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Alice Gato
6º3ª   nº1
Minerva, virgem padroeira das artes domésticas, deusa da
sabedoria e protetora na guerra dos que lhe rendiam culto,
nasceu da fronte de Zeus, já adulta...
Minerva, nos primeiros tempos, era representada como uma
jovem, mas foi envelhecendo como Atenas, sua cidade
favorita. No fim, era representada como uma figura
matronal, sob cuja proteção florescia o que havia de mais
valioso na civilizada Atenas: a inteligência e as artes
apuradas de viver.
Dizia-se que inventara a flauta, mas desprezara
femininamente o instrumento ao ver como seu rosto ficava
desfigurado quando ela enchia de ar as faces, para soprar...
Embora tivesse ajudado aos gregos a vencer em Tróia,
vingou-se dos heróis que deixaram de lhe prestar as
homenagens devidas.
Estabeleceu o domínio da lei e até o conceito da
misericórdia, no julgamento que libertou Orestes das
temíveis Fúrias depois de haver assassinado a mãe por
ordem de Apolo.
Dizia-se que ganhara a devoção de Atenas por haver dado a
oliveira de presente à humanidade...
Minerva era conhecida pelas seguintes caraterísticas: poder
mental; prudência e sabedoria; habilidade para soluções
práticas; criação psíquica; capacidade de reflexão;
diplomata; ideais elevados; ótimas secretárias; o lado
urbano; apreciação da vida social; jantares; receber e
organizar festas e reuniões; prazer requintado; bem estar
social; filosofia; mãos e mentes trabalham juntas; amante da
beleza e da perfeição.


 Minerva era filha de Júpiter, Júpiter devorou sua primeira
mulher, Métis, passou a sentir-se mal e surgiu-lhe uma
terrível dor de cabeça. Pediu então para que Vulcano lhe
abrisse a cabeça ao meio, de onde saiu, instantaneamente
Minerva completamente armada.
Foi imediatamente admitida entre os deuses, tornando-se
uma das mais fiéis conselheiras de seu pai.


Minerva é a deusa da inteligência, das artes e do saber. Ela
era inicialmente na Grécia, apenas o gênio protetor da cidade
de Atenas, mas a crença e a imaginação populares a
promoveram para o posto de uma divindade superior.
Na Grécia e também em Roma, Minerva era a padroeira dos
tocadores de flauta e todos os trabalhadores de qualquer
ramo artístico.
Zeus, Hera e Minerva eram as divindades mais veneradas no
mundo greco romano. Minerva era uma deusa virgem por
sua própria escolha, pois recebeu não apenas uma, mas
várias propostas românticas de seus admiradores.
Sua destreza e estratégia eram tamanhas como deusa
guerreira que só mesmo Ares, o deus da guerra, poderia
competir com ela, num campo de batalha.
Lança, escudo, capacete, coruja, flauta e oliveira são os
símbolos de Minerva. Conhecida como deusa do Olimpo e
filha de Zeus, Minerva é considerada uma guerreira
invencível e sábia. (Também conhecida como Atena na
mitologia grega).
Quem é muito influenciado por Minerva raramente erra o
lado para o lucro pessoal. Geralmente, para as mulheres,
revela muita preocupação com a carreira profissional,
dedicação e ao mesmo tempo uma vida calma.
Já para os homens, aponta uma intuição lógica que lhes
proporciona segurança e confiança em si mesmos e em
outras pessoas.
Numa analogia com o Tarôt de Marselha, Minerva
corresponde à Força, símbolo da inteligência com valentia.


 Houve uma outra competição, em que uma mortal se
atreveu a concorrer com Minerva. Essa mortal foi Aracne,
uma donzela que atingira tal perfeição nas artes de tecer e
bordar, que as próprias ninfas costumavam deixar suas
grutas e suas fontes para ir admirar seu trabalho, que era belo
não somente depois de feito, mas belo também ao ser feito.
Dir-se-ia que fora a própria Minerva a sua mestra, quando se
a observava, pegando a lã bruta para formar novelos, ou
separando-a com os dedos e cardando-a até que ela se
tornasse leve e macia como uma nuvem, ou tecer o pano, ou,
depois de tê-lo tecido, adorná-lo com os seus bordados. Ela
negava, no entanto, não querendo ser discípula nem mesmo
de uma deusa. — Que Minerva compare sua habilidade com
a minha — disse ela. Se vencida, pagarei a penalidade.
