias, para depois ser limpo nos pulmões, transformando-se em sangue arterial,
novamente o escarlate do Espírito Santo, oxigenado. Pitágoras, conforme descreve com muita
propriedade o autor Manly P. Hall, em seu livro, The Secrete Teachings of All Ages, faz uma forte
ligação da música com o Universo e seus mistérios, ou seja, as leis naturais, não compreendidas
pelo conhecimento humano. Não sabemos explicar a gravidade, o magnetismo e as forças fortes e
fracas. Vamos até determinado ponto e nos perdemos. A letra A, Aleph em hebraico, também
representa o número 1 em numerologia, símbolo do elemento AR, Espírito, sopro divino, altura,
profundidade e muito mais. Na música, é a nota musical principal. Dentro dos 7 Elohim da
criação, ela representa o sábio, o iniciador, aquele que tem a capacidade de tirar a venda dos olhos
do profano, aquele que conduz o profano da masmorra para o interior do Templo, transformando-
o para sempre, fazendo-o dar adeus à ingenuidade, à ignorância e ao mesmo tempo, ao Jardim do
Éden. Nas minhas pesquisas, a nota Lá, ou A, representa Lúcifer, o Elohim da criação responsável
por trazer a mente, a consciência à humanidade, descrito na alegoria da criação, na personificação
da serpente. Vejamos o que diz o capítulo 28:12-14 de Ezequiel, na profecia contra o Rei de Tiro,
um código chaveado exclusivo de domínio dos Iniciados nos Grandes Mistérios, mas que foi
pobremente interpretado pelas religiões:
“Filho do homem, levanta uma lamentação sobre o Rei de Tiro, e dize-lhe – Assim diz o
Senhor Deus: Tu eras o selo da medida, cheio de sabedoria e perfeito em formosura.
Estiveste no Éden, Jardim de Deus (inocência); de toda a pedra preciosa era a tua
cobertura: sardônia, topázio, diamante, turquesa, ônix, jaspe, safira, carbúnculo, esmeralda
e ouro; em ti se faziam os teus tambores e os teus pífaros; no dia em que foste criado foram
preparados. Tu eras o querubim, ungido para cobrir, e te estabeleci; no monte santo de
Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas”.
Não quero especular sobre a ligação de Hiram, Rei de tiro e Lúcifer. Seria muita coisa para os
emocionados religiosos. Mas, as qualidades descritas no trecho acima, da profecia de Ezequiel,
nos levam a pensar um pouco na capacidade superior do Rei de Tiro, Hiram e a demanda da
qualidade do Templo. Sem falar que as Colunas do Norte e do Sul podem ter muito a ver com
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Salomão e Hiram. Deixemos para quem queira investigar um pouco mais. Já li muito sobre essa
linha de raciocínio, mas vamos para coisas mais concretas e direcionadas à música.
Lúcifer era um dos querubins da criação, um dos querubins feitos por Moisés sobre a Arca do
Conserto, que estava presente na Arca que constava na iniciação egípcia, conforme o Livro dos
Mortos. Lúcifer é o pai da música, o primeiro músico, conforme a minha compreensão, com todo
respeito aos que pensam diferente. A profecia se refere a alguém que, obrigado a descer ao mais
baixo plano das vibrações, o plano da densidade da energia e das faixas mínimas de vibração, vai
perdendo luz a ponto de residir na Terra, o que é interpretado como Anjo caído. Com toda
sabedoria, era o Elohim com permissão de habitar a Árvore da Vida, formada por 7 galhos com 7
castiçais, representando os 7 Elohim da criação, sendo ele, o músico, o centro da Árvore da Vida.
Dos 5 sentidos, o que se fecha por último com a morte é a audição. Também é a audição que mexe
com o coração através de ondas vibracionais de longas distâncias. Percebemos o som antes de
qualquer outra coisa. Assim, a Árvore da Vida, símbolo do estoque de conhecimento, era a
morada do músico, com seus pífaros e tambores, conforme a profecia de Ezequiel acima. Fico
imaginando Eva e Adão passeando pelo Jardim do Éden, sem consciência, ingênuos e inocentes,
porém curiosos, como o profano, e dotados dos 5 sentidos, como o Aprendiz e o Companheiro
Maçons. Muito longe dali, às margens do Rio de Água Viva, em cima da Árvore da Vida, o
músico tocava uma canção que atingia em cheio o ser mais emocional, mais sensível, mais
sintonizado nas coisas que acontecem ao seu redor: a mulher, a EVA, uma parte do nome de Deus.
Ela então se dirige para mais perto, mais perto, até chegar ao local da Árvore Sagrada. De longe
seu coração já estava encantado. Antes de chegar, um outro sentido já estava em ação, os olhos,
encantados com 10 pedras sefiróticas que compunham os ornamentos de Lúcifer. Até hoje a
mulher se encanta com som, perfume e aparência, como fêmea do pavão se encanta com seu canto
e suas cores vibracionais. E então, o músico, representado pela serpente astuta/sábia, em sua
suavidade para a música e inicia um diálogo iniciático, muito conhecido: Lúcifer: ___ quer uma
fruta dessa? Eva: ____ não, obrigada! ____não posso comer desse fruto. Deus nos disse que
podemos comer de qualquer fruto do Jardim, menos o fruto dessa árvore. Segundo Ele, o dia que
comêssemos desse fruto, morreríamos. Lúcifer ____ Bobagem! Na verdade, se você comer esse
fruto delicioso, colorido, aromático, cor roxa, macio e nutritivo, passarás a ter conhecimento de
tudo e se tornarás como Deus! Coma! Leve para o Adão!!!
Eva, então, come, as vendas caem, e agora não tem mais volta. Se tornara uma iniciada, capaz de
decidir sua vida. Começava o que chamamos de livre arbítrio, consciência e poder de decisão. Ela
leva o fruto para o Adão e o inicia. Momento em que ambos passam a ter grau de consciência
elevado, passam a ter medo, vergonha, vontade de se esconder e de fugir. Não eram mais
inocentes, ingênuos. Era a hora de sair do Jardim do Éden, da zona de conforto, mas também da
masmorra, da prisão. Até hoje, a música atrai o homem. Ele a utiliza em tudo, nas festas, em casa,
no carro, na igreja, no velório, na Loja, no casamento e em todos os lugares. Quando está triste
por suas escolhas, até a alma se alegra com a música. Depois disso, Lúcifer perdeu sua glória, seus
instrumentos e, dependendo da música, não costuma ficar por perto, principalmente se a música
estiver montada pela Clave de Sol, da Luz. Se eu fosse discorrer sobre o assunto, escreveria um
livro. Até porque, descrevi apenas o começo do que posso escrever sobre a música, mas esse
começo dá para introduzir nesse estudo uma singela contribuição. Outro dia falo mais. TFA.
Autor: Manoel Miguel M∴M∴ – CIM 294759 – ARLS Colunas de São Paulo 4145 – Or∴ de São
Paulo.
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O Irmão João Anatalino Rodrigues
produz a “Opinião” dominical
www.joaoanatalino.recantodasletras.com.br
jjnatal@gmail.com
REFLEXÕES SOBRE A LETRA G
“ No principio Deus criou o céu e a terra. A terra, porém estava
informe e vazia, e as trevas cobriam a face do abismo e o espírito
de Deus movia-se sobre as águas. E Deus disse: exista a luz. E a
luz existiu. E Deus viu que a luz era boa; e separou a luz das
trevas. E chamou à luz dia, e trevas, noite.” (1)
Todas as tradições religiosas sustentam que o mundo foi criado a partir do momento em que a luz se
tornou manifesta. Mesmo a moderna ciência não nega que a luz seja a responsável pelo aparecimento da
realidade ativa no universo, o que nos permite dizer que tudo que nele existe são condensações da energia
luminosa, irradiada de um ponto único e refletida em infinitas e multifacetadas formas, mas todas ligadas
ao princípio básico e fundamental que as formata e justifica.
“ Se removermos a luz do universo, retiraremos concomitantemente a gravidade; e então tudo que nele
existe desabará; o mais leve sobre o mais pesado, o menor sobre o maior, o mais fluído sobra o mais
denso, e tudo voltará ao ponto inicial”, disse o físico Heisenberg, ao comentar as descobertas de Einsten.
Por seu turno, o Zhoar, o livro da Cabala judaica, diz: " Os céus e os mundos existem somente
graças ao Espírito Celeste que lhe dá consistência. Suprima-se o Espírito, e todo o mundo será abalado e
se desintegraria em átomos, assim como está escrito: Ele move a terra e abala as colunas. Ele (...) é pura
Luz. (2)
Se pensarmos bem, não há incompatibilidade entre a visão bíblica da criação do mundo com o moderno
pensamento científico, que sustenta que o nosso universo foi criado pela explosão de um átomo
primordial, ocorrida há três ou quatro bilhões de anos atrás. Esse átomo primordial era conhecido nas
antigas práticas místicas do Egito, Grécia, Ìndia, Mesopotâmea e China, como sendo o “Ovo Cósmico”, o
que mostra que esses antigos povos tinham intuições extremamente aproximadas aos conhecimentos dos
modernos astrofísicos que investigam a origem do universo, os quais situam sua origem numa grande
explosão luminosa ocorrida há cerca de 14 bilhões de anos atrás. .
3 – Reflexões sobre a Letra “G”
João Anatalino Rodrig ues
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Assim, podemos comungar com os místicos de ontem e com os cientistas de hoje e dizer que o
universo nasceu da explosão de um pequeníssimo átomo e essa explosão liberou a luz que estava presa
nas trevas. E assim o universo foi feito de luz. Como diz um formidável poema hindu escrito a mais de
dois mil e quinhentos anos: “No intervalo entre o fim e o começo, Vixenu-Xiva repousa em meio à sua
própria substância, luminoso em sua inesgotável energia, prenhe de todas as suas vidas futuras.” (2)
A estrela que ilumina o céu maçônico é um símbolo que condensa todas as teorias acerca do
surgimento do universo, tanto em suas manifestações materiais, quanto as espirituais. Simboliza não
apenas o nascimento do universo enquanto realidade física, mas também o surgimento da vida dentro
dele, e mais além, a manifestação do espírito dentro do fenômeno da vida.
Esse é o motivo de a Maçonaria ter centrado no simbolismo da Estrela Flamígera o encanto maior dos
seus mistérios. Representada pela letra G, ela está no centro da existência de todas as realidades
universais, pois, como bem sustentava Pitágoras, o universo só pode ser compreendido a partir dos
princípios da geometria.
Desde os dias mais remotos da humanidade, a inteligência recém despertada do homem intuiu a
existência de uma energia desconhecida presente na luz. E que somente com a existência de luz era
possível a vida e o progresso da sua sabedoria. Daí que cada descoberta, cada progresso, cada conquista
realizada pelo seu espírito foi titulada como resultado de uma luz que se acendia em sua mente.
Iluminação para o místico, insight para o cientista.
Nasceu dessa intuição o amor pela luz e o temor das trevas. E a doutrina que vincula o bem à presença
de luz e o mal à sua ausência, instala-se no espírito do homem como corolário de uma
inspiração que se tornou um arquétipo compartilhado pela mente coletiva da
humanidade em todos os tempos e lugares .(3)
Também, como consequência dessa intuição, nasceram as religiões solares, que têm
na luz do sol o princípio ativo da vida, e o culto às estrelas, de onde nos vem a ciência
da astronomia e o fundamento de todas as relações que atraem o espírito humano para
as imensidões celestes, em busca da sua origem, ou quiçá de uma explicação para a sua própria
existência.
No antigo Egito essa estrela aparecia nos ritos e práticas sagradas na forma de um astro filosófico com
uma dupla face que representava a materialidade e a imaterialidade da divindade e a sua projeção no
homem. Os hierofantes egípcios chamavam a essa estrela “Shá”, designando ser ela, ao mesmo tempo
uma porta e um ensinamento, que correspondia, para todo aquele que se iniciava naqueles Sublimes
Mistérios, á uma decisão, (atravessar uma porta, penetrar em uma outra realidade) e á uma aquisição, que
era a sabedoria iniciática.
Já os pitagóricos representavam essa estrela através de um pentagrama em cujo centro se inscrevia a
legra G, designativa de Geometria. Ela indicava a relação fundamental entre o número e a forma, para dar
origem a todo real existente. O pentagrama pitagórico era representado por uma equação que se
expressava na seguinte fórmula: a+ b= a = √5, relação correspondente aos lados um retângulo áureo,
sobre o qual, espiritualmente, se estabelece a planta do Templo maçônico. Diziam os pitagóricos que o
retângulo áureo tinha como principal propriedade o poder de decompor-se infinitamente em uma sucessão
de quadrados e retângulos sucessivos, todos apresentando características singulares de individualidade, e
ao mesmo tempo conservando as propriedades do todo em que foram recortados. Daí porque nele se
inscreve a letra G, que evoca uma espiral e corresponde á inicial da letra Gamos, que em grego significa
casamento e numericamente se interpreta como sendo o número 5. (4)
Essa é a origem da tradição consagrada na Maçonaria espiritualista e preservada na alegoria
fundamental da estrela flamejante, ou flamígera, que é, ao mesmo tempo, vara de condão e cetro real,
JB News – Informativo nr. 2.110– João Pessoa (PB) – terça-feira, 12 de julho de 2016 Pág. 10/22
com o qual se consagram todos os fundamentos, privilégios, concessões e aquisições feitas em Loja – as
realidades universais – que são criadas nesse simulacro do universo que é o Templo maçônico.
