SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 176
Heidi Ponge Ferreira
h.ponge@gmail.com
(11) 9 9564 5030
heidi.pongeferreira
heidiponge
Heidi Ponge Ferreira
1988 Michigan State University
trabalhos em abrigos locais
1990 proprietária de The Cat Clinics of Roswell
trabalhos em órgãos de controle animal
Gwinnet County Animal Control
2007 trabalho em tempo integral para ASPCA
Treina veterinários e agentes da lei e do
1881 - 1ª entidade britânica de proteção ao menor:
Society of The Prevention
of Cruelty to Children
num encontro de proteção animal em Liverpool
Society for the Protection of Animals
“Entre a brutalidade para com o animal
e a crueldade para com o homem,
há uma só diferença: a vítima.”
Alphonse de Lamartine (1790-1869)
VÍTIMA
“Pessoa que, individual ou coletivamente tenha sofrido
danos, inclusive lesões físicas ou mentais, sofrimento
emocional, perda financeira ou diminuição substancial de
seus direitos fundamentais, como consequências de ações
ou omissões que violem a legislação penal vigente, ...
incluída a que prescreve o abuso de poder.”
é o ofendido ou lesado,
aquele que sofre ação ou omissão
do autor do delito; sujeito passivo ou titular
do bem jurídico lesado (a vida, a liberdade, o patrimônio, etc)
Os animais são objetos materiais
como as coisas inanimadas
e não podem ser sujeitos passivos
VITIMIZADO
meios de vitimização
relações com o vitimizador
Aplica-se ao meio ambiente.
Justiça Restaurativa
anulação de desigualdades
entre as formas de vida
―Sintomas‖ de/para Identificação
arranhaduras em
braços e pernas
Roupas
―peludas‖
estilo casual
―desleixado‖
vestir e morar
prefere gastar com gatos do que com cuidado pessoal
―descabelada‖
CONSCIÊNCIA DE LIMITE
Síndrome de Diógenes
ISOLAMENTO
VOLUNTÁRIO
por ruptura de relações
sociais
AUTONEGLIÊNCIA
abandono de higiene,
saúde, nutrição
NULA
CONSCIÊNCIA
do problema
RENEGA
mudança de vida ou
conduta
ACÚMULO DE
LIXO
AMBIENTE SUJO
SITUAÇÃO DE
MISÉRIA
APARÊNCIA
COMPROMETIDA
Síndrome de noé
www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1083622-colecionar-animais-pode-ser-disturbio-obsessivo-compulsivo.shtml
alta densidade populacional
animais soltos no entorno
ninhadas múltiplas
Abandono Direcionado
comprometimento
funcional
dos espaços
PEDIDOS DE AJUDA
Levantamento de Recursos
ou Estelionatos ?
Estelionatos
FALECIMENTOS
Entorno Miserável
INTERVENÇÃO CRIMINAL
Animais = evidência
manter em custódia judicial.
Caso/processo(s) demora meses ou anos.
Berry et al, “ Long-term outcomes in animal cases”
4. Animal Law, 11: 167-194, 2005
13 casos
pode haver um esforço dos agentes interventores
para desenvolver um relacionamento (amigável)
com os acumuladores
para trabalhar com eles por uma solução apropriada
I. Um modelo Alternativo
Matéria da Folha UOL sobre Raimunda
Colecionadores..sentem que tem a missão
de evitar a morte dos animais.
possuem vários animais
e são capazes de cuidar bem deles...surge um desiquilíbrio...
algum tipo de perda, seja financeira
ou de alguma pessoa querida.
A melhor estratégia para começar a recuperação
é criar um ambiente estável ...
Muito difícil conseguir que as pessoas
se desfaçam de seus bichos.
Colecionadoras de animais hoje livres do problema
não percebiam o problema.
1 liberdade fisiológica (ausência de fome e de sede)
2 liberdade ambiental (edificações adaptadas)
3. liberdade sanitária (ausência de doenças e de lesões)
4. liberdade comportamental (comportamentos normais)
5. liberdade psicológica (ausência de medo/de ansiedade)
MAUS TRATOS
EVIDENTES
MEDIAÇÃO
PREVENÇÃO
Infância juventude maturidade meia-idade senilidade
diógenesTOC / consumo
hipocondria
vínculo com animais
drogas de abuso
distúrbios cognitivos
separação / morte
―bullying‖
abuso sexual
depressão
VULNERABILIDADE ao CRIME e / ou ESTELIONATO
Referências: depoimentos em histórico de anamnese ―CONFISSÕES‖
OCULTAÇÃO DE LOCALIZAÇÃO
IDENTIDADE CIVIL OU JURÍDICA
PROTEÇÃO JURÍDICA OU SIGILO
• Peso e condição corporal do animal;
TACC – Tuft´s Animal Care and Condition
• Mensuração de volume
e valor nutricional do alimento;
• Composição Corpórea
Privação de alimento ( FOME ) causa
alterações enzimáticas e orgânicas próprias.
Allen, T.A., Toll, P.W. 1995 Medical implications of fasting and
starvation. In Kirk´s current veterinary therapy XII:Small animal
practice.
SISTEMA DE AVALIAÇÃO CORPORAL
por parâmetros visuais
ANIMAL SUBALIMENTADO
(caquexia extrema)
• costelas visíveis
• vértebras lombares visíveis à distância;
• ossos pélvicos
• gordura corporal
• massa muscular não discernível;
ANIMAL SUBALIMENTADO
(comprometimento leve)
• costelas
• topo de vértebras lombares visíveis;
• ossos pélvicos pouco visíveis;
• gordura corporal pouco palpável;
• cintura e reentrância abdominal evidentes;
ANIMAL IDEAL
(alimentado sem excessos)
• costelas palpáveis;
• costelas um pouco visíveis;
• cintura um pouco visível;
• abdômen retraído;
NOTA: expectativas exageradas =
sobrepeso ou obesidade =
comprometimento da saúde animal
Direitos Autorais de Uso de Imagens NESTLÉ PURINA
Laflamme,D.P. Development and Validation of a Body Condition Score System for
Dogs. Canine Practice 1997
•
TERRENO
CASA
GAIOLA
CORRENTE
1. Entorno social ( Etnoveterinária – sociologia );
2. Inspeção Zoosanitária Padrão (critérios de Saúde Pública);
3. Condição alimentar, nutricional, hídrica (ou carência);
recipientes e estoques de alimento / de água