Minerva ouviu estas palavras e ficou indignada. Tomando a
forma de uma velha, procurou Aracne e deu-lhe,
benevolentemente, alguns conselhos. — Tenho muita
experiência e espero que não desprezes os meus conselhos
— disse. — Desafia os mortais como tu, mas não te atrevas a
competir com uma deusa. Ao contrário, aconselho-te a pedir-
lhe perdão pelo que disseste, e, como a deusa é
misericordiosa, talvez te perdoe. Aracne interrompeu seu
trabalho de fiação e encarou a velha visivelmente irritada. —
Trata de dar conselhos a tuas filhas e a tuas servas. Quanto a
mim, sei o que dizer e o que fazer. Não tenho medo da
deusa. Que ela mostre sua habilidade, se se atrever. — Ela
aqui está — disse Minerva, livrando-se do seu disfarce. As
ninfas curvaram-se, reverentes, assim como todos os demais
presentes. Apenas Aracne não se atemorizou. Na verdade,
um rubor coloriu-lhe as faces, que, em seguida, tornaram-se
muito pálidas. A jovem, porém, manteve-se firme e, levada
pela louca confiança em sua habilidade, enfrentou o destino.
Minerva, esgotada a paciência, já não deu novos conselhos.
As duas iniciaram a competição. Cada uma toma sua posição
e coloca o fio no tear. A esguia lançadeira é colocada entre
os fios. O pente, com seus finos dentes, ataca a trama do
tecido e a comprime. Ambas as competidoras trabalham com
rapidez; suas ágeis mãos movem-se céleres, e o ardor da
disputa torna leve o labor. Os fios purpúreos contrastam com
os de outras cores, que confundem seus matizes de tal modo
que os olhos não percebem onde se unem. Como o longo
arco que colore o céu, formado pelos raios de sol refletidos
na chuva, no qual as cores combinadas onde se juntam
parecem a mesma, mas a pequena distância do ponto de
contato são inteiramente diferentes.
Minerva bordou em seu tecido a cena de sua disputa com
Neptuno. Estão representados doze dos poderes celestes.
Júpiter, com augusta gravidade, acha-se sentado no meio.
Neptuno, senhor do mar, segura o tridente, e parece ter
acabado de golpear a Terra, da qual saltou um cavalo. A
própria Minerva apresenta-se com o elmo na cabeça, o peito
protegido por Égide. Assim era o círculo central; nos quatro
cantos, estavam representados incidentes mostrando o
descontentamento dos deuses com mortais presunçosos que
se atreviam a concorrer com eles. Eram advertências de
Minerva à sua rival, no sentido de desistir, antes que fosse
demasiadamente tarde. Aracne escolheu especialmente para
seus bordados assuntos destinados a provar os enganos e
erros dos deuses. Uma cena representava Leda acariciando o
cisne, sob cuja forma Júpiter se havia disfarçado; outra,
Dânae, na torre de bronze em que seu pai a havia aprisonado,
mas onde o deus conseguiu penetrar, sob a forma de uma
chuva de ouro. Outra, ainda, mostrava Europa, iludida por
Júpiter, sob a forma de um touro. Encorajada pela mansidão
do animal, Europa aventurou-se a cavalgá-lo e Júpiter, então,
entrou no mar e levou-a a nado para Creta. Tinha-se a
impressão de que era um touro de verdade, com tal
naturalidade e realismo estavam representados ele e a água
em que nadava. Europa parecia olhar com ansiedade para a
praia de onde saíra e pedir socorro às suas companheiras.
Mostrava-se horrorizada com as ondas e encolhia os pés,
para afastá-los da água. Aracne cobriu o pano de tais
bordados maravilhosamente bem-feitos, mas deixando
patentes sua presunção e impiedade. Minerva não pôde
deixar de admirar, mas sentiu-se indignada com o insulto.
Investiu contra o tecido, com sua lançadeira, e fê-lo em
pedaços. Em seguida, encostou a mão na fronte de Aracne,
fazendo-a sentir-se culpada e envergonhada, a tal ponto que,
não podendo mais suportar, enforcou-se. Minerva
compadeceu-se dela, ao vê-la suspensa a uma corda. —
Viva, mulher culpada! — exclamou. — E, para que seja
conservada a lembrança desta lição, continuarás pendente, tu
e toda a tua descendência, por todos os tempos futuros.
Aspergiu-a com o suco do acônito, e imediatamente seus
cabelos caíram, e, do mesmo modo, desapareceram o nariz e
as orelhas. Seu corpo encolheu-se e sua cabeça tornou-se
ainda menor; os dedos colaram-se aos seus flancos,
transformando-se em patas. Todo o restante dela mudou-se
no corpo, do qual ela tece seu fio, suspensa na mesma
posição em que se encontrava quando Minerva a tocou e
metamorfoseou-a em aranha (daí a teia que a aranha fabríca).
