O documento discute os problemas da poluição e queimadas causadas pela ação humana, como a ignorância e o interesse financeiro desenfreado, e os efeitos negativos no meio ambiente. Também fala sobre a necessidade de preservar o planeta para as gerações futuras e alerta para a responsabilidade humana sobre o meio ambiente.
1. Centro Espírita Deus Cristo e Caridade
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Boletim n.º 10 OUTUBRO - 2019
POLUIÇÃO E QUEIMADAS
A história do mundo tem sido contada sob os
diferentes ângulos da sua evolução, física e humana;
porém, é nesta última que se tem concentrado as
nossas observações e preocupações; isto porque é
nesta área que a nossa influência pode alterar esta
morada, tanto para sua melhora quanto para sua
deterioração.
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A ignorância relativa dos homens, todavia, impede
ações voltadas para a preservação física do orbe,
evitando as reações da natureza que se fazem
presentes nos chamados desastres naturais, quando
em verdade são efeitos do nosso mau comportamento.
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Estão em voga os problemas da poluição provocada
pela má administração dos nossos resíduos de toda
ordem, alguns tóxicos em alto grau. E agora com o
aumento abusivo das queimadas nas nossas florestas,
acendeu-se o sinal vermelho que não pode e nem
deve ser ignorado.
.
O interesse financeiro desenfreado tem provocado
estragos nesses dois campos; e nada acontece por
falta de avisos. Até quando o homem insiste em ser
um desajustado? Quando compreenderá que esta
morada nos servirá de berço no futuro, considerando
que somos imortais e cada dia mais nos convencemos
que nossas existências são plurais? O que vamos
encontrar quando voltarmos na terceira ou quarta
geração nossa?
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Há alguém poderoso no comando, porém, Ele próprio
deixou-nos claro que o que o homem semear, isto
mesmo ceifará. E o tempo atual é de colheita.
Despertemos!
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Carlos Alves
Outubro/ 2019
O TREM NOS TRILHOS
Fixa os trilhos do trem da tua vida
Em dormentes deveras resistentes
Lubrifica a máquina da mente
Porque se não ele desencarrilha
Há estações a ser obedecidas
Para reparo e abastecimento
Tu és o maquinista do instrumento
Em todas as etapas percorridas
Te abastece da fé e da razão
Porque, para a viagem, teu patrão
Te deu, em convivência, a liberdade
Segue a carta que dEle recebestes
E, se acaso, dela te esquecestes
Volta a busca-la, antes que seja tarde.
Versos a quatro mãos VIII
Carlos Alves e
Equipe S
VALEI-VOS DA LUZ
“Andai enquanto tendes a luz, para que as trevas não
vos apanhem.” – Jesus. (João, 12:35.)
O homem de meditação encontrará pensamentos
divinos, analisando o passado e o futuro.
Ver-se-á colocado entre duas eternidades–a dos dias
que se foram e a que lhe acena do porvir.
Examinando os tesouros do presente, descobrirá suas
oportunidades preciosas. No futuro, antevê a bendita
luz da imortalidade, enquanto que no pretérito se
localizam as trevas da ignorância, dos erros
praticados, das experiências mal vividas.
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EDITOR – Gildineide Marinho
Esmagadora maioria de personalidades humanas não
possui outra paisagem, com respeito ao passado
próximo ou remoto, senão essa constituída de ruína e
desencanto, compelindo-as a revalorizar os recursos
em mão.
A vida humana, pois, apesar de transitória, é a chama
que vos coloca em contacto com o serviço de que
necessitais para a ascensão justa.
Nesse abençoado ensejo, é possível resgatar, corrigir,
aprender, ganhar, conquistar, reunir, reconciliar e
enriquecer-se no Senhor.
Refleti na observação do Mestre e apreender-lhe-eis o
luminoso sentido.
Andai enquanto tendes a luz, disse Ele.
Aproveitai a dádiva de tempo recebida, no trabalho
edificante.
Afastai-vos da condição inferior, adquirindo mais alto
entendimento.
Sem os característicos de melhoria e aprimoramento
no ato de marcha, sereis dominados pelas trevas, isto
é, anulareis vossa oportunidade santa, tornando aos
impulsos menos dignos e regressando, em seguida à
morte do corpo, ao mesmo sítio de sombras, de onde
emergistes para vencer novos degraus na sublime
montanha da vida.
Emmanuel
Chico Xavier, do livro Pão Nosso
OS OUTROS
Dizes trazer o deserto no coração; entretanto, pensa
nos outros. Muitos pisam teus rastros, procurando-te
as mãos no grande vazio... Pára um pouco e
perceberá a presença nas sombras da retaguarda.
Enquanto gritas a própria solidão, compreenderás que
a voz deles está morrendo na garganta, através de
longos gemidos. Volta-te e vê.
Compara os teus braços robustos com os ossos
descarnados que ainda lhe servem de suporte às
mãos tristes em que os dedos mirrados são espinhos
de dor.
Enxuga o teu pranto e observa os olhos fatigados que
te contemplam...
Falam-te a história de esperanças e sonhos que o
tempo soterrou na areia da frustração.
Referem-se ao frio cortante do lar perdido e à agonia
da ramagem nas trevas... Pára e compadece-te.
Deixa que respirem, ainda mesmo por um momento
só, no calor de teu hálito. Quem poderá medir a
extensão da grandeza de uma simples
semente, caída na terra que o arado martirizou?
A beleza de um minuto nos ensina, muita vez, a
povoar de alegria e de luz a existência inteira.
Diz antiga lenda que uma gota de chuva caiu sobre o
oceano que a tormenta encapelara e, aflita, perguntou:
– ”Deus de Bondade, que farei, sozinha, neste abismo
estarrecedor?” O Pai não lhe respondeu, mas, tempos
depois, a gota singela era retirada do mar, convertida
numa pérola para adornar a coroa de um rei.
Dá também algo de ti aos que bracejam no torvelinho
do sofrimento, e, mesmo que possas ofertar apenas
um pingo de amor aos que padecem, tua dádiva será
filtrada pelas correntes da angústia humana e subirá,
cristalina e luminescente, na direção dos céus, para
enfeitar a glória de Deus.
Meimei
Chico Xavier
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