5. Dimensões do recinto / jaula e condições de confinamento;
local para movimento e descanso (ou privação);
6. Acesso a ar e luz (ou privação);
7. Guarda responsável‖ ( ou omissão, imprudência)
contensão, condução, agressão;
8. Treinamento vicioso (ou imperícia, imprudência) :
petrechos, objetos, contensão;
9. Trabalho (petrechos de trabalho / provocação / castigo)
10. Abandono(omissão) /descaso (negligência) - invasão de domicílio;
Condução da Ocorrência - Relativos ao Local
Condução da Ocorrência - Relativos ao Objeto de Perícia
1. espécie(s) envolvidas, número de cada espécie;
2. Identificação ( transponder ou chip, tatuagem, anelação, resenha técnica
reconhecimento ( confronto e “atende por nome próprio” )
3. Fotografação / Transponder
4. ―Corpo de Delito” Animal:
1. Estado nutricional e exterior descritivo,
2. Alterações de pelame / plumagem,
3. Lesões, ferimentos, soluções de continuidade, cicatrizes.
4. Amputação o ausência de membros, órgãos, anexos,
5. Amostras para identificação genética e exames complementares;
5. SINAIS DE DOR;
6. SINAIS DE MEDO;
7. SINAIS DE ESTRESSE = síndrome geral de adaptação
8. Aspectos comportamentais gerais
1. relação com humanos (obediência, dominância, sociabilidade)
2. agressividade (dirigida a pessoas, adultos, crianças ou minorias
ao manuseio ou trato, no convívio,
entre outros cães, entre animais)
3. territoriabilidade
4. localização e espaço de fuga / postura
5. latidos e vocalizações
9. Avaliação encontrada no contexto social:
1. Utilidade (companhia, segurança, trabalho, exibição)
2. Valoração (estimativa de valor alegado, presumível, sentimental)
Bibliografia
• The Hoarding Handbook: A Guide for Human Service Professionals
Christiana Bratiotis, Cristina Sorrentino Schmalisch, Gail Steketee, 2011
• Stuff: Compulsive hoarding and the meaning of things [Contains a chapter
on animal hoarding] Randy Frost and Gail Steketee, 2010
• A theoretical perspective to inform assessment and treatment strategies
for animal hoarders
Gary Patronek and Jane N Nathanson, Clincal Psychology Review, 2009
• Animal hoarding: Slipping into the darkness of co-morbid animal and self-
neglect
Jane N Nathanson, J Elder Abuse and Neglect, 2009
• The case of Barbara Erickson and her 552 dogs
Arnold Arluke and Celeste Killeen, 2009
• ANIMAL HOARDING: Structuring Interdisciplinary Responses to Help
People, Animals, and Communities at Risk Gary Patronek, Lynn Loar and
Jane N Nathanson, eds, 2006
• Long-term outcomes in animal hoarding cases Colin Berry, Randy
Lockwood, and Gary Patronek, Animal Law, 2005
• Normalizing passive cruelty:The excuses and justifications of animal
hoarders Arnie Arluke and Maria Vaca-Guzman, Anthrozoos, 2004
• Health implications of animal hoarding HARC, Health & Social Work, 2002
• Press reports of animal hoarding Arnold Arluke & HARC, Anthrozoos, 2002
• The problem of animal hoarding Gary Patronek, Municipal Lawyer, 2001
• People who hoard animals Randy Frost & HARC, Psychiatric Times, 2001
• Hoarding of animals: an under-recognized problem in a difficult to study
population Gary Patronek, Public Health Reports, 1999
• Tufts Animal Care and Condition Scales Lori Donley and Gary Patronek,
2001
These scales were also published in the textbook of Shelter Medicine, by
Drs Lila Miller and Steve Zawistowski.
Heidi Ponge Ferreira
h.ponge@gmail.com
(11) 9903 8799
heidi.pongeferreira
heidiponge
Heidi Ponge Ferreira
The Link Between
Violence Against Animals & Against Humans
The Violence Connection
juízes, promotores e outros profissionais
da esfera legal, psiquiatras, familiares,
professores e forças policiais
O CASO MANÍACO DA CANTAREIRA
O CASO MANÍACO DA CANTAREIRA
Fazenda em Franco da Rocha 731
quilômetros quadrados
Juqueri
blog.caosemdono.com.br
Denúncia em Franco da Rocha
Foram quase 100 kg de ração
em menos de 3 horas dentro do hospital.
mais ou menos uns 150 animais e dois cavalos.
O Caso Franco da Rocha -
Parte 2
Conseguimos doar os dois
cavalos.
Recolhemos 9 filhotes.
Sra. Lurdinha (diretora do
complexo)
autorizou ceder um espaço:
Cadáveres com dezenas de perfurações a faca...
Ademir Oliveira do Rosário
...confessou o crime... Já fora condenado por
atentado violento ao pudor e homicídio.
Cumpria pena no Hospital de Custódia e Tratamento
Psiquiátrico de Franco da Rocha, em regime semi-aberto.
Veja São Paulo - O portal da cidade 03 OUT
30.09.2007
O que diz o psiquiatra que deu o último laudo
sobre o homem que matou dois adolescentes?
“Ele era, tecnicamente falando, um psicopata”,
avalia o psiquiatra Charles Kiraly. “Eu disse que ele
era perigoso, que tinha periculosidade. A
possibilidade dele reincidir é grande”
tv
globo
O Globo – 27 de Setembro de 2007
Maníaco confessa morte de irmãos e
é suspeito de abusar de 11 jovens
O assassino disse que teve visões de animais,
como leões [...]
[...] os jovens foram mortos com uma
faca de cozinha...
[...] ele chegou a ter relações sexuais
depois de morto (necrofilia).
27 de maio de 2007
Hellman e Blackman
(1966)
TRÍADE:
1. maus-tratos
2. atear fogo
3. enurese
45 % crimes
violentos
Karlsson 1997
Lesões múltiplas
profundas e violentas
sugerem
envolvimento e risco
à pessoa próxima do
agressor.
CRUELDADE COM ANIMAIS
x
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
CONTRA MULHERES:
UMA CONEXÃO REAL
Maria José Sales Padilha
Psicóloga e Mestre em Educação
Georgia State University USA