Na espiritualidade da prática maçônica, a união perfeita entre os membros de uma Loja tem
exatamente essa finalidade: gerar uma egrégora que seja capaz de captar energia suficiente para fazer
surgir essa luz “ que representa o sopro divino, fogo central e universal, que dá vida a tudo que existe”, no
inspirado dizer do Barão Tschudi.(5)
Na maçonaria essa alegoria é apresentada como o mistério fundamental a ser adquirido pelo iniciado
maçom. Com efeito, sendo o conhecimento das propriedades da Estrela o corolário do ensinamento
maçônico, o ápice filosófico da Escada de Jacó, espera-se que no momento em que essa intuição é
passada ao iniciado, ele o esteja pronto para receber a luz final da Maçonaria.
Todas essas metáforas querem dizer apenas uma verdade: O verdadeiro espírito nasce quando o
homem recebe a iluminação. Quando ele é atingido por essa luz que faz dele um verdadeiro ser humano
em todos os sentidos.
“ Eu sou a luz do mundo; quem me segue não anda nas trevas, mas terá a luz da vida”. “ Conhecereis a
verdade e a verdade vos salvará.” Esses dois pressupostos colocados por Jesus querem dizer exatamente
isso. Iluminai vossas mentes com a verdade. Buscai a luz que emana do grande G inscrito no pentagrama
áureo, esse Princípio luminoso que admite a diversidade na unidade, razão pela qual, a tolerância é a
principal virtude adquirida no magistério maçônico.
E não existe maior conquista do que saber que a Verdade não tem identidade nem forma e nem
constitui propriedade de ninguém. A variedade das doutrinas apresentadas pelo catecismo maçônico
significa exatamente isso: todas são verdadeiras e todas devem ser respeitadas como verdades universais,
porém nenhuma deve ser sobreposta às demais. A verdade é a Luz que emana do Grande Arquiteto do
Universo, e a cada um atinge com características de individualidade e requisitos de universalidade, por
que corresponde às esperanças pessoais de cada espírito, ao mesmo tempo que atende à necessidade do
universo como um todo.
A Estrela é, portanto, o núcleo central do mistério maçônico. Representa a manifestação do Princípio
Criador, na forma de um signo luminoso que congrega toda a energia do universo. É uma representação
pictórica, geométrica e linguística que unifica todas as concepções existentes sobre essa energia mágica e
fundamental que dá existência a tudo que existe no cosmo, e explica a sua origem, a sua finalidade e o seu
fundamento.
___________________________________________________________
1. Gênesis: 1,2
2. Os Upanixades, canto 3
3. Zhoar Tomo I pg. 254
3. Essa doutrina já era desenvolvida de maneira empírica nas práticas ritualísticas dos Antigos Mistérios Egípcios, Gregos e Persas . Mas
só ganhou foros de doutrina com o filósofo Mani, nascido na Babilônia em 216 da Era Cristã. Mani foi o fundador do maniqueísmo,
doutrina que sustenta que tudo no universo é gerado a partir do embate entre a luz, representado pelo deus Marduc e as trevas,
representado pelo Deus Arimã. Uma variante dessa doutrina também foi desenvolvida na China pelos filósofos taoístas, que viam o
nascimento e o equilíbrio universal sendo realizado pelo confronto de dois polos energéticos opostos |(yin/yang), que representavam a
dualidade do Princípio Criador (o Tao). As intuições dos cultores das religiões solares também influenciaram o cristianismo, pois em
muitas tradições cristãs, especialmente entre as seitas gnósticas, Jesus Cristo era visto como um ser luminoso, solar, portador da “luz do
mundo”.
4.Cf. Bernard Rogers- Descobrindo a Alquimia. Círculo do Livro- 1986
5.Cathèchisme ou instruction pour le grade d’Adepte ou Apprenti Philosophe Sublime ET innconu, obra publicada na França em 1770.
(citada por Jean Palou, Maçonaria Simbólica e Iniciática, Ed. Pensamento, S. Paulo, 1986)
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Irmão José Amâncio de Lima
Loja Estrela de Davi II, 242 – GLMMG
“Um novo Horizonte” – Adalberto Rigueira Viana
A disciplina
Segundo o Dicionário KOOGAN LAROUSSE:
DISCIPLINA s. f. O conjunto dos regulamentos destinados a manter a boa ordem em qualquer
assembléia ou corporação; a boa ordem resultante da observância desses regulamentos: a disciplina
militar. / Submissão ou respeito a um regulamento. / Cada uma das matérias ensinadas nas escolas.
No Dicionário AURÉLIO:
DISCIPLINA s.f. 1. Regime de ordem imposta ou mesmo consentida. 2. Ordem que convém ao
bom funcionamento de uma organização. 3. Relações de subordinação do aluno ao mestre. 4.
Submissão a um regulamento. 5. Qualquer ramo do conhecimento. 6. Matéria de ensino.
É uma palavra que tem a mesma etimologia da palavra “DISCÍPULO”, que significa aquele que
segue. Em filosofia significa conjunto de conhecimentos metódicos ou regra de conduta (a disciplina
dos costumes) e é aplicada às organizações e às pessoas.
Na Maçonaria significa uma rigorosa e irrestrita observância às normas, às Constituições, aos
Landmarks, aos regulamentos, às obediências e às autoridades.
Sem disciplina, nenhuma organização ou entidade domina seus interesses, porque a indisciplina
gera um grave mal, a exemplo da anarquia, a qual combatemos, por produzir o caos. A indisciplina
anda em voga no meio político: “quanto pior melhor”.
A disciplina é irmã gêmea da liberdade quando a usamos como direito, ou seja, o direito agindo
para que a manifestação de liberdade seja garantia de todos. Porém essa afirmativa produz efeito
quando se consegue respeitar os direitos alheios, que é diferente da liberdade pessoal, conseguida
pela consideração espontânea das normas previamente estabelecidas e da obediência às autoridades
constituídas.
O cidadão que pretende viver em sociedade leva para seu convívio um dos deveres
essenciais: a disciplina, sinalizada por juramentos, estudos, posturas, segurança nas determinações e
ações, sob pena de, não o fazendo, gerar no grupo, dissabores, desentendimentos, egoísmo, divisões
e não conseguir transmitir a paz nem a harmonia, tornando-se assim, um cidadão que não inspira
segurança a seus companheiros.
Tomemos para nossas vidas, um exemplo de autodisciplina, a do artista. Sua arte se expressa
pelo rígido método de disciplina, que espontaneamente impõe a si próprio, dentre outros; o de dormir,
de meditar, de buscar inspiração e no tratar com a natureza, completado pelos instrumentos que utiliza:
o pincel, a caneta, as chuteiras e os dedos, pois, sem este cuidado disciplinar ele nunca passará de um
artista mediano, de um péssimo sonhador.
Na sociedade em geral, quando aceitamos o convite para ser iniciado na Ordem Maçônica,
imaginamos uma gama de normas próprias, a que seremos submetidos a cumprir e, quando aceitos,
prometemos obedecer, através de juramentos e preceitos outros que formarão o caráter e a moral do
cidadão/Irmão. Portanto, sem a disciplina maçônica, a busca da perfeição correrá por caminhos difíceis
de alcançar.
A Maçonaria praticada nos dias atuais não estabelece atração por conhecimento além dos
nossos rituais, deixando, então, uma lacuna para o desenvolvimento da desmotivação, que geram, às
vezes, na consciência dos Irmãos, a vontade latente de deixar a Ordem, por não ver mais, sólidos
compromissos, morais e éticos (ensinamentos que norteiam a nossa Instituição).
Assim, no ranger da carruagem, quando se falar em Maçonaria, dir-se-á “FOI UMA SOCIEDADE
DISCIPLINADA QUE EXISTIU ATÉ OS IDOS DE…”.
Enfim, o que devemos e podemos fazer para estagnar este quadro?
“O indivíduo competente é aquele capaz de transformar conhecimento em soluções para problemas
concretos da vida”. (Sandra Garcia)
4 – A Disciplina
José Amâncio de Lima
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Irmão Aildo Virginio Carolino -
Secretário Estadual de Gabinete GOB-RJ
“Um novo Horizonte” – Adalberto Rigueira Viana
O maçom e o exercício da cidadania
A cidadania é um dos mais importantes fundamentos da República Brasileira, conforme
estabelece o inciso segundo, do Artigo Primeiro da Constituição Federal.
Hodiernamente, a cidadania não se consuma apenas com o direito de votar e de ser votado
(definição usada e aceita até bem pouco tempo), uma vez que, o ato de votar, por si só, não
garante nenhuma cidadania se não for acompanhado de certas condições de nível político,
econômico, social, cultural e jurídico.
Na verdade, a cidadania é muito mais abrangente do que se possa imaginar, tendo em vista
que suas ações encontram respaldo nos princípios relativos aos Direitos Humanos.
Para fins de uma melhor compreensão acerca do tema, apresentamos, logo a seguir, alguns
aspectos jurídicos de três grandes áreas do Direito, no qual se assenta a cidadania, ou seja,
Direitos Civis, Direitos Políticos e Direitos Sociais, cujos desdobramentos são:
No campo dos Direitos Civis, temos uma abertura para o Direito de dispor do próprio
corpo; o Direito de locomoção (ir, vir e ficar); e, também, o Direito à segurança.
Com relação aos Direitos Políticos, seus desdobramentos são relacionados aos Direitos às
liberdades de pensamento e de expressão; Direitos às práticas política, religiosa, associativa etc.
Por fim, os desdobramentos dos Direitos Sociais estão ligados ao Direito ao trabalho digno;
Direito à remuneração justa pelo trabalho; Direito à educação pública de boa qualidade; Direito à
saúde (assistência...); Direito à habitação.
A verdade é que, em regra, as pessoas estão a pensar a cidadania como resultado do
recebimento de apenas alguns direitos oriundos do poder público, ignorando o fato de que elas
próprias são agentes desses direitos.
Esta situação contribui para o Estado (poder público) continuar negligenciando seus deveres
e obrigações, sobretudo no que tange ao papel jurídico-social.
Aqui, ao ser humano não basta ser um mero receptor, mas acima de tudo, um sujeito
daquilo que pode e deve ser conquistado para o exercício de uma cidadania plena. Portanto, ser
cidadão é ser, ao mesmo tempo, sujeito de deveres e direitos, isto é, ser súdito e soberano.
A observação dessa dicotomia pode cristalizar a justa medida, sem o que não há que falar
em cidadania.
Desta forma, ser cidadão não é apenas saber exigir os seus direitos, mas primeiramente
cumprir seus deveres. É isto que o credencia a ser um verdadeiro cidadão. Portanto, fica patente
que o exercício da cidadania exige uma atitude comportamental adequada, nos campos jurídicos,
ético, moral ou social, com vista a alcançar o ideal humanístico.
Todavia, estamos conscientes de que o ideal de cidadania ainda estar muito longe, mas,
também, não temos dúvidas de que esse ideal poderá ser construído, principalmente por maçons
que acreditam em um mundo no qual a pessoa humana seja a verdadeira finalidade de todo e
qualquer progresso conquistado pela humanidade.
Contudo, todos nós sabemos que, embora possível, não será fácil alcançar esse ideal, uma
vez que, a maioria de nós está mais preocupada em consumir ou gastar as horas vagas em
futilidades, causando prejuízo à boa informação, ao debate político, saudável e,
5 – O Maçom e o exercício da cidadania
Aildo Virgínio Carolino
JB News – Informativo nr. 2.110– João Pessoa (PB) – terça-feira, 12 de julho de 2016 Pág. 13/22
consequentemente, ao exercício da prática efetiva da cidadania, que passa por uma
conscientização individual e coletiva.
Por outro lado, não podemos esquecer que a cidadania é, ao mesmo tempo, a síntese de
todas as conquistas dos direitos obtidos pelos homens e mulheres ao longo da história, orientados,
mais recentemente, por um princípio constitucional, o qual diz, taxativamente, que todos são
iguais perante a lei, independente de raça, cor, sexo, religião e nacionalidade.
É preciso lembrar que a cidadania é protegida pelo direito público subjetivo, ou seja, “nós já
temos esse direito”, só que, em regra, para gozá-lo, é preciso reivindicá-lo. Portanto, faz-se
necessário estarmos sempre atentos à ausência de ações que garantam os meios e os instrumentos
necessários ao alcance da cidadania.
