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Organização dos cursos segundo o modelo de competências
Uma das estratégias para vencer o conteudismo e a ênfase apenas no
desenvolvimento cognitivo é a organização dos currículos segundo as competências
exigidas na atuação profissional futura.
Entendemos competência como
a capacidade de agir, em situações previstas e não previstas, com
rapidez e eficiência, articulando conhecimentos tácitos e científicos a
experiências de vida e laborais vivenciadas ao longo das histórias de
vida... vinculada à ideia de solucionar problemas, mobilizando
conhecimentos de forma transdisciplinar a comportamentos e
habilidades psicofísicas, e transferindo-os para novas situações;
supõe, portanto, a capacidade de atuar mobilizando conhecimentos.
(KUENZER, 2003, s/p).
Segundo Deluiz (2001) a adoção do modelo de competências atribui grande
ênfase aos esquemas operatórios mentais e a domínios cognitivos superiores, que
são defendidos pelo Centro Universitário Internacional – Uninter como essenciais
para a atuação profissional e cidadã na atualidade.
Ainda segundo Deluiz (2001, p. 10) esta forma de pensar o currículo engloba
não só a dimensão individual, de caráter cognitivo, relativa aos
processos de aquisição e construção de conhecimentos produzidos
pelos sujeitos diante das demandas das situações concretas de
trabalho, mas envolve uma outra dimensão: a de ser uma construção
balizada por parâmetros socioculturais e históricos.
Numa prática pedagógica assumidamente interdisciplinar e
contextualizada, busca-se que a “aprendizagem dos saberes disciplinares [seja]
acompanhada da aprendizagem dos saberes gerados nas atividades de trabalho:
conhecimentos, valores, histórias e saberes da experiência”. (DELUIZ, 2001, p. 10).
Tem-se como pressuposto, também, que o processo seja centrado na aprendizagem
do aluno, buscando a construção significativa do conhecimento, o que se dá,
prioritariamente, por meio da problematização.
A organização dos cursos superiores segundo esta lógica pressupõe a
investigação dos processos de trabalho para a identificação de perfis profissionais de
conclusão. A partir do perfil do egresso, definido com base nos documentos legais e
nas avaliações externas às quais o ensino superior é submetido, mas também na
consulta aos órgãos de classe e outras instituições de referência em cada área, são
definidas as competências profissionais básicas, gerais e específicas relacionados
aos perfis identificados. Após estas consultas o Núcleo Docente Estruturante (NDE)
de cada curso define as competências que se pretende desenvolver nos acadêmicos
no decorrer do curso.
Estas definições – e não a lógica interna de cada componente curricular –
é que orientarão as definições posteriores: quais os conteúdos, as estratégias de
aprendizagem, a forma de avaliação, os recursos e materiais de estudo mais
adequados. Importa ressaltarque não setrata de mera preparação para as demandas
do mercado de trabalho, mas sim, o desenvolvimento da possibilidade de ação
autônoma, nos espaços produtivos assim como em todos os outros âmbitos da vida
cidadã. Pretende-se uma formação mais ampla, integral, por meio da qual os
egressos se comprometam com a transformação da sociedade de modo a diminuir as
desigualdades sociais e contribuindo para a sustentabilidade do planeta.
Para se aproximar deste ideal os cursos do Centro Universitário
Internacional – Uninter estão organizados em UTAs (Unidades Temáticas de
Aprendizagem).
A lógica das UTAs visa
romper com a linearidade e a segmentação do currículo e favorecer a
intersecção entre o conteúdo trabalhado no decorrer do curso e as
demandas do mundo do trabalho. Cada UTA reúne disciplinas a partir de
eixos comuns, de modo que o objeto de estudos de cada semestre seja
abordado de diversos pontos de vista, o que pretende favorecer a sua
compreensão ampliada pelos estudantes. Tem por objetivo propiciar uma
compreensão mais significativados conteúdos esuas interfaces,estabelecer
uma relação mais orgânica entre os conteúdos de sala e a prática social, o
que se dá, principalmente por meio da interdisciplinaridade que ela
promove. Assim, cada semestre letivo passou a compor uma UTA. Não se
pretendeu eliminar a especificidadede cada disciplina já quenão é possível
promover a interdisciplinaridade sem um sólido conhecimento advindo de
cada uma delas. Mas, por meio desta “nova” estrutura curricular favorecer
o estabelecimento de relações entre as disciplinasedestas com o objeto da
realidadeem estudo, que é o ponto de partida ede chegada da abordagem
interdisciplinar. (SUHR, I; SOARES, K., 2011, pg.198)
Os currículos foram pensados e construídos de modo a desenvolver, em
cada uma das UTAs, um grupo de competências e habilidades demandas para a
formação de cidadãos-profissionais capazes de fazer frente aos desafios da
atualidade.