DATA: março a agosto de 2010
LOCAL :Pernambuco: Jaboatão dos Guararapes e Recife
Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher
AMOSTRAGEM B.O. de mulheres de várias classes sociais
“Lei Maria da Penha” Lei 11.340 de 07/08/2006
453 questionários respondendo 9 perguntas.
PERFIL DA VÍTIMA:
1. Motivo da ocorrência
37% violência física 28 % violência sexual
2. Idade das vítimas
52 % + de 30 anos 32 % +de 25-30 anos
3. Escolaridade da vítima
43% Ensino Fundamental Incompleto
32% Ensino Fundamental Completo
4. Vítima possui animais em casa?
25% não possui animais
44% cães 26% gatos
5. O agressor já foi violento com os animais da
casa ou com outros animais?
51% já foi violento com os animais
PERFIL DO AGRESSOR:
• Qual(is) tipo(s) de violência para
com os animais?
50% espancamento físico
30% privação
22% chantagem
• Idade do agressor
79 % + de 30 anos
14% + de 25 a 30 anos
• Escolaridade do agressor
13% Analfabetos
30% Ensino Fundamental Incompleto
33% Ensino Fundamental Completo
9. Agressor segundo sua proximidade familiar
27% companheiro
27% marido
23% ex-companheiro
16% ex-marido
Aggression and Violent Behavior
Volume 12, Issue 5, 2007, 493-
507
Crime Classification and
Offender Typologies
Serial Murder and the Psychology
of Violent Crimes
2008
1998 Cruelty to Animals and Interpersonal Violence:
Readings in Research and Application
1998 Child Abuse, Domestic Violence, and Animal Abuse:
Linking the Circles of Compassion for Prevention and Intervention
2001 Safe Havens for Pets: Guidelines for Programs Sheltering Pets
for Women who are Battered.
Children and Animals: Exploring the Roots of Kindness
The International Handbook of Theory and Research on Animal Abuse
and Cruelty
Suspeita de trauma
não – acidental
no animal
sistemática o diagnóstico
Síndrome da Criança Espancada
por analogia denominado
Síndrome do Animal Espancado
Indicadores:
• Relatos de histórias discrepantes sobre o trauma
• Os envolvidos não querem ou não conseguem explicar o que ocorreu
no episódio do trauma
• As explicações sobre o trauma são vagas
• A narrativa não é compatível com a gravidade da apresentação clínica
• Não há demonstração de preocupação com o animal — naturalização
do trauma
• Recorrência de acidentes com animais no ambiente familiar
• Nos acidentes recorrentes são acionados distintos serviços de saúde e
profissionais para dificultar a detecção das causas reais
• Episódios ou mortes violentas entre os membros humanos da família
FATOR DE RISCO RELATIVO À FAMÍLIA
Indicadores:
• Traumas múltiplos
• Lesões com estágios evolutivos distintos
• Sinais comportamentais não usuais do animal
• Raça: pit bulls e rottweilers
• Sexo: machos caninos
• Idade: cães e gatos menores de dois anos de idade e idosos
FATOR DE RISCO : EVIDENCIA
NO EXAME CLÍNICO DO ANIMAL
Indicadores:
• Sexo masculino
• Usuários de drogas
• Pertencentes a segmentos sociais menos favorecidos
• Portadores de Síndrome de Münchausen
FATOR DE RISCO
RELATIVO AO AGRESSOR
Cruelty to
Animals and
Interpersonal
Violence:
Readings in
Research and
Application
Frank Ascione
1998
Child abuse,
domestic
violence, and
animal abuse:
linking the circles
of compassion
for prevention
and intervention
Editores:
Frank R. Ascione
Phil Arkow
1999
Animals, the
Law and
Veterinary
Medicine: A
Guide to
Vetrinary Law
Orland A.
Soave
4ª Ed.
2000
Criminal Poisoning:
An Investigational
Guide for Law
Enforcement,
Toxicologists,
Forensic Scientists,
and Attorneys
John H. Trestrail
2000
Animal Cruelty:
Pathway to
Violence Against
People
Kathleen M.
Heide
2003
Into the Minds of
Madmen: How the
FBI's Behavioral
Science Unit
Revolutionized
Crime
Investigation
Don DeNevi
John H.Campbell
Stephen Band
John E. Otto
Brute Force:
policing animal
cruelty
Arnold Arluke.
2004
Children and
Animals: Exploring
the Roots of
Kindness and
Cruelty
Frank R Ascione
2005
Domestic violence at the margins
readings on race, class, gender,
and culture
edited by
Natalie J. Sokoloff/
Chiristina Pratt
2005
7. The Intersectionality of Domestic
Violence and Welfare
in the Lives of Poor Women
Jyl Josephson
Forensic
investigation of
animal cruelty:
a guide for veterinary
and law
enforcement
professionals
Leslie Sinclair
Melinada Merck
2006
Silent Victims:
Recognizing and
Stopping Abuse
of the Family Pet
Tom Flanagan
Pamela Carlisle-
Frank
2006
Veterinary
forensics :
animal cruelty
investigations
Melinda
Merck
2007
Introduction to
veterinary and
comparative
forensic medicine
John E. Cooper
Margaret E
Cooper
2007
O cientista deve ter a consciência de como o seu
trabalho pode criar uma vida melhor....
A motivação de ser bom
vem da consciência de
sua importância na vida
das pessoas.
Roberto Shinyashiki ( psiquiatra )
Trabalhe com amor no coração / setembro de 2007
Murar o medo, por Mia Couto
Eis o que nos dizem: para superarmos as ameaças
domésticas precisamos de mais polícia, mais prisões, mais
segurança privada e menos privacidade. Para enfrentar as
ameaças globais precisamos de mais exércitos, mais
serviços secretos e a suspensão temporária da nossa
cidadania. Todos sabemos que o caminho verdadeiro tem
que ser outro. Todos sabemos que esse outro caminho
começaria pelo desejo de conhecermos melhor esses que,
de um e do outro lado, aprendemos a chamar de ―eles‖.
Heidi Ponge Ferreira
h.ponge@gmail.com
(11)9 9903 8799
heidi.pongeferreira
heidiponge
Heidi Ponge Ferreira

