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Agricultura
Importância e Problemas
Importância Histórica
• até 1940 – agricultura era a principal fonte de renda do Brasil;
• três séculos – Brasil produziu cana de açúcar e um século –
café;
• a partir dos anos 40 – diversificou sua produção;
• a agricultura é responsável por cerca de 21,4% do PIB
nacional;
• relação intensa com a atividade industrial;
• dependência das atividades urbanas;
• agroindústria – a indústria fornece insumos (máquinas,
adubos, irrigação) e o campo fornece matéria-prima;
• destaque para o Agronegócio.
Fatores naturais
Relevo – planáltico e ondulado exige cuidados;
Clima
Tropical – predomínio de culturas como café, cana,
cacau, milho e algodão;
Subtropical – porção sul, culturas temperadas
como trigo, uva, soja;
Maior problema climático – os altos índices de
chuva, (com exceção do Sertão do Nordeste).
Solo
É a camada superficial da rocha que se decompôs
devido à ação do clima e das bactérias.
Os principais solos férteis do Brasil são:
a) Massapé: litoral oriental do Nordeste, resultado da
decomposição do calcário, de cor preta, profundo,
lixiviado – cultivo de cana desde o século XVI;
b) Terra roxa: interior do Centro-Sul do Brasil, resultado
da decomposição do basalto. De cor avermelhada, foi
descoberto por plantadores de café. Atualmente, planta-
se cana neste solo;
c) Solo de várzea: surge junto aos rios, sendo formado
por aluviões. De cor cinza ou preta – culturas adaptadas
a ambientes úmidos, como o arroz.
Problemas:
a) Erosão: destruição mecânica dos solos pela ação das
enxurradas. Anualmente, perdem-se toneladas de solos férteis;
b) Lixiviação: empobrecimento do solo pela ação da água que
“lava” os nutrientes, carregando-os para as camadas inferiores;
c) Laterização: formação de uma crosta no horizonte superior do
solo pelo acúmulo de óxidos de ferro e alumínio, transportados para
a superfície pela evaporação.
Soluções:
a) Proteção: Protegendo-se o solo pela manutenção da cobertura vegetal
original, evita-se o problema. Pode-se lançar mão do reflorestamento.
b) Curvas de nível: técnica de cultivo que segue as curvas das
montanhas, permitindo um melhor escoamento da água sem provocar
erosão.
c) Terraceamento: em terrenos muito inclinados, corta-se a montanha em
patamares para evitar a erosão.
d) Adubação: recolocação de nutrientes artificialmente para recuperar um
solo lixiviado.
SISTEMA DE
PRODUÇÃO
a) Sistema em monocultura ou produção isolada: em uma área, a produção vegetal ou animal se dá de forma
isolada em um período específico, como um ano agrícola.
b) Sistema em sucessão de culturas: repetição sazonal de uma sequência de duas espécies vegetais no
mesmo espaço produtivo, por vários anos.
c) Sistema em rotação de culturas: alternância ordenada, cíclica
(temporal) e sazonal de diferentes espécies vegetais em um espaço
produtivo específico.
d) Sistema em consorciação de culturas, ou policultivo: duas
ou mais culturas ocupam a mesma área agrícola em um
mesmo período de tempo.
e) Sistema em integração: cultivo/criação de diferentes
finalidades (agricultura ou lavoura, pecuária e floresta) são
integrados entre si, com o intuito de maximizar o uso da área e
dos meios de produção, e ainda diversificar a renda.
MODOS DE UTILIZAÇÃO DA TERRA
Terras próprias: exploração direta, quando a área é de
propriedade do produtor – 85% são terras próprias
Terras arrendadas: exploração indireta, em área de
propriedade de terceiros, mediante pagamento,
previamente ajustado, de uma quantia fixa, em dinheiro ou
sua equivalência em produtos;
Terras em parceria: contrato regido pelo Estatuto da Terra
e permite que o proprietário ceda sua terra ou parte dela
para um parceiro explorar economicamente. Nestes casos,
o contrato tem duração mínima de três anos.
Terras em regime de comodato (contrato ou acerto entre
as partes): exploração indireta, em área de propriedade
de terceiros que estava sendo explorada pelo produtor
mediante contrato ou acerto entre as partes, no qual
somente o produtor (comodatário) assume as obrigações.
Terras ocupadas: exploração indireta, quando a área é de
propriedade (pública ou particular) de terceiros e pela qual
o produtor nada pagava pelo seu uso (posse ocupante que
busca o benefício do usucapião; ou grilagem de terra –
ocupação mediante o uso de documentação fraudulenta).
COMPLEXO AGROINDUSTRIAL
Processos agrícolas, de processamentos industriais e
comerciais, aplicados a uma determinada matéria-prima
agrícola base, que resultam diferentes produtos
destinados ao consumidor final.
Formação de um complexo agroindustrial – conjunto
de cadeias de produção – associada a um produto
final ou família de produtos.
A industrialização, seguida da rápida urbanização,
criou amplo mercado interno para a agricultura.
Abertura comercial e uma maior demanda,
principalmente para os países asiáticos.
A demanda externa e a interna criaram condições para
o desenvolvimento da agricultura moderna brasileira.
Agricultura 4.0: trabalha com dados coletados,
transmitidos e processados em tempo real, o
constante uso de tecnologias digitais integradas e
conectadas por meio de softwares e sistemas e
equipamentos capazes de otimizar a produção
agrícola e a sustentabilidade do campo.