A estruturação de cada UTA deve favorecer o desenvolvimento de
competências em duas categorias:
a) As de caráter geral: presentes em todos os cursos, mais relacionadas
aos aspectos do aprender a ser do aprender a conviver. Perpassam os
cursos e por isso podem também ser denominadas competências
transversais.
b) As específicas por curso: focam os conhecimentos, habilidades e
modos de ser da atuação profissional de cada curso. Estão, portanto,
mais relacionadas às dimensões do saber conhecer e do saber fazer.
As competências de caráter geral assumidas pela IES para todos os cursos são:
 Atuar de forma crítica e proativa, fazendo uso dos fundamentos científicos,
promovendo valores e práticas socioambientais responsáveis na resolução de
problemas concretos.
 Integrar e sintetizar conhecimentos interdisciplinares na análise e resolução
de problemas da realidade.
 Possuir capacidade de comunicação e liderança no trabalho em equipes
multidisciplinares.
 Inserir as novas tecnologias, inovar e empreender, com criatividade, soluções
alternativas em prol do bem comum.
 Compreender o contexto local e global em suas dimensões social, econômica,
ambiental, política e cultural com vistas a nele agir de maneira crítica.
 Buscar o autodesenvolvimento e a educação continuada, integrando teoria e
prática.
 Investigar as práticas de atuação profissional na área de formação articulando
teoria e prática, considerando análise de casos da prática, análise protótipos
e modelos, visitas técnicas, entrevistas com profissionais da área, resolução
de problemas, entre outros.
É a partir das competências transversais e especificas que serão definidas as
disciplinas que comporão cada UTA, bem como os conteúdos que serão abordados
em cada uma delas. Mais uma vez, é importante ressaltar que os conteúdos
(atitudinais, conceituais e procedimentais) serão analisados a partir da lógica que
dirige a UTA. Dito de outro modo, deixa-se de seguir a lógica interna de cada área do
conhecimento para buscar em cada disciplina os aportes teórico-metodológicos para
a compreensão dos fenômenos estudados no decorrer da UTA. Os conteúdos deixam
de ser fim em si mesmos e passam a ter valor por trazerem contribuições relevantes
para o desenvolvimento das competências almejadas.
REFERÊNCIAS
DELUIZ, N. O Modelo das Competências Profissionais no Mundo do Trabalho e na
Educação: Implicações para o Currículo. Boletim Técnico do SENAC – vol 27. N. 3
set/dez 2001
KUENZER, A. Ensino médio: construindo uma proposta para os que vivem o
trabalho. 4ed. São Paulo: Cortez, 2005.
SUHR, I. SOARES, K. Os desafios da interdisciplinaridade: a busca da construção de
uma proposta de organização curricular no contexto do ensino superior. In: Revista
Intersaberes, Curitiba, ano 6, n. 12, p.187-203, jul/dez 2011

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Organização dos cursos segundo o modelo de competências

  • 1. Organização dos cursos segundo o modelo de competências Uma das estratégias para vencer o conteudismo e a ênfase apenas no desenvolvimento cognitivo é a organização dos currículos segundo as competências exigidas na atuação profissional futura. Entendemos competência como a capacidade de agir, em situações previstas e não previstas, com rapidez e eficiência, articulando conhecimentos tácitos e científicos a experiências de vida e laborais vivenciadas ao longo das histórias de vida... vinculada à ideia de solucionar problemas, mobilizando conhecimentos de forma transdisciplinar a comportamentos e habilidades psicofísicas, e transferindo-os para novas situações; supõe, portanto, a capacidade de atuar mobilizando conhecimentos. (KUENZER, 2003, s/p). Segundo Deluiz (2001) a adoção do modelo de competências atribui grande ênfase aos esquemas operatórios mentais e a domínios cognitivos superiores, que são defendidos pelo Centro Universitário Internacional – Uninter como essenciais para a atuação profissional e cidadã na atualidade. Ainda segundo Deluiz (2001, p. 10) esta forma de pensar o currículo engloba não só a dimensão individual, de caráter cognitivo, relativa aos processos de aquisição e construção de conhecimentos produzidos pelos sujeitos diante das demandas das situações concretas de trabalho, mas envolve uma outra dimensão: a de ser uma construção balizada por parâmetros socioculturais e históricos. Numa prática pedagógica assumidamente interdisciplinar e contextualizada, busca-se que a “aprendizagem dos saberes disciplinares [seja] acompanhada da aprendizagem dos saberes gerados nas atividades de trabalho: conhecimentos, valores, histórias e saberes da experiência”. (DELUIZ, 2001, p. 10). Tem-se como pressuposto, também, que o processo seja centrado na aprendizagem do aluno, buscando a construção significativa do conhecimento, o que se dá, prioritariamente, por meio da problematização. A organização dos cursos superiores segundo esta lógica pressupõe a investigação dos processos de trabalho para a identificação de perfis profissionais de conclusão. A partir do perfil do egresso, definido com base nos documentos legais e nas avaliações externas às quais o ensino superior é submetido, mas também na consulta aos órgãos de classe e outras instituições de referência em cada área, são definidas as competências profissionais básicas, gerais e específicas relacionados aos perfis identificados. Após estas consultas o Núcleo Docente Estruturante (NDE)