Exemplos:
Igualdade de oportunidade, trabalho, justiça social;
Educação de qualidade para todos;
Saúde, nutrição, habitação e outros como segurança etc.
Portanto, queremos enfatizar, mais uma vez, que os direitos do cidadão são direitos
subjetivos públicos e, por esta razão, seu cumprimento não é um favor do poder público ou da
sociedade civil, mas sim, o dever de todos respeitá-los, oferecendo os instrumentos necessários
capazes de promover de fato o exercício pleno da cidadania.
Na verdade, esses instrumentos nada mais são do que estágios da cidadania plena, devendo
os mesmos serem examinados não isoladamente, mas, de forma integrada.
Exemplo de práticas da cidadania: observar os limites legais e éticos, cumprir os seus
deveres e saber reivindicar os seus direitos bem como respeitar a si mesmo e ao próximo.
Os estágios da cidadania aos quais nos referimos podem ser representados da seguinte
forma: colocando três argolas com três tamanhos distintos, sobrepostas umas as outras: a menor
argola representa a limitação da cidadania pela Lei; a média representa a construção ou o avanço
da cidadania pela conscientização da sociedade ou comunidade; a argola maior representa o ideal
humanístico, traduzido pela igualdade e a justiça social, ou seja, aquilo que deve ser.
Como já enfatizamos, a cidadania é a condição de cidadão, quanto ao gozo dos direitos
civis, sociais e políticos, assegurados pelo Estado; ao passo que cidadão é a pessoa natural no
gozo desses mesmos direitos (civis, sociais e políticos) de um Estado e a ele jurisdicionado.
Na verdade, cidadania é a síntese das conquistas dos direitos obtidos pelos homens e
mulheres, orientados por um princípio constitucional básico, o qual diz, taxativamente, que todos
são iguais perante a Lei, independente de raça, cor, sexo, religião e nacionalidade.
É inegável que, no último século, a pessoa humana teve uma grande evolução na
conquista de seus direitos, como por exemplo, as mulheres que conquistaram a igualdade de
direitos em relação aos homens, como votar e ser votada, também, no caso de leis racistas que
foram extirpadas de nossa constituição; e, ainda, o fato dos trabalhadores terem conquistado
proteção legal em relação as suas atividades laborais.
Finalmente, é oportuno ressaltar que nos dias de hoje, o verdadeiro conceito de cidadania
está ligado à proteção de ações que ganharam igualdade de oportunidades (meios e/ou
instrumentos), assegurando a todos, indistintamente, educação de qualidade, saúde, nutrição,
habitação e outros que vejam todo ser humano como um cidadão pleno e não na condição de um
ser inferior.
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Texto extraído do livro Manual do Aprendiz Franco-Maçom –
Sociedade de Ciências Antigas –
“Um novo Horizonte” – Adalberto Rigueira Viana
O estudo da Ordem e Doutrina Maçônica
Qualquer que tenha sido o vosso propósito e o anseio de vosso coração ao ingressar na
Augusta Instituição que fraternalmente vos acolheu como um de seus membros é certo que não
tereis entendido, a princípio, toda a importância espiritual deste passo e as possibilidades de
progresso que com ele vos foram abertas.
A Maçonaria é instituição hermética no tríplice e profundo sentido da palavra. O segredo
maçônico é de tal natureza, que não pode nunca ser violado ou traído, por ser mística e
individualmente realizado por aquele maçom que o busca para usá-lo construtivamente, com
sinceridade e fervor, absoluta lealdade, firmeza e perseverança no estudo e na prática da arte.
A Maçonaria não se revela efetivamente senão a seus adeptos, aqueles que a ela se doam
por inteiro, sem reservas mentais, para tornarem-se verdadeiros maçons, isto é, obreiros
iluminados da inteligência construtora do universo, que deve manifestar-se em sua mente como
verdadeira luz que ilumina, desde um ponto de vista superior, todos os seus pensamentos, palavras
e obras.
Isto é conseguido por intermédio das provas que constituem os meios pelos quais se torna
manifesto o potencial espiritual que dorme em estado latente na vida rotineira, as provas
simbólicas iniciais e as provas posteriores do desânimo e da decepção.
Quem se deixar vencer por elas, assim como aquele que ingressar na associação com um
espírito superficial, deixará de conhecer aquilo que a ordem encerra em sua forma e seu ministério
exterior: deixará de conhecer seu propósito real e a força espiritual oculta que interiormente anima
a ordem.
O tesouro acha-se escondido profundamente na terra. Só escavando, buscando-o por
debaixo das aparências, pode-se encontrá-lo. Quem passa pela instituição como se fosse uma
sociedade qualquer ou um clube de serviço, não pode conhecê-la: somente permanecendo nela
longamente, com fé, esforçando-se e tornando-se maçom, reconhecendo o privilégio inerente a
esta qualidade, ela revelará o tesouro oculto.
Deste ponto de vista, e qualquer que seja o grau exterior que se possa conseguir, ou que já
tenham sido conferidos para compensar de alguma forma os anseios e desejos de progresso,
dificilmente pode-se realmente superar o grau de aprendiz.
Na finalidade iniciática da ordem, somos e continuaremos sendo aprendizes por um tempo
muito maior que os simbólicos três anos de idade. Oxalá fossemos todos bons aprendizes e
continuássemos sendo-o por toda nossa existência!
Se todos os maçons se esforçassem primeiro em aprender, quantos males têm sido
lamentados e que ainda serão lamentados, não mais teriam razão de existir.
6 – O Estudo da Ordem e Doutrina Maçônica
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Ser um aprendiz, um aprendiz ativo e inteligente que envida todos os esforços para
progredir se iluminando no caminho da verdade e da virtude, realizando e colocando em prática,
fazendo-a carne de sua carne, sangue de seu sangue e vida de sua vida, a doutrina iniciática que se
encontra escondida e é revelada no simbolismo do grau, é, sem dúvida, muito melhor que ostentar
o mais elevado grau maçônico. Permanecendo na mais odiosa e destruidora das ignorâncias dos
princípios e fins sublimes de nossa ordem não levam à evolução.
Não devemos ter pressa na ascensão a graus superiores. O grau que nos foi outorgado, e
pelo qual exteriormente somos reconhecidos, é sempre superior ao grau real que alcançamos e
realizamos interiormente, e a permanência neste primeiro grau dificilmente poderá ser taxada de
excessiva, por maiores que sejam nossos desejos de progresso e os esforços que façamos nesse
sentido.
Compreender efetivamente o significado dos símbolos e cerimônias que constituem a
fórmula iniciática deste grau, procurando a sua prática todos os dias da vida é melhor que sair
prematuramente dele, ou desprezá-lo sem tê-lo compreendido.
A condição e o estado de aprendiz referem-se, de forma precisa, à nossa capacidade de
apreender; somos aprendizes enquanto nos tornamos receptivos, abrindo-nos interiormente e
colocando todo o esforço necessário para aproveitarmos construtivamente todas as experiências da
vida e os ensinamentos que de algum modo recebemos. Nossa mente aberta e a intensidade do
desejo de progredir determinam esta capacidade.
Estas qualidades caracterizam o aprendiz e o distinguem do homem comum dentro ou fora
da ordem. No profano, segundo se entende maçonicamente esta palavra, prevalecem a inércia e a
passividade, e, se existe desejo de progresso, aspiração superior, encontram-se como que
sepultados ou sufocados pela materialidade da vida, que converte os homens em escravos
completos de seus vícios, de suas necessidades e paixões.
O que torna patente o estado de aprendiz é exatamente o despertar do potencial latente que
se encontra em cada ser e nele produz um veemente desejo de progredir, caminhar para frente.
Leva a superar todos os obstáculos e limitações, tira proveito de todas as experiências e
ensinamentos que encontra em seus passos. Este estado de consciência é a primeira condição para
que seja possível tornar-se maçom em sentido lato.
Toda a vida é para o ser ativo, inteligente e zeloso, uma aprendizagem incessante. Tudo o
que encontramos em nosso caminho pode e deve ser um proveitoso material de construção para o
edifício simbólico de nosso progresso. O templo que assim erigimos a cada hora, cada dia e cada
instante à glória do Grande Arquiteto do Universo: é o princípio construtivo e evolutivo em nós
mesmos.
No fundo tudo é bom, pode e deve ser utilizado construtivamente para o bem: apesar de que
possa ter-se apresentado sob a forma de experiência desagradável, contrariedade imprevista,
dificuldade, obstáculo, desgraça ou inimizade.
Eis o programa que o aprendiz deve esforçar-se em realizar na vida diária. Somente
mediante este trabalho: inteligente, zeloso e perseverante, ele tem a possibilidade de converter-se
em obreiro da inteligência construtora, e companheiro de todos os que estão animados pelo
mesmo programa e finalidade interior.
O esforço individual é condição necessária para o progresso. O aprendiz não deve
contentar-se em receber passivamente as ideias, conceitos e teorias vindas do exterior, e
simplesmente assimilá-las, mas trabalhar com estes materiais, e assim aprender a pensar por si
mesmo, pois o que caracteriza a instituição maçônica são a mais perfeita compreensão e
realização harmônica de dois princípios: liberdade e autoridade.
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Estes se encontram amiúde em franca oposição ao mundo profano. Cada um deve aprender
a progredir por meio de sua própria experiência e por seus próprios esforços, ainda que
aproveitando segundo seu discernimento e experiência daqueles que procederam nesse caminho.
A autoridade dos mestres é simplesmente guia, luz e apoio para o aprendiz, enquanto não
aprender a caminhar por si mesmo. Seu progresso será sempre proporcional aos seus próprios
esforços. Assim é que esta autoridade, a única reconhecida pela Maçonaria, nunca será resultado
de imposição ou coação, mas o implícito reconhecimento interior de superioridade espiritual, de
um maior avanço na mesma senda que todos indistintamente percorrem. Aquela autoridade
natural que somente conseguimos reconhecendo a verdade e praticando a virtude.
O aprendiz que realizar esta sublime finalidade da ordem reconhecerá que em suas
possibilidades há muito mais do que fora previsto quando, inicialmente, pediu sua filiação e foi
recebido como irmão.
O impulso que o moveu desde então foi radicalmente mais profundo que as razões
conscientes determinantes. Naquele momento atuava nele uma vontade mais elevada que a da sua
personalidade comum, sua própria vontade individual, a vontade do divino em nós. Seja ele
consciente desta razão oculta e profunda que motivou sua filiação à augusta e sagrada ordem por
suas origens, natureza e finalidades.
A todos é dado o privilégio e a oportunidade de cooperar para o renascimento iniciático na
Maçonaria, para o qual estão maduros os tempos e os homens. Façamo-lo com aquele entusiasmo
e fervor que, tendo superado as três provas simbólicas, não se deixa vencer pelas correntes
contrárias do mundo nem arrastar pelo ímpeto das paixões nem desanimar pela frieza exterior, e
que, chegando a tal estado de firmeza, amadurecerá e dará ótimos frutos.
Mas antes aprendamos o que é a ordem em sua essência: origem, significado da iniciação
simbólica pela qual fomos recebidos.
A filosofia iniciática da qual provêm os elementos. O estudo dos primeiros princípios e dos
símbolos que os representam.
A tríplice natureza e valor do templo alegórico de nossos trabalhos e a sua qualidade.
A palavra dada para uso e que constitui o ministério supremo e central. Receberemos assim
o salário merecido como resultado de nossos esforços e nos tornaremos obreiros aptos e
perfeitamente capacitados para o trabalho que de nós é exigido.
JB News – Informativo nr. 2.110– João Pessoa (PB) – terça-feira, 12 de julho de 2016 Pág. 17/22
(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
Data Nome Oriente
01.07.1977 Alferes Tiradentes, nr. 20 Florianópolis
07.07.1999 Solidariedade Içarense, nr. 73 Içara
07.07.2005 Templários da Nova Era, nr. 91 Florianópolis
10.07.2007 Obreiros da Maravilha, nr. 96 Maravilha
12.07.1980 XV de Novembro, nr. 25 Imbituba
21.07.1993 Liberdade Criciumense, nr. 55 Criciuma
28.072006 Anhatomirim, nr. 94 Florianópolis
31.07.1975 Obreiros de Hiram, nr. 18 Xanxerê
31.07.2007 Acácia Palhocense, nr. 97 Palhoça
GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Loja Oriente
02.07.01 Renovação - 3387 Florianópolis
03.07.78 Flor da Acácia - 2025 Itajaí
08.07.10 Lealdade - 3058 Florianópolis
13.07.01 Frat. Alcantarense - 3393 Biguaçú
14.07.2006
Acadêmica Razão e Virtude nr. 3786 (Rito
Moderno)
Brusque - SC
17.07.02 Colunas da Serra - 3461 Joinville
17.02.02 Mestres da Fraternidade-3454 Florianópolis
17.07.97 Compasso das Águas -3070 São Carlos
23.07.1875 Luz e Caridade - 327 São Francisco do Sul
26.07.05 Frat. Acad. Ciência e Artes - 3685 Jaraguá do Sul
29.07.96 Estrela Matutina - 2965 Florianópolis
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de julho
7 – Destaques (Resenha Final)
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GOSC
https://www.gosc.org.br
Visite o seu site: www.uniaoesilencio.com.br.