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  • 2. Importância Histórica • até 1940 – agricultura era a principal fonte de renda do Brasil; • três séculos – Brasil produziu cana de açúcar e um século – café; • a partir dos anos 40 – diversificou sua produção; • a agricultura é responsável por cerca de 21,4% do PIB nacional; • relação intensa com a atividade industrial; • dependência das atividades urbanas; • agroindústria – a indústria fornece insumos (máquinas, adubos, irrigação) e o campo fornece matéria-prima; • destaque para o Agronegócio.
  • 3. Fatores naturais Relevo – planáltico e ondulado exige cuidados; Clima Tropical – predomínio de culturas como café, cana, cacau, milho e algodão; Subtropical – porção sul, culturas temperadas como trigo, uva, soja; Maior problema climático – os altos índices de chuva, (com exceção do Sertão do Nordeste).
  • 4. Solo É a camada superficial da rocha que se decompôs devido à ação do clima e das bactérias. Os principais solos férteis do Brasil são: a) Massapé: litoral oriental do Nordeste, resultado da decomposição do calcário, de cor preta, profundo, lixiviado – cultivo de cana desde o século XVI; b) Terra roxa: interior do Centro-Sul do Brasil, resultado da decomposição do basalto. De cor avermelhada, foi descoberto por plantadores de café. Atualmente, planta- se cana neste solo; c) Solo de várzea: surge junto aos rios, sendo formado por aluviões. De cor cinza ou preta – culturas adaptadas a ambientes úmidos, como o arroz.
  • 5. Problemas: a) Erosão: destruição mecânica dos solos pela ação das enxurradas. Anualmente, perdem-se toneladas de solos férteis; b) Lixiviação: empobrecimento do solo pela ação da água que “lava” os nutrientes, carregando-os para as camadas inferiores; c) Laterização: formação de uma crosta no horizonte superior do solo pelo acúmulo de óxidos de ferro e alumínio, transportados para a superfície pela evaporação.
  • 6. Soluções: a) Proteção: Protegendo-se o solo pela manutenção da cobertura vegetal original, evita-se o problema. Pode-se lançar mão do reflorestamento. b) Curvas de nível: técnica de cultivo que segue as curvas das montanhas, permitindo um melhor escoamento da água sem provocar erosão. c) Terraceamento: em terrenos muito inclinados, corta-se a montanha em patamares para evitar a erosão. d) Adubação: recolocação de nutrientes artificialmente para recuperar um solo lixiviado.
  • 7. SISTEMA DE PRODUÇÃO a) Sistema em monocultura ou produção isolada: em uma área, a produção vegetal ou animal se dá de forma isolada em um período específico, como um ano agrícola. b) Sistema em sucessão de culturas: repetição sazonal de uma sequência de duas espécies vegetais no mesmo espaço produtivo, por vários anos. c) Sistema em rotação de culturas: alternância ordenada, cíclica (temporal) e sazonal de diferentes espécies vegetais em um espaço produtivo específico. d) Sistema em consorciação de culturas, ou policultivo: duas ou mais culturas ocupam a mesma área agrícola em um mesmo período de tempo. e) Sistema em integração: cultivo/criação de diferentes finalidades (agricultura ou lavoura, pecuária e floresta) são integrados entre si, com o intuito de maximizar o uso da área e dos meios de produção, e ainda diversificar a renda.
  • 8. MODOS DE UTILIZAÇÃO DA TERRA Terras próprias: exploração direta, quando a área é de propriedade do produtor – 85% são terras próprias Terras arrendadas: exploração indireta, em área de propriedade de terceiros, mediante pagamento, previamente ajustado, de uma quantia fixa, em dinheiro ou sua equivalência em produtos; Terras em parceria: contrato regido pelo Estatuto da Terra e permite que o proprietário ceda sua terra ou parte dela para um parceiro explorar economicamente. Nestes casos, o contrato tem duração mínima de três anos. Terras em regime de comodato (contrato ou acerto entre as partes): exploração indireta, em área de propriedade de terceiros que estava sendo explorada pelo produtor mediante contrato ou acerto entre as partes, no qual somente o produtor (comodatário) assume as obrigações. Terras ocupadas: exploração indireta, quando a área é de propriedade (pública ou particular) de terceiros e pela qual o produtor nada pagava pelo seu uso (posse ocupante que busca o benefício do usucapião; ou grilagem de terra – ocupação mediante o uso de documentação fraudulenta).
  • 9. COMPLEXO AGROINDUSTRIAL Processos agrícolas, de processamentos industriais e comerciais, aplicados a uma determinada matéria-prima agrícola base, que resultam diferentes produtos destinados ao consumidor final. Formação de um complexo agroindustrial – conjunto de cadeias de produção – associada a um produto final ou família de produtos. A industrialização, seguida da rápida urbanização, criou amplo mercado interno para a agricultura. Abertura comercial e uma maior demanda, principalmente para os países asiáticos. A demanda externa e a interna criaram condições para o desenvolvimento da agricultura moderna brasileira. Agricultura 4.0: trabalha com dados coletados, transmitidos e processados em tempo real, o constante uso de tecnologias digitais integradas e conectadas por meio de softwares e sistemas e equipamentos capazes de otimizar a produção agrícola e a sustentabilidade do campo.