  • 2. de cada curso define as competências que se pretende desenvolver nos acadêmicos no decorrer do curso. Estas definições – e não a lógica interna de cada componente curricular – é que orientarão as definições posteriores: quais os conteúdos, as estratégias de aprendizagem, a forma de avaliação, os recursos e materiais de estudo mais adequados. Importa ressaltarque não setrata de mera preparação para as demandas do mercado de trabalho, mas sim, o desenvolvimento da possibilidade de ação autônoma, nos espaços produtivos assim como em todos os outros âmbitos da vida cidadã. Pretende-se uma formação mais ampla, integral, por meio da qual os egressos se comprometam com a transformação da sociedade de modo a diminuir as desigualdades sociais e contribuindo para a sustentabilidade do planeta. Para se aproximar deste ideal os cursos do Centro Universitário Internacional – Uninter estão organizados em UTAs (Unidades Temáticas de Aprendizagem). A lógica das UTAs visa romper com a linearidade e a segmentação do currículo e favorecer a intersecção entre o conteúdo trabalhado no decorrer do curso e as demandas do mundo do trabalho. Cada UTA reúne disciplinas a partir de eixos comuns, de modo que o objeto de estudos de cada semestre seja abordado de diversos pontos de vista, o que pretende favorecer a sua compreensão ampliada pelos estudantes. Tem por objetivo propiciar uma compreensão mais significativados conteúdos esuas interfaces,estabelecer uma relação mais orgânica entre os conteúdos de sala e a prática social, o que se dá, principalmente por meio da interdisciplinaridade que ela promove. Assim, cada semestre letivo passou a compor uma UTA. Não se pretendeu eliminar a especificidadede cada disciplina já quenão é possível promover a interdisciplinaridade sem um sólido conhecimento advindo de cada uma delas. Mas, por meio desta “nova” estrutura curricular favorecer o estabelecimento de relações entre as disciplinasedestas com o objeto da realidadeem estudo, que é o ponto de partida ede chegada da abordagem interdisciplinar. (SUHR, I; SOARES, K., 2011, pg.198) Os currículos foram pensados e construídos de modo a desenvolver, em cada uma das UTAs, um grupo de competências e habilidades demandas para a formação de cidadãos-profissionais capazes de fazer frente aos desafios da atualidade. A estruturação de cada UTA deve favorecer o desenvolvimento de competências em duas categorias:
  • 3. a) As de caráter geral: presentes em todos os cursos, mais relacionadas aos aspectos do aprender a ser do aprender a conviver. Perpassam os cursos e por isso podem também ser denominadas competências transversais. b) As específicas por curso: focam os conhecimentos, habilidades e modos de ser da atuação profissional de cada curso. Estão, portanto, mais relacionadas às dimensões do saber conhecer e do saber fazer. As competências de caráter geral assumidas pela IES para todos os cursos são:  Atuar de forma crítica e proativa, fazendo uso dos fundamentos científicos, promovendo valores e práticas socioambientais responsáveis na resolução de problemas concretos.  Integrar e sintetizar conhecimentos interdisciplinares na análise e resolução de problemas da realidade.  Possuir capacidade de comunicação e liderança no trabalho em equipes multidisciplinares.  Inserir as novas tecnologias, inovar e empreender, com criatividade, soluções alternativas em prol do bem comum.  Compreender o contexto local e global em suas dimensões social, econômica, ambiental, política e cultural com vistas a nele agir de maneira crítica.  Buscar o autodesenvolvimento e a educação continuada, integrando teoria e prática.  Investigar as práticas de atuação profissional na área de formação articulando teoria e prática, considerando análise de casos da prática, análise protótipos e modelos, visitas técnicas, entrevistas com profissionais da área, resolução de problemas, entre outros. É a partir das competências transversais e especificas que serão definidas as disciplinas que comporão cada UTA, bem como os conteúdos que serão abordados em cada uma delas. Mais uma vez, é importante ressaltar que os conteúdos (atitudinais, conceituais e procedimentais) serão analisados a partir da lógica que dirige a UTA. Dito de outro modo, deixa-se de seguir a lógica interna de cada área do conhecimento para buscar em cada disciplina os aportes teórico-metodológicos para a compreensão dos fenômenos estudados no decorrer da UTA. Os conteúdos deixam de ser fim em si mesmos e passam a ter valor por trazerem contribuições relevantes para o desenvolvimento das competências almejadas.
  • 4. REFERÊNCIAS DELUIZ, N. O Modelo das Competências Profissionais no Mundo do Trabalho e na Educação: Implicações para o Currículo. Boletim Técnico do SENAC – vol 27. N. 3 set/dez 2001 KUENZER, A. Ensino médio: construindo uma proposta para os que vivem o trabalho. 4ed. São Paulo: Cortez, 2005. SUHR, I. SOARES, K. Os desafios da interdisciplinaridade: a busca da construção de uma proposta de organização curricular no contexto do ensino superior. In: Revista Intersaberes, Curitiba, ano 6, n. 12, p.187-203, jul/dez 2011