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a A ligação entre violência contra animais e humanos

guardaresponsavel_1mpmg_.pdf
guardaresponsavel_1mpmg_.pdfguardaresponsavel_1mpmg_.pdf
guardaresponsavel_1mpmg_.pdfPedroAndreSalles
 
Curso mod 1 parte 2
Curso mod 1 parte 2Curso mod 1 parte 2
Curso mod 1 parte 2ETAN
 
[Palestra] Eduardo Cardoso: Fazenda Mundo Novo: o gado Nelore é reativo e não...
[Palestra] Eduardo Cardoso: Fazenda Mundo Novo: o gado Nelore é reativo e não...[Palestra] Eduardo Cardoso: Fazenda Mundo Novo: o gado Nelore é reativo e não...
[Palestra] Eduardo Cardoso: Fazenda Mundo Novo: o gado Nelore é reativo e não...AgroTalento
 
Introdução Etologia e bem-estar animal - etologia e bem-estar animal
Introdução Etologia e bem-estar animal - etologia e bem-estar animalIntrodução Etologia e bem-estar animal - etologia e bem-estar animal
Introdução Etologia e bem-estar animal - etologia e bem-estar animalMarília Gomes
 
Estatuto moral dos animais - Filosofia 12º ano
Estatuto moral dos animais - Filosofia 12º anoEstatuto moral dos animais - Filosofia 12º ano
Estatuto moral dos animais - Filosofia 12º anoDaniela França
 
Eutanásia em veterinária
Eutanásia em veterináriaEutanásia em veterinária
Eutanásia em veterináriaMarília Gomes
 
Esterilização. Sua importância e como é
Esterilização. Sua importância e como éEsterilização. Sua importância e como é
Esterilização. Sua importância e como éLuciane Sarraf
 
experimentação biomédica e animais venenosos
experimentação biomédica e animais venenososexperimentação biomédica e animais venenosos
experimentação biomédica e animais venenososineslilin
 
Direitos dos animais E SEU sofrimento
Direitos dos animais E SEU sofrimentoDireitos dos animais E SEU sofrimento
Direitos dos animais E SEU sofrimentoFrancisco Cruz
 
Animais de laboratorio
Animais de laboratorioAnimais de laboratorio
Animais de laboratorioClick Farma
 
Apostila curso ética animal jorneb
Apostila curso ética animal jornebApostila curso ética animal jorneb
Apostila curso ética animal jornebMarta Fischer
 
Alimentação e Espiritismo
Alimentação e Espiritismo Alimentação e Espiritismo
Alimentação e Espiritismo Marcelo Suster
 
Defesa dos animais
Defesa dos animaisDefesa dos animais
Defesa dos animaiscapitaorobi
 
ICSC48 - Aspectos éticos na experimentação animal
ICSC48 - Aspectos éticos na experimentação animalICSC48 - Aspectos éticos na experimentação animal
ICSC48 - Aspectos éticos na experimentação animalRicardo Portela
 

Semelhante a A ligação entre violência contra animais e humanos (20)

guardaresponsavel_1mpmg_.pdf
guardaresponsavel_1mpmg_.pdfguardaresponsavel_1mpmg_.pdf
guardaresponsavel_1mpmg_.pdf
 
Jornal animalia
Jornal animaliaJornal animalia
Jornal animalia
 
Consciência animal
Consciência animal Consciência animal
Consciência animal
 
Bem-estar animal 1
Bem-estar animal 1Bem-estar animal 1
Bem-estar animal 1
 
Curso mod 1 parte 2
Curso mod 1 parte 2Curso mod 1 parte 2
Curso mod 1 parte 2
 
[Palestra] Eduardo Cardoso: Fazenda Mundo Novo: o gado Nelore é reativo e não...
[Palestra] Eduardo Cardoso: Fazenda Mundo Novo: o gado Nelore é reativo e não...[Palestra] Eduardo Cardoso: Fazenda Mundo Novo: o gado Nelore é reativo e não...
[Palestra] Eduardo Cardoso: Fazenda Mundo Novo: o gado Nelore é reativo e não...
 