Nele o Irmão vai encontrar:
1. fotos do templo, para aquela sua seção de templos.
2. fotos do último banquete
3. Foto da outorga da Comenda do Mérito D. Pedro I, outorgada em 17/3/16
http://www.banquetemaconico.com.br/
Data Nome da Loja Oriente
04/07/1999 Giuseppe Garibaldi Florianópolis
04/07/2002 Léo Martins São José
11/07/2009 Universitária Luz de Moriah Chapecó
11/07/2009 Passos dos Fortes Xaxim
12/07/2006 Colunas Da Concórdia Concórdia
18/07/2003 Ardósia do Vale Rio do Sul
21/07/1973 Silêncio de Elêusis Chapecó
22/07/1981 Acácia da Ilha Florianópolis
24/07/2013 Triângulo Força e União Cocal do Sul
25/07/1995 Gitahy Ribeiro Borges Florianópolis
26/07/1980 União da Fronteira São Miguel do Oeste
27/07/1981 Arquitetos do Oriente Xanxerê
27/07/2009 Luz da Acácia Capivari de Baixo
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Palestra do Senador Álvaro Fernandes Dias
(da Rede Coméia, gentileza do Irmão Marcos
Coimbra);
https://youtu.be/whtn4mylzys
Loja Pensadores Livres
realiza primeiro Banquete Ritualístico do Rito Moderno
(do Ir Glauber Santos Soares) - Em 07/07/2016, às 20hs00m, em Vitória da Conquista, a caçula do
Rito Moderno na Bahia, a Loja Maçônica Pensadores Livres, nº 4448, GOB/GOEB,
orgulhosamente realizou o seu Banquete Ritualístico (Loja de Mesa). Pioneira no evento, pois, pela
primeira vez se realiza na Bahia esta Sessão dentro da Ritualística do Rito Moderno, a Loja teve o
empenho total dos seus obreiros para que tudo saísse Justo Perfeito.
Nas pessoas do seu Venerável Mestre, o irmão Valter Tavares da Silveira e do nosso irmão Glauber
Santos Soares, a Delegacia do Rito Moderno BA/SE/RN, conduzida pelo Delegado Cleber Tomás
Vianna, em nome do Soberano Grande Inspetor Geral do Rito Moderno, Eminente irmão Pasquale
Mignela Filho, parabeniza a todos pelo êxito obtido em seus trabalhos.
JB News – Informativo nr. 2.110– João Pessoa (PB) – terça-feira, 12 de julho de 2016 Pág. 20/22
Loja Guardiões da Alpha Crucis
promove Mini Curso
(do Irmão Glauber Santos Soares – Vitória da Conquista BA)
na manhã de domingo (10) a Loja Acadêmica Guardiões da Alpha Crucis realizou um
Mini Curso do Ritual de Emulação, os trabalhos foram presididos pelo irmão Osvaldo
Limeira VM da Loja Cavaleiros da Arte Real. Foram discutidos: História, práticas
ritualísticas, normas e comportamentos etc.
JB News – Informativo nr. 2.110– João Pessoa (PB) – terça-feira, 12 de julho de 2016 Pág. 21/22
Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)
BREVIÁRIO MAÇÔNICO – 12 de julho
LABOR MAÇÔNICO
Labor é sinônimo de trabalho; toda tarefa maçônica dentro do templo é denominada
Labor; esse trabalho consiste em despertar no maçom as virtudes que existem dentro
do ser humano, mas eduzidas, pois elas nascem com a criatura.
Trabalho maçônico é o exercício constante para a obtenção de posturas certas; de
prática litúrgica perfeita. Labor é a emissão de vibrações que alcancem o próximo,
que é o maçom ausente, momentaneamente, em matéria no templo, eis que todo
Iniciado faz morada permanente no templo.
Obviamente, o trabalho não é produzido com o suro do rosto, isto é, com o imperativo
para a subsistência, resultante de um “castigo”.
A construção do templo espiritual coletivo e individual demanda muito trabalho, más
é dignificante e prazerosa.
O trabalho não é penoso, mas a glorificação do Criador; o que o homem produz é
sempre um milagre, uma satisfação, uma benção, um ato de santidade. O ócio é o
vício, o oposto do labor, pois a desocupação da mente dá margem que as vibrações e
os fluidos negativos tomem conta do lugar destinado à pureza e à santidade.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 212.
JB News – Informativo nr. 2.110– João Pessoa (PB) – terça-feira, 12 de julho de 2016 Pág. 22/22
HOMENS DE FIBRA
-ao jovem amigo Ranulfo-
Autor: Raimundo A. Corado
Barreiras, 05 de outubro de 2012.
O sucesso de Santa Rita nos faz feliz;
Onde há homens de coragem rara;
Homens simples e sem cicatriz;
De corações sensíveis e almas claras.
Lembra-nos a politica que Platão sonhara;
Traçando metas em um chão de giz;
Enfim, a esperança não se esgotara;
Endinheirado não é sinônimo de feliz.
Não basta aos homens o topete;
Cumpra-se enfim o que se promete;
Zele pelos seus ideais.
Não importa a cor, status ou partido;
Seja um homem decidido;
Politico sujo já tem demais.

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  • 1. JB NEWS Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Editoria: Ir Jeronimo Borges Academia Catarinense Maçônica de Letras Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente O JB News está sendo editado hoje em João Pessoa - PB Saudações, Prezado Irmão! Índice do JB News nr. 2.110 – João Pessoa (PB) - terça-feira, 12 de julho de 2016 Bloco 1-Almanaque Bloco 2-IrManoel Miguel – Música e Maçonaria Bloco 3-IrJoão Anatalino Rodrigues – Reflexões sobre a letra “G” Bloco 4-IrJosé Amâncio de Lima (A Disciplina) Bloco 5-IrAildo Virgínio Carolino – O Maçom e o exercício da cidadania Bloco 6-O Estudo da Ordem e Doutrina Maçônica Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico - versos do Ir e Poeta Raimundo Augusto Corado
  • 2. JB News – Informativo nr. 2.110– João Pessoa (PB) – terça-feira, 12 de julho de 2016 Pág. 2/22 Irmão Manoel Miguel MM da Loja Colunas de São Paulo 4145 – GOB/GOSP – Or.’. de São Paulo. Cel./WZ: 19 98401-0686 Escritor – Palestrante – Coach em Saúde e Estilo de Vida manoelmiguel@msn.com Nesta edição: Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. 1 – ALMANAQUE Hoje é o 194º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Crescente) Faltam 172 para terminar este ano bissexto Dia do Engenheiro Florestal Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado. Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária. LIVROS
  • 3. JB News – Informativo nr. 2.110– João Pessoa (PB) – terça-feira, 12 de julho de 2016 Pág. 3/22  526 - É eleito o Papa Félix IV.  1472 - O futuro rei Ricardo III de Inglaterra casa com Anne Neville.  1543 - Sexto e último casamento de Henrique VIII de Inglaterra com Catarina Parr.  1561 - Inauguração da Catedral de São Basílio.  1641 - Um Tratado de Aliança Defensiva e Ofensiva é firmado entre Portugal e a República Holandesa. O tratado não tem efeito nas colônias portuguesas (Brasil e Angola) sob domínio neerlandês porque ambas as partes não o respeitaram.  1906 - Alfred Dreyfus recebe o perdão do governo da França. Capitão da artilharia francesa, ele havia sido condenado à prisão perpétua, em 1894, acusado de espionagem a favor da Alemanha. A libertação do oficial, que era de origem judaica, promoveu um grande debate entre a intelectualidade do país.  1945 - Chegam à McDonald Ranch House os componentes da primeira arma nuclear da História.  1962 - Rolling Stones fazem sua primeira apresentação, no Marquee Club de Londres.  1971 - A música "Minha voz virá da América do Sul", de Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle, ganha na Grécia a IX Olimpíada Internacional da Canção.  1975 - Independência de São Tomé e Príncipe.  1979 - Independência de Kiribati.  1980 - Pelé é escolhido como o atleta do século.  1982 - O filme E.T. - O Extraterrestre, de Steven Spielberg, quebra o recorde de bilheteria ultrapassando os 100 milhões de dólares em vendas nos primeiros 31 dias de exibição.  1989 - A convenção do PRN escolhe Fernando Collor de Mello e Itamar Franco como candidatos a presidente e vice-presidente, nas eleições seguintes.  1994 - Yasser Arafat assume a presidência da Autoridade Palestina em Jericó.  1997 - Miguel Angel Blanco, vereador da cidade espanhola de Ermua é sequestrado e assassinado pela ETA; O professor desempregado Leonardo Teodoro de Castro, principal suspeito pelo atentado a bomba contra o voo TAM 283 é atropelado por um ônibus na avenida Santo Amaro em São Paulo1 .  1998 - O Brasil perde a Copa da França por 3 x 0 para o time da casa. O técnico Zagallo é acusado por colocar o atacante Ronaldo em campo mesmo depois de oFenômeno ter sofrido uma convulsão na concentração. 1821 As Cortes portuguesas aprovam o fim da censura prévia e do monopólio da Imprensa Régia. Em consequencia disso, os prelos e as publicações multiplicam-se no Brasil. 1822 Ata da 5ª Sessão do Grande Oriente Brasileiro, presidida por Gonçalves Ledo. Foi decidido que todas as Lojas tenham um Livro dos Juramentos, onde todos assinassem em prol da defesa e da independência do Brasil. Foi recusada a filiação de Francisco Gomes da Silva, o Chalaça, por imoralidade e indiferença à causa do Brasil. 1980 Fundação da Loja XV de Novembro nr. 25 de Imbituba/SC (GLSC) 1982 Fundação da Loja Fraternidade Carmelitana nr. 2185 - Carmo do Rio Claro GOBMG 1997 Fundação da Loja União e Força do Abunã nr. 12, de Plácido de Castro/AC (GLEAC) 2001 A justiça profana arbitrariamente depõe o Soberano Comendador Luiz Fernando Rodrigues Torres e instala Alberto Mansur como interventor, sob protestos da Maçonaria brasileira e mundial EVENTOS HISTÓRICOS (fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas Fatos maçônicos do dia Fonte: O Livro dos Dias 20ª edição (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
  • 4. JB News – Informativo nr. 2.110– João Pessoa (PB) – terça-feira, 12 de julho de 2016 Pág. 4/22 Irmão Manoel Miguel, que escrerve às terças-feiras, é MM da Loja Colunas de São Paulo, 4145 CIM 293-759 - GOB/GOSP – São Paulo Rua Lopes de Oliveira, 297 – Barra Funda – São Paulo Sessões as 1ª e 3ª quartas-feiras de cada mês, 20:00h – REAA. Cel./WZ: 19 98401-0686 Escritor – Palestrante – Coach em Saúde e Estilo de Vida Autor do livro: Viver Mais Com Saúde e Felicidade MÚSICA E MAÇONARIA A música é uma das 7 artes liberais: lógica, gramática retórica, aritmética, música, geometria e astronomia. Vejo uma ligação muito forte entre a luz, a música e a eletricidade, como representações dos três logos da criação. Também considero as subdivisões da música como as manifestações do GADU nos 7 Elohim da criação e suas sucessivas manifestações em escalas de 3 ou 7. É possível explicar à compreensão humana, a criação e as dimensões do Universo, aproximando, inclusive, com a própria música, no espaço não compreendido pela humanidade, nas dimensões infinitas. Numa definição básica da música, sabemos que, música é a arte de combinar sons, simultânea e sucessivamente, com ordem, equilíbrio e proporção, dentro do tempo. Se observarmos essa explicação à luz da física mecânica ou quântica, vemos uma similaridade enorme entre a música e o que conhecemos cientificamente comprovados por teorias sobre o Universo. As principais partes da música são: Melodia, Harmonia e Ritmo. – Combinação sucessiva de sons; – Combinação simultânea de sons; – Cadência obedecendo a combinação dos sons com periódica repetição. Então, música é som, em combinações puras, melódicas ou harmônicas, produzido por voz ou instrumento. É a sublime expressão do AMOR UNIVERSAL. Alguma semelhança com o entendimento das demais artes liberais? Tudo a ver. DEUS É AMOR; DEUS É ENERGIA; DEUS É A ONDA MAIOR, que em suas manifestações se expande a partir de um ponto, uma nota, em ondas menores, externando emanações, perceptíveis ao homem, de baixíssimas vibrações. Beethoven dizia que a música era “o pressentimento de coisas celestiais”; Shakespeare a interpretava como “a mais alta filosofia numa linguagem que a razão não compreende”; Tchaikovsky a chamava de “algo muito difícil de mostrar ao mundo o que sentimos em nós mesmos”; já Rachmaninov dizia que a música seria “uma coisa que se tem para a vida toda, mas não uma vida toda para conhece-la”. Essa última fala, tem muita semelhança com as explicações das outras 6 artes liberais. A música é escrita de forma ordenada, alinhada, qualificada, e, para isso, usamos a Pauta ou Pentagrama, formada por 5 linhas e quatro espaços, onde se assentam as 7 notas musicais. 4 espaços, 5 linhas, 7 notas, 3 claves.... E por aí vai. Teriam os quatro espaços alguma coincidência com a matéria? A matéria é formada basicamente por 4 elementos principais: carbono, oxigênio, hidrogênio e nitrogênio, ou ainda por outros 4 elementos: Terra, Ar, Água e 2 – Música e Maçonaria Manoel Miguel
