1. Centro Espírita Deus Cristo e Caridade
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Boletim n.º 11 NOVEMBRO - 2017
SILÊNCIO SACRO
O que de Deus ou a Deus possa eu dizer
De quase nada importa no seu fim
Importa é o que Deus disser a mim
Posto em essência tudo conhecer
Porém para que Deus possa falar-me
Devo calar meu ego tagarela
Que na ignorância se encastela
E pensa e fala provocando alarde
O meu ruído é algo inconsciente
Que pela fala esteriliza a mente
E quando pensa a alma esteriliza
O silêncio de Deus é quão fecundo
Que nele concebeu todos os mundos
E os encheu de seres e de vida
Carlos Alves
07/2017
PRINCÍPIOS DE UMA NOVA ÉTICA
O apóstolo Pietro Ubaldi no seu livro, “Princípios de uma
nova ética”, nos apresenta duas concepções de Deus. Na
primeira trata do que é Deus, no absoluto, acima da
compreensão humana. Na segunda, trata do que é Deus
como ideia concebida pelo homem no seu relativo – imagem
de Deus conforme seus poderes de representação.
O primeiro caso foge-nos completamente porque está além
do nosso conhecimento.
O segundo caso representa tudo o que conseguimos saber
de Deus ou sobre Deus, isto é, uma representação a nós
relativa, progressiva, de acordo com a nossa posição
evolutiva.
As duas concepções, como sempre acontece com o que
está morrendo e o que nasce em seu lugar, estão em luta. A
primeira, a que está nascendo, é representada pelos
Espíritos mais amadurecidos que antecipam a nova maneira
de conceber Deus e as suas relações do homem com Ele. A
segunda, a que está morrendo, está fixada nas religiões
(cultos rotulados) e na respectiva forma mental, filha do
passado menos evoluído.
- Segundo o raciocínio, Deus não aparece na Terra para
esclarecer e impor à força sua Lei, mas deixa que o Ser a
descubra experimentando à sua custa. Assim, apesar de
alguns homens acreditarem que lhe escapa com a sua
astucia, a Lei continuará funcionando do mesmo modo
porque, para isso, não precisa do nosso conhecimento.
Até o homem a descubra terá que pagar com o seu
sofrimento o preço da sua ignorância; isso porque a Lei de
Deus preside:
- A ordem
- A justiça
- O amor e a misericórdia
A lei representa não somente um princípio de ordem
universal inviolável mas também um compromisso entre o
Criador e a criatura.
O Cristo planetário, Jesus, deixou-nos claro que Ele não veio
destruir a Lei, mas fazer que ela fosse cumprida por todos os
seus seguidores.
Contudo, aboliu os excessos praticados pelos “antigos”,
aparou as arestas e ensinou novos métodos para melhor
interpretação das Leis de Deus contidas no esqueleto
doutrinário Bíblico e relatadas por Moisés e todos os profetas
do Antigo Testamento.
E tudo o que mais que precisava ser esclarecido sobre o que
Ele disse e realizou, além de novos ensinos para os quais
não estávamos preparados, deixou a cargo de outro
Consolador que nos enviaria em Seu Nome. Se identificaria
como “O Espírito de Verdade” e que ficaria conosco para a
eternidade.
Para alguns segmentos religiosos isto é uma esperança.
Para outros segmentos isto é uma realidade audível, visível
e palpável. Despertemos, meus irmãos, e retiremos, desde
já, o véu da letra que mata e busquemos o entendimento do
Espírito que a vivifica.
Carlos Alves
Outubro/2017
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EDITOR – Gildineide Marinho
POR CRISTO
“E se te fez algum dano, ou te deve alguma coisa, põe isso à
minha
conta”. — Paulo. (FILIMON, capítulo 1, versículo 18.)
Enviando Onésimo a Filêmon, Paulo, nas suas expressões
inspiradas e felizes, recomendava ao amigo lançasse ao seu
débito quanto lhe era devido pelo portador.
Afeiçoemos a exortação às nossas necessidades próprias.
Em cada novo dia de luta, passamos a ser maiores
devedores do Cristo.
Se tudo nos corre dificilmente, é de Jesus que nos chegam
as providências justas. Se tudo se desenvolve retamente, é
por seu amor que utilizamos as dádivas da vida e é, em seu
nome, que distribuímos esperanças e consolações.
Estamos empenhados à sua inesgotável misericórdia.
Somos dEle e nessa circunstância reside nosso título mais
alto.
Por que, então, o pessimismo e o desespero, quando a
calúnia ou a ingratidão nos ataquem de rijo, trazendo-nos a
possibilidade de mais vasta ascensão?
Se estamos totalmente empenhados ao amor infinito do
Mestre, não será razoável compreendermos pelo menos
alguma particularidade de nossa dívida imensa, dispondo-
nos a aceitar pequenina parcela de sofrimento, em memória
de seu nome, junto de nossos irmãos da Terra, que são
seus tutelados igualmente?
Devemos refletir que quando falamos em paz, em felicidade,
em vida superior, agimos no campo da confiança,
prometendo por conta do Cristo, porquanto só Ele tem para
dar em abundância.
Em vista disso, caso sintas que alguém se converteu em
devedor de tua alma, não te entregues a preocupações
inúteis, porque o Cristo é também teu credor e deves colocar
os danos do caminho em sua conta divina, passando
adiante.
Emmanuel
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