Introdução Etologia e bem-estar animal - etologia e bem-estar animal
Introdução Etologia e bem-estar animal - etologia e bem-estar animalIntrodução Etologia e bem-estar animal - etologia e bem-estar animal
Introdução Etologia e bem-estar animal - etologia e bem-estar animal
 
Estatuto moral dos animais - Filosofia 12º ano
Estatuto moral dos animais - Filosofia 12º anoEstatuto moral dos animais - Filosofia 12º ano
Estatuto moral dos animais - Filosofia 12º ano
 
Eutanásia em veterinária
Eutanásia em veterináriaEutanásia em veterinária
Eutanásia em veterinária
 
Interações homem animal
Interações homem animalInterações homem animal
Interações homem animal
 
Esterilização. Sua importância e como é
Esterilização. Sua importância e como éEsterilização. Sua importância e como é
Esterilização. Sua importância e como é
 
experimentação biomédica e animais venenosos
experimentação biomédica e animais venenososexperimentação biomédica e animais venenosos
experimentação biomédica e animais venenosos
 
Direitos dos animais E SEU sofrimento
Direitos dos animais E SEU sofrimentoDireitos dos animais E SEU sofrimento
Direitos dos animais E SEU sofrimento
 
Vegetarianismo
VegetarianismoVegetarianismo
Vegetarianismo
 
Animais de laboratorio
Animais de laboratorioAnimais de laboratorio
Animais de laboratorio
 
Apostila curso ética animal jorneb
Apostila curso ética animal jornebApostila curso ética animal jorneb
Apostila curso ética animal jorneb
 
Alimentação e Espiritismo
Alimentação e Espiritismo Alimentação e Espiritismo
Alimentação e Espiritismo
 
Presentation1 fefagp
Presentation1 fefagpPresentation1 fefagp
Presentation1 fefagp
 
Defesa dos animais
Defesa dos animaisDefesa dos animais
Defesa dos animais
 
ICSC48 - Aspectos éticos na experimentação animal
ICSC48 - Aspectos éticos na experimentação animalICSC48 - Aspectos éticos na experimentação animal
ICSC48 - Aspectos éticos na experimentação animal
 

Último

Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfFidelManuel1
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 

Último (6)

Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 

A ligação entre violência contra animais e humanos

  • 1.
  • 2. Heidi Ponge Ferreira h.ponge@gmail.com (11) 9 9564 5030 heidi.pongeferreira heidiponge Heidi Ponge Ferreira
  • 3. 1988 Michigan State University trabalhos em abrigos locais 1990 proprietária de The Cat Clinics of Roswell trabalhos em órgãos de controle animal Gwinnet County Animal Control 2007 trabalho em tempo integral para ASPCA Treina veterinários e agentes da lei e do
  • 4.
  • 5. 1881 - 1ª entidade britânica de proteção ao menor: Society of The Prevention of Cruelty to Children num encontro de proteção animal em Liverpool Society for the Protection of Animals “Entre a brutalidade para com o animal e a crueldade para com o homem, há uma só diferença: a vítima.” Alphonse de Lamartine (1790-1869)
  • 6. VÍTIMA “Pessoa que, individual ou coletivamente tenha sofrido danos, inclusive lesões físicas ou mentais, sofrimento emocional, perda financeira ou diminuição substancial de seus direitos fundamentais, como consequências de ações ou omissões que violem a legislação penal vigente, ... incluída a que prescreve o abuso de poder.”
  • 7. é o ofendido ou lesado, aquele que sofre ação ou omissão do autor do delito; sujeito passivo ou titular do bem jurídico lesado (a vida, a liberdade, o patrimônio, etc) Os animais são objetos materiais como as coisas inanimadas e não podem ser sujeitos passivos
  • 8. VITIMIZADO meios de vitimização relações com o vitimizador Aplica-se ao meio ambiente. Justiça Restaurativa anulação de desigualdades entre as formas de vida
  • 9.
  • 10. ―Sintomas‖ de/para Identificação arranhaduras em braços e pernas Roupas ―peludas‖ estilo casual ―desleixado‖ vestir e morar prefere gastar com gatos do que com cuidado pessoal ―descabelada‖
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18. Síndrome de Diógenes ISOLAMENTO VOLUNTÁRIO por ruptura de relações sociais AUTONEGLIÊNCIA abandono de higiene, saúde, nutrição NULA CONSCIÊNCIA do problema RENEGA mudança de vida ou conduta ACÚMULO DE LIXO AMBIENTE SUJO SITUAÇÃO DE MISÉRIA APARÊNCIA COMPROMETIDA
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 24.
  • 26. animais soltos no entorno
  • 30.
  • 31.
  • 33.
  • 34. Levantamento de Recursos ou Estelionatos ?
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41.
  • 42.
  • 43.
  • 44.
  • 45.
  • 46.
  • 47. INTERVENÇÃO CRIMINAL Animais = evidência manter em custódia judicial. Caso/processo(s) demora meses ou anos. Berry et al, “ Long-term outcomes in animal cases” 4. Animal Law, 11: 167-194, 2005
  • 48. 13 casos pode haver um esforço dos agentes interventores para desenvolver um relacionamento (amigável) com os acumuladores para trabalhar com eles por uma solução apropriada I. Um modelo Alternativo
  • 49. Matéria da Folha UOL sobre Raimunda
  • 50.
  • 51.
  • 52. Colecionadores..sentem que tem a missão de evitar a morte dos animais. possuem vários animais e são capazes de cuidar bem deles...surge um desiquilíbrio... algum tipo de perda, seja financeira ou de alguma pessoa querida.
  • 53. A melhor estratégia para começar a recuperação é criar um ambiente estável ... Muito difícil conseguir que as pessoas se desfaçam de seus bichos. Colecionadoras de animais hoje livres do problema não percebiam o problema.
  • 54.
  • 55.
  • 56.
  • 57. 1 liberdade fisiológica (ausência de fome e de sede) 2 liberdade ambiental (edificações adaptadas) 3. liberdade sanitária (ausência de doenças e de lesões) 4. liberdade comportamental (comportamentos normais) 5. liberdade psicológica (ausência de medo/de ansiedade)
  • 58.
  • 60.
  • 61.
  • 62.
  • 63.
  • 64. Infância juventude maturidade meia-idade senilidade diógenesTOC / consumo hipocondria vínculo com animais drogas de abuso distúrbios cognitivos separação / morte ―bullying‖ abuso sexual depressão VULNERABILIDADE ao CRIME e / ou ESTELIONATO Referências: depoimentos em histórico de anamnese ―CONFISSÕES‖
  • 65.
  • 66. OCULTAÇÃO DE LOCALIZAÇÃO IDENTIDADE CIVIL OU JURÍDICA PROTEÇÃO JURÍDICA OU SIGILO
  • 67.
  • 68.
  • 69.
  • 70.
  • 71.
  • 72.
  • 73.
  • 74. • Peso e condição corporal do animal; TACC – Tuft´s Animal Care and Condition • Mensuração de volume e valor nutricional do alimento; • Composição Corpórea Privação de alimento ( FOME ) causa alterações enzimáticas e orgânicas próprias. Allen, T.A., Toll, P.W. 1995 Medical implications of fasting and starvation. In Kirk´s current veterinary therapy XII:Small animal practice.
  • 75. SISTEMA DE AVALIAÇÃO CORPORAL por parâmetros visuais ANIMAL SUBALIMENTADO (caquexia extrema) • costelas visíveis • vértebras lombares visíveis à distância; • ossos pélvicos • gordura corporal • massa muscular não discernível; ANIMAL SUBALIMENTADO (comprometimento leve) • costelas • topo de vértebras lombares visíveis; • ossos pélvicos pouco visíveis; • gordura corporal pouco palpável; • cintura e reentrância abdominal evidentes;
  • 76. ANIMAL IDEAL (alimentado sem excessos) • costelas palpáveis; • costelas um pouco visíveis; • cintura um pouco visível; • abdômen retraído; NOTA: expectativas exageradas = sobrepeso ou obesidade = comprometimento da saúde animal Direitos Autorais de Uso de Imagens NESTLÉ PURINA Laflamme,D.P. Development and Validation of a Body Condition Score System for Dogs. Canine Practice 1997
  • 77.
  • 78.
  • 79.
  • 80.
  • 81.
  • 82.
  • 84.
  • 85.
  • 86.