  • 5. JB News – Informativo nr. 2.110– João Pessoa (PB) – terça-feira, 12 de julho de 2016 Pág. 5/22 Fogo, bem representados na Maçonaria pelo quadrado do avental do Aprendiz. O que dizer das 5 linhas? Elas dão o sentido da projeção musical, pois, sem elas, não haveria a projeção do Não Ser, o Pai da Eternidade, que por sua vez, não Existiria o EU SOU, o YHWH, o JAVÉ, GADU, DEUS, GOD, BRHAMA, ALÁ, etc., conforme se queira chamar. São elas que dão sentido à música, identificando o ponto (a nota musical), no círculo vazio do espaço cósmico ou vácuo quântico. Também podemos comparar com os 5 sentidos da vida, que nos dão o prazer e a satisfação de viver. As notas musicais podem ser escritas tanto nas linhas como nos espaços da pauta e assim, podemos saber qual nota está sendo representada por determinado som, emitido por um instrumento musical ou mesmo pelo canto de algum ser vivente. As linhas devem ser contadas de baixo para cima, de forma que, o primeiro espaço encontra-se entre a primeira e a segunda linhas. E aí vêm as 3 Claves, que equivalem aos 3 Logos da criação, representados na Loja Maçônica pelo V∴M∴, o P∴Vig∴ e o S∴Vig∴, exatamente as Colunas simbólicas da Sabedoria, Força e Beleza. Essas 3 Claves são os sinais colocados no início da pauta, com o objetivo de dar nome à nota que estiver na mesma linha da Clave. Ao músico, compete, antes de começar a tocar uma melodia, verificar qual a Clave que está no início da pauta, pois é ela quem dirá como se chama a nota que estiver na sua linha, sendo que as outras notas seguirão o mesmo diapasão. Em tese, são três claves principais, entretanto, a clave mais importante é a Clave de Sol, que é usada por instrumentos de alto alcance sonoro, tais como o violino, a flauta, o trompete, o saxofone e o meu instrumento preferido, o clarinete. A Clave de Fá é usada principalmente para os instrumentos de baixo alcance sonoro, tais como o bombardão, a tuba, o violoncelo, o contrabaixo, o barítono, o bombardino, o clarone, etc. A Clave de Dó é pouco usada nas partituras brasileiras, mas é muito útil para instrumentos de médio alcance sonoro. As 7 notas musicais são: Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si. Essas notas podem ser cifradas pelas 7 primeiras letras do alfabeto: A, B, C, D, E, F, sendo que A e B são as últimas notas, respectivamente, Lá e Si. Se eu tivesse que escolher entre elas, quem representaria as Colunas do Norte e do Sul, como músico, eu não teria dúvidas de dizer que a nota A ou Lá representa a Coluna do Norte e, a nota B ou Si representa a Coluna do Sul, ambas representadas pelos VVig∴ das Lojas Maçônicas. Pela ordem das teclas brancas do piano, as notas estão sequenciadas da seguinte forma: C, D, E, F, G, A e B. ou Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá e Si. A maior distância entre duas notas é chamada de Tom e a metade dessa distância é chamada de semitom, representados nas teclas pretas do piano. Isso está milimetricamente e harmonicamente calculado. Guido D’Arezzo, célebre músico do século XI foi quem deu nomes aos sons musicais, aproveitando a primeira sílaba de cada verso do seguinte hino à São João Batista, padroeiro da Maçonaria: Utqueant laxis Resonare fibris Mira gestorum Famuli tuorum Solve polluti Labii reatum Sancte Ioannes A tradução do Latim para o Português seria: “Purificai bem-aventurado João, os nossos lábios polutos, para podermos cantar dignamente as maravilhas que o Senhor realizou em Ti. Dos altos céus vem um mensageiro a anunciar a teu Pai, que serias um varão insigne e a glória que terias”. Ele teve o cuidado de substituir a sílaba Ut por Dó, já que Ut seria uma sílaba difícil de ser cantada, bem como o Si foi formado pelas iniciais das palavras Sancte e Ioannes.
  • 6. JB News – Informativo nr. 2.110– João Pessoa (PB) – terça-feira, 12 de julho de 2016 Pág. 6/22 Os corais daquela época, maiormente formados por meninos, cantavam costumeiramente esse hino nas exibições em público, pedindo com fé à São João Batista, que protegesse suas cordas vocais, para que suas apresentações fossem profícuas. Alguma semelhança com a Maçonaria? Não precisa responder. Como a música, assim como o Não Ser, não tem fim, linhas suplementares e espaços suplementares podem ser acrescentados na partitura musical. A música e o Não Ser, o Princípio e o Fim, o Alfa e o Ômega, são para mim a mesma coisa. O leitor do meu texto não precisa me julgar ou condenar. Apenas concorde ou não com meu ponto de vista. O que importa é que esse meu ponto de vista atende as minhas expectativas enquanto imagem e semelhança de Deus, pode atender a expectativa de muitos leitores, ou não. Não costumo seguir o que um ou outro homem, assim como eu, feito a imagem e semelhança de Deus afirma. Apenas leio o que cada um pensa e traço o meu caminho, meu mundo, minha história, meu registro de passagem pelo Universo. Ele poderá ajudar uns e desagradar a outros. Na hora de afinar um instrumento, seja com o diapasão, seja com a utilização de um outro instrumento como parâmetro, a note escolhida é a nota A, ou Lá. A é a primeira letra do Alfabeto. Sabemos que a Letra A representa o GADU, o Pai, cujo raio de cor é o Azul ou Índigo, a cor do Rito Escocês Antigo e Aceito e de outros ritos que tem o Pai como referência. Sabemos que o Azul, o Escarlate e o Roxo eram as cores das cortinas da entrada do Templo de Salomão, sendo o Azul, a representação do Pai, o Vermelho, a representação do Espírito Santo e o Roxo, a fusão do espírito à matéria, o plano denso, a manifestação do pecado, como é a cor do sangue venoso que percorre nossas veias, para depois ser limpo nos pulmões, transformando-se em sangue arterial, novamente o escarlate do Espírito Santo, oxigenado. Pitágoras, conforme descreve com muita propriedade o autor Manly P. Hall, em seu livro, The Secrete Teachings of All Ages, faz uma forte ligação da música com o Universo e seus mistérios, ou seja, as leis naturais, não compreendidas pelo conhecimento humano. Não sabemos explicar a gravidade, o magnetismo e as forças fortes e fracas. Vamos até determinado ponto e nos perdemos. A letra A, Aleph em hebraico, também representa o número 1 em numerologia, símbolo do elemento AR, Espírito, sopro divino, altura, profundidade e muito mais. Na música, é a nota musical principal. Dentro dos 7 Elohim da criação, ela representa o sábio, o iniciador, aquele que tem a capacidade de tirar a venda dos olhos do profano, aquele que conduz o profano da masmorra para o interior do Templo, transformando- o para sempre, fazendo-o dar adeus à ingenuidade, à ignorância e ao mesmo tempo, ao Jardim do Éden. Nas minhas pesquisas, a nota Lá, ou A, representa Lúcifer, o Elohim da criação responsável por trazer a mente, a consciência à humanidade, descrito na alegoria da criação, na personificação da serpente. Vejamos o que diz o capítulo 28:12-14 de Ezequiel, na profecia contra o Rei de Tiro, um código chaveado exclusivo de domínio dos Iniciados nos Grandes Mistérios, mas que foi pobremente interpretado pelas religiões: “Filho do homem, levanta uma lamentação sobre o Rei de Tiro, e dize-lhe – Assim diz o Senhor Deus: Tu eras o selo da medida, cheio de sabedoria e perfeito em formosura. Estiveste no Éden, Jardim de Deus (inocência); de toda a pedra preciosa era a tua cobertura: sardônia, topázio, diamante, turquesa, ônix, jaspe, safira, carbúnculo, esmeralda e ouro; em ti se faziam os teus tambores e os teus pífaros; no dia em que foste criado foram preparados. Tu eras o querubim, ungido para cobrir, e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas”. Não quero especular sobre a ligação de Hiram, Rei de tiro e Lúcifer. Seria muita coisa para os emocionados religiosos. Mas, as qualidades descritas no trecho acima, da profecia de Ezequiel, nos levam a pensar um pouco na capacidade superior do Rei de Tiro, Hiram e a demanda da qualidade do Templo. Sem falar que as Colunas do Norte e do Sul podem ter muito a ver com
  • 7. JB News – Informativo nr. 2.110– João Pessoa (PB) – terça-feira, 12 de julho de 2016 Pág. 7/22 Salomão e Hiram. Deixemos para quem queira investigar um pouco mais. Já li muito sobre essa linha de raciocínio, mas vamos para coisas mais concretas e direcionadas à música. Lúcifer era um dos querubins da criação, um dos querubins feitos por Moisés sobre a Arca do Conserto, que estava presente na Arca que constava na iniciação egípcia, conforme o Livro dos Mortos. Lúcifer é o pai da música, o primeiro músico, conforme a minha compreensão, com todo respeito aos que pensam diferente. A profecia se refere a alguém que, obrigado a descer ao mais baixo plano das vibrações, o plano da densidade da energia e das faixas mínimas de vibração, vai perdendo luz a ponto de residir na Terra, o que é interpretado como Anjo caído. Com toda sabedoria, era o Elohim com permissão de habitar a Árvore da Vida, formada por 7 galhos com 7 castiçais, representando os 7 Elohim da criação, sendo ele, o músico, o centro da Árvore da Vida. Dos 5 sentidos, o que se fecha por último com a morte é a audição. Também é a audição que mexe com o coração através de ondas vibracionais de longas distâncias. Percebemos o som antes de qualquer outra coisa. Assim, a Árvore da Vida, símbolo do estoque de conhecimento, era a morada do músico, com seus pífaros e tambores, conforme a profecia de Ezequiel acima. Fico imaginando Eva e Adão passeando pelo Jardim do Éden, sem consciência, ingênuos e inocentes, porém curiosos, como o profano, e dotados dos 5 sentidos, como o Aprendiz e o Companheiro Maçons. Muito longe dali, às margens do Rio de Água Viva, em cima da Árvore da Vida, o músico tocava uma canção que atingia em cheio o ser mais emocional, mais sensível, mais sintonizado nas coisas que acontecem ao seu redor: a mulher, a EVA, uma parte do nome de Deus. Ela então se dirige para mais perto, mais perto, até chegar ao local da Árvore Sagrada. De longe seu coração já estava encantado. Antes de chegar, um outro sentido já estava em ação, os olhos, encantados com 10 pedras sefiróticas que compunham os ornamentos de Lúcifer. Até hoje a mulher se encanta com som, perfume e aparência, como fêmea do pavão se encanta com seu canto e suas cores vibracionais. E então, o músico, representado pela serpente astuta/sábia, em sua suavidade para a música e inicia um diálogo iniciático, muito conhecido: Lúcifer: ___ quer uma fruta dessa? Eva: ____ não, obrigada! ____não posso comer desse fruto. Deus nos disse que podemos comer de qualquer fruto do Jardim, menos o fruto dessa árvore. Segundo Ele, o dia que comêssemos desse fruto, morreríamos. Lúcifer ____ Bobagem! Na verdade, se você comer esse fruto delicioso, colorido, aromático, cor roxa, macio e nutritivo, passarás a ter conhecimento de tudo e se tornarás como Deus! Coma! Leve para o Adão!!! Eva, então, come, as vendas caem, e agora não tem mais volta. Se tornara uma iniciada, capaz de decidir sua vida. Começava o que chamamos de livre arbítrio, consciência e poder de decisão. Ela leva o fruto para o Adão e o inicia. Momento em que ambos passam a ter grau de consciência elevado, passam a ter medo, vergonha, vontade de se esconder e de fugir. Não eram mais inocentes, ingênuos. Era a hora de sair do Jardim do Éden, da zona de conforto, mas também da masmorra, da prisão. Até hoje, a música atrai o homem. Ele a utiliza em tudo, nas festas, em casa, no carro, na igreja, no velório, na Loja, no casamento e em todos os lugares. Quando está triste por suas escolhas, até a alma se alegra com a música. Depois disso, Lúcifer perdeu sua glória, seus instrumentos e, dependendo da música, não costuma ficar por perto, principalmente se a música estiver montada pela Clave de Sol, da Luz. Se eu fosse discorrer sobre o assunto, escreveria um livro. Até porque, descrevi apenas o começo do que posso escrever sobre a música, mas esse começo dá para introduzir nesse estudo uma singela contribuição. Outro dia falo mais. TFA. Autor: Manoel Miguel M∴M∴ – CIM 294759 – ARLS Colunas de São Paulo 4145 – Or∴ de São Paulo.
