O documento discute a existência humana em analogia às quatro estações do ano, sugerindo que devemos dar frutos em cada época através do trabalho contínuo. Também reflete sobre a necessidade de nos prepararmos para a vida após a morte através de boas ações em vez de esperar o descanso eterno sem esforço. Por fim, alerta para as tentativas dos espíritos malignos de desviar pessoas e instituições do evangelho de Cristo.
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
CECC Boletim 9
1. Centro Espírita Deus Cristo e Caridade
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Boletim n.º 9 SETEMBRO - 2019
EXISTÊNCIA E TRABALHO
A nossa existência na Terra pode ser avaliada
consoante fazemos com as quatro estações do
ano. Na primeira, a primavera, vivemos a beleza e
a inocência das rosas; daí chama-se a estação
das flores. Nela inicia-se o amadurecimento da
semente que dará, no futuro, a sustentação ou
perpetuação da sua espécie.
Na segunda, o verão, começamos a dar os frutos
sazonados, próprios da época; e fecha-se, em
geral, o ciclo da madureza das sementes.
Todavia, há frutos próprios a outras estações,
como as do outono e do inverno.
Se observarmos, nesses dois últimos colhemos
maior quantidade de elementos para nossa
manutenção. O trabalho, porém, vige em todas
elas; não há momento para descanso definitivo.
Assim está representada a forma que deve reger
o nosso crescimento moral, espiritual; e vamos
mais além:
Há crentes ansiosos que, enquanto nesta estação,
quase ou nenhum fruto conceberam; andam de
mãos postas esperando sua chamada aos céus,
para gozarem de uma ventura que não se fazem
merecedores, porque este céu beatífico e
contemplativo não existe nem faz sentido.
O céu que almejamos será fruto do dever
retamente cumprido, mas jamais sem trabalho; e
traduzirá o estado da nossa consciência em faixas
de pensamentos elevados e sublimados.
A árvore boa, certamente, dará bons frutos e na
estação apropriada; sem a necessidade da
solicitude exagerada quanto ao amanhã.
Descanso eterno é criação do preguiçoso que não
entendeu o ensino do Mestre, mas que haverá de
acordar da sua inércia e trabalhar.
Carlos Alves
Setembro/2019
QUE TEMOS COM O CRISTO?
“Ah! que temos contigo, Jesus Nazareno? vieste
destruir-nos? Bem
sei quem és: o Santo de Deus.” — (MARCOS,
capítulo 1, versículo 24.)
Grande erro supor que o Divino Mestre houvesse
terminado o serviço ativo, no Calvário.
Jesus continua caminhando em todas as direções
do mundo; seu Evangelho redentor vai triunfando,
palmo a palmo, no terreno dos corações.
Semelhante circunstância deve ser lembrada
porque também os Espíritos maléficos tentam
repelir o Senhor diariamente.
Refere-se o evangelista a entidades perversas
que se assenhoreavam do corpo da criatura.
Entretanto, essas inteligências infernais
prosseguem dominando vastos organismos do
mundo.
Na edificação da política, erguida para manter os
princípios da ordem divina, surgem sob os nomes
de discórdia e tirania; no comércio, formado para
estabelecer a fraternidade, aparecem com os
2. Contatos: E-mail: cedcc_pe@hotmail.com/Facebook: Centro Espírita Deus Cristo e Caridade
EDITOR – Gildineide Marinho/REDATOR: Carlos Alves
apelidos de ambição e egoísmo; nas religiões e
nas ciências, organizações sagradas do progresso
universal, acodem pelas denominações de
orgulho, vaidade, dogmatismo e intolerância
sectária.
Não somente o corpo da criatura humana padece
a obsessão de Espíritos
perversos. Os agrupamentos e instituições dos
homens sofrem muito mais.
E quando Jesus se aproxima, através do
Evangelho, pessoas e organizações indagam com
pressa: “Que temos com o Cristo?
que temos a ver com a vida espiritual?”
É preciso permanecer vigilante à frente de tais
sutilezas, porquanto o adversário vai penetrando
também os círculos do Espiritismo evangélico,
vestido nas túnicas brilhantes da falsa ciência.
Emmanuel
Chico Xavier, do Livro Caminho, Verdade e Vida
TEMPOS DE GEMIDOS
Temos virão, ó filho meu, escuta
Nos quais não ouvirás falar de amor
Mas de pranto, gemido e muita dor
Exigindo mudança de conduta.
Já não há mais razão para disputas
De natureza ambiciosa e vã
Em momentos que a prática cristã
Faz-se o tema central da nossa busca.
“Arrepende-te!” clamou João Batista
“E crê no Evangelho, tendo em vista
Que, para vós, os tempos são chegados”
Porém se recalcitras do convite
Só resta uma esperança, que consiste
Formar na ala dos repatriados.
Versos a quatro mãos VIII
Carlos Alves e
Equipe S
PROGRAMAÇÕES:
GRATIDÃO à todos que
participaram do 26º
aniversário do MEAL, ano
que vem tem mais!