  • 87. 1. Entorno social ( Etnoveterinária – sociologia ); 2. Inspeção Zoosanitária Padrão (critérios de Saúde Pública); 3. Condição alimentar, nutricional, hídrica (ou carência); recipientes e estoques de alimento / de água 5. Dimensões do recinto / jaula e condições de confinamento; local para movimento e descanso (ou privação); 6. Acesso a ar e luz (ou privação); 7. Guarda responsável‖ ( ou omissão, imprudência) contensão, condução, agressão; 8. Treinamento vicioso (ou imperícia, imprudência) : petrechos, objetos, contensão; 9. Trabalho (petrechos de trabalho / provocação / castigo) 10. Abandono(omissão) /descaso (negligência) - invasão de domicílio; Condução da Ocorrência - Relativos ao Local
  • 88. Condução da Ocorrência - Relativos ao Objeto de Perícia 1. espécie(s) envolvidas, número de cada espécie; 2. Identificação ( transponder ou chip, tatuagem, anelação, resenha técnica reconhecimento ( confronto e “atende por nome próprio” ) 3. Fotografação / Transponder 4. ―Corpo de Delito” Animal: 1. Estado nutricional e exterior descritivo, 2. Alterações de pelame / plumagem, 3. Lesões, ferimentos, soluções de continuidade, cicatrizes. 4. Amputação o ausência de membros, órgãos, anexos, 5. Amostras para identificação genética e exames complementares; 5. SINAIS DE DOR; 6. SINAIS DE MEDO; 7. SINAIS DE ESTRESSE = síndrome geral de adaptação
  • 89. 8. Aspectos comportamentais gerais 1. relação com humanos (obediência, dominância, sociabilidade) 2. agressividade (dirigida a pessoas, adultos, crianças ou minorias ao manuseio ou trato, no convívio, entre outros cães, entre animais) 3. territoriabilidade 4. localização e espaço de fuga / postura 5. latidos e vocalizações 9. Avaliação encontrada no contexto social: 1. Utilidade (companhia, segurança, trabalho, exibição) 2. Valoração (estimativa de valor alegado, presumível, sentimental)
  • 91.
  • 92. • The Hoarding Handbook: A Guide for Human Service Professionals Christiana Bratiotis, Cristina Sorrentino Schmalisch, Gail Steketee, 2011 • Stuff: Compulsive hoarding and the meaning of things [Contains a chapter on animal hoarding] Randy Frost and Gail Steketee, 2010 • A theoretical perspective to inform assessment and treatment strategies for animal hoarders Gary Patronek and Jane N Nathanson, Clincal Psychology Review, 2009 • Animal hoarding: Slipping into the darkness of co-morbid animal and self- neglect Jane N Nathanson, J Elder Abuse and Neglect, 2009 • The case of Barbara Erickson and her 552 dogs Arnold Arluke and Celeste Killeen, 2009 • ANIMAL HOARDING: Structuring Interdisciplinary Responses to Help People, Animals, and Communities at Risk Gary Patronek, Lynn Loar and Jane N Nathanson, eds, 2006
  • 93. • Long-term outcomes in animal hoarding cases Colin Berry, Randy Lockwood, and Gary Patronek, Animal Law, 2005 • Normalizing passive cruelty:The excuses and justifications of animal hoarders Arnie Arluke and Maria Vaca-Guzman, Anthrozoos, 2004 • Health implications of animal hoarding HARC, Health & Social Work, 2002 • Press reports of animal hoarding Arnold Arluke & HARC, Anthrozoos, 2002 • The problem of animal hoarding Gary Patronek, Municipal Lawyer, 2001 • People who hoard animals Randy Frost & HARC, Psychiatric Times, 2001 • Hoarding of animals: an under-recognized problem in a difficult to study population Gary Patronek, Public Health Reports, 1999 • Tufts Animal Care and Condition Scales Lori Donley and Gary Patronek, 2001 These scales were also published in the textbook of Shelter Medicine, by Drs Lila Miller and Steve Zawistowski.
  • 94.
  • 95.
  • 96.
  • 97.
  • 98.
  • 99.
  • 100.
  • 101.
  • 102.
  • 103.
  • 104.
  • 105.
  • 106.
  • 107.
  • 108.
  • 109.
  • 110. Heidi Ponge Ferreira h.ponge@gmail.com (11) 9903 8799 heidi.pongeferreira heidiponge Heidi Ponge Ferreira
  • 111. The Link Between Violence Against Animals & Against Humans The Violence Connection juízes, promotores e outros profissionais da esfera legal, psiquiatras, familiares, professores e forças policiais
  • 112.
  • 113.
  • 114.
  • 115.
  • 116. O CASO MANÍACO DA CANTAREIRA
  • 117. O CASO MANÍACO DA CANTAREIRA
  • 118. Fazenda em Franco da Rocha 731 quilômetros quadrados Juqueri
  • 119. blog.caosemdono.com.br Denúncia em Franco da Rocha Foram quase 100 kg de ração em menos de 3 horas dentro do hospital. mais ou menos uns 150 animais e dois cavalos.
  • 120.
  • 121. O Caso Franco da Rocha - Parte 2 Conseguimos doar os dois cavalos. Recolhemos 9 filhotes. Sra. Lurdinha (diretora do complexo) autorizou ceder um espaço:
  • 122. Cadáveres com dezenas de perfurações a faca... Ademir Oliveira do Rosário ...confessou o crime... Já fora condenado por atentado violento ao pudor e homicídio. Cumpria pena no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico de Franco da Rocha, em regime semi-aberto. Veja São Paulo - O portal da cidade 03 OUT
  • 123. 30.09.2007 O que diz o psiquiatra que deu o último laudo sobre o homem que matou dois adolescentes? “Ele era, tecnicamente falando, um psicopata”, avalia o psiquiatra Charles Kiraly. “Eu disse que ele era perigoso, que tinha periculosidade. A possibilidade dele reincidir é grande” tv globo
  • 124. O Globo – 27 de Setembro de 2007 Maníaco confessa morte de irmãos e é suspeito de abusar de 11 jovens O assassino disse que teve visões de animais, como leões [...] [...] os jovens foram mortos com uma faca de cozinha... [...] ele chegou a ter relações sexuais depois de morto (necrofilia).
  • 125. 27 de maio de 2007
  • 126.
  • 127.
  • 128.
  • 129.
  • 130.
  • 131.
  • 132.
  • 133.
  • 134.
  • 135. Hellman e Blackman (1966) TRÍADE: 1. maus-tratos 2. atear fogo 3. enurese 45 % crimes violentos
  • 136. Karlsson 1997 Lesões múltiplas profundas e violentas sugerem envolvimento e risco à pessoa próxima do agressor.