  • 8. JB News – Informativo nr. 2.110– João Pessoa (PB) – terça-feira, 12 de julho de 2016 Pág. 8/22 O Irmão João Anatalino Rodrigues produz a “Opinião” dominical www.joaoanatalino.recantodasletras.com.br jjnatal@gmail.com REFLEXÕES SOBRE A LETRA G “ No principio Deus criou o céu e a terra. A terra, porém estava informe e vazia, e as trevas cobriam a face do abismo e o espírito de Deus movia-se sobre as águas. E Deus disse: exista a luz. E a luz existiu. E Deus viu que a luz era boa; e separou a luz das trevas. E chamou à luz dia, e trevas, noite.” (1) Todas as tradições religiosas sustentam que o mundo foi criado a partir do momento em que a luz se tornou manifesta. Mesmo a moderna ciência não nega que a luz seja a responsável pelo aparecimento da realidade ativa no universo, o que nos permite dizer que tudo que nele existe são condensações da energia luminosa, irradiada de um ponto único e refletida em infinitas e multifacetadas formas, mas todas ligadas ao princípio básico e fundamental que as formata e justifica. “ Se removermos a luz do universo, retiraremos concomitantemente a gravidade; e então tudo que nele existe desabará; o mais leve sobre o mais pesado, o menor sobre o maior, o mais fluído sobra o mais denso, e tudo voltará ao ponto inicial”, disse o físico Heisenberg, ao comentar as descobertas de Einsten. Por seu turno, o Zhoar, o livro da Cabala judaica, diz: " Os céus e os mundos existem somente graças ao Espírito Celeste que lhe dá consistência. Suprima-se o Espírito, e todo o mundo será abalado e se desintegraria em átomos, assim como está escrito: Ele move a terra e abala as colunas. Ele (...) é pura Luz. (2) Se pensarmos bem, não há incompatibilidade entre a visão bíblica da criação do mundo com o moderno pensamento científico, que sustenta que o nosso universo foi criado pela explosão de um átomo primordial, ocorrida há três ou quatro bilhões de anos atrás. Esse átomo primordial era conhecido nas antigas práticas místicas do Egito, Grécia, Ìndia, Mesopotâmea e China, como sendo o “Ovo Cósmico”, o que mostra que esses antigos povos tinham intuições extremamente aproximadas aos conhecimentos dos modernos astrofísicos que investigam a origem do universo, os quais situam sua origem numa grande explosão luminosa ocorrida há cerca de 14 bilhões de anos atrás. . 3 – Reflexões sobre a Letra “G” João Anatalino Rodrig ues
  • 9. JB News – Informativo nr. 2.110– João Pessoa (PB) – terça-feira, 12 de julho de 2016 Pág. 9/22 Assim, podemos comungar com os místicos de ontem e com os cientistas de hoje e dizer que o universo nasceu da explosão de um pequeníssimo átomo e essa explosão liberou a luz que estava presa nas trevas. E assim o universo foi feito de luz. Como diz um formidável poema hindu escrito a mais de dois mil e quinhentos anos: “No intervalo entre o fim e o começo, Vixenu-Xiva repousa em meio à sua própria substância, luminoso em sua inesgotável energia, prenhe de todas as suas vidas futuras.” (2) A estrela que ilumina o céu maçônico é um símbolo que condensa todas as teorias acerca do surgimento do universo, tanto em suas manifestações materiais, quanto as espirituais. Simboliza não apenas o nascimento do universo enquanto realidade física, mas também o surgimento da vida dentro dele, e mais além, a manifestação do espírito dentro do fenômeno da vida. Esse é o motivo de a Maçonaria ter centrado no simbolismo da Estrela Flamígera o encanto maior dos seus mistérios. Representada pela letra G, ela está no centro da existência de todas as realidades universais, pois, como bem sustentava Pitágoras, o universo só pode ser compreendido a partir dos princípios da geometria. Desde os dias mais remotos da humanidade, a inteligência recém despertada do homem intuiu a existência de uma energia desconhecida presente na luz. E que somente com a existência de luz era possível a vida e o progresso da sua sabedoria. Daí que cada descoberta, cada progresso, cada conquista realizada pelo seu espírito foi titulada como resultado de uma luz que se acendia em sua mente. Iluminação para o místico, insight para o cientista. Nasceu dessa intuição o amor pela luz e o temor das trevas. E a doutrina que vincula o bem à presença de luz e o mal à sua ausência, instala-se no espírito do homem como corolário de uma inspiração que se tornou um arquétipo compartilhado pela mente coletiva da humanidade em todos os tempos e lugares .(3) Também, como consequência dessa intuição, nasceram as religiões solares, que têm na luz do sol o princípio ativo da vida, e o culto às estrelas, de onde nos vem a ciência da astronomia e o fundamento de todas as relações que atraem o espírito humano para as imensidões celestes, em busca da sua origem, ou quiçá de uma explicação para a sua própria existência. No antigo Egito essa estrela aparecia nos ritos e práticas sagradas na forma de um astro filosófico com uma dupla face que representava a materialidade e a imaterialidade da divindade e a sua projeção no homem. Os hierofantes egípcios chamavam a essa estrela “Shá”, designando ser ela, ao mesmo tempo uma porta e um ensinamento, que correspondia, para todo aquele que se iniciava naqueles Sublimes Mistérios, á uma decisão, (atravessar uma porta, penetrar em uma outra realidade) e á uma aquisição, que era a sabedoria iniciática. Já os pitagóricos representavam essa estrela através de um pentagrama em cujo centro se inscrevia a legra G, designativa de Geometria. Ela indicava a relação fundamental entre o número e a forma, para dar origem a todo real existente. O pentagrama pitagórico era representado por uma equação que se expressava na seguinte fórmula: a+ b= a = √5, relação correspondente aos lados um retângulo áureo, sobre o qual, espiritualmente, se estabelece a planta do Templo maçônico. Diziam os pitagóricos que o retângulo áureo tinha como principal propriedade o poder de decompor-se infinitamente em uma sucessão de quadrados e retângulos sucessivos, todos apresentando características singulares de individualidade, e ao mesmo tempo conservando as propriedades do todo em que foram recortados. Daí porque nele se inscreve a letra G, que evoca uma espiral e corresponde á inicial da letra Gamos, que em grego significa casamento e numericamente se interpreta como sendo o número 5. (4) Essa é a origem da tradição consagrada na Maçonaria espiritualista e preservada na alegoria fundamental da estrela flamejante, ou flamígera, que é, ao mesmo tempo, vara de condão e cetro real,
  • 10. JB News – Informativo nr. 2.110– João Pessoa (PB) – terça-feira, 12 de julho de 2016 Pág. 10/22 com o qual se consagram todos os fundamentos, privilégios, concessões e aquisições feitas em Loja – as realidades universais – que são criadas nesse simulacro do universo que é o Templo maçônico. Na espiritualidade da prática maçônica, a união perfeita entre os membros de uma Loja tem exatamente essa finalidade: gerar uma egrégora que seja capaz de captar energia suficiente para fazer surgir essa luz “ que representa o sopro divino, fogo central e universal, que dá vida a tudo que existe”, no inspirado dizer do Barão Tschudi.(5) Na maçonaria essa alegoria é apresentada como o mistério fundamental a ser adquirido pelo iniciado maçom. Com efeito, sendo o conhecimento das propriedades da Estrela o corolário do ensinamento maçônico, o ápice filosófico da Escada de Jacó, espera-se que no momento em que essa intuição é passada ao iniciado, ele o esteja pronto para receber a luz final da Maçonaria. Todas essas metáforas querem dizer apenas uma verdade: O verdadeiro espírito nasce quando o homem recebe a iluminação. Quando ele é atingido por essa luz que faz dele um verdadeiro ser humano em todos os sentidos. “ Eu sou a luz do mundo; quem me segue não anda nas trevas, mas terá a luz da vida”. “ Conhecereis a verdade e a verdade vos salvará.” Esses dois pressupostos colocados por Jesus querem dizer exatamente isso. Iluminai vossas mentes com a verdade. Buscai a luz que emana do grande G inscrito no pentagrama áureo, esse Princípio luminoso que admite a diversidade na unidade, razão pela qual, a tolerância é a principal virtude adquirida no magistério maçônico. E não existe maior conquista do que saber que a Verdade não tem identidade nem forma e nem constitui propriedade de ninguém. A variedade das doutrinas apresentadas pelo catecismo maçônico significa exatamente isso: todas são verdadeiras e todas devem ser respeitadas como verdades universais, porém nenhuma deve ser sobreposta às demais. A verdade é a Luz que emana do Grande Arquiteto do Universo, e a cada um atinge com características de individualidade e requisitos de universalidade, por que corresponde às esperanças pessoais de cada espírito, ao mesmo tempo que atende à necessidade do universo como um todo. A Estrela é, portanto, o núcleo central do mistério maçônico. Representa a manifestação do Princípio Criador, na forma de um signo luminoso que congrega toda a energia do universo. É uma representação pictórica, geométrica e linguística que unifica todas as concepções existentes sobre essa energia mágica e fundamental que dá existência a tudo que existe no cosmo, e explica a sua origem, a sua finalidade e o seu fundamento. ___________________________________________________________ 1. Gênesis: 1,2 2. Os Upanixades, canto 3 3. Zhoar Tomo I pg. 254 3. Essa doutrina já era desenvolvida de maneira empírica nas práticas ritualísticas dos Antigos Mistérios Egípcios, Gregos e Persas . Mas só ganhou foros de doutrina com o filósofo Mani, nascido na Babilônia em 216 da Era Cristã. Mani foi o fundador do maniqueísmo, doutrina que sustenta que tudo no universo é gerado a partir do embate entre a luz, representado pelo deus Marduc e as trevas, representado pelo Deus Arimã. Uma variante dessa doutrina também foi desenvolvida na China pelos filósofos taoístas, que viam o nascimento e o equilíbrio universal sendo realizado pelo confronto de dois polos energéticos opostos |(yin/yang), que representavam a dualidade do Princípio Criador (o Tao). As intuições dos cultores das religiões solares também influenciaram o cristianismo, pois em muitas tradições cristãs, especialmente entre as seitas gnósticas, Jesus Cristo era visto como um ser luminoso, solar, portador da “luz do mundo”. 4.Cf. Bernard Rogers- Descobrindo a Alquimia. Círculo do Livro- 1986 5.Cathèchisme ou instruction pour le grade d’Adepte ou Apprenti Philosophe Sublime ET innconu, obra publicada na França em 1770. (citada por Jean Palou, Maçonaria Simbólica e Iniciática, Ed. Pensamento, S. Paulo, 1986)
  • 11. JB News – Informativo nr. 2.110– João Pessoa (PB) – terça-feira, 12 de julho de 2016 Pág. 11/22 Irmão José Amâncio de Lima Loja Estrela de Davi II, 242 – GLMMG “Um novo Horizonte” – Adalberto Rigueira Viana A disciplina Segundo o Dicionário KOOGAN LAROUSSE: DISCIPLINA s. f. O conjunto dos regulamentos destinados a manter a boa ordem em qualquer assembléia ou corporação; a boa ordem resultante da observância desses regulamentos: a disciplina militar. / Submissão ou respeito a um regulamento. / Cada uma das matérias ensinadas nas escolas. No Dicionário AURÉLIO: DISCIPLINA s.f. 1. Regime de ordem imposta ou mesmo consentida. 2. Ordem que convém ao bom funcionamento de uma organização. 3. Relações de subordinação do aluno ao mestre. 4. Submissão a um regulamento. 5. Qualquer ramo do conhecimento. 6. Matéria de ensino. É uma palavra que tem a mesma etimologia da palavra “DISCÍPULO”, que significa aquele que segue. Em filosofia significa conjunto de conhecimentos metódicos ou regra de conduta (a disciplina dos costumes) e é aplicada às organizações e às pessoas. Na Maçonaria significa uma rigorosa e irrestrita observância às normas, às Constituições, aos Landmarks, aos regulamentos, às obediências e às autoridades. Sem disciplina, nenhuma organização ou entidade domina seus interesses, porque a indisciplina gera um grave mal, a exemplo da anarquia, a qual combatemos, por produzir o caos. A indisciplina anda em voga no meio político: “quanto pior melhor”. A disciplina é irmã gêmea da liberdade quando a usamos como direito, ou seja, o direito agindo para que a manifestação de liberdade seja garantia de todos. Porém essa afirmativa produz efeito quando se consegue respeitar os direitos alheios, que é diferente da liberdade pessoal, conseguida pela consideração espontânea das normas previamente estabelecidas e da obediência às autoridades constituídas. O cidadão que pretende viver em sociedade leva para seu convívio um dos deveres essenciais: a disciplina, sinalizada por juramentos, estudos, posturas, segurança nas determinações e ações, sob pena de, não o fazendo, gerar no grupo, dissabores, desentendimentos, egoísmo, divisões e não conseguir transmitir a paz nem a harmonia, tornando-se assim, um cidadão que não inspira segurança a seus companheiros. Tomemos para nossas vidas, um exemplo de autodisciplina, a do artista. Sua arte se expressa pelo rígido método de disciplina, que espontaneamente impõe a si próprio, dentre outros; o de dormir, de meditar, de buscar inspiração e no tratar com a natureza, completado pelos instrumentos que utiliza: o pincel, a caneta, as chuteiras e os dedos, pois, sem este cuidado disciplinar ele nunca passará de um artista mediano, de um péssimo sonhador. Na sociedade em geral, quando aceitamos o convite para ser iniciado na Ordem Maçônica, imaginamos uma gama de normas próprias, a que seremos submetidos a cumprir e, quando aceitos, prometemos obedecer, através de juramentos e preceitos outros que formarão o caráter e a moral do cidadão/Irmão. Portanto, sem a disciplina maçônica, a busca da perfeição correrá por caminhos difíceis de alcançar. A Maçonaria praticada nos dias atuais não estabelece atração por conhecimento além dos nossos rituais, deixando, então, uma lacuna para o desenvolvimento da desmotivação, que geram, às vezes, na consciência dos Irmãos, a vontade latente de deixar a Ordem, por não ver mais, sólidos compromissos, morais e éticos (ensinamentos que norteiam a nossa Instituição). Assim, no ranger da carruagem, quando se falar em Maçonaria, dir-se-á “FOI UMA SOCIEDADE DISCIPLINADA QUE EXISTIU ATÉ OS IDOS DE…”. Enfim, o que devemos e podemos fazer para estagnar este quadro? “O indivíduo competente é aquele capaz de transformar conhecimento em soluções para problemas concretos da vida”. (Sandra Garcia) 4 – A Disciplina José Amâncio de Lima