Bibliografia consultada:
A mitologia grega-minerva
Atena-Minerva

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Minerva

  • 2. Minerva, virgem padroeira das artes domésticas, deusa da sabedoria e protetora na guerra dos que lhe rendiam culto, nasceu da fronte de Zeus, já adulta... Minerva, nos primeiros tempos, era representada como uma jovem, mas foi envelhecendo como Atenas, sua cidade favorita. No fim, era representada como uma figura matronal, sob cuja proteção florescia o que havia de mais valioso na civilizada Atenas: a inteligência e as artes apuradas de viver. Dizia-se que inventara a flauta, mas desprezara femininamente o instrumento ao ver como seu rosto ficava desfigurado quando ela enchia de ar as faces, para soprar... Embora tivesse ajudado aos gregos a vencer em Tróia, vingou-se dos heróis que deixaram de lhe prestar as homenagens devidas. Estabeleceu o domínio da lei e até o conceito da misericórdia, no julgamento que libertou Orestes das temíveis Fúrias depois de haver assassinado a mãe por ordem de Apolo. Dizia-se que ganhara a devoção de Atenas por haver dado a oliveira de presente à humanidade... Minerva era conhecida pelas seguintes caraterísticas: poder mental; prudência e sabedoria; habilidade para soluções práticas; criação psíquica; capacidade de reflexão; diplomata; ideais elevados; ótimas secretárias; o lado urbano; apreciação da vida social; jantares; receber e organizar festas e reuniões; prazer requintado; bem estar
  • 3. social; filosofia; mãos e mentes trabalham juntas; amante da beleza e da perfeição. Minerva era filha de Júpiter, Júpiter devorou sua primeira mulher, Métis, passou a sentir-se mal e surgiu-lhe uma terrível dor de cabeça. Pediu então para que Vulcano lhe abrisse a cabeça ao meio, de onde saiu, instantaneamente Minerva completamente armada. Foi imediatamente admitida entre os deuses, tornando-se uma das mais fiéis conselheiras de seu pai. Minerva é a deusa da inteligência, das artes e do saber. Ela era inicialmente na Grécia, apenas o gênio protetor da cidade de Atenas, mas a crença e a imaginação populares a promoveram para o posto de uma divindade superior. Na Grécia e também em Roma, Minerva era a padroeira dos tocadores de flauta e todos os trabalhadores de qualquer ramo artístico. Zeus, Hera e Minerva eram as divindades mais veneradas no mundo greco romano. Minerva era uma deusa virgem por sua própria escolha, pois recebeu não apenas uma, mas várias propostas românticas de seus admiradores. Sua destreza e estratégia eram tamanhas como deusa guerreira que só mesmo Ares, o deus da guerra, poderia competir com ela, num campo de batalha.
  • 4. Lança, escudo, capacete, coruja, flauta e oliveira são os símbolos de Minerva. Conhecida como deusa do Olimpo e filha de Zeus, Minerva é considerada uma guerreira invencível e sábia. (Também conhecida como Atena na mitologia grega). Quem é muito influenciado por Minerva raramente erra o lado para o lucro pessoal. Geralmente, para as mulheres, revela muita preocupação com a carreira profissional, dedicação e ao mesmo tempo uma vida calma. Já para os homens, aponta uma intuição lógica que lhes proporciona segurança e confiança em si mesmos e em outras pessoas. Numa analogia com o Tarôt de Marselha, Minerva corresponde à Força, símbolo da inteligência com valentia. Houve uma outra competição, em que uma mortal se atreveu a concorrer com Minerva. Essa mortal foi Aracne, uma donzela que atingira tal perfeição nas artes de tecer e bordar, que as próprias ninfas costumavam deixar suas grutas e suas fontes para ir admirar seu trabalho, que era belo não somente depois de feito, mas belo também ao ser feito. Dir-se-ia que fora a própria Minerva a sua mestra, quando se a observava, pegando a lã bruta para formar novelos, ou separando-a com os dedos e cardando-a até que ela se tornasse leve e macia como uma nuvem, ou tecer o pano, ou, depois de tê-lo tecido, adorná-lo com os seus bordados. Ela negava, no entanto, não querendo ser discípula nem mesmo de uma deusa. — Que Minerva compare sua habilidade com