  • 137. CRUELDADE COM ANIMAIS x VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA MULHERES: UMA CONEXÃO REAL Maria José Sales Padilha Psicóloga e Mestre em Educação Georgia State University USA DATA: março a agosto de 2010 LOCAL :Pernambuco: Jaboatão dos Guararapes e Recife Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher AMOSTRAGEM B.O. de mulheres de várias classes sociais “Lei Maria da Penha” Lei 11.340 de 07/08/2006 453 questionários respondendo 9 perguntas.
  • 138. PERFIL DA VÍTIMA: 1. Motivo da ocorrência 37% violência física 28 % violência sexual 2. Idade das vítimas 52 % + de 30 anos 32 % +de 25-30 anos 3. Escolaridade da vítima 43% Ensino Fundamental Incompleto 32% Ensino Fundamental Completo 4. Vítima possui animais em casa? 25% não possui animais 44% cães 26% gatos 5. O agressor já foi violento com os animais da casa ou com outros animais? 51% já foi violento com os animais
  • 139. PERFIL DO AGRESSOR: • Qual(is) tipo(s) de violência para com os animais? 50% espancamento físico 30% privação 22% chantagem • Idade do agressor 79 % + de 30 anos 14% + de 25 a 30 anos • Escolaridade do agressor 13% Analfabetos 30% Ensino Fundamental Incompleto 33% Ensino Fundamental Completo
  • 140. 9. Agressor segundo sua proximidade familiar 27% companheiro 27% marido 23% ex-companheiro 16% ex-marido
  • 141. Aggression and Violent Behavior Volume 12, Issue 5, 2007, 493- 507 Crime Classification and Offender Typologies Serial Murder and the Psychology of Violent Crimes 2008
  • 142. 1998 Cruelty to Animals and Interpersonal Violence: Readings in Research and Application 1998 Child Abuse, Domestic Violence, and Animal Abuse: Linking the Circles of Compassion for Prevention and Intervention 2001 Safe Havens for Pets: Guidelines for Programs Sheltering Pets for Women who are Battered. Children and Animals: Exploring the Roots of Kindness The International Handbook of Theory and Research on Animal Abuse and Cruelty
  • 143.
  • 144.
  • 145.
  • 146.
  • 147.
  • 148. Suspeita de trauma não – acidental no animal sistemática o diagnóstico Síndrome da Criança Espancada por analogia denominado Síndrome do Animal Espancado
  • 149. Indicadores: • Relatos de histórias discrepantes sobre o trauma • Os envolvidos não querem ou não conseguem explicar o que ocorreu no episódio do trauma • As explicações sobre o trauma são vagas • A narrativa não é compatível com a gravidade da apresentação clínica • Não há demonstração de preocupação com o animal — naturalização do trauma • Recorrência de acidentes com animais no ambiente familiar • Nos acidentes recorrentes são acionados distintos serviços de saúde e profissionais para dificultar a detecção das causas reais • Episódios ou mortes violentas entre os membros humanos da família FATOR DE RISCO RELATIVO À FAMÍLIA
  • 150. Indicadores: • Traumas múltiplos • Lesões com estágios evolutivos distintos • Sinais comportamentais não usuais do animal • Raça: pit bulls e rottweilers • Sexo: machos caninos • Idade: cães e gatos menores de dois anos de idade e idosos FATOR DE RISCO : EVIDENCIA NO EXAME CLÍNICO DO ANIMAL
  • 151. Indicadores: • Sexo masculino • Usuários de drogas • Pertencentes a segmentos sociais menos favorecidos • Portadores de Síndrome de Münchausen FATOR DE RISCO RELATIVO AO AGRESSOR
  • 152.
  • 153.
  • 154.
  • 155.
  • 156.
  • 157.
  • 158.
  • 159.
  • 160. Cruelty to Animals and Interpersonal Violence: Readings in Research and Application Frank Ascione 1998
  • 161. Child abuse, domestic violence, and animal abuse: linking the circles of compassion for prevention and intervention Editores: Frank R. Ascione Phil Arkow 1999
  • 162. Animals, the Law and Veterinary Medicine: A Guide to Vetrinary Law Orland A. Soave 4ª Ed. 2000
  • 163. Criminal Poisoning: An Investigational Guide for Law Enforcement, Toxicologists, Forensic Scientists, and Attorneys John H. Trestrail 2000
  • 164. Animal Cruelty: Pathway to Violence Against People Kathleen M. Heide 2003
  • 165. Into the Minds of Madmen: How the FBI's Behavioral Science Unit Revolutionized Crime Investigation Don DeNevi John H.Campbell Stephen Band John E. Otto
  • 167. Children and Animals: Exploring the Roots of Kindness and Cruelty Frank R Ascione 2005
  • 168. Domestic violence at the margins readings on race, class, gender, and culture edited by Natalie J. Sokoloff/ Chiristina Pratt 2005 7. The Intersectionality of Domestic Violence and Welfare in the Lives of Poor Women Jyl Josephson
  • 169. Forensic investigation of animal cruelty: a guide for veterinary and law enforcement professionals Leslie Sinclair Melinada Merck 2006
  • 170. Silent Victims: Recognizing and Stopping Abuse of the Family Pet Tom Flanagan Pamela Carlisle- Frank 2006
  • 172. Introduction to veterinary and comparative forensic medicine John E. Cooper Margaret E Cooper 2007
  • 173. O cientista deve ter a consciência de como o seu trabalho pode criar uma vida melhor.... A motivação de ser bom vem da consciência de sua importância na vida das pessoas. Roberto Shinyashiki ( psiquiatra ) Trabalhe com amor no coração / setembro de 2007
  • 174. Murar o medo, por Mia Couto Eis o que nos dizem: para superarmos as ameaças domésticas precisamos de mais polícia, mais prisões, mais segurança privada e menos privacidade. Para enfrentar as ameaças globais precisamos de mais exércitos, mais serviços secretos e a suspensão temporária da nossa cidadania. Todos sabemos que o caminho verdadeiro tem que ser outro. Todos sabemos que esse outro caminho começaria pelo desejo de conhecermos melhor esses que, de um e do outro lado, aprendemos a chamar de ―eles‖.
  • 175.
  • 176. Heidi Ponge Ferreira h.ponge@gmail.com (11)9 9903 8799 heidi.pongeferreira heidiponge Heidi Ponge Ferreira