1991 - Bruce Weber faz uma série de anúncios em preto e branco de homens usando roupa de baixo para a Calvin Klein, criando uma identidade publicitária duradoura para a marca.
1992 - Liderada por Oliviero Toscani, a Benetton inicia uma campanha publicitária usando imagens associadas a questões sociais e ambientais.
2000 - Oliviero Toscani faz uma campanha polêmica para a Benetton com imagens de condenados à morte nos EUA, gerando revolta e processos judiciais.
Momentos memoráveis da fotografia publicitária (1991-2017
1. Momentos Memoráveis da
Fotografia Publicitária
1991 a 2017
Iluminação 3 - Fotografia Publicitária – 2017/2
Curso Superior de Tecnologia em Fotografia / ULBRA
Professor: Fernando Pires
GRUPO X: Aline Arruda Bisso, Cátia Silveira, Diego Pereira Camargo,
Glauber Adolfo, Lucas Dario, Marilia Pierro, Rudimar Alves.
3. Tendo produzido muitas campanhas de moda inovadoras e controversas Weber não foi
nem um pouco tímido ao entrar em mais uma.
Desde o inicio do seu trabalho para SoHo Weekly ele chocou as pessoas ao publicar um
homem usando somente uma cueca, Tom Hintnaus atleta olímpico somente uma Calvin
Klein.
Weber Ficou conhecido por mudar os anúncios de moda américa, mudando o imaginário
puritano do americano para um obcessão pelo Sexo.
1991 –Bruce Weber faz uma série de anúncios em preto em brancode
homens usando roupa de baixo para a Calvin Klein, criando uma
identidade publicitaria duradoura para marca.
9. 1992
• “Liderada por Oliviero Toscani, a Benetton inicia uma campanha
publicitária usando imagens associadas a questões sociais e
ambientais”
10. • A maioria de suas campanhas é institucional, propagandas de
marca e não de produto, normalmente composta apenas por uma
fotografia polêmica e o logo da companhia.
• Fotógrafo conhecido também por campanhas polemicas da marca
de roupas Benetton.
• No final da década de 1980, o fotógrafo Oliviero Toscani inovou ao
criar a “fórmula da propaganda Benetton”: ao invés de
sobrecarregar o público com a repetição de modelos conhecidos,
uniu questões sociais à venda de roupas. Ao abordar de forma
impactante temas delicados que a marca, ou o próprio Toscani,
questionavam, a Benetton se construiu como algo bem maior do
que o produto que vendia. E sua atitude, nos dois sentidos da
palavra, teve um preço.
• O próprio Toscani é quem explica em seu livro A Publicidade e um
Cadáver que nos Sorri (1986): “A publicidade raramente ensina
alguma coisa. Ela é somente o martelamento infinito destinado a
gerar capitais.”. Sua luta, de acordo com o próprio, é exatamente
contra esse martelamento.
17. •
1994 – O americano Steven Meisel (1954) fotografa a campanha de
outono da Prada. Meisel
fotografou todas as capas da Vogue Italia desde 1988
Steven Meisel (Nova York, 1954) é um fotógrafo de moda norte-
americano.
Steven Meisel fotografou celebridades como Madonna e Isabella
Rossellini e foi quem descobriu a top Linda Evangelista Fotografou
para revistas como Vogue, Harper‘s Bazaa, Seventeen e W.
Participou de campanhas para grifes como Prada, Dolce & Gabbana,
Valentino e Versace.
24. Oliviero Toscani, o famoso e polêmico diretor artístico da empresa
de moda italiana Benetton, ganhou a fama de provocador desde que,
em 82, passou a usar imagens da realidade (refugiados,
combatentes, doentes) com fins publicitários.
Em 1999-2000, Toscani pôs suas câmaras nos corredores da
morte de penitenciárias de sete estados dos EUA onde Vinte e seis
condenados à morte foram entrevistados. A campanha Intitulada de
"Corredor da morte", para coleção primavera-verão 2000 que
estampa o rosto dos condenados, estreou na edição de fevereiro de
2000, da nova revista norte-americana "Talk", da qual Toscani é
diretor artístico, e em outdoors e cartazes. A revista publicou sete
páginas de fotos de condenados à morte, com nomes, idades e datas
da condenação, além da marca United Colors of Benetton.
As fotos foram impressas em um suplemento de 96 páginas, com
os retratos e uma entrevista de cada um. A Benetton “deseja
favorecer o debate sobre a pena de morte com a campanha”, afirmou
a empresa.
25. Houve reclamações contundentes no Missouri, onde famílias
disseram que a memória de seus parentes assassinados estava sendo
violada para fins de lucro comercial, e autoridades do Estado alegaram
que a Benetton mentiu para conseguir falar com os presos.