  • 12. JB News – Informativo nr. 2.110– João Pessoa (PB) – terça-feira, 12 de julho de 2016 Pág. 12/22 Irmão Aildo Virginio Carolino - Secretário Estadual de Gabinete GOB-RJ “Um novo Horizonte” – Adalberto Rigueira Viana O maçom e o exercício da cidadania A cidadania é um dos mais importantes fundamentos da República Brasileira, conforme estabelece o inciso segundo, do Artigo Primeiro da Constituição Federal. Hodiernamente, a cidadania não se consuma apenas com o direito de votar e de ser votado (definição usada e aceita até bem pouco tempo), uma vez que, o ato de votar, por si só, não garante nenhuma cidadania se não for acompanhado de certas condições de nível político, econômico, social, cultural e jurídico. Na verdade, a cidadania é muito mais abrangente do que se possa imaginar, tendo em vista que suas ações encontram respaldo nos princípios relativos aos Direitos Humanos. Para fins de uma melhor compreensão acerca do tema, apresentamos, logo a seguir, alguns aspectos jurídicos de três grandes áreas do Direito, no qual se assenta a cidadania, ou seja, Direitos Civis, Direitos Políticos e Direitos Sociais, cujos desdobramentos são: No campo dos Direitos Civis, temos uma abertura para o Direito de dispor do próprio corpo; o Direito de locomoção (ir, vir e ficar); e, também, o Direito à segurança. Com relação aos Direitos Políticos, seus desdobramentos são relacionados aos Direitos às liberdades de pensamento e de expressão; Direitos às práticas política, religiosa, associativa etc. Por fim, os desdobramentos dos Direitos Sociais estão ligados ao Direito ao trabalho digno; Direito à remuneração justa pelo trabalho; Direito à educação pública de boa qualidade; Direito à saúde (assistência...); Direito à habitação. A verdade é que, em regra, as pessoas estão a pensar a cidadania como resultado do recebimento de apenas alguns direitos oriundos do poder público, ignorando o fato de que elas próprias são agentes desses direitos. Esta situação contribui para o Estado (poder público) continuar negligenciando seus deveres e obrigações, sobretudo no que tange ao papel jurídico-social. Aqui, ao ser humano não basta ser um mero receptor, mas acima de tudo, um sujeito daquilo que pode e deve ser conquistado para o exercício de uma cidadania plena. Portanto, ser cidadão é ser, ao mesmo tempo, sujeito de deveres e direitos, isto é, ser súdito e soberano. A observação dessa dicotomia pode cristalizar a justa medida, sem o que não há que falar em cidadania. Desta forma, ser cidadão não é apenas saber exigir os seus direitos, mas primeiramente cumprir seus deveres. É isto que o credencia a ser um verdadeiro cidadão. Portanto, fica patente que o exercício da cidadania exige uma atitude comportamental adequada, nos campos jurídicos, ético, moral ou social, com vista a alcançar o ideal humanístico. Todavia, estamos conscientes de que o ideal de cidadania ainda estar muito longe, mas, também, não temos dúvidas de que esse ideal poderá ser construído, principalmente por maçons que acreditam em um mundo no qual a pessoa humana seja a verdadeira finalidade de todo e qualquer progresso conquistado pela humanidade. Contudo, todos nós sabemos que, embora possível, não será fácil alcançar esse ideal, uma vez que, a maioria de nós está mais preocupada em consumir ou gastar as horas vagas em futilidades, causando prejuízo à boa informação, ao debate político, saudável e, 5 – O Maçom e o exercício da cidadania Aildo Virgínio Carolino
  • 13. JB News – Informativo nr. 2.110– João Pessoa (PB) – terça-feira, 12 de julho de 2016 Pág. 13/22 consequentemente, ao exercício da prática efetiva da cidadania, que passa por uma conscientização individual e coletiva. Por outro lado, não podemos esquecer que a cidadania é, ao mesmo tempo, a síntese de todas as conquistas dos direitos obtidos pelos homens e mulheres ao longo da história, orientados, mais recentemente, por um princípio constitucional, o qual diz, taxativamente, que todos são iguais perante a lei, independente de raça, cor, sexo, religião e nacionalidade. É preciso lembrar que a cidadania é protegida pelo direito público subjetivo, ou seja, “nós já temos esse direito”, só que, em regra, para gozá-lo, é preciso reivindicá-lo. Portanto, faz-se necessário estarmos sempre atentos à ausência de ações que garantam os meios e os instrumentos necessários ao alcance da cidadania. Exemplos: Igualdade de oportunidade, trabalho, justiça social; Educação de qualidade para todos; Saúde, nutrição, habitação e outros como segurança etc. Portanto, queremos enfatizar, mais uma vez, que os direitos do cidadão são direitos subjetivos públicos e, por esta razão, seu cumprimento não é um favor do poder público ou da sociedade civil, mas sim, o dever de todos respeitá-los, oferecendo os instrumentos necessários capazes de promover de fato o exercício pleno da cidadania. Na verdade, esses instrumentos nada mais são do que estágios da cidadania plena, devendo os mesmos serem examinados não isoladamente, mas, de forma integrada. Exemplo de práticas da cidadania: observar os limites legais e éticos, cumprir os seus deveres e saber reivindicar os seus direitos bem como respeitar a si mesmo e ao próximo. Os estágios da cidadania aos quais nos referimos podem ser representados da seguinte forma: colocando três argolas com três tamanhos distintos, sobrepostas umas as outras: a menor argola representa a limitação da cidadania pela Lei; a média representa a construção ou o avanço da cidadania pela conscientização da sociedade ou comunidade; a argola maior representa o ideal humanístico, traduzido pela igualdade e a justiça social, ou seja, aquilo que deve ser. Como já enfatizamos, a cidadania é a condição de cidadão, quanto ao gozo dos direitos civis, sociais e políticos, assegurados pelo Estado; ao passo que cidadão é a pessoa natural no gozo desses mesmos direitos (civis, sociais e políticos) de um Estado e a ele jurisdicionado. Na verdade, cidadania é a síntese das conquistas dos direitos obtidos pelos homens e mulheres, orientados por um princípio constitucional básico, o qual diz, taxativamente, que todos são iguais perante a Lei, independente de raça, cor, sexo, religião e nacionalidade. É inegável que, no último século, a pessoa humana teve uma grande evolução na conquista de seus direitos, como por exemplo, as mulheres que conquistaram a igualdade de direitos em relação aos homens, como votar e ser votada, também, no caso de leis racistas que foram extirpadas de nossa constituição; e, ainda, o fato dos trabalhadores terem conquistado proteção legal em relação as suas atividades laborais. Finalmente, é oportuno ressaltar que nos dias de hoje, o verdadeiro conceito de cidadania está ligado à proteção de ações que ganharam igualdade de oportunidades (meios e/ou instrumentos), assegurando a todos, indistintamente, educação de qualidade, saúde, nutrição, habitação e outros que vejam todo ser humano como um cidadão pleno e não na condição de um ser inferior.
  • 14. JB News – Informativo nr. 2.110– João Pessoa (PB) – terça-feira, 12 de julho de 2016 Pág. 14/22 Texto extraído do livro Manual do Aprendiz Franco-Maçom – Sociedade de Ciências Antigas – “Um novo Horizonte” – Adalberto Rigueira Viana O estudo da Ordem e Doutrina Maçônica Qualquer que tenha sido o vosso propósito e o anseio de vosso coração ao ingressar na Augusta Instituição que fraternalmente vos acolheu como um de seus membros é certo que não tereis entendido, a princípio, toda a importância espiritual deste passo e as possibilidades de progresso que com ele vos foram abertas. A Maçonaria é instituição hermética no tríplice e profundo sentido da palavra. O segredo maçônico é de tal natureza, que não pode nunca ser violado ou traído, por ser mística e individualmente realizado por aquele maçom que o busca para usá-lo construtivamente, com sinceridade e fervor, absoluta lealdade, firmeza e perseverança no estudo e na prática da arte. A Maçonaria não se revela efetivamente senão a seus adeptos, aqueles que a ela se doam por inteiro, sem reservas mentais, para tornarem-se verdadeiros maçons, isto é, obreiros iluminados da inteligência construtora do universo, que deve manifestar-se em sua mente como verdadeira luz que ilumina, desde um ponto de vista superior, todos os seus pensamentos, palavras e obras. Isto é conseguido por intermédio das provas que constituem os meios pelos quais se torna manifesto o potencial espiritual que dorme em estado latente na vida rotineira, as provas simbólicas iniciais e as provas posteriores do desânimo e da decepção. Quem se deixar vencer por elas, assim como aquele que ingressar na associação com um espírito superficial, deixará de conhecer aquilo que a ordem encerra em sua forma e seu ministério exterior: deixará de conhecer seu propósito real e a força espiritual oculta que interiormente anima a ordem. O tesouro acha-se escondido profundamente na terra. Só escavando, buscando-o por debaixo das aparências, pode-se encontrá-lo. Quem passa pela instituição como se fosse uma sociedade qualquer ou um clube de serviço, não pode conhecê-la: somente permanecendo nela longamente, com fé, esforçando-se e tornando-se maçom, reconhecendo o privilégio inerente a esta qualidade, ela revelará o tesouro oculto. Deste ponto de vista, e qualquer que seja o grau exterior que se possa conseguir, ou que já tenham sido conferidos para compensar de alguma forma os anseios e desejos de progresso, dificilmente pode-se realmente superar o grau de aprendiz. Na finalidade iniciática da ordem, somos e continuaremos sendo aprendizes por um tempo muito maior que os simbólicos três anos de idade. Oxalá fossemos todos bons aprendizes e continuássemos sendo-o por toda nossa existência! Se todos os maçons se esforçassem primeiro em aprender, quantos males têm sido lamentados e que ainda serão lamentados, não mais teriam razão de existir. 6 – O Estudo da Ordem e Doutrina Maçônica
  • 15. JB News – Informativo nr. 2.110– João Pessoa (PB) – terça-feira, 12 de julho de 2016 Pág. 15/22 Ser um aprendiz, um aprendiz ativo e inteligente que envida todos os esforços para progredir se iluminando no caminho da verdade e da virtude, realizando e colocando em prática, fazendo-a carne de sua carne, sangue de seu sangue e vida de sua vida, a doutrina iniciática que se encontra escondida e é revelada no simbolismo do grau, é, sem dúvida, muito melhor que ostentar o mais elevado grau maçônico. Permanecendo na mais odiosa e destruidora das ignorâncias dos princípios e fins sublimes de nossa ordem não levam à evolução. Não devemos ter pressa na ascensão a graus superiores. O grau que nos foi outorgado, e pelo qual exteriormente somos reconhecidos, é sempre superior ao grau real que alcançamos e realizamos interiormente, e a permanência neste primeiro grau dificilmente poderá ser taxada de excessiva, por maiores que sejam nossos desejos de progresso e os esforços que façamos nesse sentido. Compreender efetivamente o significado dos símbolos e cerimônias que constituem a fórmula iniciática deste grau, procurando a sua prática todos os dias da vida é melhor que sair prematuramente dele, ou desprezá-lo sem tê-lo compreendido. A condição e o estado de aprendiz referem-se, de forma precisa, à nossa capacidade de apreender; somos aprendizes enquanto nos tornamos receptivos, abrindo-nos interiormente e colocando todo o esforço necessário para aproveitarmos construtivamente todas as experiências da vida e os ensinamentos que de algum modo recebemos. Nossa mente aberta e a intensidade do desejo de progredir determinam esta capacidade. Estas qualidades caracterizam o aprendiz e o distinguem do homem comum dentro ou fora da ordem. No profano, segundo se entende maçonicamente esta palavra, prevalecem a inércia e a passividade, e, se existe desejo de progresso, aspiração superior, encontram-se como que sepultados ou sufocados pela materialidade da vida, que converte os homens em escravos completos de seus vícios, de suas necessidades e paixões. O que torna patente o estado de aprendiz é exatamente o despertar do potencial latente que se encontra em cada ser e nele produz um veemente desejo de progredir, caminhar para frente. Leva a superar todos os obstáculos e limitações, tira proveito de todas as experiências e ensinamentos que encontra em seus passos. Este estado de consciência é a primeira condição para que seja possível tornar-se maçom em sentido lato. Toda a vida é para o ser ativo, inteligente e zeloso, uma aprendizagem incessante. Tudo o que encontramos em nosso caminho pode e deve ser um proveitoso material de construção para o edifício simbólico de nosso progresso. O templo que assim erigimos a cada hora, cada dia e cada instante à glória do Grande Arquiteto do Universo: é o princípio construtivo e evolutivo em nós mesmos. No fundo tudo é bom, pode e deve ser utilizado construtivamente para o bem: apesar de que possa ter-se apresentado sob a forma de experiência desagradável, contrariedade imprevista, dificuldade, obstáculo, desgraça ou inimizade. Eis o programa que o aprendiz deve esforçar-se em realizar na vida diária. Somente mediante este trabalho: inteligente, zeloso e perseverante, ele tem a possibilidade de converter-se em obreiro da inteligência construtora, e companheiro de todos os que estão animados pelo mesmo programa e finalidade interior. O esforço individual é condição necessária para o progresso. O aprendiz não deve contentar-se em receber passivamente as ideias, conceitos e teorias vindas do exterior, e simplesmente assimilá-las, mas trabalhar com estes materiais, e assim aprender a pensar por si mesmo, pois o que caracteriza a instituição maçônica são a mais perfeita compreensão e realização harmônica de dois princípios: liberdade e autoridade.