  • 5. a minha — disse ela. Se vencida, pagarei a penalidade. Minerva ouviu estas palavras e ficou indignada. Tomando a forma de uma velha, procurou Aracne e deu-lhe, benevolentemente, alguns conselhos. — Tenho muita experiência e espero que não desprezes os meus conselhos — disse. — Desafia os mortais como tu, mas não te atrevas a competir com uma deusa. Ao contrário, aconselho-te a pedir- lhe perdão pelo que disseste, e, como a deusa é misericordiosa, talvez te perdoe. Aracne interrompeu seu trabalho de fiação e encarou a velha visivelmente irritada. — Trata de dar conselhos a tuas filhas e a tuas servas. Quanto a mim, sei o que dizer e o que fazer. Não tenho medo da deusa. Que ela mostre sua habilidade, se se atrever. — Ela aqui está — disse Minerva, livrando-se do seu disfarce. As ninfas curvaram-se, reverentes, assim como todos os demais presentes. Apenas Aracne não se atemorizou. Na verdade, um rubor coloriu-lhe as faces, que, em seguida, tornaram-se muito pálidas. A jovem, porém, manteve-se firme e, levada pela louca confiança em sua habilidade, enfrentou o destino. Minerva, esgotada a paciência, já não deu novos conselhos. As duas iniciaram a competição. Cada uma toma sua posição e coloca o fio no tear. A esguia lançadeira é colocada entre os fios. O pente, com seus finos dentes, ataca a trama do tecido e a comprime. Ambas as competidoras trabalham com rapidez; suas ágeis mãos movem-se céleres, e o ardor da disputa torna leve o labor. Os fios purpúreos contrastam com os de outras cores, que confundem seus matizes de tal modo que os olhos não percebem onde se unem. Como o longo arco que colore o céu, formado pelos raios de sol refletidos na chuva, no qual as cores combinadas onde se juntam parecem a mesma, mas a pequena distância do ponto de
  • 6. contato são inteiramente diferentes. Minerva bordou em seu tecido a cena de sua disputa com Neptuno. Estão representados doze dos poderes celestes. Júpiter, com augusta gravidade, acha-se sentado no meio. Neptuno, senhor do mar, segura o tridente, e parece ter acabado de golpear a Terra, da qual saltou um cavalo. A própria Minerva apresenta-se com o elmo na cabeça, o peito protegido por Égide. Assim era o círculo central; nos quatro cantos, estavam representados incidentes mostrando o descontentamento dos deuses com mortais presunçosos que se atreviam a concorrer com eles. Eram advertências de Minerva à sua rival, no sentido de desistir, antes que fosse demasiadamente tarde. Aracne escolheu especialmente para seus bordados assuntos destinados a provar os enganos e erros dos deuses. Uma cena representava Leda acariciando o cisne, sob cuja forma Júpiter se havia disfarçado; outra, Dânae, na torre de bronze em que seu pai a havia aprisonado, mas onde o deus conseguiu penetrar, sob a forma de uma chuva de ouro. Outra, ainda, mostrava Europa, iludida por Júpiter, sob a forma de um touro. Encorajada pela mansidão do animal, Europa aventurou-se a cavalgá-lo e Júpiter, então, entrou no mar e levou-a a nado para Creta. Tinha-se a impressão de que era um touro de verdade, com tal naturalidade e realismo estavam representados ele e a água em que nadava. Europa parecia olhar com ansiedade para a praia de onde saíra e pedir socorro às suas companheiras. Mostrava-se horrorizada com as ondas e encolhia os pés, para afastá-los da água. Aracne cobriu o pano de tais bordados maravilhosamente bem-feitos, mas deixando patentes sua presunção e impiedade. Minerva não pôde deixar de admirar, mas sentiu-se indignada com o insulto.
  • 7. Investiu contra o tecido, com sua lançadeira, e fê-lo em pedaços. Em seguida, encostou a mão na fronte de Aracne, fazendo-a sentir-se culpada e envergonhada, a tal ponto que, não podendo mais suportar, enforcou-se. Minerva compadeceu-se dela, ao vê-la suspensa a uma corda. — Viva, mulher culpada! — exclamou. — E, para que seja conservada a lembrança desta lição, continuarás pendente, tu e toda a tua descendência, por todos os tempos futuros. Aspergiu-a com o suco do acônito, e imediatamente seus cabelos caíram, e, do mesmo modo, desapareceram o nariz e as orelhas. Seu corpo encolheu-se e sua cabeça tornou-se ainda menor; os dedos colaram-se aos seus flancos, transformando-se em patas. Todo o restante dela mudou-se no corpo, do qual ela tece seu fio, suspensa na mesma posição em que se encontrava quando Minerva a tocou e metamorfoseou-a em aranha (daí a teia que a aranha fabríca).
  • 8. Bibliografia consultada: A mitologia grega-minerva Atena-Minerva