A campanha ocasionou uma grande revolta nas famílias das vítimas
de assassinato nos EUA, a qual rendeu a Benetton uma ação na
Justiça lançada pelo procurador-geral do Missouri, Jay Nixon. Onde foi
condenada a depositar US$ 50 mil em um fundo para as vítimas da
criminalidade no Missouri, além do pedido de desculpas às famílias das
vítimas que se revoltaram com a campanha publicitária.
Más o prejuízo não parou por aí, como protesto, a cadeia de lojas
americana Sears rescindiu o contrato de US$ 70 milhões que tinha
com a Benetton para a venda de suas roupas.
Com toda essa repercussão Oliviero Toscani, acaba pedindo sua
demissão da Benetton.
26. Pena de morte
No ano 2000, em ação contra a sentença máxima para crimes cometidos
nos Estados Unidos, a marca criou uma de suas mais controversas
campanhas, com imagens de americanos destinados à cadeira elétrica. A
recepção não foi boa: teve de pedir desculpas aos familiares das vítimas e
retirar os anúncios de circulação. Muitos atribuem o declínio de suas
inciativas polêmicas ao case.
32. Aids
Em 1992, a marca usou em um anúncio uma imagem do
soropositivo David Kirby já em fase terminal, deitado na cama
acompanhado da família. O clique é uma alusão à obra de Michelangelo e
fazia parte de uma campanha cujo foco era a luta contra o HIV.
33.
34. Trabalho Infantil
Enquanto muitas grandes marcas se utilizam sem constrangimento de
mão de obra de menores de idade ou escrava, a Benetton usou seus anúncios
para protestar contra o trabalho infantil em 1992.
35. Racismo
As campanhas que abordam questões raciais estão entre as mais
bem sucedidas de Toscani por um motivo óbvio: o estético. O contraste entre
as cores e as texturas dos lábios, do cabelo e da pele dos modelos
magnetizava cada anúncio, alçando muitos deles ao status de fotografia
artística.
36.
37.
38.
39. Fome
E desde quando fome é um assunto polêmico? Em um mundo
onde há tantos famintos e subnutridos quanto alimentos de sobra, é. E a
Benetton se engajou em uma campanha com anúncios temáticos
veiculados em 1996.
40. Máfia
A foto em questão é quase uma provocação direta: foi inspirada
por assassinatos cometidos pela máfia no ano em questão, 1992.
41. Religião
Este anúncio, usado na divulgação da campanha outono/inverno de
1992, chocou a igreja ao aparecer em outdoors do mundo inteiro e na
revista ”Max”, da França, a única que teve coragem de publicá-lo.
42.
43. Contra A Cultura Do Ódio
Mais de dez anos depois, volta a se encrencar com o Vaticano, já que o
Papa Bento XVI protagoniza um dos anúncios de Unhate (abaixo):
46. • 2001 – PROVA A, coletênea póstuma de
Guy Bourdin, tem a imagem do calendário
da Pentax na capa.
47. • A magia da fotografia, na sua elegância e originalidade, que não é
apenas bela, mas também incrivelmente sexy;
• Bourdin trouxe a sensualidade e a sexualidade a como elemento da
fortografia de moda;
• Tinha inspiração nos pintores surrealistas com seu poder
imaginário;
• Usava e abusava das cores e contrastes, volumes linhas, cortes,
glamour, violência, perigo, morte, fetichismo, sexo, humor eram
elementos que nunca faltaram em suas imagens;
• Bourdin não dizia que ‘tirava fotos’, ele dizia que ‘realizava
imagens’.
54. Em 2002, LaChapelle ganhou reconhecimento após
campanha feita para a marca de café lavazza.
É conhecido pela ousadia e inovação em suas
fotografias.
Utiliza muitas cores em suas fotografias, com um
toque de Pop Art e bastante sensualidade.
2002 – David LaChapelle
59. Richard Avedon fotografou a campanha Primavera/Verão da
Christian Dior, nomeada como “Homme ad campaign”
No dia 1 de outubro do mesmo ano, com 81 anos, Richard faleceu
no estado Texas/EUA, enquanto trabalhava para a revista "The
New Yorker“.
2004 – Dior e Richard Avedon
65. Cedric Buchet nasceu em Paris e é descendente francês e
dinamarquês. Mudou-se para a América aos 13 anos e estudou
filosofia no Vassar College e atualmente está morando em
Londres. Cedric mantém uma mão forte no mundo da moda e da
arte, mas demonstra uma abordagem singular,
independentemente do gênero. Seu trabalho é realizado na
coleção permanente no MOMA e no Fond National D'art
contemporain Paris, bem como em coleções privadas.
2011 - Louis Vuitton leva seu safari urbano em uma aventura
acidentada para a nova campanha da primavera de 2011 do
rótulo. O modelo Soul Doug Pickett fotografado por Cédric
Buchet, as peças mais discretas da coleção se reúnem para uma
exibição modesta.
2011 - Cédric Buchet cria campanha de primavera Louis Vuitton
com o modelo Doug Pickett em um safári