  • 16. JB News – Informativo nr. 2.110– João Pessoa (PB) – terça-feira, 12 de julho de 2016 Pág. 16/22 Estes se encontram amiúde em franca oposição ao mundo profano. Cada um deve aprender a progredir por meio de sua própria experiência e por seus próprios esforços, ainda que aproveitando segundo seu discernimento e experiência daqueles que procederam nesse caminho. A autoridade dos mestres é simplesmente guia, luz e apoio para o aprendiz, enquanto não aprender a caminhar por si mesmo. Seu progresso será sempre proporcional aos seus próprios esforços. Assim é que esta autoridade, a única reconhecida pela Maçonaria, nunca será resultado de imposição ou coação, mas o implícito reconhecimento interior de superioridade espiritual, de um maior avanço na mesma senda que todos indistintamente percorrem. Aquela autoridade natural que somente conseguimos reconhecendo a verdade e praticando a virtude. O aprendiz que realizar esta sublime finalidade da ordem reconhecerá que em suas possibilidades há muito mais do que fora previsto quando, inicialmente, pediu sua filiação e foi recebido como irmão. O impulso que o moveu desde então foi radicalmente mais profundo que as razões conscientes determinantes. Naquele momento atuava nele uma vontade mais elevada que a da sua personalidade comum, sua própria vontade individual, a vontade do divino em nós. Seja ele consciente desta razão oculta e profunda que motivou sua filiação à augusta e sagrada ordem por suas origens, natureza e finalidades. A todos é dado o privilégio e a oportunidade de cooperar para o renascimento iniciático na Maçonaria, para o qual estão maduros os tempos e os homens. Façamo-lo com aquele entusiasmo e fervor que, tendo superado as três provas simbólicas, não se deixa vencer pelas correntes contrárias do mundo nem arrastar pelo ímpeto das paixões nem desanimar pela frieza exterior, e que, chegando a tal estado de firmeza, amadurecerá e dará ótimos frutos. Mas antes aprendamos o que é a ordem em sua essência: origem, significado da iniciação simbólica pela qual fomos recebidos. A filosofia iniciática da qual provêm os elementos. O estudo dos primeiros princípios e dos símbolos que os representam. A tríplice natureza e valor do templo alegórico de nossos trabalhos e a sua qualidade. A palavra dada para uso e que constitui o ministério supremo e central. Receberemos assim o salário merecido como resultado de nossos esforços e nos tornaremos obreiros aptos e perfeitamente capacitados para o trabalho que de nós é exigido.
  • 17. JB News – Informativo nr. 2.110– João Pessoa (PB) – terça-feira, 12 de julho de 2016 Pág. 17/22 (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GLSC - http://www.mrglsc.org.br Data Nome Oriente 01.07.1977 Alferes Tiradentes, nr. 20 Florianópolis 07.07.1999 Solidariedade Içarense, nr. 73 Içara 07.07.2005 Templários da Nova Era, nr. 91 Florianópolis 10.07.2007 Obreiros da Maravilha, nr. 96 Maravilha 12.07.1980 XV de Novembro, nr. 25 Imbituba 21.07.1993 Liberdade Criciumense, nr. 55 Criciuma 28.072006 Anhatomirim, nr. 94 Florianópolis 31.07.1975 Obreiros de Hiram, nr. 18 Xanxerê 31.07.2007 Acácia Palhocense, nr. 97 Palhoça GOB/SC – http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data Loja Oriente 02.07.01 Renovação - 3387 Florianópolis 03.07.78 Flor da Acácia - 2025 Itajaí 08.07.10 Lealdade - 3058 Florianópolis 13.07.01 Frat. Alcantarense - 3393 Biguaçú 14.07.2006 Acadêmica Razão e Virtude nr. 3786 (Rito Moderno) Brusque - SC 17.07.02 Colunas da Serra - 3461 Joinville 17.02.02 Mestres da Fraternidade-3454 Florianópolis 17.07.97 Compasso das Águas -3070 São Carlos 23.07.1875 Luz e Caridade - 327 São Francisco do Sul 26.07.05 Frat. Acad. Ciência e Artes - 3685 Jaraguá do Sul 29.07.96 Estrela Matutina - 2965 Florianópolis Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mês de julho 7 – Destaques (Resenha Final)
  • 18. JB News – Informativo nr. 2.110– João Pessoa (PB) – terça-feira, 12 de julho de 2016 Pág. 18/22 GOSC https://www.gosc.org.br Visite o seu site: www.uniaoesilencio.com.br. Nele o Irmão vai encontrar: 1. fotos do templo, para aquela sua seção de templos. 2. fotos do último banquete 3. Foto da outorga da Comenda do Mérito D. Pedro I, outorgada em 17/3/16 http://www.banquetemaconico.com.br/ Data Nome da Loja Oriente 04/07/1999 Giuseppe Garibaldi Florianópolis 04/07/2002 Léo Martins São José 11/07/2009 Universitária Luz de Moriah Chapecó 11/07/2009 Passos dos Fortes Xaxim 12/07/2006 Colunas Da Concórdia Concórdia 18/07/2003 Ardósia do Vale Rio do Sul 21/07/1973 Silêncio de Elêusis Chapecó 22/07/1981 Acácia da Ilha Florianópolis 24/07/2013 Triângulo Força e União Cocal do Sul 25/07/1995 Gitahy Ribeiro Borges Florianópolis 26/07/1980 União da Fronteira São Miguel do Oeste 27/07/1981 Arquitetos do Oriente Xanxerê 27/07/2009 Luz da Acácia Capivari de Baixo
  • 19. JB News – Informativo nr. 2.110– João Pessoa (PB) – terça-feira, 12 de julho de 2016 Pág. 19/22 Palestra do Senador Álvaro Fernandes Dias (da Rede Coméia, gentileza do Irmão Marcos Coimbra); https://youtu.be/whtn4mylzys Loja Pensadores Livres realiza primeiro Banquete Ritualístico do Rito Moderno (do Ir Glauber Santos Soares) - Em 07/07/2016, às 20hs00m, em Vitória da Conquista, a caçula do Rito Moderno na Bahia, a Loja Maçônica Pensadores Livres, nº 4448, GOB/GOEB, orgulhosamente realizou o seu Banquete Ritualístico (Loja de Mesa). Pioneira no evento, pois, pela primeira vez se realiza na Bahia esta Sessão dentro da Ritualística do Rito Moderno, a Loja teve o empenho total dos seus obreiros para que tudo saísse Justo Perfeito. Nas pessoas do seu Venerável Mestre, o irmão Valter Tavares da Silveira e do nosso irmão Glauber Santos Soares, a Delegacia do Rito Moderno BA/SE/RN, conduzida pelo Delegado Cleber Tomás Vianna, em nome do Soberano Grande Inspetor Geral do Rito Moderno, Eminente irmão Pasquale Mignela Filho, parabeniza a todos pelo êxito obtido em seus trabalhos.
  • 20. JB News – Informativo nr. 2.110– João Pessoa (PB) – terça-feira, 12 de julho de 2016 Pág. 20/22 Loja Guardiões da Alpha Crucis promove Mini Curso (do Irmão Glauber Santos Soares – Vitória da Conquista BA) na manhã de domingo (10) a Loja Acadêmica Guardiões da Alpha Crucis realizou um Mini Curso do Ritual de Emulação, os trabalhos foram presididos pelo irmão Osvaldo Limeira VM da Loja Cavaleiros da Arte Real. Foram discutidos: História, práticas ritualísticas, normas e comportamentos etc.
  • 21. JB News – Informativo nr. 2.110– João Pessoa (PB) – terça-feira, 12 de julho de 2016 Pág. 21/22 Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴ MI da Loja Razão e Lealdade nº 21 Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO, cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6) BREVIÁRIO MAÇÔNICO – 12 de julho LABOR MAÇÔNICO Labor é sinônimo de trabalho; toda tarefa maçônica dentro do templo é denominada Labor; esse trabalho consiste em despertar no maçom as virtudes que existem dentro do ser humano, mas eduzidas, pois elas nascem com a criatura. Trabalho maçônico é o exercício constante para a obtenção de posturas certas; de prática litúrgica perfeita. Labor é a emissão de vibrações que alcancem o próximo, que é o maçom ausente, momentaneamente, em matéria no templo, eis que todo Iniciado faz morada permanente no templo. Obviamente, o trabalho não é produzido com o suro do rosto, isto é, com o imperativo para a subsistência, resultante de um “castigo”. A construção do templo espiritual coletivo e individual demanda muito trabalho, más é dignificante e prazerosa. O trabalho não é penoso, mas a glorificação do Criador; o que o homem produz é sempre um milagre, uma satisfação, uma benção, um ato de santidade. O ócio é o vício, o oposto do labor, pois a desocupação da mente dá margem que as vibrações e os fluidos negativos tomem conta do lugar destinado à pureza e à santidade. Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 212.
  • 22. JB News – Informativo nr. 2.110– João Pessoa (PB) – terça-feira, 12 de julho de 2016 Pág. 22/22 HOMENS DE FIBRA -ao jovem amigo Ranulfo- Autor: Raimundo A. Corado Barreiras, 05 de outubro de 2012. O sucesso de Santa Rita nos faz feliz; Onde há homens de coragem rara; Homens simples e sem cicatriz; De corações sensíveis e almas claras. Lembra-nos a politica que Platão sonhara; Traçando metas em um chão de giz; Enfim, a esperança não se esgotara; Endinheirado não é sinônimo de feliz. Não basta aos homens o topete; Cumpra-se enfim o que se promete; Zele pelos seus ideais. Não importa a cor, status ou partido; Seja um homem decidido; Politico sujo já tem demais.